Hello: Caro Barman, o que você vê aqui?
Barman: Um salão de festas.
Hello: Correto! E o que eu planejo fazer aqui?
Barman: Uma festa… Acho.
Hello: Não, uma festa não. Mas até que é uma boa ideia!
Barman: Se não é uma festa, está planejando uma reunião!
Hello: Sim, você acertou. Ou quase! Eu irei comprar uma mesa.
Barman: Uma… mesa triangular!
Hello: Está correto! Como acertou tudo isso?
Barman: Bem… Está escrito na lousa que está do seu lado.
Hello: É mesmo! De qualquer forma, é muito astuto da sua parte notar isso.
Locutor-sama: Uma mesa triangular… As escolhas de roteiro estão ficando cada vez mais singulares.
Random: Prefiro uma mesa em formato de losango!
Locutor-sama: Mesas devem ser quadradas, Random.
Random: Losango não é um quadrado torto??
Locutor-sama: Pensando bem… É verdade!
Hello: Um losango é um quadrado torto. Fascinante! Eu não tinha pensado nisso!
Locutor-sama: A nossa mente abriu de repente, com uma informação tão valiosa.
Barman: E quando eu pensei que tinha me acostumado com esse tipo de coisa… É, no final eu sempre me surpreendo.
Hello: Ora, Barman. Não se preocupe! *dá um tapinha nas costas* É sempre bom se surpreender na vida.
Barman: É, acho que sim.
Locutor-sama: Mas essa mesa vai servir para algo de útil? Esse formato não me parece prático.
Hello: Não parece prático? Não diga besteiras…
Random: Vai servir apenas para enfeite!
Hello: Está vendo? O boneco de palito aqui entende das coisas.
Barman: Hello…
Hello: Sim?
Barman: Essa mesa esconde um segredo.
Hello: Oh! Você notou!
Barman: Ela é feita de vibranium.
Hello: Oh, não! Mas é na verdade uma nave alienígena.
Locutor-sama: Na verdade, você comprou por impulso em uma promoção.
Hello: Eu prefiro a minha versão, seu narrador bobalhão. Oh, rimou!
Random: Mas pode transformá-la em uma nave alienígena!
Hello: Ou um grande armário de cozinha!
Barman: Acho que não seria prático… Ocuparia muito espaço.
Hello: Mas veja só! Quantas pessoas tem um armário em forma de triângulo na sua cozinha? Aposto que não muitas!
Random: Hipsters.
Hello: Certo… É melhor eu vender esse negócio.
Random: Quer dizer então que não vai fazer uma nave alienígena?
Hello: Se a Alice não tiver nada de interessante para fazer, tudo bem.
Locutor-sama: É ainda melhor do que uma mesa triangular.
Hello: Como as pessoas são preconceituosas nos dias de hoje…
Locutor-sama: Eu sou um narrador honesto.
Hello: Pensando bem, uma mesa triangular é inútil mesmo.
A convivência com outras pessoas ensina que nem todos compartilham da nossa opinião.
Locutor-sama: Random e Capitão Yay estavam juntos em uma cafeteria simpática para pessoas com a estatura dos dois. E é uma conversa sobre coisas aleatórias! Uma conversa aleatória? É esse o tema da história de hoje, acredito eu. A Senhorita Moon foi tão vaga.
Capitão Yay: Batata.
Random: Batata! Batata? Você pode fazer melhor que isso, cara. Batata? Batata é muito óbvio! Qualquer um pode pensar nisso.
Capitão Yay: *cruza os braços* Como é exigente! Eu gosto de batatas, e a maioria das pessoas-
Random: Não caia nessa! A maioria das pessoas não entendem o complexo e a aleatoriedade presente em um batata.
Capitão Yay: Então você quer dizer, que…
Random: Sim.
Capitão Yay: Eu não estou pronto para a obviedade complexa de uma batata.
Random: Não exatamente! Esqueça a batata, meu caro Cap. Vamos relembrar dos momentos felizes….
Capitão Yay: Como aquele com a múmia?
Random: Aquilo não se encaixa em momento feliz.
Capitão Yay: É, tem razão.
Random: Momento feliz foi quando fomos ao cinema e descobrimos que-
Capitão Yay: Shh! Eu já sei, Random.
