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Happy Green Things

O final de uma saga representa um recomeço. Para novas aleatoridades!

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: A saga “Quando o narrador desiste de sua função” terminou! Não porque eu já estava cansada de escrevê-la, mas é muito difícil escrever uma história sem o meu narrador dramático.
Locutor-sama: Não sabia que fazia tanta diferença assim.
Moon: É claro que você faz! A saga nem terminou de maneira decente. Um bom narrador faz falta, oras.
Locutor-sama: Nesse tempo em Acapulco, percebi que irei narrar apenas o necessário.
Moon: Não seja bobo, Locutor-sama! Você pode narrar o que você quiser. A piada é você seguir as pessoas, narrando cada passo que elas dão. Não acha isso uma boa ideia?
Locutor-sama: Ainda acho melhor não exagerar.
Moon: O que achou do que aconteceu?
Locutor-sama: Bom, ainda faltou o detalhe que está escrito aqui. [lê o que tem escrito no papel que estava em cima da mesa] “Rika tentou apagar as memórias de Viktor, mas não conseguiu. Talvez ele tenha uma garota mágica nos antepassados! Os dois combinaram em guardar o segredo de suas identidades.”
Moon: Não era um detalhe tão importante.
Locutor-sama: E o fato de quê, o Viktor apareceu na Casa Verde apenas para ajudar nessa história dos Esmaltes Mágicos?
Moon: Até parece que faria alguma diferença!
Locutor-sama: É, eu vou me lembrar de não sumir novamente. As ideias não ficam bagunçadas, já que a senhorita Lalali faz esse trabalho. Só que, sem uma pequena supervisão você fica com preguiça de fazer as coisas de maneira direita.
Moon: Bobagem! O importante é que o narrador mais dramático do mundo está de volta.
Locutor-sama: Não está exagerando?
Moon: Eu conheço meu narrador e seu nível de dramatização. Uma boa autora sabe de uma coisa importante dessas!
Locutor-sama: Acho que está se importando demais com as coisas erradas, autora.
Moon: Não se preocupe! Com o tempo, dá para melhorar esses defeitos! E é tudo para a piada funcionar.
Locutor-sama: De qual piada você está falando?
Moon: A piada da incompetência da autora, sem seu narrador, lógico.
Locutor-sama: Não acho que isso deveria ser uma coisa para se orgulhar.
Moon: Ora, não comece com as suas opiniões. O importante é que deu tudo certo!
Locutor-sama: E o fato de quê, a pedra filosofal tinha o poder de transformar pedra em doce?
Moon: Mas ela foi destruída, por ser muito perigosa!
Locutor-sama: Você não escreveu esses detalhes.
Moon: Fazer o quê. Sou esquecida!
Locutor-sama: Deixa para lá, senhorita Moon. Já vi que não dá para discutir.

Silly Tales

Nem sempre o que é planejado cabe em uma história.

