Locutor-sama: Nós três continuávamos indo atrás do nosso (vago) objetivo. Porém, por insistência da senhorita Hello que repetiu por horas sobre querer batata frita, e Sabrina recusou a usar magia para alimentá-la, paramos em uma lanchonete.
Hello: Batata frita! Sanduíche! VIVA FAST FOOD!
Sabrina: Você não tem medo de engordar?
Hello: Há! A vida é muito curta para se preocupar com peso, Sabrina. Mmm, essas batatas fritas estão excelentes.
Locutor-sama: Você comprou tantas batatas fritas que estou surpreso com o fato de ainda ter sobrado dinheiro.
Hello: É claro que sobrou dinheiro! Eu não torro o tutu até acabar, oras.
Sabrina: E o que vamos fazer? Dar um tempo na lanchonete, espero.
Locutor-sama: Eu apoio essa ideia.
Hello: Eu também!
Sabrina: Nunca pensei que veria uma lanchonete que só tem funcionários coalas!
Hello: Engraçado, não? E aumenta a fofura presente nesse lugar!
Locutor-sama: Não sei… Os coalas parecem bastante misteriosos para mim.
Hello: Misteriosos?
Sabrina: Bom, um deles está fantasiado de Batman.
Hello: A Moon não sabe mesmo escrever uma história baseada em RPG direito! Sempre tem que apelar para coisas que não deveriam ser encaixadas….
Sabrina: Bom, tanta faz.
Locutor-sama: Nós não podemos negar o prazer de vestir-se de Batman para ninguém.
Hello: É, acho que sim. Mas eu não sei se um coala combina como Batman…
Sabrina: Qualquer um pode ser o Batman.
Hello: Talvez. Se fosse para ser um herói, preferia Homem de Ferro.
Locutor-sama: Milionária, arrogante e inteligente? Combina com você, senhorita Hello.
Hello: Eu não vejo problema nenhum em ser arrogante. Só não pode exagerar, e está tudo bem!
Sabrina: Isso é um estilo de vida seu?
Hello: Mas é claro! Meus estilos de vida são bastante originais.
Locutor-sama: Bastante originais.
Sabrina: Tem um coala vestido de Sailor Moon.
Hello: Ah, que gracinha! Tá se achando garota mágica, é?
Locutor-sama: Pelo visto ele é uma garota mágica.
Hello: Um coala garota mágica! Daqui a pouco até homens vão se transformar em garotas mágicas.
Sabrina: Isso soou um pouco preconceituoso.
Hello: Oh, de fato! Bom, eu não vejo nada de errado. Qualquer um pode ser garota mágica, Batman…
Locutor-sama: O fato que você nunca poderá ser garota mágica te incomoda.
Hello: Mas é claro! Quem a Moon pensa que é, não me permitindo ser uma garota mágica?
Sabrina: Eu não acredito que você queria ser uma garota mágica.
Hello: Todo mundo quer ser uma garota mágica. Não acha, Locutor-sama?
Locutor-sama: Não me faça esse tipo de pergunta.
Sabrina: Bobagem, Hello. Eu não queria ser uma garota mágica, por exemplo.
Hello: Você não tem sonhos?
Locutor-sama: No próximo episódio, continuaremos com a nossa aventura! Fora dessa lanchonete.
Hello: É melhor eu fazer um estoque de batata frita!
Já é o quinto episódio (acho) do RPG A La Random!
Locutor-sama: Continuamos indo para a frente, derrotando monstros para conseguir mais bolinha de gude e pontos de experiência!
Hello: Um monstro das neves!
Sabrina: Mas aqui não tem neve.
Hello: Será possível… a culpa é do aquecimento global! Ele deve ser o grande vilão!
Sabrina: Duvido muito.
Hello: Bom, ele não deve ser o vilão dessa história toda…
Locutor-sama: Como eu não faço a menor ideia das habilidades de um ladino, eu inventarei alguma coisa interessante.
Hello: Ladinos usam… Qual a arma que os ladinos usam mesmo?
Locutor-sama: *chama uma porta no céu que derruba um bando de mangás* Oh, Bleach.
Hello: Volumes de Bleach!
Sabrina: Quem diria.
Hello: Foi efetivo…
Sabrina: Pobre monstro das neves.
Locutor-sama: Ele só está desmaiado. *rouba as bolinha de gude do monstro das neves*
Hello: Bem, isso está sendo muito divertido mas…
Sabrina: Já cansou?
