Locutor-sama: Os figurantes 7, 8 e 9 estão precisam urgentemente comprar travesseiros novos. Então eles vão comprar! Oras, se você precisasse de travesseiro, o que ia fazer? Sair para comprar sorvete, e torcer que uma fada magicamente te dê travesseiros novos!
Figurante 7: Eu topava uma fada que nos desse gratuitamente um travesseiro!
Figurante 8: De onde está vindo essa voz?
Figurante 9: Sei lá, não questione essas coisas. É tipo como o sol funciona, entende?
Locutor-sama: Esses figurantes estão muito engraçadinhos!
Figurante 7: Nós somos engraçados! Oba!
Figurante 8: Correto, mas eu gostaria de comprar travesseiros.
Figurante 9: Eu também! Travesseiros são os itens mais legais do mundo.
Figurante 7: Quem te disse?
Figurante 8: Ninguém, foram dados que coletei das minhas experiências de vida.
Figurante 9: Olhem só! Uma placa dizendo alguma coisa.
Figurante 7: Placas normalmente dizem alguma coisa…
Figurante 8: Ei! Não tem mais travesseiros?
Figurante 9: Estranho.
Locutor-sama: Os figurantes foram em outra loja. E pararam para comprar sorvete no caminho, pois sorvetes são gostosos.
Figurante 9: Sorvetes são gostosos, fato comprovado pela ciência.
Figurante 8: E quanto as experiências de vida? Elas são importantes!
Figurante 7: Experiências de vida dificilmente ajudam alguma coisa.
Figurante 8: Elas ajudam a provar a sua durabilidade nesse mundo louco!
Figurante 9: O que tem nesse sorvete que você tá tomando?
Figurante 8: É sabor poesia.
Figurante 7: Nós podíamos escrever uma poesia emocionante, sobre nosso amor por travesseiros.
Figurante 9: Não acredito! Outra loja que não tem travesseiro!
Figurante 8: Espero que a Bela Adormecida não esteja querendo fazer compras, para se estocar caso o mundo acabe.
Figurante 7: O sorvete acabou.
Figurante 8: A primeira coisa que eu lembro quando escuto algo triste é, caramba, o que aprendi mesmo com trigonometria?
Figurante 9: Trigonometria? Você não sabe o que é trigonometria?
Figurante 7: Todo mundo sabe o que é trigonometria!
Figurante 8: Você sabe?
Figurante 7: Tem alguma coisa sobre trigos.
Figurante 9: Preferia tigres. Olhem!
Figurante 7: Outra placa dizendo que não há mais travesseiros.
Figurante 8: Isso está começando a ficar um tanto ridículo.
Figurante 9: Também acho!
Figurante 7: Qual a possibilidade de todas as lojas que vendem travesseiros estarem fazendo uma brincadeira em conjunto?
Figurante 8: Números nunca foram o meu forte.
Locutor-sama: Perto dali, Senhorita Alice saía satisfeita por ter comprado os últimos travesseiros da cidade.
Alice: Finalmente! Meu plano estará completo.
Locutor-sama: Espero que não esteja planejando construir algo maligno para acabar com o planeta.
Alice: Lógico que não! É apenas para fazer um forte enorme de travesseiros. Vai ser tão divertido!
Locutor-sama: Vai incluir uma geladeira para guardar sorvete?
Alice: Oh! Boa ideia!
Andar de bicicleta ninguém esquece, mas será lembram de onde colocaram as meias?
Locutor-sama: Hoje temos a história de um grupo de ciclistas que não estavam treinando para uma futura corrida, apenas passeando casualmente. Tudo começou muito divertido…
Figurante 5: Nossa! Eu não me lembrava como era divertido andar de bicicleta.
Figurante 6: Oh, é mesmo? Gozado! Demorei para te convencer em sair de casa, mas quando você sai, admite que se diverte!
Figurante 5: Não é bom saber que tinha razão o tempo todo?
Figurante 6: Sim, mas isso não é a mesma coisa que dizer-me “Você tinha razão!” Eu sempre tenho razão.
Figurante 5: Você tinha razão! Está melhor assim!
Figurante 6: Não soou convincente o suficiente.
Figurante 5: Oras! Quanta exigência da sua parte.
Locutor-sama: Nesse momento, começaram a ouvir um barulho muito esquisito.
Figurante 6: Você está ouvindo isso?
Figurante 5: Isso o quê? Não estou ouvindo nada.
Figurante 6: Não tá escutando esse barulho que parece o carro do apocalipse?