Random: Eu me lembro até hoje da velhinha simpática que ofereceu o seu saquinho extra de pipoca que estava premiado.
Capitão Yay: Shh! Quer que as outras pessoas escutem?
Random: Então? Vamos fazer algo em relação a isto?
Capitão Yay: Não sei… Estou sem ideias.
Random: E é por isso que você não está encarregado dos comentários aleatórios.
Capitão Yay: Ah, me desculpe, senhor gênio das aleatoriedades supremo!
Random: Não é para tanto!
Capitão Yay: O saquinho de pipoca premiado pode ser um problema para nós.
Random: Mas foi um momento feliz! Não é isso que importa?
Capitão Yay: Não! Nós não sabemos qual é o prêmio.
Random: Acha que a velhinha é de uma conspiração para iludir as pessoas com premiação inexistente??
Capitão Yay: Exato!
Random: Minha nossa! *espantado* E eu que sempre confiei em velhinhas.
Capitão Yay: Não podemos confiar em ninguém…
Random: Nem um ao outro?
Capitão Yay: Em ninguém que oferece um saquinho de pipoca premiada!
Random: Tudo isso porque eu comi a pipoca toda sem dividir com você?
Capitão Yay: Basicamente, sim…
Random: Ora, não fique chateado! Assim que acabarmos as nossas xícaras de café, podemos sair para comprar algodão doce.
Capitão Yay: Vai me comprar como se eu fosse uma criancinha?
Random: Mas algodão doce é gostoso!
Capitão Yay: Tudo bem. Mas nós não podemos esquecer do perigo que corremos com esse saquinho premiado nas mãos!
Locutor-sama: E então, Capitão Yay não entenderá nunca o conceito aleatório das batatas!
Capitão Yay: Você tinha que concluir de maneira esquisita??
Eles estão perdidos. Perdidos! E os tênis, também foram perdidos. Mas isso aconteceu há muito tempo…
Random: Céus. Estamos perdidos novamente, Cap.
Capitão Yay: Sim, Random. Isso eu já percebi.
Random: Mas isso é realmente muito estranho…
Capitão Yay: É estranho, mesmo.
Random: Como nós viemos parar aqui…
Capitão Yay: Em uma tumba egípcia??
Random: É muito misterioso.
Capitão Yay: E sem explicação nenhuma!
Random: Estava esperando uma explicação plausível?
Capitão Yay: Claro que eu estava?
Random: Tolinho! Estamos em uma historinha da Moon.
Capitão Yay: É verdade! Então… Nada de explicações.
Random: Nada!
Capitão Yay: Isso é terrível.
Random: Existem coisas piores!
Capitão Yay: Do tipo? Pode dar um exemplo?
Random: Mas é claro! Múmias.
Capitão Yay: Múmias??
Múmia-Chefe: Sim! Vocês invadiram a nossa tumba.
Random: Oh! Sinto muito.
Capitão Yay: Escute bem, senhor Múmia… Nós não viemos aqui para invadir a sua tumba.
Múmia-Chefe: Não? Então vieram aqui fazer o quê?
Random: Participar da sua festa!
Múmia-Chefe: Hm… Explicação interessante.
[Múmias saem dos seus sarcófagos, e começam a dançar.]
Capitão Yay: E eu pensei que já tinha visto de tudo.
Random: Oh! Você não viu nada.
Múmia-Chefe: Escutem aqui. Nós não convidamos vocês para a nossa festa secreta.
Capitão Yay: Desculpe por isso…
Múmia-Chefe: Nós não gostamos de penetras.
Random: Não pense dessa maneira, senhor Múmia!
Capitão Yay: Pode pensar em nós como convidados especiais.
Múmia-Chefe: Convidados especiais?
Random: Convidados especiais!
Múmia-Chefe: Ainda penso em vocês como penetras.
Capitão Yay: O Senhor não podia mudar de ideia?
Random: Por favor? Por favorzinho?
Múmia-Chefe: Não sei…
Múmia 1: Chefe! Nós temos um problema.
Múmia 2: Um problema maior que a esfinge!
Múmia-Chefe: Minha nossa! O que aconteceu, múmias?
Múmia 1: É “aquilo”!
Múmia-Chefe: Aquilo! Nós estamos realmente com grandes problemas.
Random: E o que é aquilo?