Hello: Não, mas tem um bando de morcegos raivosos se aproximando.
Locutor-sama: E então nós três começamos a correr feito malucos.
Sabrina: Ainda bem que eu troquei meus sapatos para botas!
Locutor-sama: Eles vão nos alcançar se continuarmos nesse ritmo.
Hello: Esse é o momento de usar minhas incríveis habilidades de arqueira!
Locutor-sama: Senhorita Hello conseguiu derrotar os morcegos com incrível habilidade.
Hello: Eu falei que era sortuda!
Locutor-sama: Porém os morcegos caídos acabaram se juntando e virando um morcego raivoso gigante.
Hello: Mas que porcaria é essa…?
Sabrina: Deve ter algum feitiço útil aqui… AAAH! RICOTA!
Hello: Morcegos não gostam de ricota?
Locutor-sama: Qual o problema com ricota?
Sabrina: O importante que ele desmaiou, não foi?
Locutor-sama: Caramba… quantas recompensas!
Hello: Locutor, espere!
Sabrina: Pode ser uma armadilha para algo maior.
Locutor-sama: Bobagem… AAAAH!
Sabrina: Um robô gigante!
Hello: A autora tinha que apelar para ficção científica!
Sabrina: Um feitiço para dar curto circuito…
Locutor-sama: Já sei! Vou confundir esse robô de alguma forma.
Hello: Como?
Locutor-sama: Recitando poesia!
Hello: Isso é ridículo!
Locutor-sama: *fala alguma poesia qualquer*
Hello: O robô ficou mais irritado.
Sabrina: BATATA FRITA!
Hello: O robô ficou contente…
Locutor-sama: Batata frita?
Sabrina: Questione sobre os feitiços a sua autora…
Locutor-sama: Fica parecendo que ela está com fome.
Hello: Concordo! Cara, agora eu quero comer batata frita.
Sabrina: Nós vamos aproveitar e fugir enquanto o robô está distraído.
Locutor-sama: E eu peguei todas as bolinhas de gude! Sem falar nas caixinhas de experiência.
Sabrina: Que ótimo! Então nós podemos nos mandar daqui.
Hello: Batata frita…
Sabrina: Vem logo, Hello! *puxa ela pelo braço*
Locutor-sama: Quantos posts mais para essa aventura terminar? Bom, eu não sei. Mas continue acompanhando o RPG A LA RANDOM mesmo assim!
Mais outro emocionante episódio de RPG A La Random!
Locutor-sama: Nós estamos dentro de uma escura caverna, procurando monstros que podemos derrotar em troca de bolinhas de gude, e experiência.
Sabrina: Pontos de experiência.
Hello: Do jeito que você está falando, parece que estamos adquirindo novas experiências de vida.
Locutor-sama: Não é sobre isso que são as EXP? Estou decepcionado.
Hello: Toma isso, cubo gigante que estava escondido! *usa uma flecha*
Sabrina: Vamos ver quais feitiços que tem nesse livro… *começa a virar as páginas* BOLINHOS DE BACALHAU! Cara, que desperdício!
Hello: Esse cubo gigante não quer ser derrotado! *continua atirando flechas*
Sabrina: Se você continuar com isso, as suas flechas vão… acabar.
Hello: Acabaram mesmo!
Sabrina: *bate com a mão na testa*
Hello: Cadê o Locutor-sama? Nós não podemos fazer tudo sozinhas!
Sabrina: Sei lá. Deve estar procurando uns items para nós usarmos.
Hello: É bom que ele venha com flechas!
Sabrina: Como vai fazer enquanto ele não voltar?
Hello: Eu dou socos!
Sabrina: Acho que está sendo mais efetivo do que as flechas…
Hello: Mas como eu ia demonstrar minhas habilidades de arqueira?
Sabrina: Você se daria melhor como lutadora de boxe na minha opinião.
Hello: Bobinha, não existem lutadoras de boxe em RPG!
Sabrina: Ah, é verdade. FONDUE DE CHOCOLATE!
Hello: K.O.! HAHAHAHA!
Sabrina: Que risada maléfica assustadora.
Hello: Oh, olha só quem voltou! O Locutor-sama.
Locutor-sama: Eu trouxe poções de cura, para magia e flechas.
Hello: Ah, ainda bem!
Sabrina: E nós temos BOLINHAS DE GUDE! E uma caixinha com experiência para abrir.
