Random: Não entendo nada disso, Capitão Yay.
Capitão Yay: Eu também não entendo, Random.
Random: Acho isso uma falta de respeito!
Capitão Yay: Leões jogando pingue pongue é aleatório demais.
Random: A autora obviamente não respeita as regras da aleatoriedade.
Capitão Yay: Existem regras para isso?
Random: Oh, eu quis dizer… Deixa para lá.
Capitão Yay: A gente nunca vê tudo, não é mesmo?
Random: É, de fato.
Capitão Yay: E eu pensei que estávamos em perigo por causa daquele saquinho de pipoca premiado.
Random: Acha que a autora desistiu dessa ideia?
Capitão Yay: É muito provável.
Random: Isso é muito triste. Ela não deveria desistir de uma ideia dessa maneira!
Capitão Yay: Normalmente ela faz isso ou apenas deixa de lado.
Random: Deixa de lado MUITAS vezes.
Capitão Yay: É, realmente.
Random: Estou com uma sensação estranha.
Capitão Yay: É, eu também. A autora não sabe o que vai acontecer a seguir nessa história, que estamos participando.
Random: Suspense! Eu adoro suspense!
Capitão Yay: Não sei se é um bom tipo de suspense.
Random: Não é melhor ser positivo do que negativo nessas horas?
Capitão Yay: Ultimamente eu não sei de mais nada.
Random: Relaxa! É normal.
Capitão Yay: Nós deveríamos saber o que fazer com as nossas vidas.
Random: Você não deveria ficar aborrecido por causa disso.
Capitão Yay: Não estou aborrecido.
Random: Está, sim. Acalme-se! Tenho certeza que esse saquinho de pipoca, que você insiste em não jogar fora, ainda vai trazer problemas para nós!
Capitão Yay: Que esperança…
Random: Nunca perca a esperança.
Capitão Yay: Conheço um cara que tinha esperança e virou madeira.
Random: Não seja insensível.
Capitão Yay: Não estou sendo insensível… É apenas a verdade.
Random: Uma maldade, isso sim!
Capitão Yay: A realidade pode ser cruel.
Random: A ficção também.
Capitão Yay: Existe algo engraçado no meio de tudo isso?
Random: Claro que existe! Enquanto tivermos batatas, estaremos bem!
Capitão Yay: Um dia nós não teremos batatas. E o que faremos, então?
Random: A gente dá um jeito, meu caro Cap!
Capitão Yay: É difícil derrotar seu otimismo.
Random: Eu sou um boneco de palito com uma determinação forte!
Capitão Yay: Certo, certo. E esses leões, nunca vão parar de jogar?
Random: Você é muito corajoso em fazer essa pergunta! Mas temo que não tenho a resposta.
Capitão Yay: Tudo o que nós vamos fazer é ficar olhando eles jogarem?
Random: Você queria jogar também?
Capitão Yay: É, eu queria.
Random: Sempre tem outra vez.
A convivência com outras pessoas ensina que nem todos compartilham da nossa opinião.
Locutor-sama: Random e Capitão Yay estavam juntos em uma cafeteria simpática para pessoas com a estatura dos dois. E é uma conversa sobre coisas aleatórias! Uma conversa aleatória? É esse o tema da história de hoje, acredito eu. A Senhorita Moon foi tão vaga.
Capitão Yay: Batata.
Random: Batata! Batata? Você pode fazer melhor que isso, cara. Batata? Batata é muito óbvio! Qualquer um pode pensar nisso.
Capitão Yay: *cruza os braços* Como é exigente! Eu gosto de batatas, e a maioria das pessoas-
Random: Não caia nessa! A maioria das pessoas não entendem o complexo e a aleatoriedade presente em um batata.
Capitão Yay: Então você quer dizer, que…
Random: Sim.
Capitão Yay: Eu não estou pronto para a obviedade complexa de uma batata.
Random: Não exatamente! Esqueça a batata, meu caro Cap. Vamos relembrar dos momentos felizes….
Capitão Yay: Como aquele com a múmia?
Random: Aquilo não se encaixa em momento feliz.
Capitão Yay: É, tem razão.
Random: Momento feliz foi quando fomos ao cinema e descobrimos que-
Capitão Yay: Shh! Eu já sei, Random.
