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Silly Tales

Aventureiros. (uma história sem noção)

Locutor-sama: Estou aqui, acompanhado do jardineiro Olliver. A Senhorita Rosalina também está conosco.
Rosalina: Então… nós três estamos vestidos de aventureiros?
Olliver: Existe um motivo especial para isso, claro. Nós vamos entrar naquele templo perdido, para encontrar uma rara semente de flor!
Locutor-sama: Será uma aventura dramática, e ao mesmo tempo épica.
Rosalina: Tudo isso por uma semente?
Olliver: É uma semente rara! Ra-rís-si-ma!
Rosalina: Tudo bem, já entendi.
Locutor-sama: Entramos no templo, que fora perdido muitas vezes pelas pessoas comuns.
Rosalina: “Perdido pelas pessoas comuns?”
Locutor-sama: Dizem que esse templo é encantado.
Olliver: E ele é encantado mesmo.
Rosalina: É?
Olliver: Claro. Vocês não estão vendo, essas múmias vestidas de mago?
Locutor-sama: Elas estão encatadas?
Olliver: Provavelmente.
Locutor-sama: O primeiro desafio! Nós discutimos com as múmias encatadas, e depois de muitas piadas de papagaio, elas finalmente nos deixaram passar.
Rosalina: Nunca vi alguém que soubesse tantas piadas de papagaio.
Olliver: É sempre bom, saber piadas de papagaio.
Rosalina: Para situações como essa?
Olliver: Para situações como essa.
Locutor-sama: O segundo desafio, é conseguir suportar as músicas repetitivas dos comerciais.
Música: Compre a pasta de dente do remetente…
Locutor-sama: Depois de uma hora, as músicas finalmente acabaram.
Rosalina: Nunca vi uma música tão repetitiva.
Olliver: Essa música jamais vai sair da minha cabeça.
Locutor-sama: Não vou nem comentar, o que penso sobre a música.
Olliver: Não?
Locutor-sama: Tem vezes, que o narrador não precisa expressar sua opinião.
Rosalina: Bom, qual será o próximo desafio?
Locutor-sama: Segundo o roteiro que a senhorita Moon deixou, é procurar no dicionário a palavra “Inconstitucionalissimamente”.
Olliver: Essa palavra tem no dicionário?
Locutor-sama: Tem. E vocês vão procurar naquele dicionário grandão.
Rosalina: Não tem nada de difícil, em procurar uma palavra no dicionário.
Locutor-sama: Bom, o dicionário não está em ordem alfabética.
Rosalina: Então não é um dicionário!
Locutor-sama: Foi o que eu falei par a autora, mas ela é teimosa.
Olliver: Não vamos desistir, Rosalina! (começa a procurar)
Rosalina: Tá, eu vou tentar.
Locutor-sama: Depois de horas procurando a palavra, nenhum dos dois encontrou.
Rosalina: Mas eu descobri uma coisa!
Locutor-sama: O quê?
Rosalina: Tem uma página faltando!
Olliver: No meu também!
Locutor-sama: Nesse caso… Aqui está, duas sementes dessa flor rara.
Rosalina: Como assim?
Olliver: Duas? E estavam com você, o tempo todo?
Locutor-sama: Na verdade, enquanto vocês procuravam a palavra, eu fui até o local em que elas estavam.
Olliver: Eu não acredito.
Locutor-sama: Pelo menos vocês viveram uma aventura.
Rosalina: E quanto a música de comercial, que jamais vai sair das nossas cabeças?
Locutor-sama: Tenho certeza que vocês dois vão superar isso.

Silly Tales

Aguardando. (ou como se divertir enquanto alguma coisa carrega)

Locutor-sama: Você sempre tem que aguardar alguma coisa, quando usa a internet. Uma página, um download ou um jogo. Sempre tem que esperar carregar!
Sabrina: É a primeira vez que vejo alguém narrando, enquanto usa o computador.
Pascoal: Ele faz isso normalmente.
Sabrina: Deixa a internet mais emocionante?
Pascoal: Com certeza, deixa.
Locutor-sama: Emocionante não! Dramática.
Pascoal: Já entendi, Senhor Dramático.
Locutor-sama: Você tem algum problema com isso?
Pascoal: Claro que não. Se bem que, você é dramático demais.
Sabrina: A barrinha de carregar deixa as pessoas nervosas, mesmo.
Locutor-sama: Está esperando algo carregar, também?
Sabrina: Estou.
Pascoal: Isso está paecendo internet discada.
Sabrina: Ou criaturas pequenas, roendo o fio da internet.
Locutor-sama: Oi?
Sabrina: Deixa para lá.
Locutor-sama: Que tal jogarmos algo, enquanto esperamos?
Pascoal: Eu preferia jogar Candy Crush-
Locutor-sama: Não seja um viciado de Candy Crush, meu caro.
Sabrina: Que tal aquele jogo de “continue a história”?
Locutor-sama: Boa ideia!
Pascoal: Eu ainda preferia-
Locutor-sama: Pare de falar em Candy Crush, Pascoal.
Pascoal: Desculpe. Meu nível de vício está ficando complicado.
Sabrina: Posso começar?
Locutor-sama: Claro!
Sabrina: Era uma vez um coelho, que tinha ido passear na floresta.
Locutor-sama: Estava alegre, até o momento em que começou a chover.
Pascoal: E ele reclamou que não tinha trazido um guarda-chuva!
Sabrina: Uma coruja apareceu, com capa de chuva.
Locutor-sama: Ofereceu para ele, um guarda-chuva.
Pascoal: E uma toalha para se secar.
Sabrina: Agradeceu a coruja, e continuou a andar.
Locutor-sama: Ele descobriu que…
Pascoal: Um disco voador caiu no meio da floresta.
Sabrina: Perto do disco voador, ele viu uma bola que parecia desmaiada.
Locutor-sama: O coelho foi tentar acordar a bola, mas não conseguiu.
Pascoal: Ele começou a se questionar, como essa bola continuava a dormir, no meio da chuva?
Sabrina: Começou a imaginar que, ela tinha perdido os sentidos-
Locutor-sama: E então, a internet caiu!
Pascoal: Como? E quanto ao meu Candy Crush?
Sabrina: Pelo visto, vamos ter que inventar uma história épica, até ela voltar.
Locutor-sama: Desafio aceito! Dará um livro de aventura, bem dramático!