Locutor-sama: Podem dividir entre vocês. Não seria justo se eu entrasse na divisão, já que não participei da batalha.
Hello: Falou e disse! *abre a caixinha de experiência* Ei… sobrou um ponto!
Sabrina: Então dê para o Locutor-sama.
Hello: Eu estava pensando em dar para mim mesma!
Sabrina: Nós ficamos com o número igual de experiência. Por que você tem que ficar com um a mais?
Hello: Certo, certo. *dá 1 de EXP para o Locutor-sama*
Locutor-sama: Muito obrigado.
Sabrina: Bom, já temos uma boa quantia de bolinhas de gude. Continuamos com a caçada mesmo assim?
Locutor-sama: É melhor. Nunca se sabe quando vamos precisar de nível para os inimigos e dinheiro para os items.
Hello: Ah, cara! As flechas que você trouxe não são de ouro, Locutor-sama.
Sabrina: Não seja exibida.
Locutor-sama: Tenho certeza que serão mais efetivas, apesar de não serem estilosas.
Hello: Quer dizer que aquele cofrinho de porquinho me enganou?
Locutor-sama: Acredito que as intenções do vendedor eram apenas comerciais.
Sabrina: E imagino que esse seja a intenção de um vendedor, normalmente.
Locutor-sama: De fato!
O RPG A La Random jamais terá fim! Não, ele vai acabar… um dia desses.
Moon: Nós estamos perdidos ainda, eu tenho uma corda inútil e não sei o que faremos a seguir.
Sabrina: Continuamos a seguir em frente?
Moon: Ah, agora você entende o objetivo dessa palhaçada que estou escrevendo.
Sabrina: Não precisa ser tão grosseira!
Locutor-sama: Não discutam, por gentileza. Estou tentando nos achar com esse GPS….
Moon: Nós estamos em uma aventura medieval! GPS não vale.
Sabrina: Finja que é uma bússola, caramba!
Moon: Você quer tanto assim que isso acabe?
Sabrina: Não é que a aventura não seja divertida… Mas estou usando salto alto!
Moon: Troque para botas!
Sabrina: Oh! Muito mais confortável.
Moon: Agora você vai parar de reclamar?
Sabrina: Se você parar de ser chata, sim.
Moon: Locutor-sama, você me acha chata?
Locutor-sama: Não me misture nesse bolo que você mesma criou, senhorita Moon.
Moon: Ninguém aqui tá fazendo bolo!
Sabrina: Um bolo seria uma boa ideia… Estou me sentindo sem energia.
Moon: Quem precisa de bolo quando se tem uma HEALER no time?
Sabrina: Certo, me cure então.
Moon: Deixa de ser fresca!
Sabrina: Você só passa de nível se curar os outros!
Moon: E quem disse que eu preciso passar de nível? Eu sou a autora! Posso ir do nível UM para o nível CEM quando eu bem entender!
Sabrina: Eu quase prefiro a Hello no lugar da autora.
Locutor-sama: Boa ideia!
Moon: Ei! Estou começando a desaparecer… Vocês vão precisar de mim quando as suas HP estiverem baixas. VOCÊS VÃO PRECISAR DE MIM!
Locutor-sama: A autora desaparece e a senhorita Hello toma o lugar dela. Exceto que eu vou narrar a aventura! Está ouvindo, autora?
Hello: Eu sou uma arqueira! Mas… Cadê minhas flechas?? Como eu posso ser arqueira SEM FLECHAS??
Sabrina: Ótimo. Tem uma item shop por aí?
Locutor-sama: Na verdade, tem.
Sabrina: Temos moedas?
Locutor-sama: A senhorita Moon derrubou um saquinho…
Hello: *pega o saquinho* Bolinhas de gude? Espero que a loja aceite isso!
Sabrina: Vamos tentar.
Locutor-sama: Entramos na loja e somos recebidos por um porquinho-cofre.
Porquinho: Bem vindos! Aceitamos bolinhas de gude como pagamento!
Hello: Yay! Que sorte!
Sabrina: Espero que a substituição tenha sido boa.
Hello: Não se preocupe, Sabrina! Eu sou muito sortuda.
Porquinho: As flechas vão custar tudo que tá no saquinho.
Hello: É mesmo? Porcaria! Bom, as quero mesmo assim.
Sabrina: Com o que elas são feitas? Ouros?
Porquinho: Ora, são sim. Como sabia?