Múmia-Chefe: Sardinhas.
Capitão Yay e Random: Sardinhas??!
Múmia-Chefe: Olhando para vocês dois, acabei tendo uma ideia genial!
Capitão Yay: Não estou gostando disso.
Random: Nem eu.
Múmia-Chefe: Escutem, estranhos viajantes penetras de festas. Se quiserem participar e saírem daqui vivos…
Capitão Yay: Eu já sei o que ele vai falar.
Random: Também sei!
Múmia-Chefe: Vocês terão que comer sardinhas!
Capitão Yay: Você não pode nos obrigar.
Random: É! Nós odiamos sardinhas.
Múmia-Chefe: Então irão aprender a amá-las!
Um tempo depois…
Capitão Yay: Eu não acredito nisso.
Random: Nem eu.
Capitão Yay: Quantas sardinhas tivemos que comer?
Random: Não sei. Estava tenso demais para fazer as contas!
Capitão Yay: De qualquer forma, continuarei a não gostar de sardinhas.
Random: Igualmente!
Capitão Yay: Nós comemos para uma vida inteira.
Random: E é uma vida que eu não queria ter!
Capitão Yay: Porcaria de sardinhas.
Longe de ser típico, longo demais para ser um vestido… É uma coberta! Coberta por outras cobertas. Estranho.
Locutor-sama: Caminhei lentamente até o escritório da senhorita Moon no Estúdio Happy Green Things. Ouvia o barulho de chuva, e a atmosfera estava bastante pacífica. Mas! Esse narrador aqui estava sendo tolo, mal sabia o que aguardava no seu destino!
Random: Um sabonete!
Locutor-sama: Um sabonete? Não. Espero que não. Eu não quero escorregar em um sabonete.
Random: Não se preocupe! Eu te protejo, com minha espada flamejante!
Locutor-sama: Guarde isso, Random. Antes que alguém se queime!
Random: Desculpe.
Locutor-sama: Estávamos na frente da porta. E eu a abri! Uma cena muito esquisita estava a minha espera.
Moon: Batata.
Random: Batata?
Locutor-sama: Uma pausa dramática aconteceu. O que aconteceu com a senhorita Moon? Por que ela está usando um capuz escuro?
Random: A fase gótica é na adolescência!
Locutor-sama: A Senhorita Moon não superou a adolescência.
Random: Ainda escuta Avril Lavigne?
Moon: Batata! *levanta do chão*
Locutor-sama: Misterioso!
Random: Muito misterioso.
Moon: Batata.
Random: Onde será que tem batata?
Locutor-sama: Silêncio. Nós podemos estar sendo testados!
Random: Para sermos personagens principais?
Locutor-sama: Nós já somos personagens principais.
Random: Ah! Ainda bem.
Moon: Batata!
Locutor-sama: Senhorita Moon, nós não estamos entendendo o que está acontecendo.
Random: Nós não temos um dicionário de batatas!
Moon: Batata. Batata! Batata!
Random: Muitas batatas.
Locutor-sama: Isso já está começando a ficar preocupante!
Moon: Batata?
Locutor-sama: Autora, por favor. Nós estamos assustados!
Moon: Batata!
Random: Será que ela entrou em uma sociedade secreta de batatas?
Moon: Batata.
Locutor-sama: Existe uma coisa dessas?
Random: Nunca se sabe.
Moon: Batata. Batata.
Locutor-sama: É melhor nós voltarmos outra hora.
Random: Com batatas?
Locutor-sama: Batatas. Essa deve ser a chave do segredo para salvá-la!
Moon: Batata!
Locutor-sama: As luzes se apagaram. E de repente, se acenderam, e vimos algo inacreditável!
Random: Minha nossa senhora dos bonecos de palito!
Locutor-sama: Por todos os mestres dramáticos!
Random: Pelas barbas de Odin!
Locutor-sama: Minha nossa!
Random: Isso é assustador.
Locutor-sama: O que há na cabeça da autora?
Moon: Francamente! Até quando vocês vão ficar nessa?
Locutor-sama: Ela está curada.
Random: Pelo nosso bom senso!
Moon: Tsc. Tsc! Vocês estragaram tudo! Todo o clima de terror.
Random: Tinha clima de terror?
Locutor-sama: Tudo que aconteceu foi você estar com um capuz preto, e falar batata.
