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Pixie Tales, Silly Tales

Uma padaria é um lugar agradável, até mesmo quando os pães começam a falar com você… Se eles forem educados, é claro. E pães não falam, mas nós vamos ignorar esse detalhe por enquanto.

Matilde: Uma fada passa por muitas coisas durante a vida. E até mesmo quando eu pensei que havia passado de tudo, me encontro em uma padaria, que está trancada. Já voei por todos os lugares, procurando por um mísero buraco para passar e… Pode-se dizer eu não tive NENHUMA SORTE e estou ficando irritada.
[Dois pães em cima da mesa parecem observar a fada. E eles tem olhos! E uma boca. Estranho]
Pão de Queijo: Você está vendo? A fada continua procurando uma saída desse lugar!
Pão de Maçã: Eu estou vendo. E como ele veio parar aqui, mesmo?
Pão de Queijo: Boa pergunta.
Matilde: É ISSO QUE EU QUERIA SABER! E pães não falam. NÃO FALAM, ESTÁ ME OUVINDO, MOON?
Pão de Queijo: Com quem ela está falando?
Pão de Maçã: Eu que não vou querer saber. Pode ser coisa de outro planeta.
Matilde: Ah sim, sim. Ela deve ser de outro planeta! Só alguém de OUTRO PLANETA para trancar uma fada dentro de uma padaria.
Pão de Queijo: O que ela tem contra uma padaria?
Pão de Maçã: Talvez um trauma de infância.
Matilde: Eu preciso pensar… Mesmo que eu use magia aqui, não vai funcionar JÁ QUE ESTOU IRRITADA DEMAIS PARA… Ah, quem eu estou querendo enganar? Eu sou uma fraude como fada. Eu nem consigo sair daqui!
Pão de Queijo: Pobrezinha!
Pão de Maçã: Devemos consolar ela?
Pão de Queijo: Devemos consultá-la sobre a nossa passagem secreta, na verdade.
Matilde: Uma passagem secreta.
Pão de Queijo: Uma passagem secreta!
Pão de Maçã: Pensei que só usávamos em situação de emergência.
Pão de Queijo: Essa é uma situação de emergência. *aperta um botão em cima da mesa*
Matilde: Seus bobalhões! Deviam ter me dito logo!
Pão de Maçã: Nós deveríamos ter dito logo?
Pão de Queijo: Na verdade, não. Era capaz dela reclamar de qualquer jeito…
[Os pães entram na passagem que abriu na parede. Matilde voa das prateleiras de cima até aonde estava o buraco que haviam sido aberto.]
Matilde: EU VOU TER QUE ME ABAIXAR PARA ENTRAR AÍ?
Pão de Maçã: Pelo visto, ela não gostou.
Pão de Queijo: Ela não tem escolha.
Matilde: Eu não acredito que estou entrado em uma passagem secreta em uma padaria… E seguindo pães! Onde estou com a cabeça? Que tipo de fada entra em um buraco como esse? Sou realmente uma fraude…
Pão de Maçã: Eu não sabia que sabor fraude era tão ruim, assim.
Pão de Queijo: Vivendo e aprendendo!
Matilde: Se eu conseguisse me concentrar para pelo menos diminuir de tamanho…

[A autora lê o roteiro para a contrarregra Cola-sama]
Cola-sama: TEM tantas coisas erradas nesse roteiro que eu não consigo numerá-las!
Moon: Ora, se está tão ruim assim, porque você não escreve e pronto?
Cola-sama: Bom. Eu até tenho umas boas ideias, se você estiver com disposição de escutar…
Moon: Está bem! Eu vou escutar.
Cola-sama: Ótimo!