Sabrina: Eu não acredito…
Locutor-sama: Como ficamos sem dinheiro, no próximo capítulo vamos atrás de bolinhas de gude e também pontos de experiência!
Hello: E eu vou mostrar minhas incríveis habilidades de arqueira!
E o RPG A La Random continua! Essa palhaçada que estou escrevendo vai até quando?
Moon: Mais um episódio!
Locutor-sama: A Senhorita Moon é uma péssima narrador. Eu vou fazer esse trabalho…
Moon: Calado, ladino! Bom, nós estamos perdidos no meio do nada.
Sabrina: Você deveria saber onde nós estamos.
Moon: Não seja chata! Eu sou a autora, mas posso estar perdida. Eu não tenho esse direito?
Locutor-sama: Autora, não comece tentando nos deixar mais malucos que já somos normalmente.
Moon: Vamos continuar andando para frente!
Sabrina: Esse RPG não tem objetivo?
Moon: É ir para a frente.
Sabrina: Que objetivo mais besta!
Locutor-sama: A autora vai colocando o que der na cabeça dela.
Moon: Vamos ver o que vamos fazer a seguir…
Sabrina: Já vi que isso não vai chegar a lugar nenhum.
Moon: Vai chegar sim! Um ogro aparece.
Ogro: GROFA GROFA!
Sabrina: Um ogro que diz GROFA GROFA? Que coisa ridícula.
Moon: Shh! Você feriu os sentimentos do pobrezinho.
Ogro: GROFA GROFAA…
Sabrina: Eu sinto muito.
Ogro: GROFA GROFA!
Moon: Como assim você não pode nos dar uma informação?
Locutor-sama: Já posso imaginar o porquê.
Ogro: GROFA GROFA.
Sabrina: O que ele disse? O que ele disse?
Locutor-sama: A inconsistência na criação deste mundo não deixou um mapa fixo.
Moon: O que isso quer dizer? Explique-se!
Locutor-sama: Eu?
Moon: Não, o ogro!
Ogro: GROFA GROFA!
Moon: Não saia correndo, ogro! Eu tenho uma corda?
Sabrina: É mesmo?
Moon: Não subestime o poder de uma CORDA!
Sabrina: Acho que ele subestimou.
Locutor-sama: Ele correu até perder-se da nossa visão.
Sabrina: Magnífico… O que faremos agora.
Moon: Nós continuamos indo para a frente, oras!
Sabrina: Já disse que esse objetivo é muito besta!
Moon: Não importa! Temos que continuar.
Locutor-sama: Que tal nós pedirmos informações?
Moon: Um homem pedindo informações?
Locutor-sama: Não me venha com esterótipos.
Sabrina: Não, sério. Tem um homem pedindo informações logo ali.
Moon: EI, HOMEM! PODIA NOS DAR UMA INFORMAÇÃO?
Homem: NÃO SE VOCÊS ME DEREM UMA INFORMAÇÃO PRIMEIRO.
Moon: QUAL É A INFORMAÇÃO QUE VOCÊ QUER?
Homem: QUANDO A TUPPENCE VAI NASCER?
Moon: Tuta, está pagando estranhos para fazer essa perguntas?
Sabrina: Quem é Tuppence?
Locutor-sama: É a filha do Wolf e da Miss Cupcake.
Sabrina: Quer dizer que ela já sabe o futuro dos personagens e seus filhos…?
Locutor-sama: Sim. Mas tem uma coisa que eu não sei.
Sabrina: O quê?
Locutor-sama: A autora não quis me revelar se terei um filho ou não…
Sabrina: Bom, VOCÊ não vai ter um filho.
Locutor-sama: Oh! De fato. Bom, eu não sei se vou ser pai.
Moon: Enquanto vocês estavam batendo papo, eu tentei amarrar o homem. Mas ele não quis ficar e fugiu!
Locutor-sama: Ninguém com bom senso quer ser amarrado, senhorita Moon.
Sabrina: Essa aventura está longe de acabar…
Quando as histórias ficam chatas, se escreve um UNIVERSO ALTERNATIVO pois é sonoramente dramático.
Moon: Aventura! Nós vamos começar com a jovem maga de cabelo rosa chamada Sabrina.
Sabrina: Autora? Pode me dizer o que está rolando?
Moon: Não tem nada rolando… Bom, aquelas pedrinhas no fundo estão rolando, se isso responde sua pergunta.