Figurante 5: Carros com som alto! Ora, o quê isso tem de novo?
Figurante 6: É a primeira vez que eu escuto um tocando com uma música que parece trilha sonora para o fim dos tempos.
Figurante 5: Não precisa exagerar.
Locutor-sama: Os ciclistas começaram a ouviram um barulho de um urso, e perceberam que tinha um perseguindo eles!
Figurante 6: Minha nossa!
Figurante 5: Um uso selvagem nos perseguindo!
Figurante 6: O apocalipse vai ser com ursos?
Figurante 5: Tudo que eu aprendi sobre fim do mundo era uma mentira!
Locutor-sama: Os dois andavam o mais rápido de bicicleta que podiam. Mas eles não conseguiam! O Urso não permitia-os escapar, pois ele sempre os alcançava.
Figurante 6: Minha nossa! Nós estamos perdidos.
Figurante 5: Se eu não sobreviver, diga para a Marina que eu a amo.
Figurante 6: A Marina ou a Mariana?
Locutor-sama: O urso que os perseguia finalmente começou a perder velocidade. E, por sorte deles, havia um desvio próximo que eles poderiam fazer.
Figurante 5: Nós vamos sobreviver!
Figurante 6: Tá, mas você ama a Marina ou a Mariana?
Figurante 5: Não dá tempo de explicar! Vamos logo desviar-nos desse urso perigoso.
Locutor-sama: Os figurantes dessa história fugiram do urso com sucesso. Mal eles sabiam eles haviam precisando um método bastante excêntrico de perder peso.
Urso Tobi: Eu só consigo fazer isso quando há um carro com som alto de música épica tocando atrás de mim!
Locutor-sama: Aprovo qualquer desculpa de utilizar música épica, que ao mesmo tempo soe como se fosse o fim do mundo em que todos nós conhecemos.
Urso Tobi: Locutor-sama? Você tá escondido aonde?
Locutor-sama: Na minha nave invisível.
– #locutorsamaalienígenaconfirmado
As pessoas conhecem você, mas você não conhece as pessoas.
Locutor-sama: A Senhorita Larissa é hoje a personagem em que está fadada a encontrar um figurante. E como nenhum figurante é igual, hoje ela encontrará o número quatro.
Larissa: Hein? Que história é essa de figurante número 4?
Figurante 4: Oiiii!
Larissa: Oi.
Locutor-sama: Senhorita Larissa estava sentada na cadeira de um café, em uma mesa redonda.
Larissa: Algo me diz que não devo perguntar que diferença faz a mesa ser redonda ou não.
Figurante 4: O que foi que você disse?
Larissa: Então só eu posso escutar a voz do narrador? Legal, eu me sinto especial.
Figurante 4: Eu não entendo do quê está falando.
Larissa: Oh, esqueça.
Figurante 4: Mas enfim! Quanto tempo não a vejo!
Larissa: *pensando* O certo não seria não te vejo…? *pensando se reconhece a pessoa ou não*
Figurante 4: Mas menina! Você ainda está namorando o Betinho?
Larissa: O Betinho?
Figurante 4: Sim, menina! O Betinho! Aquele que gostava de ouvir sertanejo.
Larissa: Olha… Eu não tenho nada contra música sertaneja.
Figurante 4: Então quer dizer que ainda está namorando o Betinho?
Larissa: Eu não conheço nenhum Betinho.
Figurante 4: Ah, é mesmo? Então ele quebrou o seu coração em dois… Sim, sim. Sabe o meu antigo namorado, o Marciano? Ele também quebrou meu coração em dois…
Larissa: Eu… Sinto muito.
Figurante 4: Oh, você não precisa sentir muito. Afinal de contas, tudo que vale a pena nessa vida são cachorros! Cachorros são a essência da bondade na terra.
Larissa: Ah, sim. Eu concordo!
Figurante 4: Mas não é? Ah! A Filomena casou, e sabe com quem?
Larissa: Não… E nem sei quem é Filomena.
Figurante 4: Pois então! Eu também não faço a menor ideia de quem ela seja.
Larissa: E quem casou com ela?
Figurante 4: Eu não sei! Também não conheço. Mas não é engraçado quando alguém que você não conhece insiste que te conhece?
Larissa: Eu não te conheço.
Figurante 4: Você não é a Eduarda?
Larissa: Isso não chega nem perto do meu nome.
Figurante 4: Ah, ha ha ha! Me desculpe, viu? Adeus!
