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Green House Stories

Enquanto alguns perguntam se há algo além da paçoca, outros pensam em questões mais importantes ainda!

No jardim da frente da Casa Verde.
Rosalina: Olliver.
Olliver: Siim? *regando as flores*
Rosalina: Eu preciso da sua ajuda.
Olliver: Certo.
Rosalina: É uma questão importantíssima!
Olliver: Céus! É tão sério assim?
Rosalina: Talvez nem tanto. Mas mesmo assim, eu preciso que você escute o que tenho a dizer com atenção.
Olliver: Sou todo ouvidos.
Rosalina: Prometa que eu não vai rir.
Olliver: Eu não entendo…
Rosalina: *chega mais perto do jardineiro* Prometa. Que. Não. Vai. Rir.
Olliver: Prometo! Prometo! Rosalina, você está me assustando.
Rosalina: Escute, Olliver.
Olliver: Não precisa de tanto suspense!
Rosalina: Tem razão. Por que a galinha atravessou a rua?
Olliver: Para chegar ao outro lado.
Rosalina: Não, Olliver! Eu preciso de uma resposta melhor que isso.
Olliver: Por que a questão filosófica?
Rosalina: É culpa do meu irmão. Ele acha que eu estou sendo muito “normal” ultimamente.
Olliver: *faz uma cara de assustado*
Rosalina: Que foi?
Olliver: Ele não quer que você seja como a chefe, quer?
Rosalina: Oh, não. Chegar no nível da Hello é praticamente impossível.
Olliver: Oh. É mesmo, você tem razão.
Rosalina: Eu disse para ele que estava tudo bem… Por que ele não acredita em mim?
Olliver: Irmãos mais velhos querem que os mais novos se divirtam.
Rosalina: Hm? Você é assim, também?
Olliver: Do que está falando?
Rosalina: Você tem um irmão mais novo, não tem?
Olliver: Eu tenho uma irmã mais velha, não um mais novo.
Rosalina: Estranho.
Olliver: Muito estranho!
Rosalina: A autora deve ter alterado isso.
Olliver: Bom, e a questão da galinha?
Rosalina: É ridículo que Nicolas me fez pensar em tal coisa.
Olliver: É uma metáfora!
Rosalina: Não.
Olliver: Uma paródia da vida humana?
Rosalina: Hm… Eu não tinha pensando nesse ponto de vista.
Olliver: O ser humano pode passar uma vida toda como a galinha, decidindo se vai atravessar a rua ou não.
Rosalina: É uma boa! Obrigada, Olliver!
[Rosalina dá um beijo no rosto do jardineiro]
Olliver: Ah… Não foi nada.
Rosalina: GAH! De onde você veio, Barman?
Barman: Estou esperando a Hello para sair.
Rosalina: É? Vocês vão sair??
Barman: Ela me disse que existe algo na vida além da paçoca.
Olliver: A chefe tá se sentindo bem?
Rosalina: E eu aqui me perguntando sobre galinhas atravessando a rua…
Barman: Não precisam ficar tão assustados. Isso vai passar logo, tenho certeza.
Olliver: Então vocês vão em um encontro!
Barman: Não é bem assim…
Hello: Hey! Vamos nessa, Barman.
Barman: Ah, não precisa me puxar pelo braço…