Random: Eu me lembro até hoje da velhinha simpática que ofereceu o seu saquinho extra de pipoca que estava premiado.
Capitão Yay: Shh! Quer que as outras pessoas escutem?
Random: Então? Vamos fazer algo em relação a isto?
Capitão Yay: Não sei… Estou sem ideias.
Random: E é por isso que você não está encarregado dos comentários aleatórios.
Capitão Yay: Ah, me desculpe, senhor gênio das aleatoriedades supremo!
Random: Não é para tanto!
Capitão Yay: O saquinho de pipoca premiado pode ser um problema para nós.
Random: Mas foi um momento feliz! Não é isso que importa?
Capitão Yay: Não! Nós não sabemos qual é o prêmio.
Random: Acha que a velhinha é de uma conspiração para iludir as pessoas com premiação inexistente??
Capitão Yay: Exato!
Random: Minha nossa! *espantado* E eu que sempre confiei em velhinhas.
Capitão Yay: Não podemos confiar em ninguém…
Random: Nem um ao outro?
Capitão Yay: Em ninguém que oferece um saquinho de pipoca premiada!
Random: Tudo isso porque eu comi a pipoca toda sem dividir com você?
Capitão Yay: Basicamente, sim…
Random: Ora, não fique chateado! Assim que acabarmos as nossas xícaras de café, podemos sair para comprar algodão doce.
Capitão Yay: Vai me comprar como se eu fosse uma criancinha?
Random: Mas algodão doce é gostoso!
Capitão Yay: Tudo bem. Mas nós não podemos esquecer do perigo que corremos com esse saquinho premiado nas mãos!
Locutor-sama: E então, Capitão Yay não entenderá nunca o conceito aleatório das batatas!
Capitão Yay: Você tinha que concluir de maneira esquisita??
Eles estão perdidos. Perdidos! E os tênis, também foram perdidos. Mas isso aconteceu há muito tempo…
Random: Céus. Estamos perdidos novamente, Cap.
Capitão Yay: Sim, Random. Isso eu já percebi.
Random: Mas isso é realmente muito estranho…
Capitão Yay: É estranho, mesmo.
Random: Como nós viemos parar aqui…
Capitão Yay: Em uma tumba egípcia??
Random: É muito misterioso.
Capitão Yay: E sem explicação nenhuma!
Random: Estava esperando uma explicação plausível?
Capitão Yay: Claro que eu estava?
Random: Tolinho! Estamos em uma historinha da Moon.
Capitão Yay: É verdade! Então… Nada de explicações.
Random: Nada!
Capitão Yay: Isso é terrível.
Random: Existem coisas piores!
Capitão Yay: Do tipo? Pode dar um exemplo?
Random: Mas é claro! Múmias.
Capitão Yay: Múmias??
Múmia-Chefe: Sim! Vocês invadiram a nossa tumba.
Random: Oh! Sinto muito.
Capitão Yay: Escute bem, senhor Múmia… Nós não viemos aqui para invadir a sua tumba.
Múmia-Chefe: Não? Então vieram aqui fazer o quê?
Random: Participar da sua festa!
Múmia-Chefe: Hm… Explicação interessante.
[Múmias saem dos seus sarcófagos, e começam a dançar.]
Capitão Yay: E eu pensei que já tinha visto de tudo.
Random: Oh! Você não viu nada.
Múmia-Chefe: Escutem aqui. Nós não convidamos vocês para a nossa festa secreta.
Capitão Yay: Desculpe por isso…
Múmia-Chefe: Nós não gostamos de penetras.
Random: Não pense dessa maneira, senhor Múmia!
Capitão Yay: Pode pensar em nós como convidados especiais.
Múmia-Chefe: Convidados especiais?
Random: Convidados especiais!
Múmia-Chefe: Ainda penso em vocês como penetras.
Capitão Yay: O Senhor não podia mudar de ideia?
Random: Por favor? Por favorzinho?
Múmia-Chefe: Não sei…
Múmia 1: Chefe! Nós temos um problema.
Múmia 2: Um problema maior que a esfinge!
Múmia-Chefe: Minha nossa! O que aconteceu, múmias?
Múmia 1: É “aquilo”!