Sabrina: Vou mudar minha pergunta…
Moon: Ok, ok! Não diga nada, minha cara Sabrina. Escute-me… vá andando vestida de maga, carregando esse livro e você vai encontrar quem procuras!
Sabrina: Essa conjugação de verbo não tá errada?
Moon: Não questione minha autoridade em conjugação dos verbos da Língua Portuguesa.
Sabrina: Tudo bem. Mas preciso fazer isso mesmo?
Moon: Precisa!
Sabrina: Dá muito trabalho.
Moon: Não seja preguiçosa!
Sabrina: Está bem…
Moon: Sabrina foi andando até que ela encontrou um caixão!
Sabrina: Não acha caixão um item sombrio demais?
Moon: Não me interrompa! Continuando… O Locutor estava deitado dentro dele.
Sabrina: Em um caixão aberto?
Moon: Bom, ele não tá morto.
Sabrina: Ainda bem.
Locutor-sama: *abre os olhos* Na verdade, estou esperando ser ressuscitado.
Moon: Você não tá MORTO!
Locutor-sama: Quer dizer que não vou ressuscitar como uma fênix? Que droga! *sai do caixão*
Moon: Desapareça, caixão! E ele desapareceu.
Locutor-sama: Não precisava ter dito isso. Ele ia sumir de qualquer jeito…
Moon: Que mania que esses personagens tem de questionar sua autora!
Sabrina: Está com a crise de abuso dos poderes como autora?
Moon: Eu não estou com crise coisa nenhuma.
Sabrina: Vai continuar com esse terno de defunto?
Locutor-sama: Oh, não. Eu irei trocar! *vira para uma roupa de cavaleiro* Pronto, bem melhor.
Sabrina: Acho que você combinava mais com ladino.
Locutor-sama: Oh! Uma ideia melhor. *vira para uma roupa de ladino*
Moon: Vamos, pessoal! Uma aventura nos aguarda.
Locutor-sama: Não é repetitivo ter duas magas?
Moon: Eu sou HEALER não MAGA.
Locutor-sama: Não acho uma boa ideia. A nossa saúde ficar nas suas mãos…
Moon: Sou eu que escrevo, vocês estão nas minhas mãos de qualquer forma.
Sabrina: Nós estamos perdidos.
Moon: Não seja exagerada.
Sabrina: Mas é o que está escrito na placa!
Moon: Eu não confio em placas. Elas começam a falar com você, dizendo que já te conhecem e na verdade elas só querem roubar suas moedas.
Locutor-sama: Isso não aconteceu de verdade.
Moon: Não questione minhas memórias.
Sabrina: Eu gostaria que vocês levassem o fato de nós já estarmos perdidos mais seriamente.
Locutor-sama: Posso muito bem levar as coisas seriamente, Sabrina. Mas a autora acaba enlouquecendo qualquer um!
Random: A palhaçada continua no próximo episódio de “RPG a La Random!”
Moon: Mais respeito com a palhaçada que EU estou escrevendo.
E julho acabou! Adeus, julho. Nós nos vemos ano que vem!
Locutor-sama: E hoje Doutor Q se despede de nós.
Sabrina: Eh? O Senhor já vai embora?
Doutor Q.: Sim, filha. Eu tenho uma missão a cumprir em outro lugar.
Sabrina: E você vai deixar sua fantasia aqui?
Doutor Q.: Vai fazer companhia para o Sam.
Sabrina: Sam? O Samuel?
Doutor Q.: Oh, não ele. Estou falando de uma estátua horrorosa de astronauta que está no porão.
Sabrina: Tem uma estátua de astronauta no porão?
Doutor Q.: Tem.
Hello: Mas precisa mesmo ir embora?
Rika: Eu só fiquei sabendo que o senhor tinha vindo hoje! Não pode ir embora.
Doutor Q.: Eu preciso ir, tenho uma missão!
Sabrina: Você já disse isso, pai.
Doutor Q.: Eu sei… Mas, na verdade…
Hello: Não me diga que…
Doutor Q.: A autora esqueceu completamente a essência do meu personagem.
Rika: Caramba! Pô, Moon!
Moon: Eu não sei de nada.
Hello: É claro que você sabe!
Moon: O Doutor Q. não tem muita utilidade por aqui!
Doutor Q.: Gah! Palavras rudes..
Rika: Ele pode ficar no porão.
Doutor Q.: Com a estátua do astronauta?? NÃO!
Hello: Tem uma estátua de astronauta no porão?
Moon: Tem.