Random: E as luzes se apagaram!
Locutor-sama: E nós ficamos espantados.
Random: Muito espantados.
Moon: Certo, certo. Eu já entendi! Agora eu vou mandar vocês irem embora, pois tenho uma reflexão importante para fazer.
Random: Sobre batatas?
Moon: Sobre batatas.
Locutor-sama: A autora é definitivamente esquisita.
Tudo é questão de distância… Ou de preguiça de levantar e pegar o controle da televisão.
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Agradeço por terem vindo. Por favor, sentem-se nessas cadeiras e miniatura que foram feitas exclusivamente para vocês.
Random: Conteúdo exclusivo! *senta na cadeira*
Capitão Yay: São cadeiras para bonecas.
Moon: Bah! Deixa de ser chato, senta aí logo.
Capitão Yay: Tá, tá! *senta na cadeira*
Moon: Vocês dois devem estar se perguntando, o porquê que eu os chamei aqui?
Capitão Yay: Na verdade, não!
Random: Eu estava!
Moon: Irei dizer, mesmo que um de vocês não pareça estar interessado.
Capitão Yay: Eu não estou-
Moon: Já sei, já sei! *dá de ombros* Você não está interessado.
Random: Moon, você não precisa olhar para ele com esse desprezo todo!
Moon: Quem falou em desprezo? Só estou tentando deixar ele assustado.
Capitão Yay: *tremendo*
Moon: A autora intimidou Capitão Yay com sucesso! Yay!
Capitão Yay: Eu não achei essa piada engraçada.
Moon: Relaxe, relaxe!
Random: Não vai falar o porquê de uma vez? Estou ficando inquieto!
Capitão Yay: Essa cadeira não é nem almofadada…
Moon: Silêncio! Vou dizer de uma vez por todas.
Random: Oba!
Capitão Yay: Aposto que você só vai enrolar ainda mais…
Moon: Eu não estou enrolando!
Capitão Yay: Está sim!
Moon: É apenas suspense.
Capitão Yay: É outra palavra para “tô enrolando essa historinha”!
Moon: Você quer ouvir ou não???
Capitão Yay: Na verdade não…
Random: Calma, Cap! Vamos ouvir a Moon.
Moon: Ótimo! Escutem bem. Os seus ouvidos estão bem limpos?
Random: Eu tenho ouvidos?
Capitão Yay: Se você não tem ouvidos, como é que escuta??
Random: Mistérios da vida…
Moon: Escutem, meus caros baixinhos….
Capitão Yay: Estamos escutando.
Moon: Vocês estavam fazendo as historinhas com tema de “perdidos”.
Random: Sim, nós estávamos.
Capitão Yay: Nós bem que podíamos nos perder em lugares mais confortáveis.
Moon: Ah, vai fazer exigências, agora?
Capitão Yay: Não me olhe com essas expressões sarcásticas!
Moon: Eu estava pensando em fazer uma coisa diferente! Por exemplo, Perdidos 2: Amor por sardinhas “Eles encontram o amor… por sardinhas.”
Random: Eu não gosto de sardinhas.
Capitão Yay: Nem eu.
Moon: Por isso que eu disse que vocês vão encontrar!
Random e Capitão Yay: Duvido!
Moon: Minha ideia foi rejeitada… Eu pensei com tanto carinho.
Capitão Yay: Você apenas acha a palavra “sardinha” engraçada.
Random: A palavra pode ser, mas não muda o fato de eu não gostar de sardinha.
Capitão Yay: Random, não precisa ser simpático. Essa autora é muito folgada!
Random: Eu soube que ela pede para outras pessoas pegarem o controle da televisão!
Moon: Eu mal assisto televisão.
Random: Isso não muda nada!
Capitão Yay: Essa autora só arranja desculpas!
Moon: Cansei! Essa história acaba por aqui. *pega os dois em cada mão* Vão embora. *se abaixa e coloca os dois no chão, do lado de fora.* Bye-bye!
Capitão Yay: Qual será o próximo lugar para nós nos perdermos?
Random: Que tal em uma caverna?
Capitão Yay: Boa!
Por alguma razão, a história de ontem tem continuação!
Random: Nós estamos no meio de uma floresta!
Capitão Yay: Perdidos, novamente! Eu não consigo acreditar nisso.