Múmia-Chefe: Aquilo! Nós estamos realmente com grandes problemas.
Random: E o que é aquilo?
Múmia-Chefe: Sardinhas.
Capitão Yay e Random: Sardinhas??!
Múmia-Chefe: Olhando para vocês dois, acabei tendo uma ideia genial!
Capitão Yay: Não estou gostando disso.
Random: Nem eu.
Múmia-Chefe: Escutem, estranhos viajantes penetras de festas. Se quiserem participar e saírem daqui vivos…
Capitão Yay: Eu já sei o que ele vai falar.
Random: Também sei!
Múmia-Chefe: Vocês terão que comer sardinhas!
Capitão Yay: Você não pode nos obrigar.
Random: É! Nós odiamos sardinhas.
Múmia-Chefe: Então irão aprender a amá-las!
Um tempo depois…
Capitão Yay: Eu não acredito nisso.
Random: Nem eu.
Capitão Yay: Quantas sardinhas tivemos que comer?
Random: Não sei. Estava tenso demais para fazer as contas!
Capitão Yay: De qualquer forma, continuarei a não gostar de sardinhas.
Random: Igualmente!
Capitão Yay: Nós comemos para uma vida inteira.
Random: E é uma vida que eu não queria ter!
Capitão Yay: Porcaria de sardinhas.
Por alguma razão, a história de ontem tem continuação!
Random: Nós estamos no meio de uma floresta!
Capitão Yay: Perdidos, novamente! Eu não consigo acreditar nisso.
Random: Bem, nós tivemos que descer do táxi…
Capitão Yay: Eu não acredito que o nosso dinheiro acabou…
Random: Oh! Não acabou.
Capitão Yay: Não??
Random: Estava no meio outro bolso!
Capitão Yay: Você tem bolsos??
Random: Claro, bobinho! Eu visto calça, sabe. Com bolso!
Capitão Yay: Er…
Random: Bolsos!
Capitão Yay: Já entendi, já entendi!
Random: Hm, o meu celular não pega.
Capitão Yay: E como você chamou o táxi da outra vez??
Random: O táxi apareceu do nada! Como uma miragem!
Capitão Yay: Uma miragem que pegou uma parte do nosso dinheiro.
Random: Então não era uma miragem!
Capitão Yay: Não me diga!
Random: Deixa de ser sarcástico! Vamos andando.
Capitão Yay: Nós já estamos andando.
Random: Quanto mal humor…
Capitão Yay: Se você é alegre, eu tenho que ser sarcástico e mal educado para contrabalançar.
Random: Mal educado? Você é apenas mal humorado.
Capitão Yay: Mas pessoas mal humoradas são normalmente mal educadas!
Random: Pare de inventar mitos.
Capitão Yay: Certo, certo…
Random: Olhe! Um cactus!
Capitão Yay: No meio de uma floresta? Isso não faz sentido!
Random: Vai ver que ele pegou um táxi e fugiu do deserto.
Capitão Yay: Isso… Realmente não faz sentido!
Random: Em uma historinha da Moon sempre acontece as coisas dessa maneira.
Capitão Yay: Essa é a desculpa padrão, não é?
Random: Ah, sim! Quero dizer, não é desculpa nenhuma.
Capitão Yay: Então…
Random: Nós vamos falar com o cactus!
Capitão Yay: Cactus não falam!
Random: Eu sou um boneco de palito e eu falo!
Capitão Yay: Isso é um argumento?
Random: Para mim, é?
[Os dois ficaram olhando para o Cactus]
Capitão Yay: Acho que ele não fala.
Random: Ele pode ser tímido!
Capitão Yay: Está certo… Senhor Cactus?
Random: Viu! Viu! Até você está tentando falar com ele.
Capitão Yay: Ele não respondeu.
Random: Oh.
Moon: Na verdade, eu não consigo decidir se faço ele falar ou não.
Random: Autora!
Capitão Yay: Que ótimo! Era o que precisávamos. A autora, indecisa.
Moon: Se eu fizer ele falar, o que ele vai dizer?
Capitão Yay: Qualquer coisa!
Moon: Não pode ser qualquer coisa!
Random: Eu gosto de leite com chocolate?
Moon: Não.
Random: Mas que porcaria.