Hello: Você acabou de inventar isso, Moon.
Moon: Eu não inventei nada.
Sabrina: Tem alguma coisa por trás daquela estátua?
Doutor Q.: Bem, é questão de empurrar e ver…
Sabrina: Não foi bem isso que eu quis dizer.
Doutor Q.: Bom, estou indo.
Hello: Para onde ele vai?
Moon: De volta para o país dos personagens perdidos…
Rika: Ainda acho que ele poderia ficar no porão.
Hello: Fazendo aqui?
Rika: Assistindo maratona de série de Friends!
Hello: E então, quer ficar no porão vendo Friends?
Doutor Q.: Não, obrigado. Essas jovens…
Locutor-sama: E então o ex-presidente da Casa Verde foi embora.
Rika: A Casa Verde é um país?
Sabrina: Rika, não comece.
Moon: Bom, de volta a programação normal.
Hello: Gah! Os posts diários vão acabar?
Moon: Eu não sei.
Hello: Sim, você sabe. Hoje é o último dia do mês de julho!
Moon: Vamos ver o que vai dar… O futuro é incerto.
Hello: Não seja dramática.
Locutor-sama: Concordo. A única pessoa com permissão de ser dramática… Sou eu. O Narrador!
Rika: Mas todo mundo pode ser dramático se quiser.
Locutor-sama: Não é a questão de querer, senhorita Rika. É questão de saber o que está fazendo!
Sabrina: E você sabe o que está fazendo?
Locutor-sama: Claro que sei!
Hello: Duvido.
Random: E assim começa CAPITÃ HELLO – GUERRA CIVIL DA PAÇOCA!
Locutor-sama: E quer dizer que eu sou Tony Stark?
Tuta-sama: Não! Eu sou Tony Stark.
Moon: Podem tirar o cavalinho da chuva.
Sabrina: Serve o coelho?
Rika: Pobrezinho! O que ele está fazendo?
Hello: Procurando fósseis.
Um mistério resolvido, e um retorno de breve período.
Locutor-sama: Doutor Q, seu nome verdadeiro é Quemuel. Ele estava em crise, é o que me disseram.
Random: Está na moda os personagens ficarem em crise, pelo visto!
Locutor-sama: Ele queria retornar à aparecer nas histórias da senhorita Moon. E então, ele saiu da cidade dos personagens perdidos vestido como um astronauta.
Random: Que loucura!
Locutor-sama: O Doutor Q estava sentado no sofá, sem a fantasia de astronauta. Ele explicou a situação após todo mundo tê-lo ajudado a sentar no sofá, após o susto.
Doutor Q.: Mas, pensando melhor agora… Era só uma pegadinha inocente de um homem desocupado.
Clarissa: Ah! Uma pegadinha.
Vlad: Eu disse.
Olliver: Eu também disse.
Rosalina: Mas não era uma pegadinha da tevê…
Samuel: Rimou! Doutor Q, tevê…
Barman: É, rimou mesmo.
Doutor Q.: Espero que não se incomdem se eu ficar um pouco por aqui.
Barman: Tenho certeza que a Hello não vai se incomodar.
Doutor Q.: Eu tenho estado muito mais sóbrio ultimamente.
Barman: Que boa notícia!
Doutor Q.: O suco de uva acabava comigo…
Barman: Doutor Q., era vinho o que você tomava!
Doutor Q.: E faz diferença?
Samuel: Esse cara não bate muito bem da cabeça.
Clarissa: O senhor vai fazer alguma coisa com essa fantasia?
Doutor Q.: Eu deveria jogá-la fora… Mas eu sou sentimental.
Locutor-sama: Sentimental com essa fantasia bizarra?
Doutor Q.: Estava usando essa fantasia no aniversário de um ano da minha filha Sabrina.
Barman: Ah…
Vlad: Por isso a aparência antiquada.
Samuel: Antiquada? A fantasia está suja!
Clarissa: Filme de terror, com certeza.
Olliver: Uma boa limpeza deixa ela como nova.
Barman: Também está rasgada…
Rosalina: Talvez fosse melhor exorcizar…
Doutor Q.: Vocês são todos exagerados!
Barman: A aparência do capacete está sombria.
Rosalina: Por isso que eu disse que precisava ser exorcizada!
Olliver: Exorcizada da sujeira!
Doutor Q.: Eu deixo de beber e o pessoal daqui se torna maluco?
Barman: Não, nós somos apenas animados.