Random: Bem, nós tivemos que descer do táxi…
Capitão Yay: Eu não acredito que o nosso dinheiro acabou…
Random: Oh! Não acabou.
Capitão Yay: Não??
Random: Estava no meio outro bolso!
Capitão Yay: Você tem bolsos??
Random: Claro, bobinho! Eu visto calça, sabe. Com bolso!
Capitão Yay: Er…
Random: Bolsos!
Capitão Yay: Já entendi, já entendi!
Random: Hm, o meu celular não pega.
Capitão Yay: E como você chamou o táxi da outra vez??
Random: O táxi apareceu do nada! Como uma miragem!
Capitão Yay: Uma miragem que pegou uma parte do nosso dinheiro.
Random: Então não era uma miragem!
Capitão Yay: Não me diga!
Random: Deixa de ser sarcástico! Vamos andando.
Capitão Yay: Nós já estamos andando.
Random: Quanto mal humor…
Capitão Yay: Se você é alegre, eu tenho que ser sarcástico e mal educado para contrabalançar.
Random: Mal educado? Você é apenas mal humorado.
Capitão Yay: Mas pessoas mal humoradas são normalmente mal educadas!
Random: Pare de inventar mitos.
Capitão Yay: Certo, certo…
Random: Olhe! Um cactus!
Capitão Yay: No meio de uma floresta? Isso não faz sentido!
Random: Vai ver que ele pegou um táxi e fugiu do deserto.
Capitão Yay: Isso… Realmente não faz sentido!
Random: Em uma historinha da Moon sempre acontece as coisas dessa maneira.
Capitão Yay: Essa é a desculpa padrão, não é?
Random: Ah, sim! Quero dizer, não é desculpa nenhuma.
Capitão Yay: Então…
Random: Nós vamos falar com o cactus!
Capitão Yay: Cactus não falam!
Random: Eu sou um boneco de palito e eu falo!
Capitão Yay: Isso é um argumento?
Random: Para mim, é?
[Os dois ficaram olhando para o Cactus]
Capitão Yay: Acho que ele não fala.
Random: Ele pode ser tímido!
Capitão Yay: Está certo… Senhor Cactus?
Random: Viu! Viu! Até você está tentando falar com ele.
Capitão Yay: Ele não respondeu.
Random: Oh.
Moon: Na verdade, eu não consigo decidir se faço ele falar ou não.
Random: Autora!
Capitão Yay: Que ótimo! Era o que precisávamos. A autora, indecisa.
Moon: Se eu fizer ele falar, o que ele vai dizer?
Capitão Yay: Qualquer coisa!
Moon: Não pode ser qualquer coisa!
Random: Eu gosto de leite com chocolate?
Moon: Não.
Random: Mas que porcaria.
Moon: Oh! Já decidi. Fiquem aí-
Capitão Yay: Espera aí!
Random: O que o cactus vai falar?
Cactus: CEREAL!
Capitão Yay: Mas que bobagem.
Random: Moon, é você que está falando. Dá para ver você atrás desse cactus.
Moon: Certo… Certo. Mas o cactus também é de mentira!
Capitão Yay: Bom, isso não é de se surpreender. Estamos em uma floresta, afinal de contas!
No meio do deserto, tinha um cactus. Talvez dois. Talvez três. Eu não contei, sabem.
Capitão Yay: Nós estamos perdidos.
Random: Nós não estamos perdidos! Estamos apenas caminhando, sem destino.
Capitão Yay: Nós estamos no meio do deserto!
Random: O deserto é o local ideal para recuperar items perdidos!
Capitão Yay: Eu não entendi o que você disse.
Random: Tudo bem, não era muito importante.
Capitão Yay: Não acredito que realmente vamos encontrar items-
Random: Uma cama!
Capitão Yay: Uma cama, no meio do deserto? ISSO NÃO É POSSÍVEL!
Random: Não precisa gritar! Tem espaço o suficiente para nós dois.
Capitão Yay: Eu não vou deitar em uma cama no meio do deserto.
Random: Certo, então. Sobra mais espaço para mim.
Capitão Yay: Random…
Random: Sim?
Capitão Yay: Como essa cama veio parar aí?
Random: Você faz cada pergunta!
Capitão Yay: Não acha que é uma questão importante?