Moon: Oh! Já decidi. Fiquem aí-
Capitão Yay: Espera aí!
Random: O que o cactus vai falar?
Cactus: CEREAL!
Capitão Yay: Mas que bobagem.
Random: Moon, é você que está falando. Dá para ver você atrás desse cactus.
Moon: Certo… Certo. Mas o cactus também é de mentira!
Capitão Yay: Bom, isso não é de se surpreender. Estamos em uma floresta, afinal de contas!
No meio do deserto, tinha um cactus. Talvez dois. Talvez três. Eu não contei, sabem.
Capitão Yay: Nós estamos perdidos.
Random: Nós não estamos perdidos! Estamos apenas caminhando, sem destino.
Capitão Yay: Nós estamos no meio do deserto!
Random: O deserto é o local ideal para recuperar items perdidos!
Capitão Yay: Eu não entendi o que você disse.
Random: Tudo bem, não era muito importante.
Capitão Yay: Não acredito que realmente vamos encontrar items-
Random: Uma cama!
Capitão Yay: Uma cama, no meio do deserto? ISSO NÃO É POSSÍVEL!
Random: Não precisa gritar! Tem espaço o suficiente para nós dois.
Capitão Yay: Eu não vou deitar em uma cama no meio do deserto.
Random: Certo, então. Sobra mais espaço para mim.
Capitão Yay: Random…
Random: Sim?
Capitão Yay: Como essa cama veio parar aí?
Random: Você faz cada pergunta!
Capitão Yay: Não acha que é uma questão importante?
Random: Foram os etês!
Capitão Yay: Sempre eles…
Random: Mas é sério! Etês bandidos!
Capitão Yay: Sério?
Random: Bandidos do velho oeste!
Capitão Yay: Caramba.
Random: Você não está acreditando em mim, não é?
Capitão Yay: Eu? O que te faz pensar nisso?
Random: Você está sendo sarcástico.
Capitão Yay: Não tenho culpa se minha voz soa tão sarcástica.
Random: Quer dizer que você é um sarcástico natural?
Capitão Yay: Talvez. E essa cama, será que não tem dono?
Random: Está no deserto, então não tem dono!
Capitão Yay: Uma coisa que está me impressionando muito…
Random: O que foi? O que foi?
Capitão Yay: Nós estamos sobrevivendo muito bem em um deserto, não é?
Random: Nós somos resistentes!
Capitão Yay: Tem certeza que a Moon não é realmente ruim em mudar as-
Random: Etês bandidos do velho oeste!
Capitão Yay: Onde?
Random: Será que foi uma miragem?
Capitão Yay: Que tipo de deserto tem uma miragem como essa?
Random: Hologramas.
Capitão Yay: Hologramas?
Random: Estamos falando de alienígenas!
Capitão Yay: Bandidos do Velho oeste?
Random: Hm… Talvez seja um holograma, como você falou.
Capitão Yay: Talvez.
Random: Conspiração!
Capitão Yay: Nós não temos que sair daqui?
Random: Ah claro, de fato. Vamos de táxi!
Capitão Yay: Táxi? Sim, vamos de táxi.
Random: Você tem alguma coisa contra táxis?
Capitão Yay: Nós estamos no meio do deserto.
Random: E daí?
Capitão Yay: Como assim, e aí?
Random: Eu não entendo onde você quer chegar.
Capitão Yay: Nós estamos no meio do NADA.
Random: Como você é bobo! Nós estamos no meio do deserto.
Capitão Yay: Eu sei, mas o que quero dizer é que…
Random: Oh, olha o táxi aí!
Capitão Yay: Um táxi… Tem serviço de táxi no deserto?
Random: Mas é claro! Deserto é uma localização!
Capitão Yay: Eu não posso argumentar contra isso…
Mantenha seus inimigos por perto, e fique de olhos nos seus amigos que são suspeitos! Podem roubar seu sanduíche.
Locutor-sama: Capitão Yay acorda em um barco no meio do mar. Não havia nada em volta, exceto o meu amigo Random flutuando em um tapete mágico ao seu lado.
Capitão Yay: Ai… Onde estou?
Random: Acalme-se, pequeno gafanhoto!
Capitão Yay: Eu não sou um gafanhoto.
Random: Estou vendo, estou vendo… Você ainda não é um gafanhoto.
