[Lourenço foi até a biblioteca, procurar a Capuz. A luz da biblioteca estava acesa, e ele a chamou. Mas ela pareceu não ouvir na primeira vez.]
Lourenço: CAPUZ!
Capuz: *lendo um livro concentrada*
Lourenço: Ela parece não me escutar… O que eu faço agora?
[Ele pensa um pouco. Se lembra da peça que assistira, que foi escrita pela Cola-sama, na faculdade dos Deuses. “A pianista e a sereia.”]
Lourenço: Será que isso daria certo…? *pensa mais um pouco* SEREIA!
[Uma sereia loira aparece, como mágica, e fica flutuando no ar.]
Sereia: Finalmente você me chamou. O quê é.
Lourenço: Você sabe o que está acontecendo, não sabe?
Sereia: Sim, eu sei. Não precisa explicar. Mas quero saber o que você QUER exatamente, que eu faça pra te ajudar.
Lourenço: Sempre tão amigável…
Sereia: Ei! Sarcasmo, não!
Lourenço: Precisava que você chamasse atenção da Capuz, ali. *aponta pra Capuz*
Sereia: Isso é fácil. *usa magia pra molhar o livro que a Capuz estava lendo*
Capuz: AIIII! O quê é isso?
Sereia: É água, gata. Nunca viu?
Capuz: Você molhou meu livro!
Sereia: Calma… Eu posso arrumar.
Lourenço: Não!
Sereia: Que stress.
Capuz: Porquê não??
Lourenço: A Carolina me mandou ir com você, pra ir enfrentar o monstro de lá de baixo.
Capuz: Eu? Lutar contra o Apatia?
Lourenço: Você não quer? Eu vou entender se não quiser…
Capuz: Vamos.
Na sala anterior (a do monstro), do pessoal de manutenção.
Érika: Como é? Você vai levar a Capuz pra lutar com o carinha de lá de baixo?
Lourenço: Sim. Algum problema…? Qual é o seu nome, mesmo? Primeira vez que venho aqui.
Érika: Meu nome é Érika. A Capuz nunca lutou contra o Apatia, não sei se é uma boa ideia…
Capuz: Ei! Eu posso fazer isso.
Érika: Se você diz… E você, seu nome é Lourenço, certo?
Lourenço: Como sabe meu nome?
Érika: A Carolina disse pra não deixar você entrar.
Lourenço: Mas foi ela que me mandou aqui!
Capuz: É verdade.
Érika: Está bem, mas vocês vão levar o meu marido junto.
Lourenço: Marido?
Érika: *no microfone* BERNARDO!
[Um homem baixinho equipado com uma espada e um escudo, aparece.]
Bernardo: O que houve?
Érika: A Capuz e o Lourenço querem descer lá embaixo. Vá com eles.
Bernardo: OK. Lourenço?! Quanto tempo eu não te via, Giovanni Lourenço!
Lourenço: Como vai, Bernardo?
Bernardo: Vou bem. Mas sem conversa.
Capuz: Bernardo está tímido.
Bernardo: Eu não, Capuz!
Lourenço: Tudo bem, Bernardo. Eu também senti sua falta.
Bernardo: Você não! Eu sou casado.
Érika: *ri*
Bernardo: Não é engraçado, Érika!
Capuz: Vamos.
Érika: Vou abrir o portão pra vocês… Tomem cuidado.
Capuz: Nós tomaremos.
Nem todos os esqueletos são malvados, alguns são românticos incorrigíveis!
Locutor-sama: Tuta-sama se sente muito estranha. As coisas ao seu redor estão muito esquisitas.
Tuta-sama: Tem alguém me seguindo!
Locutor-sama: Ela ainda não viu, ela pensa que sou eu que estou a seguindo, devido minha fama! Mas a verdade é que, tem um esqueleto no jardim da mansão.
????: Oie! *regando as flores*
Tuta-sama: Mas isso aí é um esqueleto!
Locutor-sama: Tuta-sama, ele tem sentimentos. Não vá ofendê-lo.
Tuta-sama: Como é que eu vou ofendê-lo, se ele nem está vivo?!
????: Snif…
Tuta-sama: Como é que um esqueleto chora?
????: Meu nome é Esqueletóim. Tóim para os amigos.
Locutor-sama: Eu sou o Locutor e essa é a Tuta.
Tuta-sama: Ei! E o -sama?
Locutor-sama: Mil perdões, Tuta-sama.
Esqueletóim: Sim, eu conheço vocês! Vim conhecer a Tuta-sama, dizem que ela é incrível e maravilhosa.