Random: Viktor e Justus começaram a lutar contra as pirâmides que os atacaram. Na história anterior, eles pareciam perdidos! Mas estavam preparados para um ataque. Ou não!
Viktor: Quem diria que pirâmides podiam ser derrotadas com calda de caramelo! A vida é uma caixinha de surpresas.
Justus: Não sei se isso vai resolver por muito tempo.
Viktor: De fato! Elas estão levantando, nervosas!
Justus: Talvez elas queriam calda de chocolate.
Viktor: Não é uma boa hora para ser irônico!
Random: Quando tudo parecia perdido, de verdade, os esmaltes mágicos aparecem. Seria melhor a cavalaria!
Viktor: Vocês estão malucos? Nós colocamos esse campo de força para protegê-los, e saem para o meio da bagunça?
Chefe dos Esmaltes: Olha, se é o meu povo que eles querem, devo me responsabilizar em derrotá-los… [Alguns dos esmaltes começam a lutar, usando magica] Espera aí, quem é você?
Viktor: Eu sou um amigo do Dragão Dançante.
Chefe dos Esmaltes: Que eu saiba, ele tem um amigo que veste pijama e capacete. Não um cara de terno.
Viktor: [coloca um capacete] O pijama está por baixo da minha roupa.
Justus: Eu não acredito nisso.
Viktor: Broom Zoom está sempre preparado! E diferente de você, não me transformo magicamente.
Rika: [aparece de repente, atrás deles] Então você é o Broom Zoom!
Viktor: Aah! [vira para trás, assustado] E você é uma garota mágica!
Bonnibel: Interessante apresentação.
Rika: Então, todo mundo é secretamente garota mágica ou super vilão?
Bonnibel: Aparentemente, sim. Quem diria?
Viktor: Não há tempo para isso! Nós vamos ter que nos unir, para derrotar essas pirâmides malucas. Caso contrário, elas irão levar os esmaltes mágicos.
Rika: Nós não podemos permitir que isso aconteça!
Bonnibel: A história está tomando um rumo estranho.
Random: Começa uma batalha épica! Rika estava protegendo principalmente o chefe dos esmaltes mágicos, que apesar de ser pequeno estava cismado em lutar com as pirâmides gigantes!
Rika: Chefe! Fale comigo!
Random: Na batalha épica, o chefe dos esmaltes acabou se machucando. Purpurina para todos os lados!
Moon: Espera? Sem narração dramática sobre a batalha?
Random: Eu não sou o Locutor-sama!
Moon: Não acha que isso vai ficar insatisfatório?
Random: Ora, autora. Vamos ser simplórios!
Chefe dos Esmaltes: Eu… acho que… vou dormir.
Rika: Fique longe da luz, amiguinho!
Chefe: Eu estou apenas com sono! Não vou bater as botas.
Bonnibel: Os machucados dele, dá para se consertar. Ísis!
Ísis: Os meus poderes de curandeira irão servir para alguma coisa.
P-san: Fale “healer” que é mais bonito.
Ísis: Você só comeu torta de atum o tempo todo. Não pode dar palpite!
P-san: Poxa vida.

Green House Stories, Silly Tales

A felicidade é a verdade… E os esmaltes são mágicos. Que mundo estranho!

Na Casa Verde, sala de estar.
[Hello e Sabrina estavam olhando pela janela]
Hello: É o fim do mundo? Não imaginei que iria ser com pirâmides gigantes.
Sabrina: Uma situação definitivamente dramática.
Hello: [olha para a Sabrina]
Sabrina: Que foi? O Locutor-sama não está, alguém tem que fazer esse comentário.
Tuta-sama: Atualmente, ele é uma garota mágica!
Hello e Sabrina: O quê??
Tuta-sama: Não sabiam? Quando uma pessoa some, é definitivamente porque ela virou uma garota mágica. Suas desinformadas!
Hello: Não acho que somos nós as desinformadas.
Sabrina: O Locutor-sama está em Acapulco.
Tuta-sama: Isso é o que eles querem que você pense!
Hello: Alguém enlouqueceu, com a ausência do Locutor-sama.
Sabrina: Pelo visto, sim.
K-chan: Ei. [aparece atrás das três]
[Hello, Sabrina e Tuta-sama olham para trás]
Hello: O que foi, Katsu?
K-chan: Uma de vocês três viram meu irmão e o Justus? E a Rika? Eles estão sumidos há um tempão… [com uma expressão preocupada no rosto]
Tuta-sama: Provavelmente estão tendo aventuras como garotas mágicas!
Hello: Nem tudo a explicação é garotas mágicas.
Tuta-sama: Eu conheço a lógica da Moon, diferente de vocês.
Sabrina: [com a mão na frente do rosto] Céus…
[Rosalina e Olliver entram na Casa Verde]
Hello: Nossa! O que aconteceu?
Olliver: A Casa Verde está protegida por alguma coisa em volta!
Rosalina: Um campo de força!
Hello: Minha nossa, é raro ver vocês dois surtando.
Rosalina: Vocês não ouviram? [começa a chacoalhar a Hello] Um campo de força está cobrindo a Casa Verde! O que será que isso significa?
Hello: Acalme-se, Rosalina.
Olliver: Você instalou um sistema de segurança na Casa Verde, ou algo assim?
Hello: Não, Olliver. Não imaginei que um bando de pirâmides gigantes iriam nos invadir…
Rosalina: Então… Quem foi que fez isso?
Olliver: Tem algum outro rico, que gastaria dinheiro numa coisa dessas?
K-chan: [pensando] O Viktor, provavelmente. Como ele instalou tão rápido, é o mistério.