Capitão Yay: O que quis dizer com isso??
Random: Irá entender logo.
Capitão Yay: Mas o quê?
Locutor-sama: O barco quase bateu em um iceberg gigante.
Capitão Yay: Que ótimo… Titanic??
Random: Não! Como pode ver, você está à salvo, pequeno gafanhoto.
Capitão Yay: Já disse! Não sou um gafanhoto.
Random: Como é complicado! Não está gostando desse sonho?
Capitão Yay: Hm… Não?
Random: Talvez eu devesse trocar o barco por uma porta.
Capitão Yay: Mas eu nem gosto de Titanic!
Random: Mas EU gosto de Titanic, e é isso que me importa.
Capitão Yay: Não pensei que fosse tão egoísta, Random!
Random: Tem razão… Vamos! Os Embalos de Sábado de Sábado a Noite!
Locutor-sama: O cenário mudou para uma danceteria. Esse é o termo correto? Acredito que sim. E todo mundo ao redor, está fazendo cosplay de John Travolta nesse filme!
Capitão Yay: Não tem um filme mais atual?
Random: Um filme mais atual… hmmm?
Capitão Yay: O que foi?
Random: Você dança muito bem!
Capitão Yay: Se isso aqui é mesmo um sonho, não é de se surpreender que eu esteja fazendo as coisas de maneira fantástica!
Random: Fantástica? Oh! Um dragão.
Capitão Yay: Um dragão?
Random: Ele apareceu para acabar com a festa, imagino.
Capitão Yay: Você não pode me levar para outro lugar? Por favor?
Random: Hm… Estou pensando.
Capitão Yay: Isso não é hora de pensar!
Random: Quem diria que o dragão dançarina tão bem!
Capitão Yay: Mas… é o Locutor-sama fantasiado de dragão.
Locutor-sama: Sim, sou eu.
Capitão Yay:: Posso saber porque estou sonhando com esses dois malucos?
Locutor-sama: Está perguntando para mim?
Random: Ou para mim?
Capitão Yay: Estou perguntando para a autora!
Locutor-sama: A autora não está no humor para responder nada.
Capitão Yay: Que absurdo.
Random: Absurdo mesmo é aparecer um barril gigante rolando na nossa direção.
Capitão Yay: AAAAH! *acorda do sonho* Finalmente, aquela maluquice toda acabou.
Locutor-sama: O homenzinho não sabia, mas ainda havia algumas linhas para serem escritas nessa histórias.
Capitão Yay: Piedade, por favor! Eu não aguento mais nenhuma maluquice.
Locutor-sama: Só um milagre pode salvá-lo do seu destino. Alguém bate a porta!
Random: *abre a porta* Oh! Desculpe, estava aberta.
Capitão Yay: Eu queria um milagre, não o Random!
Random: Quer dizer que não vai querer o título de pequeno gafanhoto?
Capitão Yay: Não acredito. *bate com a mão na testa* Que história boba!
Repentino! Random! Aleatório! Tapa-olho!
Capitão Yay: Nós estávamos cercados, e bastante apavorados.
Random: Eu não tô apavorado!
Capitão Yay: Pois deveria estar! Olhe só para todo isso, Random.
Random: São pizzas de chocolate.
Capitão Yay: Sim. E o que mais…?
Random: Elas são pizzas.
Capitão Yay: Você já disse isso!
Random: Oh, então não sei. Batatas?
Capitão Yay: Elas vão nos devorar!
Random: Oh. Foi bom conhecer você.
Capitão Yay: Nós vamos aceitar o nosso destino?
Random: É o inevitável.
Capitão Yay: Não! Eu não quero aceitar isso!
Random: Então nós temos uma escolha…
Capitão Yay: Qual?
Random: Virar pizza de chocolate!
Capitão Yay: QUÊ?
Random: Você me ouviu.
Capitão Yay: Acho que não ouvi…
Random: Por favor, não nos coma! Somos pizzas, assim como vocês.
Capitão Yay: Eles vão acreditar nisso?
Pizza 1: Hm… O que me dizem?
Pizza 2: Eles são pizzas? Não sei.
Pizza 3: Mas eles parecem sinceros!