Sabrina: Você deveria jogar essa coisa horrível fora.
Doutor Q.: Filha! Mas ela é praticamente uma memória.
Sabrina: Eu não quero que uma coisa bizarra como essa fantasia seja uma memória. Principalmente quando se trata de algo que pareça ter saído de filme de terror!
Olliver: Ora, não fale assim! Barman, Locutor! Vamos fazer uma limpeza.
Barman: Por mim, tudo bem.
Locutor-sama: Não vai ser necessário.
[Locutor estala os dedos e limpa a fantasia.]
Doutor Q.: Poderes mágicos!
Locutor-sama: Poderes de narrador para apressar uma história que está no fim.
Doutor Q.: Ser narrador é muito prático.
Locutor-sama: É, tem algumas vantagens.
Alguém aí se lembra do Vlad? Namorado da Clarissa? Que é amiga da Sabrina? Como assim, um casal é oficializado!
Casa Verde, na sala-cafeteria.
Clarissa: Sabe, Vlad… Estou muito preocupada.
Vlad: Com a crise econômica sobre o país?
Clarissa: Nós não estamos com nenhuma crise econômica aqui.
Vlad: Sorte a nossa! Mas você dizia…
Clarissa: Hello ainda não voltou para Casa Verde.
Vlad: E a crise do Locutor-sama, pior que uma econômica.
Clarissa: Não é algo preocupante?
Vlad: Lógico que é! Mas minha cara Clarissa, nós somos personagens que não são considerados secundários. Não temos que nos importar com essas coisas!
Clarissa: Mas nós deveríamos.
Vlad: O que poderíamos fazer? Isso significaria ir contra o regime autoritário de uma autora criativa.
Clarissa: Não acredito que elogiou a autora e a chamou de autoritária.
Vlad: E se ela considerar autoritária como um elogio?
Clarissa: Ninguém se sente lisonjeado por chamado de autoritário.
Vlad: Uma pena. Isso significa que uma pessoa tem presença o bastante para ser chamada assim!
Clarissa: Bem, essa é uma visão positiva da coisa.
Vlad: Estou tentando ser um cara com boas vibrações.
Clarissa: Ah! Pena que nem todo mundo faz isso.
Vlad: E o que mais aconteceu?
Clarissa: A Sabrina não anda comendo chocolate.
Vlad: Oh! Está fazendo uma dieta.
Clarissa: Uma dieta forçada.
Vlad: Céus! Quem a forçou e porquê?
Sabrina: O Biscoito!
Clarissa: Sabrina. Olá!
Sabrina: Ele aparece todas as vezes que eu vou tentar pegar um chocolate. Com aquela cara de gula. É assustador!
Vlad: Não ligue muito para ele.
Sabrina: Eu queria dar uma vassourada nele, mas aí o Barman apareceu e disse que não tínhamos mais vassouras.
Vlad: Não tem vassouras…
Clarissa: Não tem Mickey Mouse por aqui, Vlad.
Vlad: Ah, Clara! Não estrague a minha piada.
Sabrina: Eu quero comer um chocolate! É uma necessidade!
Clarissa: E onde você quer chegar com tudo isso?
Sabrina: No chocolate, se não for incômodo.
Clarissa: Quer que eu pegue um chocolate para você?
Sabrina: Sim. Por favor.
(Clarissa sai da sala)
Sabrina: Então…
Vlad: O quê? Vai falar comigo?
Sabrina: Eu não posso falar com você?
Vlad: Sou apenas o namorado da sua amiga. Por favor, não se importe comigo.
Sabrina: Como não vou me importar! Como isso aconteceu, exatamente?
Vlad: Como isso aconteceu? Bem, eu a pedi para ser a minha namorada e ela aceitou alegramente. Algo de errado?
Sabrina: Como a autora oficializou um casal! Quando foi isso?
Vlad: Hm… Não me lembro da data. Nem a Clarissa deve lembrar, mas a cena é mais importante.
Sabrina: Eu não acredito nisso.
Vlad: Bem… Acredite se quiser.
Clarissa: Voltei com o chocolate!
Sabrina: E o Biscoito? Apareceu?
Clarissa: Apareceu. Eu deu uma vassourada nele.
Vlad: Não precisa fazer essa cara de má.
Sabrina: Pensei que não tinha vassoura!
Clarissa: Oh! Isso. Bom, eu achei uma vassoura.
Sabrina: Ah! Sorte a sua.
Clarissa: Pode comer o seu chocolate.