Fora do campo de força, na frente da Casa Verde.
Viktor: Quem diria que um campo de força para proteger de zumbis, funcionaria contra alienígenas em forma de pirâmide?
Justus: Surpreendente.
Viktor: Essas pirâmides são zumbis! Que lógica estranha, não?
Justus: Não é uma lógica que faça muito sentido.
Viktor: Muito bem! É a hora!
Justus: Não é uma boa hora para trocar de roupa.
Viktor: Como assim? Vou ter que sujar todo esse terno?
Justus: As pirâmides estão vindo aí!
Viktor: CARAMBA, CARAMBA!

– Essa saga dos esmaltes mágicos, do sumiço do Locutor-sama e da garota mágica Rika, está longa… Mas prometo, uma hora acaba.

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Nada mais emocionante do que não saber o que fazer a seguir… Mentira, eu sei sim!

Na cozinha da Casa Verde.
Hello: Paçoquinha! Paçoquinha, paçoquinha e mais paçoquinha.
Barman: Se quer saber a minha opinião, é muito paçoquinha para uma frase só.
Hello: Bobagem! Só temos certeza de uma coisa, Barman. Se eu fosse um Pokémon, eu falaria paçoquinha toda hora!
Barman: Mas Hello… Então o seu nome teria que ser “Paçoquinha”, para você ficar repetindo isso.
Hello: Poxa vida, é verdade. A lógica de Pokémon é muito complicada. Não faz sentindo ficar repetindo o seu nome.
Barman: De fato.
[Viktor estava observando os dois, escondido atrás da porta]
Viktor: Está vendo, Justus? Isso que é amor, quando você escuta uma garota falando de paçoquinha… Sem questionar a sanidade dela!
Justus: Tem que ficar mesmo observando os dois?
Viktor: O quê? Você nunca viu a necessidade de ter um OTP?
Justus: Nós dois sabemos que você tem um interesse em os estar observando.
Viktor: Sim! É uma pesquisa para a fanfic que vou escrever.
Justus: [bate com a mão na testa] Não se faça de idiota, Viktor.
Viktor: Eu sei, Justus. Nós temos que ficar de olho… Pois esse lugar inteiro pode estar em perigo! Por causa daquilo, você sabe.
Justus: Sim, eu sei.
[Silêncio por dois minutos]
Viktor: Pode me trazer um café?
Justus: NÃO!

Em algum lugar da cidade dos Cinco Monumentos.
Rika: [levanta do chão] O que… aconteceu mesmo?
P-san: [na sua forma pequena] Oh! Você finalmente acordou?
???: Tudo bem com você? [abaixada] Ísis, o que acha do estado dela?
Ísis: Ela só arranhou os joelhos. Deve ter desmaiado por cansaço, Bonnibel.
Rika: Ah! Você é aquela garota mágica que eu vi!
Bonnibel: Entendo. Você deve ter me visto no dia que eu comecei.
Ísis: [em forma pequena] Não se preocupe. Ela é uma garota mágica temporária.
Bonnibel: Pelo seu tom de voz, de fato me sinto dispensável.
P-san: Você se lembra, Rika? Estava lutando com umas pirâmides gigantes.
Rika: Sim, de fato! E uma garota mágica temporária?
Ísis: Bem, você precisaria de ajuda para derrotar os vilões que estão atrás dos esmaltes mágicos. Não seria algo simples para se fazer sozinha.
P-san: Como sou um pinguim de muita consideração, pedi para a minha amiga Ísis recrutar uma garota mágica temporariamente.
Rika: Por que você não me disse isso antes? Oh, já sei. VOCÊ ESTÁ DORMINDO!
P-san: Também preciso descansar, oras.
Bonnibel: Espero que você não se importe de unirmos forças.
Rika: Claro que não. Ajuda é sempre bem vinda!
Ísis: Ótimo! Agora vamos discutir as estratégias no acampamento!

Green House Stories

Continuidade nas histórias é algo bastante complicado.