Random: Claro que somos sinceros! Somos pizzas. Não existe nada mais sincero que nossa raça.
Pizza 1: É, de fato.
Pizza 2: Mas eles deveriam ter nosso formato!
Pizza 3: Algo deve ter acontecido com os seus disfarces.
Capitão Yay: *falando baixo* Não acredito nisso.
Random: Shh! Deixe-me interpretar.
Pizza 1: Algo que queiram compartilhar?
Pizza 2: Digam-nos!
Pizza 3: Isso tá ficando chato.
Capitão Yay: Não me diga.
Random: E sabem o que dizem os macacos?
Pizza 1: Isso depende do macaco.
Pizza 2: Macaco?
Pizza 3: Banana.
Random: Os macacos não falam! Mas eles fazem algo.
Capitão Yay: É difícil de acreditar que essas pizzas de chocolates estão realmente interessadas.
Pizza 1: Fazem?
Pizza 2: Aposto que são macaquices.
Pizza 3: Bananas…
Random: Eles não fazem bananas nem macaquices! É algo muito maior para o nosso entendimento.
Pizza 1: Absurdo! Não existe raça mais inteligente que a nossa.
Pizza 2: Eu soube que as esfihas…
Pizza 3: Nós não falamos sobre isso!
Random: Os macacos são criaturas fascinantes. E não só pelo seu grande interesse sobre bananas!
Capitão Yay: E eu aqui imaginando sobre esfihas inteligentes…
Random: Shh! Então? O que acham?
Pizza 1: Entenderam alguma coisa?
Pizza 2: Não.
Pizza 3: Somos burros!
Capitão Yay: Eles estão mais furiosos que antes, Random!
Random: Tudo bem! Eu tenho um plano B.
Capitão Yay: Espero que seja decente.
Random: É claro que sim! Queijo.
Capitão Yay: Mas que palhaçada…
Random: QUEIJO!
Capitão Yay: Uma bomba fumaça com cheiro de queijo?
Random: Não entendo porque esse tom. Funcionou!
Capitão Yay: Eu queria é saber o porquê que eu ando com você…
Random: Porque sou interessante!
Capitão Yay: Muito interessante.
A amizade significa… Eu não sei. Depende do dicionário que você usar!
Na Casa do Random
Random: Capitão Yay! Alôu! (no telefone)
Capitão Yay: Precisa mesmo usar a letra U no final?
Random: Sim! Precisava.
Capitão Yay: Certo, certo. Para quê você me ligou?
Random: Bem…
Capitão Yay: Bem? Espero que não seja outra das suas aleatoriedades filosóficas.
Random: Oh! Não, não é sobre isso.
Capitão Yay: Uma ótima notícia! Pois eu ainda estou batendo a cabeça pensando sobre paçoca.
Random: Eu falei sobre paçoca? Ah, sim.
Capitão Yay: Falou. E estou me perguntando até hoje o que você quis dizer coisa.
Random: Não deve ser nada de muito importante. Só vontade de comer paçoca.
Capitão Yay: Vai ficar aí, fazendo suspense de boneco de palito?
Random: Sempre soube que bonecos de palito faziam suspense.
Capitão Yay: Random!
Random: Ah! Isso não é momento de ser aleatório.
Capitão Yay: Como não? Para você todo momento é para cumprir o seu papel.
Random: É que estou preocupado.
Capitão Yay: Com o quê?
Random: Com o Locutor!
Capitão Yay: Ah, ele.
Random: Ele está em crise. Não está conseguindo ser dramático.
Capitão Yay: Sério?
Random: Sério, muito sério!
Capitão Yay: Sério. É mesmo? Olha, ele supera.
Random: Será?
Capitão Yay: Eu acredito nele.
Random: Eu também acredito nele.
Capitão Yay: Se acredita, ótimo! Já disse isso para ele?
Random: Disse. Falei para ele que não vou permitir manchar a reputação dele sem ser dramático na narrativa!
Capitão Yay: Que emocionante.
Random: Está sendo sarcástico? Oh, ou eu deixei meu detector de sarcasmo ligado ao lado do meu urso sarcástico?
Capitão Yay: Para quê você tem uma coisa dessas?
Random: Está mesmo me perguntando isso?
Capitão Yay: Ah, esqueci que com você as coisas não tem lógica.