[A Aventura da fada Matilde com os pães recomeça!]
Matilde: Nós três estávamos a nove dias enfrentando a tempestade de farofa mais forte da história. Nossos corações estavam cansados, tão cansados, e nem a fogo da minha fúria está resolvendo alguma coisa.
Pão de Maçã: Estou… ficando muito cansado!
Pão de Queijo: Nós temos que persistir! Não há tempo de sentir o luxo do cansaço.
Matilde: Atenção! Estamos chegando perto de uma caverna, vejam!
Pão de Queijo: Não falta muito!
Pão de Maçã: Eu… Não vou conseguir! Me deixem aqui!
Pão de Queijo: Nunca! Irei carregá-lo até o fim da minha vida, se for necessário!
Pão de Maçã: Como você vai conseguir isso?
Pão de Queijo: COM O PODER DA AMIZADE!
Matilde: Eu posso fazer nós três nos teletransportarmos, mas alguém me escuta? Não! Ninguém quer que a fada ajude com sua purpurina e sua varinha. Ah, é mesmo! EU NÃO POSSO USAR A VARINHA PORQUE ELA FOI LEVADA POR ESSA TEMPESTADE DE FAROFA IDIOTA!
Pão de Queijo: Acalme-se! E toda a tranquilidade que você estava levando essa aventura?
Matilde: Amigo, você me conhece! NADA ESTRAGA O MEU CABELO! Sem falar de toda essa FAROFA QUE ESTÁ INDO NO MEU OLHO!
[Pelos poderes da conveniência de fazer a história progredir, nossos heróis alcançaram a caverna]
Matilde: Não acredito! Nós chegamos na caverna!
Pão de Queijo: Você usou mágica para nos trazer até aqui, não é? Fale a verdade!
Matilde: Mas é claro que não! *voz de sarcasmo* FADAS USAM VARINHAS IDIOTAS, PARA FAZER IDIOTICES MÁGICAS!
Pão de Maçã: “Idiota” e “Idiotice” é apropriado para falar na frente de crianças?
Pão de Queijo: Não diga isso, ela pode se animar e querer dizer coisas piores.
Matilde: Vocês são a dupla mais chata desse mundo todo! E não estava se sentindo mal, Pão de Maçã?
Pão de Maçã: Bom. Eu estava… Com preguicinha.
Pão de Queijo: *cai uma lágrima* A preguicinha pega a todos nós!
Pão de Maçã: Até quando? Até quando esse absurdo vai acontecer??
Matilde: Escutem… Refresquem minha memória, para quê estamos fazendo isso mesmo? Essa aventura louca?
[Os Pães olham um para o outro. Eles pensam por um instante, e decidem responder.]
Pães: PARA AUMENTAR A CONFIANÇA! PELA NOBREZA DE NOSSAS ALMAS E PELO TODO CONTEÚDO DA GARRAFA DE REFRIGERANTE!
Matilde: Nossa! Que incrível! Vocês inventaram isso na hora?
Pão de Queijo: Na verdade, sim. Você notou?
Pão de Maçã: A não ser que nós encontremos magicamente o portal para chegarmos a padaria dos heróis, nós não temos chance de completar a nossa missão.
Matilde: Então é por isso que tem uma placa apontando para aquele negócio hipnotizante?
[OS três chegam perto do portal. Para onde eles foram? VOLTE AO COMEÇO DA HISTÓRIA!]

Moon: Pensando bem, pães não falam, nem vivem aventuras.
Cola-sama: MAS A IDEIA ORIGINAL FOI SUA!
Moon: De fato! E é por isso que a decisão final, de onde eles iriam é minha!
Cola-sama: Ah, quer saber? Que seja! *joga os papéis para cima*

Happy Green Things, Silly Tales

Quem não tem roteiro, improvisa! Já dizia o ditado.