Green House Stories

Um dia qualquer, no jardim aparece um…

[Rosalina estava sentada lendo em um dos bancos do jardim da Casa Verde. Curioso, Olliver se aproxima e vê o que ela está lendo.]
Olliver: “Ninguém que tivesse conhecido a menina Catherine Morland poderia ter presumido que ela nasceu para ser uma heroína.”
Rosalina: Olliver!
Olliver: Boa escolha de livro.
[O jardineiro senta ao lado dela]
Rosalina: Ah, sim. Ele é ótimo!
Olliver: Já tinha lido?
Rosalina: Já.
Olliver: Então boa escolha de releitura.
Rosalina: Tenho o costume de ler um livro novo, e depois reler algo que faz tempo que terminei.
Olliver: É um bom hábito.
Rosalina: Ah, acha mesmo?
Olliver: É melhor do que deixar farelo de paçoquinha no jardim.
Rosalina: Tinha farelo de paçoquinha nos papéis do escritório.
Olliver: Tem farelo de paçoquinha por todos os lados!
Rosalina: Muito farelo de paçoquinha.
Olliver: Mas, voltando ao livro. É o meu favorito de Jane Austen!
Rosalina: É? O meu também!
Olliver: Nós somos pessoas de muito bom gosto.
Rosalina: Eu gosto de livros de paródia.
Olliver: Quem diria! Estou surpreso em saber disso.
Rosalina: Imagino que sim. Mas tem que ser um livro muito bem escrito! E é muito difícil achar um bom livro de paródia.
Olliver: Hm, como Orgulho e Preconceito e Zumbis?
Rosalina: Fico me perguntando quem teve essa ideia…
Olliver: Alguém que viu uma série de zumbis e pensou “Por que não colocar isso em um livro de Jane Austen?”
Rosalina: É, deve ter sido isso.
Olliver: Ou…
Rosalina: Ou?
Olliver: Jane Austen aparece como fantasma e diz para alguém colocar zumbis naquele livro.
Rosalina: Muito improvável.
Olliver: De fato! Mas às vezes eu penso em coisas bastante improváveis.
Rosalina: Por que é seu livro favorito?
Olliver: Porque o Henry é meu xará.
Rosalina: Caramba! Eu não sabia que o seu nome era composto. E eu deveria ter reparado, sendo da contabilidade!
Olliver: Ah, não se incomode por isso.
Rosalina: É uma combinação bonita.
Olliver: Minha mãe sempre teve bom gosto.
Rosalina: Ainda bem!
Olliver: O seu nome também é bonito.
Rosalina: Você acha?
Olliver: Bom, eu sou jardineiro. Então fica meio suspeito!
[Olliver fica envergonhado, e Rosalina escuta um barulho.]
Rosalina: Ouviu isso?
Olliver: Isso… o quê?
[Os dois ficaram paralisados quando viram um astronauta entrando na Casa Verde.]
Rosalina: Nós temos que fazer alguma coisa!
Olliver: Mas e se for uma pegadinha da tevê?
Rosalina: Uma pegadinha! Pode ser algo sério.
Olliver: Algo sério… Espero que não.
[Os dois foram seguindo o muito esquisito astronauta.]

Pink Hair, Silly Tales

Quando se precisa de inspiração, é melhor pedir ajuda do seu amigo narrador dramático. Que também é bonitão!

No prédio onde o Locutor-sama mora.
Sabrina: [em frente a porta do apartamento dele] Hm. Será que é uma boa ideia? Bom, eu não tem o porquê de não tentar. Realmente, eu não sei… Emoções misturadas, é isso que tenho nesse momento.
Locutor-sama: [abre a porta] Sabrina? O que está fazendo aí?
Sabrina: AAH! [surpresa] *caham* O-olá, Locutor-sama.
Locutor-sama: Aconteceu alguma coisa?
Sabrina: Bem, é que eu precisa de inspiração para escrever uma história romântica para o meu desenho. E então eu pensei..
Locutor-sama: O quê? [espantado] Não me diga, você vai me convidar para sair com você? É isso?
Sabrina: Nã-não seja bobo! Na verdade, eu estava pensando eu chamá-lo para me ajudar a seguir o Olliver e a Rosalina.
Locutor-sama: Oh. Devia ter imaginado.
Sabrina: Você é bom para seguir as pessoas, não é? Afinal de contas, essa é a sua função como narrador. Seguir as pessoas, e ficar narrando as coisas estranhas que elas fazem.
Locutor-sama: Alguma coisa parecida. Mas a autora não me usa em todas as histórias.
Sabrina: Eu sei! Mas é porque você precisa descansar a voz em primeiro lugar, e de vez em quando é necessária a sua presença como apenas personagem.
Locutor-sama: Acho que tem razão, Sabrina.
Sabrina: Então? Vamos?
Locutor-sama: Vamos.
[Os dois logo encontram o Olliver e a Rosalina, graças ao localizador de personagens automático do Locutor-sama.]
Olliver: Então, eu disse que você deve ter paciência com as plantas. Algumas delas são temperamentais.
Rosalina: As flores devem ser mais temperamentais ainda.
Olliver: Sim! Afinal de contas, a história da Alice no País das Maravilhas é mais real do que parece.
Rosalina: Quer dizer que existe Humpty Dumpty??
Olliver: Não sei. Mas agora que você falou, deve ser melhor nós prestarmos atenção se vermos alguém sentado em cima do muro.
Locutor-sama: [de binóculos] Não me parece nada romântico, o encontro desses dois.
Sabrina: [de binóculos também] Acho que a Moon não permite nada romântico.
Locutor-sama: A senhorita Moon costuma escrever coisas românticas, de maneira que as pessoas normais acham que seria um romance um tanto insensível.
Sabrina: Tipo um romance entre linhas?
Locutor-sama: Alguma coisa sim.
Sabrina: A lógica da Moon é complicada demais para o meu gosto.
Locutor-sama: Também acho. Mas não diga nada para a autora, ela ficaria furiosa comigo.
Sabrina: Está bem, pode deixar.
[Depois dos dois terem ficado horas observando Rosalina e Olliver, foram embora para a Casa Verde.]
Sabrina: Obrigada pela ajuda, Leonard.
Locutor-sama: Não há de quê, Sabrina. Espero que a nossa observação daqueles dois, tenha ajudado alguma coisa para a sua inspiração.
Sabrina: Ah, ajudou muito. Obrigada, Leonard!
Locutor-sama: Não há de quê. Agora, eu preciso ir. Até mais, Sabrina.
Sabrina: Até!
[Locutor-sama vai embora]
Sabrina: Na verdade, vai ser uma história em que a personagem vai enrolar outro personagem, para passar o dia com ela observando outros dois personagens. É uma ideia bem romântica na minha mente. Mas foi melhor Leonard não saber desses detalhes adicionais!