Tuta-sama: Sou mesmo.
Locutor-sama: Tuta-sama, tem que ser mais humilde!
Tuta-sama: Cale a boca, Locutor. Eu sou o que eu quiser!
Esqueletóim: Vim de longe pra quebrar uma maldição.
Tuta-sama: Maldição? Sai pra lá, zica!
Esqueletóim: Não é desse tipo. Estou amaldiçoado. Não era para eu ser um esqueleto. Eu deveria ser um humano!
Tuta-sama: Entendi. Mas o que isso tem a ver comigo?
Esqueletóim: Talvez não tenha nada a ver, mas gosto de conhecer pessoas incríveis.
Tuta-sama: Você é muito gentil. Mas diz aí, vou ter que te pagar?
Esqueletóim: Pagar?
Tuta-sama: Você é personagem da Moon. Eu pago todos os personagens.
Locutor-sama: Tem personagem que é pago pelo Wolf e também tem os pagos pela Hello…
Tuta-sama: Mas eu pago a maioria! Sou eu que mando aqui.
Esqueletóim: Pensei que fôssemos personagens da Moon?
Tuta-sama: Sim nós somos. É, mas todo mundo sabe que quem manda aqui sou eu!
Locutor-sama: Ao menos na sua casa….
Tuta-sama: Já não te mandei ficar quieto?
Esqueletóim: A conversa está boa, mas preciso retornar para a minha amiga. Aline deve estar numa hospedaria próximo.
Tuta-sama: O que tem próximo aqui é a Casa Verde.
Esqueletóim: Oh! Muito obrigado!
Tuta-sama: *aponta pra direção da Casa Verde*
Esqueletóim: *passa pela Maricota, a bicho preguiça* Olá, senhora!
Maricota: AAAAAAH
Na Casa Verde.
Rosalina: Deixa eu ver se eu entendi. Seu nome é Aline Giovanna?
Aline: Isso mesmo.
Rosalina: Nome chamativo. Vai pra alguma convenção?
Aline: Convenção? O que é isso?
Rosalina: É tipo uma reunião. Uma que tem pessoas fantasiadas!
Aline: Isso aqui não é uma fantasia.
Rosalina: *dá risada* Boa piada! Essa foi engraçada.
Aline: Vim de longe. Fui mandada pra cá por um bruxo freelancer…
Rosalina: Você sabe o que é freelancer mas não sabe o que é convenção?
Aline: Na verdade, eu não sei bem o que é freelancer.
Rosalina: Bom, aqui está a chave com o andar e número do seu quarto.
Aline: Obrigada.
Rosalina: E nada da Hello voltar ainda, com o Barman?
– Era pra essa historinha ter saído segunda-feira. Só que, ela estava na minha cabeça e precisava ser escrita.
– A Hello está fora, passando férias com o Barman!
– Era pra eu terminar a saga do domo primeiro, mas tá durando uma ETERNIDADE. Então, vou intercalar com outras coisas.
Tem alguém que bate na porta, mas isso não é uma piada de toc-toc.
No apartamento do Locutor-sama:
[É cedo, e o apartamento mal havia clareado quando o Locutor começa a receber chamadas no seu celular. O narrador, com sono, ignora as chamadas e volta a dormir. O número continua insistindo.]
Locutor-sama: Não tenho outra escolha a não ser atender esse celular. *no celular* Alô?
????: Leonard! É o Patrick!
Locutor-sama: Não conheço ninguém com esse nome. *encerra a ligação*
[Locutor tem a intenção de voltar a dormir. Até que a campainha toca.]
Locutor-sama: *levanta irritado da cama, até a porta*
????: *insistindo na campainha*
Locutor-sama: *abre a porta* Vá embora, Patrício.
????: Meu nome é Patrick. Não Patrício.
Locutor-sama: E eu me chamo “Locutor-sama” de nascimento.
[Locutor-sama fecha a porta. A campainha continua a insistir. Ele abre a porta.]
Patrick: Você vai deixar o seu amigão entrar ou quer que os vizinhos…
Locutor-sama: Não precisa me ameaçar com os vizinhos. Entre de uma vez.
Patrick: Obrigado! *passa pelo Locutor e entra no apartamento* Ah, casa do amigo da gente é como se sentir em casa, não?
Locutor-sama: Não quebre nada. Me deixe dormir.
Patrick: Mas eu vim de longe para te ver!
Locutor-sama: Eu. Estou. Com. Sono. Só vou levantar dez horas da manhã. Se você for inteligente não vai me acordar até lá.