Locutor-sama: É mais um dia, na Cidade dos Cinco Monumentos. E tudo parecia tranquilo, até o momento em que…
Random: Não aconteceu nada, Locutor.
Locutor-sama: Estranho. Deveria acontecer alguma coisa!
Random: O que diz aí, no roteiro?
Locutor-sama: Nada! Não tem nada, escrito no roteiro. Eu podia jurar que tinha!
Random: Não é melhor você falar com a autora?
Locutor-sama: Sim, mas você pode vir comigo.
Random: Eu pensei que o estúdio fosse em um local super secreto!
Locutor-sama: Nem tanto. Só fica em um lugar… complicado de alcançar.
Random: E esse lugar seria…?
Locutor-sama: [fala alguma coisa, mas o Random não consegue ouvir.]
Random: O que foi que você falou?
Locutor-sama: Ah, deve ser a magia de autora…
[Random e Locutor-sama aparecem no estúdio de Happy Green Things.]
Random: Isso também foi magia de autora?
Locutor-sama: Pelo visto, sim.
Moon: Locutor-sama! Random!
Locutor-sama: Autora, o que aconteceu? Você está com uma cara de… desesperada.
Moon: É claro que estou!
Locutor-sama: Aconteceu o que você temia, não é?
Moon: Sim, eu estou em cima da hora. BEM em cima da hora.
Random: Isso quer dizer que está em cima de um relógio?
Moon: Puxa vida! Tem razão, Random. O que esse relógio está fazendo aqui? *sai de cima do relógio*
Locutor-sama: Interessante. É um relógio desenhado no papelão!
Random: Bom, tinha que ser. Para sobreviver, após ser pisado…
Moon: Como isso veio parar aqui?
Random: Se nem a autora sabe, como nós vamos saber?
Moon: Ei! Isso pode dar uma história interessante!
Locutor-sama: Concordo. Um relógio desenhado no papelão pode ser… algo muito importante.
Moon: O que estamos esperando? Vamos levar isso para Algum Lugar!
Locutor-sama “Algum Lugar?” É um local desconhecido para mim, autora.
Moon: É que eu acabei de inventar.
Random: Invenção em cima da hora!
Moon: Sim, Random.
Random: E o pão de queijo?
Moon: Tem uma barraquinha que vende.
Locutor-sama: Uma barraquinha?
Moon: Sim, uma barraquinha!
[Locutor-sama, Random e a autora foram até “Algum Lugar!”
Moon: Aqui estamos! Cafeteria “Algum Lugar”, que fica em um local que apenas é acessível para os escolhidos!
Locutor-sama: Escolhidos? O que quer dizer com isso, autora?
Moon: “Escolhidos” é uma palavra especial, ué.
Random: Oba! Sou um escolhido!
Moon: Olha gente! É o Capitão Yay!
Capitão Yay: Olá. O que fazem aqui, na cafeteria Algum Lugar?
Moon: Bom, segundo minhas ideias recentes, aqui os personagens escolhidos – a maioria são desconhecidos – se reúnem para decifrar tesouros.
Capitão Yay: Isso mesmo… ei! Está dizendo que sou desconhecido?
Moon: Quando eu digo “desconhecido” eu quero dizer que não foi nomeado.
Capitão Yay: Ah, bom. Suponho que você quer que eu decifre algo para você?
Moon: Sim! Esse relógio, desenhado no papelão.
Locutor-sama: Tem algo de especial, nele?
Capitão Yay: Hm… *olhando o desenho do relógio*
Random: E pão de queijo?
Capitão Yay: Não tem pão de queijo.
Moon: Mas… cadê a barraquinha do pão de queijo? Eu inventei, teria que existir!
Capitão Yay: Não tem nenhuma barraquinha de pão de queijo, por aqui.
Locutor-sama: Nem vende aqui na cafeteria?
Capitão Yay: Exato.
Moon: Pombas! Se não tem pão de queijo, nem vale a pena saber o quê é o desenho do relógio. Vamos embora!
[Depois da autora ir embora com o Locutor-sama e o Random, Capitão Yay olhou para a desenho no papelão, mais uma vez.]
Capitão Yay: Minha nossa… tem um telefone de uma pizzaria, anotado! Espero que o número ainda exista, pois aqui não vende pizza. Bem, não é uma coisa que se venda em uma cafeteria…