Random: Foram os etês!
Capitão Yay: Sempre eles…
Random: Mas é sério! Etês bandidos!
Capitão Yay: Sério?
Random: Bandidos do velho oeste!
Capitão Yay: Caramba.
Random: Você não está acreditando em mim, não é?
Capitão Yay: Eu? O que te faz pensar nisso?
Random: Você está sendo sarcástico.
Capitão Yay: Não tenho culpa se minha voz soa tão sarcástica.
Random: Quer dizer que você é um sarcástico natural?
Capitão Yay: Talvez. E essa cama, será que não tem dono?
Random: Está no deserto, então não tem dono!
Capitão Yay: Uma coisa que está me impressionando muito…
Random: O que foi? O que foi?
Capitão Yay: Nós estamos sobrevivendo muito bem em um deserto, não é?
Random: Nós somos resistentes!
Capitão Yay: Tem certeza que a Moon não é realmente ruim em mudar as-
Random: Etês bandidos do velho oeste!
Capitão Yay: Onde?
Random: Será que foi uma miragem?
Capitão Yay: Que tipo de deserto tem uma miragem como essa?
Random: Hologramas.
Capitão Yay: Hologramas?
Random: Estamos falando de alienígenas!
Capitão Yay: Bandidos do Velho oeste?
Random: Hm… Talvez seja um holograma, como você falou.
Capitão Yay: Talvez.
Random: Conspiração!
Capitão Yay: Nós não temos que sair daqui?
Random: Ah claro, de fato. Vamos de táxi!
Capitão Yay: Táxi? Sim, vamos de táxi.
Random: Você tem alguma coisa contra táxis?
Capitão Yay: Nós estamos no meio do deserto.
Random: E daí?
Capitão Yay: Como assim, e aí?
Random: Eu não entendo onde você quer chegar.
Capitão Yay: Nós estamos no meio do NADA.
Random: Como você é bobo! Nós estamos no meio do deserto.
Capitão Yay: Eu sei, mas o que quero dizer é que…
Random: Oh, olha o táxi aí!
Capitão Yay: Um táxi… Tem serviço de táxi no deserto?
Random: Mas é claro! Deserto é uma localização!
Capitão Yay: Eu não posso argumentar contra isso…
Uma história dramática, e poética. E misteriosa! E cômica! Essa história é um belo milk-shake.
Locutor-sama: Era noite no Estúdio Happy Green Things. O que eu estava fazendo aqui, nessa hora? Para falar a verdade, eu sempre quis ver como era o estúdio no período da noite! E hoje resolvi acabar com a minha curiosidade.
Random: A curiosidade espantou o gato!
Locutor-sama: E meu amigo Random veio me fazer companhia.
Random: Escove os dentes após as refeições!
Locutor-sama: Dizem que isso estraga os dentes.
Random: Sério?
Locutor-sama: É o que dizem.
Random: Ouviu isso?
Locutor-sama: Parecia um espirro.
Random: Será que as paredes estão resfriadas?
Locutor-sama: Isso é ridículo.
Random: Ou elas são alérgicas?
Locutor-sama: Bom, sempre existe uma possibilidade.
[Barulho de panelas mexendo]
Random: Fantasmas!
Locutor-sama: Não, eu tenho um pressentimento que é outra coisa.
Random: Espero que não seja um pressentimento funesto!
Locutor-sama: Comecei a seguir uma sombra. Bom, pelo menos parecia uma sombra nessa escuridão toda…
Random: Nós não temos sombra? Somos fantasmas?
Locutor-sama: Random, estou tentando narrar aqui.
Random: Desculpe.
Locutor-sama: Bom, nós dois continuamos a emocionante perseguição notura, e parecia que quem quer seja esse intruso, não conhece o local muito bem.
Random: Não é porque a autora não fez mapa?
Locutor-sama: Detalhes. Pensei que nós iríamos pegar a sombra intruso, pois era o fim da linha.
Random: Mãos ao alto!
Locutor-sama: Nós não estamos armados.
Random: Claro que estamos! O nosso senso de humor é uma arma!
Locutor-sama: Oh! Tem razão, amigo Random. Ué, sumiu?
Random: Que tipo de narrador você é?
Locutor-sama: O tipo de narrador que não pode prestar atenção nas piadas nessas horas difíceis.