Locutor-sama: A figurante vai embora, enquanto a Senhorita Larissa consegue tranquilamente terminar de tomar seu café.
Bônus: Farinha e Trufas, No apartamento da Bianca.
(O Coelho Senhor Farinha e Senhor Trufas estão jogando Mario Kart)
Senhor Farinha: Não jogue a casca azul! Não jogue a casca azul!
Senhor Trufas: Tarde demais! Casa azul no seu focinho de coelhinho!
Senhor Farinha: Pombas, cara. Eu ia ganhar!
Senhor Trufas: HÁ! Ei, é o celular da Bianca.
Senhor Farinha: Vamos ler a mensagem.
“De Larissa: Eu encontrei hoje alguém que supostamente me conhecia. E ainda me disse que eu me chamava Eduarda.”
Senhor Trufas: Respondemos para ela? A Bianca não vai voltar em casa pelo resto do dia.
Senhor Farinha: *digitando* “Que péssimo. E se continuou a falar achando que te conhece pior ainda”
Senhor Trufas: Me dá isso aqui! *tira o celular* Ah, é.
Senhor Farinha: Ela sempre responde isso!
Senhor Trufas: Justamente! Se não tivéssemos respondido assim, ela ia desconfiar!
Senhor Farinha: Faz sentido.
Em um ponto de ônibus qualquer.
Locutor-sama: O abacaxi que chamava-se Malvino, estava esperando o ônibus. Até aí, não havia nada de incomum e isso seria apenas mais um episódio de sua vida mundana. Mas ele, como um “cara” simples e que não é de muita conversa, tem como hábito ouvir conversas alheias quando está sozinho.
Figurante 1: Você viu o jogo?
Figurante 2: Vi, sim. Os bonés ganharam das batatas fritas. Absurdo!
Figurante 1: Concordo! Como um torcedor dos bonés há anos, eu achei um absurdo elas ganharem.
Figurante 2: Não é? EU ODEIO BATATAS FRITAS!
Malvino: *pensando* Mesmo que seja só um time de futebol, como é possível que alguém odeie batatas fritas?
Figurante 3: Com licença. *coloca a mão no ombro do figurante número 2* Não pude deixar de notar o que você disse.
Figurante 2: Sobre odiar batatas fritas. Como você pode dizer isso
Figurante 3: Isso mesmo.
Figurante 2: Ora, batatas fritas são…
Figurante 3: Um presente dos céus! Nós, meros mortais fomos dados a oportunidade de degustar tão refinada iguaria.
Figurante 1: Batatas fritas não são refinadas.
Figurante 3: Shh! Não sabe o que está falando, pobre tolo.
Figurante 2: Nós não estamos falando sobre…
Figurante 3: Não importa sobre o que estão falando! Não devem insultar a batata frita. A não ser que vocês queiram se ver comigo!
Locutor-sama: Os figurantes número um e dois foram embora, considerando o número 3 um grande inconveniente.
Malvino: *relaxou, pois pensou que os figurantes iam brigam bem ali, no ponto de ônibus.*
Figurante 3: Você gosta de batatas fritas?
Locutor-sama: Malvino xingou-o em pensamento. Não gosta de conversar com estranhos. E não porque a sua mãe o ensinou a não falar com eles, e sim porque não era bom dialogar com pessoas que provavelmente nunca virá na vida novamente.
Malvino: Sim… Eu gosto.
Figurante 3: Oh! Ainda bem. Pelo que vejo, não é nenhum ignorante. E que tipo de molho você gosta? Tipo, para comer com as batatas?
Malvino: Nenhum… Em particular.
Figurante 3: Ah! Você gosta apenas do gosto da batata, não é? Com sal ou sem sal?
Locutor-sama: Malvino já não tinha mais paciência. Ele não quer conversar sobre batatas fritas! Na verdade, não se importava com batatas fritas coisa nenhuma.
Figurante 3: Ah! O ônibus está chegando!
Locutor-sama: Malvino contava números mentalmente. O figurante número três continuava a dizer qualquer coisa, mas decidiu não prestar mais atenção. Importava? Nunca iam se ver novamente!
Figurante 3: Ei! Não vai subir no ônibus?
Locutor-sama: Malvino olhou para o ônibus. Era o que ele precisava pegar, mas decidiu não subir. E se continuasse a bendita da conversa? Fez que não com a cabeça, e o figurante 3 deixou-o sozinho no ponto do ônibus.
Malvino: Eu vou andar a pé. A Casa Verde não é muito longe daqui, de qualquer forma.