Random: Voltando ao Locutor-sama…
Capitão Yay: É uma crise de narrador. Vai passar.
Random: Eu não sei. Estou preocupado!
Capitão Yay: Quando começou isso, exatamente?
Random: Foi no dia em que ele ficou limpando o banheiro.
Capitão Yay: Céus! Tanta frescura por causa de um banheiro.
Random: Não foi frescura!
Capitão Yay: Então foi aquele momento egoísta que a autora achou que escrever uma história assim ia ser interessante.
Random: Exato! Mas acho que não dá para definir a autora como egoísta.
Capitão Yay: Algo pior, então.
Random: Capitão!
Capitão Yay: Sabemos como a autora é. E se tudo isso foi uma crise da autora por falta de ideias melhor?
Random: Não acho que ela está com bloqueio criativo.
Capitão Yay: Então a autora estava zombando do seu narrador.
Random: Ah! Talvez. Valeu! Tchau!
Capitão Yay: De nada…? Tchau.
– Por que nunca escrevi sobre personagens falando no telefone? O resultado fica tão fascinante.
Random Adventures! – Algo sobre hambúrgueres, bonecos de palito e por último mas não menos importante, um capitão baixinho!
Locutor-sama: Capitão Yay foi convidado para passar a tarde na Casa do Random. Para jogar cartas! E não estou dizendo cartas de baralho.
Random: Jogue para cima com mais vontade! Essa é a melhor maneiras de descobrir sobre qual assunto vamos conversar.
Capitão Yay: Mas é mesmo necessário colocar dentro de envelopes? Com selo e tudo?
Random: Ora, Capitão! É tudo necessário para o processo do sorteio. Tipo um misticismo!
Capitão Yay: Misticismo! Você tem cada uma. Daqui a pouco, é coisa de conspiração paranóica.
Random: Já falei para você que o termo correto é conspiranóica. Ou conspiranóico!
Capitão Yay: Estranho.
Random: Quem eu?
Capitão Yay: Lógico! Quem mais?
Random: Sei lá. Tu? Et tu , Brute?
Capitão Yay: Que isso? Grego?
Random: Não é latim?
Capitão Yay: Como pode dizer algo que não sabe bem o que significa?
Random: Sempre digo a primeira coisa que vem à cabeça. Ainda não aprendeu isso?
Locutor-sama: Random procurava algum assunto escrito nos envelopes, espalhados pelo chão. Finalmente decidiu-se em abrir algum.
Random: É este! (abre o envelope) Hambúrgueres.
Capitão Yay: Hámburgueres.
Locutor-sama: Fascinante! Falarão sobre hambúrgueres.
Capitão Yay: O que há de tão fascinante em hambúrgueres?
Random: Eles são gostosos!
Locutor-sama: E são comestíveis.
Capitão Yay: É mesmo?
Random: Preferia ser uma traça e comer papel dos livros?
Locutor-sama: As traças são famintas por cultura.
Capitão Yay: Tá! Vamos comer hambúrgueres.
Random: Oh, comer? Quem falou em comer?
Capitão Yay: Se nós não vamos comer, vamos fazer…
Random: Oh! Nós vamos comer, após nós fazermos os hambúrgueres.
Locutor-sama: Como vê Capitão, é muito simples.
Capitão Yay: Você está me fazendo eu sentir um idiota!
Locutor-sama: Todos nós nos sentimos assim na vida, Capitão. Uns mais vezes que os outros.
Random: Não fique chateado! Os hambúrgueres irão animá-lo.
Capitão Yay: Conhecem alguma piada de hambúrguer?
Random: Hm… Não. E você, Locutor?
Locutor-sama: (balançou a cabeça negativamente em resposta) Após finalmente fazerem os hambúrgueres, eles começaram a observar o que tinham feito. Por que eles não comem de uma vez?
Random: Hambúrgueres são muito interessantes!
Capitão Yay: Eles exercem um fascínio em nossas almas. Com suas camadas, e seu recheio delicioso.
Random: Céus! Quem criou algo de tão grande magnitude devia estar iluminado pelo ser invisível que reina nos céus.
Capitão Yay: Concordo. Quanta textura! Quanta praticidade que existe em um hambúrguer.