Random: O Locutor-sama foi para Acapulco, e eu estou aqui. Como narrador. Aquela menina, chamada Rika disse que tem uma garota mágica nova na cidade. Na história anterior, Tuta-sama ouviu vozes. Ou melhor, apenas uma! E tinha voz do meu amigo Locutor.
Rika: Random!
Random: O quê foi, menina Rika?
Rika: Vou fingir que não ouvi o trocadilho. Você é uma garota mágica?
Random: Claro que não sou uma garota mágica. No momento, sou um narrador.
Rika: Então quer dizer que você pode ser uma garota mágica?
Random: Não seja absurda! Oh, ali estão eles!
Rika: Eles quem?
Random: Os personagens “novos”.
Rika: Por que os “novos” estão entre aspas?
Random: Você quer mesmo saber?
Rika: Quero sim!
Random: Acredite, você não quer.
K-chan: Ah!
Rika: Oh, que raro ouvir você dizer alguma coisa.
K-chan: Rika! Isso é muito ruim!
Rika: O que foi? O que foi?
??: Kaaatsu! Há quanto tempo!
K-chan: Tarde demais. Eu deveria ter colocado um bigode falso e fugido para Acapulco.
Rika: Acapulco está na moda, por algum motivo.
K-chan: Viktor, o que faz aqui?
Justus: Ele foi expulso do prédio em que morava. Pela quinta vez.
Viktor: Ah! Juju, eu disse para você que nós não íamos falar a verdade.
Justus: Essa já é a décima nona vez que você me chama de Juju hoje.
Viktor: Jura que você está contando?
Rika: Oh! Eu tenho que fazer uma pergunta.
Viktor: Eh? Para mim?
K-chan: Qualquer coisa que você pergunte para ele, não vale a pena.
Rika: Você é uma garota mágica?
K-chan: Garota mágica? Ele?
Viktor: Que pergunta estranha! Não, eu não sou.
Justus: Ele é só um excêntrico que gosta de café.
Viktor: Ora, Juju! Não gosto apenas de café. Eu também adoro sorvete!
K-chan: Ninguém perguntou.
Viktor: Não seja frio com seu irmão mais velho! [chateado]
Hello: Chegou alguém chamado Jujuba?
Justus: Meu nome não é Jujuba! É Justus!
Viktor: Você devia se chamar Jujuba. Fica mais bonitinho!
Hello: Oh, desculpe. Então são novos hóspedes?
Viktor: Isso mesmo! Espero que você não se incomode com hóspedes excêntricos.
Justus: Excêntrico é você, não eu.
Hello: Ah, não tem problema! Vamos resolver isso no meu escritório.
K-chan: Hello, você não pode fazer isso! Ele é excêntrico demais, e vai acabar com o seu estoque de café.
Viktor: Ei! Eu compro o meu próprio café, está bem.
Hello: Melhor ainda! Vamos!
[Hello subiu as escadas. Viktor e Justus a seguiram.]
K-chan: Minha paz terminou.
Rika: Quer um abraço, K-chan?
K-chan: [frustrado] Não precisa.

Raccoon Tales

A guaxinim sem o narrador.

