Locutor-sama: Estamos no Polo Norte, por alguma razão que desconheço. Estamos nós três trabalhando com os elfos fazendo brinquedos na oficina do Papai Noel.
Tuta-sama: Como foi que isso aconteceu?? Eu nem sei que vim parar aqui!
Kekekê: Ah!
Tuta-sama: Kekekê! Você sabe como viemos parar aqui?
Kekekê: Não, mas lembrei o nome da heroína daquela novela.
Tuta-sama: *bate com a pata na testa*
Locutor-sama: E qual o nome dela?
Kekekê: Bárbara!
Locutor-sama: Bárbara? Não é um pouco rude dizer isso de uma dama?
Kekekê: Dizer o quê?
Locutor-sama: Compará-la a um Bárbaro.
Kekekê: É Bárbara, não Bárbaro.
Locutor-sama: Ah! Meus ouvidos devem estar meios entupidos.
Tuta-sama: Eu não acredito nisso.
Locutor-sama: Não é agradável fazer uma boa ação?
Kekekê: Sim! É divertido trabalhar na fábrica do Papai Noel como nos velhos tempos. Não acha, Tuta?
Tuta-sama: Não! Eu não acho!!
Locutor-sama: Acalme-se, Tuta-sama.
Kekekê: O que houve?
Tuta-sama: O que houve? Eu vou te dizer o que houve! Eu queria estar em casa, comendo rabanada e não aqui NA OFICINA DO PAPAI NOEL!
Papai Noel: Eu entendo como se sente, Tuta. A Mamãe Noel nunca faz rabanadas, ela faz apenas leite com biscoitos.
Tuta-sama: Não estava falando com você.
Papai Noel: Assim você deixa esse velhinho chateado.
Kekekê: Tuta! Não diga uma coisa dessas.
Tuta-sama: Dizer o quê? Até ele quer rabanada!
Kekekê: Por favor, me desculpe pela minha amiga.
Tuta-sama: Não precisa se desculpar por mim.
Papai Noel: Não há com o quê se preocupar. Afina de contas, eu já estava chateado.
Locutor-sama: O que aconteceu?
Kekekê: Conte para nós.
Papai Noel: As crianças não são mais como antigamente. A maior parte deles quer as “maravilhas tecnológicas” do dia de hoje.
Locutor-sama: Isso aqui na verdade é um I-Phone?
Kekekê: Puxa vida!
Tuta-sama: Os tempos são outros. Qual o problema disso?
Papai Noel: O problema é que a magia do Natal se dissipa, com essa história. Onde estão as crianças singelas, que gostavam de brincar de boneca ou carrinho?
Tuta-sama: Isso é uma limitada opção de brinquedos para crianças.
Papai Noel: Só estava dando um exemplo.
Tuta-sama: É? Bem… Eu também.
Locutor-sama: Nós ficamos em silêncio por um tempo. Foi um tanto embaraçoso.
Mamãe Noel: Pessoal! Tenho uma novidade para todos.
Tuta-sama: Espero que seja rabanada.
Mamãe Noel: Ué? Como adivinhou?
Tuta-sama: Os céus ouviram minhas preces.
Papai Noel: Oh! Então foi por isso que você levou uma parte dos duendes.
Mamãe Noel: Sim! Eu queria agradecer pela ajuda de vocês. Foi uma grande gentileza da parte de vocês.
Locutor-sama: Foi um prazer.
Tuta-sama: Eu preferia…
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Tá. Foi um prazer, e espero que essas rabanadas estejam gostosas!
Mamãe Noel: Claro que estão! Eu ensinei os duendes muito bem.
Locutor-sama: E todos nós comemos rabanadas felizes na fábrica do Papai Noel.
Tuta-sama: Eu não tava feliz! Isso é mentira. Bom, a rabanada estava boa pelo menos.
Ho ho ho… Natal. É. Natal! Ho ho ho!
Locutor-sama: Estamos aqui no Estúdio Happy Green Things, com uma presença ilustríssima! São Nicolau, melhor conhecido como Papai Noel está presente dentro do escritório da autora.
Random: Ele trouxe nossos presentes?
Papai Noel: Olá, autora. Como vai?
Moon: Eu não converso com uma figura imaginária que faz propaganda para a coca-cola. *vira a cadeira para a direção da janela*
Papai Noel: E se eu trouxer créditos de todos os jogos que você gosta?
Moon: *olha para o Papai Noel* Você está mentindo.
Papai Noel: Já que não acredita em mim, não faz diferença se eu dizer a verdade ou não, sabe?
Moon: Sei. E o senhor veio aqui para quê? Não tem nenhum shopping para trabalhar?
Locutor-sama: Por favor, senhor Noel, ignore a minha autora. Ela é muito desrespeitosa com figuras lendárias.
Random: O senhor trouxe presente?
Papai Noel: Ho ho ho! Está tudo bem, não se incomode.
Moon: O que faz aqui? Não vai nos deixar em suspense.
Papai Noel: Eu apenas vim fazer uma visita.
Moon: Com que intenção?
Papai Noel: Mas quanta desconfiança, mocinha! É uma pena que tenha se tornando tão descrente quanto ao Natal.
Moon: Descrente? Eu não acho que esse seja bem a questão.
Papai Noel: Então qual o problema? É vergonhoso conversa com esta velha figura lendária?
Moon: Isso me parece uma ideia forçada para uma história de Natal… *suspira*
Locutor-sama: Foi tão trabalhoso trazê-lo para cá.
Random: Ele encontrou espaço na sua agenda lotadíssima para vir aqui!
Locutor-sama: Não consegue ter dó do bom velhinho?
Moon: Alguém que só trabalha um dia do ano, não tem uma agenda tão lotada.
Papai Noel: Oh! Sim, isso é verdade. Mas cá entre nós, irei contar um segredo para vocês.
Random: Oba! Eu adoro segredos!
Papai Noel: Se quiser, para ficar mais interessante vamos chamar de “Teoria da Conspiração”.
Moon: O quê? O quê?
Papai Noel: Eu não entrego os presentes em um dia apenas.
Moon: Sério?
Papai Noel: Não sozinho! Eu tenho milhares de robôs que se separam para fazer isso para mim.
Locutor-sama: Então dá para fazer isso em apenas um dia.
Papai Noel: Na verdade, contam-se três dias, incluindo os dois primeiros que demoramos para programar os robôs.
Moon: Sério, isso?
Papai Noel: Se existem pessoas que acreditam na Teoria da Terra Plana até hoje, porque não uma Teoria do velho Papai Noel?
Random: Então a Terra não é plana?? Desde quando.
Papai Noel: Bom, eu irei embora. Não incomodarei mais! Adeus!
(Papai Noel desaparece misteriosamente)
Moon: Fala sério? Robôs!
Locutor-sama: Impressionante.
Random: É lógico que está mentido. A verdade nós, meros mortais, nunca saberemos!