Sabrina: Obrigada.
Clarissa: Amigas servem para isso! Para dar vassourada em um Biscoito vivo e guloso, e trazer um chocolate.
Sabrina: Não sabia que amizade tinha essa utilidade…
Clarissa: Pois é!
Sempre prometo à mim mesma que o Locutor nunca vai narrar suas histórias. Mas aí eu penso, se não é o Locutor que vai narrar, quem será? Eu nunca sigo as regras na escrita que me imponho.
Locutor-sama: Estava deitado no sofá, na sala da Casa Verde. Meu estado de espírito é deprimido! Muito deprimido.
Barman: Eu sei que você está deprimido. Acha mesmo importante situar os leitores até mesmo quando está nesse estado lastimável?
Locutor-sama: Lógico! Minha função como narrador é contar a história mesmo que seja até meu último suspiro.
Barman: Como gosta de ser exagerado, Locutor. Não é nenhuma causa tão séria assim.
Locutor-sama: Claro que é sério! Acha mesmo que estaria assim, se fosse por algo banal e indigno?
Barman: Sei lá, Locutor. Você é meio doido!
Locutor-sama: Doido? É, talvez.
Barman: Está se sentindo disposto de falar o seu problema agora?
Locutor-sama: Bem, sim. Pensando melhor agora, não é bem um problema.
Barman: Mas o incomodou da mesma maneira como se fosse um.
Locutor-sama: Exato! Não teria escolhido melhores palavras.
Barman: Então fale, homem. Ou não. Mas sugiro que diga algo, ou vamos deixar os leitores morrendo de curiosidade. Não queremos fazer isso com os coitados, não é?
Locutor-sama: Está usando os leitores como chantagem! Inteligente da sua parte. Bom, é melhor falar logo de uma vez. Acabar com algo que está torturando os meus sentidos.
Barman: Não seria sentimentos?
Locutor-sama: Ah! Não importa. Se entendeu o que quis dizer, está tudo bem. Enfim! Tive um sonho.
Barman: E como foi?
Locutor-sama: Sonhei que estava sendo trocado por torradas.
Barman: Torradas!
Locutor-sama: Torradas.
Barman: Explique-se melhor. Confesso, fiquei confuso.
Locutor-sama: Também fiquei.
Barman: O que exatamente aconteceu?
Locutor-sama: Sabrina apareceu no meu sonho. Ela ia me dar torradas.
Barman: O que isso tem demais?
Locutor-sama: Acalme-se. Estou chegando no ponto!
Barman: Então chegue no ponto!
Locutor-sama: Era dia dos namorados.
Barman: Sério??
Locutor-sama: E então, ela disse. “Quer saber de uma coisa? Eu não vou te dar torradas coisa nenhuma. Vou ficar com elas, e nosso namoro acaba.’
Barman: Céus! Se bem que, podemos resolver uma coisa.
Locutor-sama: Você não ousaria…
Barman: Sabrina!
Sabrina: (aparece na sala) O que foi?
Barman: Você gosta de torradas?
Sabrina: (confusa, mas respondeu de qualquer jeito) Eu odeio torradas!
Barman: Pode ficar tranquilo, Locutor. Está vendo o que eu disse?
Sabrina: orradas. Eu odeio mesmo torradas. (falando mais para ela mesma que para os dois)
Locutor-sama: Barman…
Barman: Disse para você que não era o único que odiava torradas.
Sabrina: Oh, ele está preocupado com uma coisa dessas? Garanto a você, Locutor, que existem muitas pessoas que odeiam torradas. Com licença. (sai da sala)
Barman: Não me olhe assim. Por um minuto, pensou que eu ia ser um babaca?
Tuta-sama: O Locutor é um babaca!
Locutor-sama: Tuta-sama!
Barman: Eu não estava falando mal do Locutor.
Tuta-sama: Oh, não? Quando precisar falar mal do Locutor, pode me chamar. (foi embora tão repentinamente como apareceu)
Locutor-sama: A Tuta-sama não é um amor?
Barman: Ah, sim. *levanta uma sobrancelha* Espero sinceramente que você esteja sendo sarcástico. Caso contrário foi ficar preocupado…
Locutor-sama: Preocupado com o quê?
Barman: Que você não entenda que a Tuta-sama não vá muita com a sua cara.
Locutor-sama: Ah! Eu entendo disso perfeitamente, não se preocupe.
Barman: Ainda bem.