Random: Vamos! Para “aquela” sala!
Locutor-sama: Aquela em que a senhorita Moon vira as mesas?
Random: Não, aquela que normalmente está trancada!
Locutor-sama: Aquilo é o armário de vassouras!
Random: “Aquela outra sala”!
Locutor-sama: Não sei do que você está falando.
Random: É aquela sala em que você finge que ela não existe!
Locutor-sama: É claro que eu devo fingir que ela não existe. Afinal…
Random: Destrancaram a porta “daquela outra sala!”
Locutor-sama: Céus! Por que não disse antes?
Random: Por que você estava divagando nos seus pensamentos…
Locutor-sama: Saímos correndo até a sala. E encontramos…
Random: Uma nota de cem!
Locutor-sama: Foco, Random! Não deixe se levar pelo dinheiro.
Random: É mais forte do que eu! Vá sem mim, meu amigo.
Locutor-sama: Não! Eu não vou abandoná-lo!
Random: Não vale! Você guardou a nota!
Locutor-sama: Olhe! É a senhorita Hello!
Random: Não mude de assunto! Oh…?
Hello: Sim! Finalmente! Encontrei o que precisava! *usa uma bomba de fumaça*
Locutor-sama: A Senhorita Hello roubou um pote de glitter!
Random: Na verdade, é aquele pó de timeskip.
Locutor-sama: Antes fosse glitter.
Mantenha seus inimigos por perto, e fique de olhos nos seus amigos que são suspeitos! Podem roubar seu sanduíche.
Locutor-sama: Capitão Yay acorda em um barco no meio do mar. Não havia nada em volta, exceto o meu amigo Random flutuando em um tapete mágico ao seu lado.
Capitão Yay: Ai… Onde estou?
Random: Acalme-se, pequeno gafanhoto!
Capitão Yay: Eu não sou um gafanhoto.
Random: Estou vendo, estou vendo… Você ainda não é um gafanhoto.
Capitão Yay: O que quis dizer com isso??
Random: Irá entender logo.
Capitão Yay: Mas o quê?
Locutor-sama: O barco quase bateu em um iceberg gigante.
Capitão Yay: Que ótimo… Titanic??
Random: Não! Como pode ver, você está à salvo, pequeno gafanhoto.
Capitão Yay: Já disse! Não sou um gafanhoto.
Random: Como é complicado! Não está gostando desse sonho?
Capitão Yay: Hm… Não?
Random: Talvez eu devesse trocar o barco por uma porta.
Capitão Yay: Mas eu nem gosto de Titanic!
Random: Mas EU gosto de Titanic, e é isso que me importa.
Capitão Yay: Não pensei que fosse tão egoísta, Random!
Random: Tem razão… Vamos! Os Embalos de Sábado de Sábado a Noite!
Locutor-sama: O cenário mudou para uma danceteria. Esse é o termo correto? Acredito que sim. E todo mundo ao redor, está fazendo cosplay de John Travolta nesse filme!
Capitão Yay: Não tem um filme mais atual?
Random: Um filme mais atual… hmmm?
Capitão Yay: O que foi?
Random: Você dança muito bem!
Capitão Yay: Se isso aqui é mesmo um sonho, não é de se surpreender que eu esteja fazendo as coisas de maneira fantástica!
Random: Fantástica? Oh! Um dragão.
Capitão Yay: Um dragão?
Random: Ele apareceu para acabar com a festa, imagino.
Capitão Yay: Você não pode me levar para outro lugar? Por favor?
Random: Hm… Estou pensando.
Capitão Yay: Isso não é hora de pensar!
Random: Quem diria que o dragão dançarina tão bem!
Capitão Yay: Mas… é o Locutor-sama fantasiado de dragão.
Locutor-sama: Sim, sou eu.
Capitão Yay:: Posso saber porque estou sonhando com esses dois malucos?
Locutor-sama: Está perguntando para mim?
Random: Ou para mim?
Capitão Yay: Estou perguntando para a autora!
Locutor-sama: A autora não está no humor para responder nada.
Capitão Yay: Que absurdo.
Random: Absurdo mesmo é aparecer um barril gigante rolando na nossa direção.
Capitão Yay: AAAAH! *acorda do sonho* Finalmente, aquela maluquice toda acabou.