Locutor-sama (?): Tuta-sama estava dormindo tranquilamente. Nada poderia estragar o seu sono… A não ser, esse excesso de tranquilidade que causava uma inquietação na guaxinim.
Tuta-sama: [levanta da cama] Minha nossa! Estou ouvindo o Locutor-sama, mas ele não está aqui. [olha para os lados] De fato, eu não o vejo. O que está acontecendo?
Locutor-sama (?): Ela estava confusa, muito confusa. Se a voz que ela ouvia não vinha do Locutor-sama, mas era do Locutor-sama, então…
Tuta-sama: AAAAH! Cale a boca! Estou ficando confusa, muito confusa.
Locutor-sama (?): Tuta-sama decidiu procurar. O Locutor-sama deveria estar em algum lugar.
Tuta-sama: Sim, ele deve! Vou procurá-lo e acabar com essa brincadeirinha infame. E vou porque quero, não porque está me sugerindo, voz esquisita! [sai do quarto, de pijama]
Locutor-sama (?): Tuta-sama teve uma ideia. Uma ideiazinha que pode ter surgido de um lugar chamado… óbvio.
Tuta-sama: Sim! O Locutor-sama só pode estar no modo de narrador observador. Mas é claro!
Milla: Não está sabendo, mamãe? O Locutor-sama foi para Acapulco.
Tuta-sama: Quer dizer então que, ele não está falando comigo?
Locutor-sama: Que coisa mais confusa! Será que ela está ouvindo coisas? Pobre Tuta-sama.
Tuta-sama: E essa voz ainda fica me zoando!
Milla: Que voz?
Tuta-sama: Você não está ouvindo?
Milla: Não.
Locutor-sama (?): Isso tem volta!
Tuta-sama: Meu deus… Estou na ilha de Lost!
Milla: Ih, a mamãe não está se sentindo bem.
Tuta-sama: Você realmente não está ouvindo uma voz além da nossa?
Locutor-sama (?): Let it go, let it go…
Milla: Não, mãe.
Tuta-sama: Minha nossa! Agora ele está cantando Let it go. NÃAO!
Milla: Mãe, quer se acalmar?
Tuta-sama: Não, eu não vou me acalmar! O Locutor-sama está aqui, em algum lugar, zoando com a minha cara! Não pode ser apenas uma voz… E ele fez algo para só eu o ouvir!
Milla: Isso que dá, não tomar café da manhã.
Tuta-sama: Isso não tem nada a ver! Vamos ver, onde ele está…
Milla: Mãe! Volte aqui!
Tuta-sama: Silêncio! Eu tenho que encontrá-lo.
Milla: Já vi que vou ter que resolver a situação. [tira um celular do bolso e digita um número] Alô, Locutor-sama?
Tuta-sama: Não está embaixo desse vaso de flores, nem atrás da cortina… Onde ele pode estar?
Milla: Mãe, telefone para você.
Tuta-sama: Oh, está bem. [pega o celular da mãe da formiga] Alô?
Locutor-sama: Olá, Tuta-sama. Não sei bem o que está acontecendo, mas sua filha me pediu para garantir que estou em Acapulco.
Tuta-sama: Tem certeza?? E que voz estou ouvindo?
Locutor-sama: A sua imaginação, talvez. Ou uma piada sem graça da autora. Tchau! [desliga o telefone]
Tuta-sama: Da minha imaginação? Não é possível! Isso é tudo piada sem graça da dona Moon!
Milla: Ou você ficou maluca, porque está sem o Locutor-sama.
Tuta-sama: É piada sem graça da autora!

Green House Stories

Procurar um narrador é uma tarefa muito trabalhosa. Na falta dele, usarei um boneco de palito. Muito mais fácil!

Na Casa Verde, no escritório da Hello.
Moon: Nós já olhamos no apartamento do Locutor-sama. Felizmente, o boneco de palito Random tem a chave! Mas ele não estava lá. E me deu preguiça de continuar a procurar.
Hello: Bem, segundo a minha experiência em procurar pessoas… Ele só pode estar em um lugar, autora.
Moon: Onde?
Hello: Acapulco!
Random: Não seria Tacapulco?
Hello: Não tem nada a ver com Looney Tunes, Random.
Random: Foi só uma piada!
Moon: E agora? Alguém vai buscar ele Acapulco?
Hello: Não acredito que seja uma boa ideia. Talvez o nosso narrador precise de um tempo para si mesmo!
Moon: Ele já tem isso nas férias!
Hello: Ele precisa de um tempo.
Moon: Você já disse isso.
Hello: Talvez ele esteja se sentindo sozinho.
Moon: Ele precisa de uma namorada ou um cachorro! A segunda opção normalmente é melhor.
Hello: Você está sendo um tanto chata, autora.
Random: O Locutor-sama quem sabe! Se ele quer passar um tempo em Acapulco, que seja.
Moon: Então posso contar com você para substituí-lo?
Random: Que seja assim! Pelo meu amigo.
Hello: Tenho certeza que ele voltará assim que estiver com fome.
Moon: Isso não funciona normalmente com cães e com você?
Hello: O que quer dizer com isso?
Random: Coisas dramáticas!
Moon: Bom. O que nós vamos fazer? Esperar o Locutor-sama voltar?
Hello: Você continua as histórias normalmente. Já disse, uma hora ele volta!
Moon: Está bem, então. Vou jogar Animal Crossing!
Hello: Não tem uma história para escrever?
Moon: Elas se escrevem sozinhas!
Hello: Moon!
Moon: Com o poder da minha mente.
Hello: [bate com a mão na testa]
Moon: Random! Não esqueça de narrar o que for necessário. E lembre-se, de não fazer isso de maneira confusa e aleatória.
Random: Vou tentar me lembrar.