Green House Stories

Jardim é um local que acontece coisas estranhas. E nem sempre ele precisa ser secreto!

[Olliver estava no jardim de trás da Casa Verde, falando sozinho ou como ele mesmo diz, conversando com as margaridas de maneira amigável.]
Olliver: [regando as flores, assobiando o tema de Mansão Foster] Margaridas, o tempo hoje até que está agradável! Depois de tantos dias no jardim, embaixo do sol forte, acho que comecei a ter alucinações. Hoje, por exemplo, juro que vi um cara com pijama estampado de raios pulando o muro da Casa Verde! E ele tinha um capacete! Um capacete! Será um D.J.?
Rosalina: [aparece de repente] Olliver, sabe que está falando com as flores novamente, não sabe?
Olliver: AAAH! [derruba o regador no chão] Rosalina! Não me assuste assim.
Rosalina: Ah, peço desculpas Olliver. [se abaixa para pegar o regador, e entrega para o jardineiro] É que eu não consigo entender como uma pessoa pode conversar com algo que não pode responder para ela.
Olliver: As flores podem não me responder, mas elas tem alma!
Rosalina: As flores tem alma? Hm. Interessante! Nunca pensei nisso, mas é verdade. Assim como as árvores?
Olliver: É claro! As árvores tem alma, assim como duendes existem.
Kekekê: [se abaixa] [outro que aparece de repente] Oi Olliver! Olá Rosalina!
Olliver: Kekekê! Trouxe a semente que eu pedi?
Kekekê: Trouxe sim! São misturadas, mas apropriadas para o jardim.
Olliver: Ah, não tem problema! Eu adoro surpresas! [tira do bolso a carteira] Tome o dinheiro, Kekekê. [entrega moedas para o duendinho]
Kekekê: Oh, não precisa Olliver! Dinheiro de duende é menor que o dinheiro humano.
Olliver: É mesmo! [envergonhado] Havia me esquecido. Tem alguma coisa que possa fazer por você?
Kekekê: Bem, não! Espero que se divirta com o jardim! [vai embora]
Olliver: Minha nossa! Sumiu tão de repente como apareceu. [se levanta] O que foi, Rosalina?
Rosalina: [pensativa] Mas por que ela estava conversando com uma almofada? Quem em sã consciência ia conversar com uma almofada?
Olliver: Quem estava conversando com uma almofada?
Rosalina: Uma almofada! Eu não consigo acreditar que ela estava falando de estratégias de jogo como se fosse uma discussão com uma pessoa real! A Hello é mesmo inacreditável!
Olliver: Ah, a chefe tem parafusos a menos. Isso todo mundo sabe!
Rosalina: Era uma almofada! E até parecia que ela respondia, pois a Hello dizia “nossa como você é engraçada almofada” [imitou a Hello, falando sem pausas] Uma almofada, meu deus do céu!
Olliver: Er… Rosalina?
Rosalina: Sim?
Olliver: Que tal entrarmos para tomar um chá?
Rosalina: Uma excelente ideia, Olliver.