Locutor-sama: Random e o Capitão ficaram conversando sobre coisas relacionadas ao hambúrguer. Nunca vi uma conversa tão extensa! Agora, se vocês me dão licença. Vou-me embora! Essa história me deixou com vontade de comer um hambúguer.
– Parece uma história fácil de escrever, mas fiz duas pesquisas no google (sobre a frase do Brutus e o inseto que come papel de livro) e procurei três palavras no dicionário. Perfeccionista, eu?
– Julho! Tentarei voltar para a rotina das histórias diárias. Note o verbo “tentarei”, pois nunca se sabe se vou desistir no meu do caminho. (ou ficar com preguiça)
Uma aventura qualquer… Em um dia qualquer!
Locutor-sama: Hoje é um dia pacífico para o nobre Capitão Yay… Porém, ele foi enganado pela sua primeira impressão ao acordar! Ele estava em um navio pirata.
Capitão Yay: CARAMBA! *levantou sobressaltado* Um navio pirata? Eu fui sequestrado por piratas? PIRATAS AINDA EXISTEM?
Locutor-sama: Como você é fácil de enganar, Capitão Yay.
Capitão Yay: O que quer dizer com isso? E que sorrisinho irritante é esse na sua cara?
Locutor-sama: A porta de seu quarto foi aberta.
Random: CAPITÃO!
Capitão Yay: Eu deveria saber!
Random: Que você é um capitão?
Capitão Yay: Não! Meu nome é Capitão. Eu não sou Capitão coisa nenhuma!
Random: Você é Capitão, sim. E também está no seu nome! É ou não é coisa do destino?
Capitão Yay: Locutor! Você, como narrador tem que me dar uma explicação plausível.
Locutor-sama: *levanta uma sobrancelha* Não há explicação plausível quando se trata das histórias da senhorita Moon.
Capitão Yay: E tudo bem? As coisas devem ter explicação lógica!
Locutor-sama: *bate de leve no ombro do Capitão Yay* Apenas siga a onda, meu caro.
Capitão Yay: Que ONDA?
Random: Tem um montão delas lá fora!
Capitão Yay: E isso aí que está na sua mão…
Random: É o SEU chapéu pirata!
Capitão Yay: Que… bonito.
Random: Vai combinar com o seu tapa-olho!
Capitão Yay: Sim! De fato!
Locutor-sama: Vamos, Capitão. Há vida lá fora!
Random: E muitas gaivotas!
Locutor-sama: Aqui estão as peras.
Random: Ótimo!
Capitão Yay: Gaivotas… Peras… Será que vocês poderiam dizer algo que faz sentido?
Locutor-sama: Ele não está entendendo a referência.
Random: Tenho pena dele.
Capitão Yay: Vocês são irritantes!
Random: Não se preocupe! Vamos, não faça muitas perguntas.
Capitão Yay: E quanto ao Locutor-sama?
Locutor-sama: Eu ficarei para trás, praticando “Yar yar yar”. Sozinho. Sem nem um tapa-olho.
Capitão Yay: Que patético…
Random: Capitão! Vamos logo!
[Os dois foram para o lado de fora. Random colocou uma pera em cima da sua cabeça e a do Capitão Yay]
Random: Hm… o chapéu vai atrapalhar.
Capitão Yay: Então para que me deste o chapéu??
Random: Foi apenas para um momento estiloso, obviamente.
Capitão Yay: Eu não acredito nisso… *joga o chapéu fora*
[Gaivotas apareceram, para cada um deles]
Capitão Yay: Mas… O que vamos fazer, exatamente?
Random: Tinha dito nada de perguntas! Ou muitas. Ok, eu respondo. Nós vamos pegar o que está brilhando, em cima daquela estátua na ilha flutuante!
Capitão Yay: Certo, certo! *confuso*
[Os dois voaram sem muitos problemas até o topo… porém!]
Matilde: Eu peguei a jóia de coração primeiro!
Random: Maldição! Nós perdemos!
Capitão Yay: Não entendi nada do que aconteceu aqui.
Matilde: Também não entendi… Mas o que importa é que ganhei desse boneco de palito estúpido!
Random: Feriu os meus sentimentos.
– Sabe quando você escreve algo e não está muito afim de explicar? Então.