Locutor-sama: O homenzinho não sabia, mas ainda havia algumas linhas para serem escritas nessa histórias.
Capitão Yay: Piedade, por favor! Eu não aguento mais nenhuma maluquice.
Locutor-sama: Só um milagre pode salvá-lo do seu destino. Alguém bate a porta!
Random: *abre a porta* Oh! Desculpe, estava aberta.
Capitão Yay: Eu queria um milagre, não o Random!
Random: Quer dizer que não vai querer o título de pequeno gafanhoto?
Capitão Yay: Não acredito. *bate com a mão na testa* Que história boba!
Se sair da cama, você trairá a confiança dos… *musiquinha de suspense* SEUS SONHOS!
No apartamento do Locutor-sama
Pascoal: Como assim, você não vai levantar?
Locutor-sama: A cama está muito confortável.
Pascoal: Mas você tem que levantar, cara!
Locutor-sama: Não diga “cara”, irmão. Não combina com você.
Pascoal: Tem razão.
Locutor-sama: Não posso levantar daqui, e trair os meus sonhos. Isso seria rude!
Pascoal: Não acredito que você vai desperdiçar um “Locutor-sama Adventures” sem viver nenhuma aventura!
Locutor-sama: Você não entende, Pascoal. Estou vivendo uma aventura nesse momento.
Pascoal: Qual?
Locutor-sama: A aventura que é decidir se me levanto da cama, ou não.
Pascoal: Quem você é, o Garfield?
Locutor-sama: Garfield é que tem sorte. Um narrador como eu, sempre tem muito trabalho.
Pascoal: Eu não estou vendo você trabalhar hoje.
Locutor-sama: Mas é claro que eu estou trabalhando. Não estou, Random?
Random: Ele está sendo dramático!
Pascoal: Este é o seu trabalho também? Não me parece muito difícil.
Locutor-sama: As coisas nem sempre são como parecem, irmão.
Pascoal: Para mim, parece que você está com preguiça.
Locutor-sama: Não seja ridículo.
Pascoal: Mas é o que me parece.
Locutor-sama: Entendo.
Pascoal: Não, você não entende! Deixa de ser preguiçoso.
Locutor-sama: Francamente, Pascoal. Eu não estou sendo preguiçoso!
Pascoal: Você está sendo preguiçoso!
Locutor-sama: Não estou não.
Pascoal: Está sim!
Locutor-sama: Não estou não!
Pascoal: Está sim!
Random: Ele só está descansando.
Pascoal: Não o defenda!
Random: Alguém tem que fazer o trabalho sujo.
Pascoal: Sujo de quê?
Random: Farinha.
Pascoal: Farinha…
Locutor-sama: Farinha!
Pascoal: Não importa! Apenas levante.
Locutor-sama: Não.
Pascoal: Eu nunca vi você tão preguiçoso.
Locutor-sama: Da próxima vez, irei me lembrar de fazer isso fora do alcance de seus olhos.
Pascoal: Ah, é?
Locutor-sama: É.
Pascoal: Está bem. Ficarei sentando até você se levantar!
Locutor-sama: Isso é ridículo.
Pascoal: Ridículo?
Locutor-sama: Sim! É ridículo. Ridículo mesmo.
Pascoal: Ah, é?
Locutor-sama: Eu não irei me levantar.
Pascoal: Nem no final da história?
Locutor-sama: Não.
Random: Um mistério!
Locutor-sama: Não existe mistérios, quando se trata da minha teimosia, Random!
Pascoal: Isso é ridículo, de fato! Você tem que levantar ou vou chamar a nossa mãe.
Locutor-sama: Você não irá chamar uma personagem que não tem nome.
Pascoal: Nossa mãe não tem nome??
Locutor-sama: O nome dela não pode ser nomeado.
Pascoal: Ela é o Voldemort??
Locutor-sama: Cansei dessa discussão desnecessária.
Pascoal: Quer dizer que você vai se levantar?
Locutor-sama: Não! Irei fugir do meu destino até o fim!
Pascoal: Francamente… Eu desisto.
Locutor-sama: Você não pode desistir!
Pascoal: Se eu quiser, eu desisto sim!
Random: E então, finalmente Locutor-sama se levantou.
Locutor-sama: Eu não sou uma pessoa com convicções fortes, pelo visto.