Enquanto isso, no quarto da Rika…
Rika: Chefe! Acredita no que vou te dizer agora? Chefe dos esmaltes mágicos? Oh! Embaixo da cama.
[Rika retira a cidade dos esmaltes mágicos debaixo da cama]
Chefe: Oh! Pensei que ia não querer mais falar com nenhum de nós.
Rika: Ah, foi uma raiva passageira. Agora, ela está focada em outra coisa.
Chefe: A sua raiva?
Rika: Exato! Acredita que apareceu uma outra garota mágica na cidade?
Chefe: Sério?
Rika: Sério! A cidade está muito bem protegida comigo. Outra pessoa não é necessário!
Chefe: Mas vai diminuir o seu serviço.
Rika: Bem, isso é verdade.
Chefe: E nós temos que ser protegidos! A receita de como fazer a pedra filosofal tem que se manter segura.
Rika: Tem razão, chefe. Mas mesmo assim, é muito estranho… Preciso descobrir mais sobre essa garota mágica!

Happy Green Things

Um dia qualquer no escritório da autora.

No escritório da Moon, no estúdio Happy Green Things.
Moon: [olhando fixamente para o monitor do computador]
Locutor-sama: Autora, aconteceu alguma coisa?
Moon: Não sei, Locutor-sama.
Locutor-sama: Então, você não sabe se aconteceu alguma coisa. Muito interessante. Isso acontece com frequência?
Moon: Onde está querendo chegar?
Locutor-sama: Em lugar nenhum. Não sou do tipo de pessoa que precisa de passaporte para viajar.
Moon: Me pergunto o que quer dizer com isso.
Locutor-sama: Só foi uma frase que pensei para me fazer parecer legal.
Moon: Oh. Problemas de popularidade, novamente?
Locutor-sama: Pelo visto o fato de que eu fico seguindo as pessoas, para narrar o que estão fazendo não é muito apreciado.
Moon: Você tem que admitir que isso é bem estranho.
Locutor-sama: Mas isso é o meu trabalho.
Moon: De fato, mas para os personagens isso pode ser um pouco inconveniente.
Locutor-sama: Talvez. Eu acho que deveria começar a aparecer apenas como narrador observador, e não personagem.
Moon: Não pode fazer isso. Caso contrário, não vai aparecer muito nas histórias.
Locutor-sama: Tenho certeza que personagens como a Tuta-sama ficariam felizes com isso. [o narrador suspira desanimado]
Moon: Ora, não faça essa carinha de infeliz! O outro problema é que os personagens não compreendem muito bem a função do narrador.
Locutor-sama: Não adianta tentar meu animar, senhorita Moon. Sou apenas uma inconveniência na vida dos personagens. Um esquisitão!
Moon: Tenho que concordar com a última parte…
Locutor-sama: Autora!
Moon: Olha, não sou eu que converso com um esfregão quando ninguém está olhando.
Locutor-sama: Como sabe disso?
Moon: A autora escuta tudo, vê tudo e está em todos os lugares! [dá uma risada maluca] Ah, é bom estar no comando de alguma coisa.
Locutor-sama: [Sentado no sofá, deprimido]
Moon: Ora Locutor-sama, não fique assim.
Locutor-sama: Talvez fosse melhor que eu desse um tempo para tudo isso.
Moon: Dar um tempo? Como assim?
Locutor-sama: Vou explicar, autora. Irei sumir por uns tempos, para dar um pouco mais de liberdade para os personagens. Um narrador também tem como função pensar no bem estar dos outros.
Moon: Mas Locutor-sama, você não acha que está sendo dramático demais, no mau sentido?
Locutor-sama: Não, autora. Já me decidi. Devo fazer o que é certo!
Moon: Certo? Isso é realmente certo? Eu não posso ficar sem narrador!
Locutor-sama: Tenho certeza que aparecerá um personagem mais competente do que eu, para fazer esse trabalho…
Moon: Mas Locutor-sama…
Locutor-sama: Não tente me impedir! [segura uma mala em cada mão] Vou embora. E voltarei, sabe deus quando!
[Locutor-sama sai do escritório da Moon]
Moon: Normalmente quando dizem isso, é que querem que alguém vá atrás deles.
Locutor-sama: Não. Quis dizer que vou embora mesmo.
Moon: Isso pode se tornar o problema.