Patrick: Mas… o quê vou ficar fazendo?
Locutor-sama: Qualquer coisa. Contanto que não faça barulho. E que não me acorde, PRINCIPALMENTE.
Patrick: Tá bom.
[Patrick observou o Locutor indo até o quarto dele.]
Patrick: O quê é que vou ficar fazendo…
[Dez horas, o narrador finalmente acorda.]
Locutor-sama: Sim. Hoje tem tudo para ser um bom dia.
[O Locutor foi até a sala, onde o Patrick ainda estava.]
Patrick: Gentileza sua dizer isso. Cadê o meu abraço?
Locutor-sama: Não estou creditando isso a você. E eu não vou dar abraço para quem veio me visitar tão cedo.
Patrick: Poxa. Estou chateado, agora.
[A campainha toca, novamente.]
Locutor-sama: *abre a porta* Olá, Rika.
Rika: Locutor! Como vai, meu grande amigo narrador?
Locutor-sama: Vou bem. Estou com visita em casa.
Rika: É? Oh! *olha o sofá que o Patrick estava sentado]
Patrick: Amigo? Você tem uma grande amiga, agora?
Locutor-sama: É errado ter vários amigos, agora?
Patrick: *levanta do sofá* Não! Prazer, eu sou o Patrick.
Locutor-sama: Patrício.
Rika: E eu sou a Rika.
Locutor-sama: Renata.
Patrick: Amigos do meu amigo são amigos meus também! Não tenho muitas amigas.
Locutor-sama: Mentira.
Patrick: AMIGAS de verdade.
Rika: É sempre uma honra aumentar minha lista de amigos. Mas me diga, Patrick, você veio visitar o Locutor…
Locutor-sama: Ele veio encher minha paciência logo cedo.
Patrick: Modéstia a parte, acordar cedo faz parte da rotina do meu “eu vencedor”.
Rika: Nossa!
Locutor-sama: Como você pode ver, Rika, ele é um cara muito modesto.
Rika: Estou vendo! Gostei de você.
Locutor-sama: Isso é porque não conhece ele bem. Ainda escuta Avril Lavigne!
Patrick: Isso, fica espalhando mesmo. Mas eu não ligo!
Locutor-sama: Vão querer café da manhã?
Patrick: Sim, por favor! Eu até lavo a louça.
Rika: Eu já tomei café da manhã na Casa Verde.
Locutor-sama: Está querendo enganar a quem?
Rika: Perdão, mamãe.
[Locutor vai até a cozinha e deixa os dois sozinhos.]
Patrick: Mamãe?
Rika: Eu não sei o que deu em mim. *dá de ombros*
Patrick: Eu não julgo. Sabe, sobre o Leonard… Quero dizer. Sobre o Locutor.
Rika: O que tem ele?
Patrick: É verdade sobre o que dizem? Sobre ele estar apaixonado?
Rika: Creio que sim.
Patrick: Entendo. É melhor ficar de olho nele…
Rika: É. Já me disseram isso.
Oito de março, aniversário do Olliver.
Locutor-sama: Olliver foi passar o aniversário no apartamento da sua irmã, Amanda. Ele estava um pouco chateado! O-oh! Dramas familiares? Dramas familiares!
Amanda: Olliver, quem é esse homem bem vestido e falando de forma esquisita?
Olliver: Apenas ignore-o, irmã. Ele é o narrador, que por algum motivo está aqui para roubar brigadeiros. E nós ainda estamos enrolando-os!
Locutor-sama: Queria ver você narrar uma história de festa de aniversário e NÃO ter vontade de comer brigadeiros!
Amanda: Eu acho que ele tem razão! Esses brigadeiros estão deliciosos! Mas tem certeza, Ollie?
Olliver: Sobre o quê?
Amanda: Você fez os seus próprios brigadeiros para o seu aniversário!
Olliver: Não vejo o porquê não, ué. Eu gosto de fazer brigadeiro, e além do mais não é ótimo fazer algo de diferente do seu trabalho?
Amanda: Quer dizer uma coisa que não lide com jardinagem? Oh! Flores em brigadeiros!
Olliver: Flores em brigadeiros? Hum, só se fosse uma coisa decorativa e não comestível…
Amanda: *pensa um pouco* Pensando bem, isso daria muito trabalho.
Olliver: Mas é uma boa surpresa para o seu aniversário!
Amanda: Mas… Você me contando deixa de ser uma surpresa.
Olliver: Oh… É mesmo! *bate com a mão na testa* Mas não importa. Até lá, você pode muito bem esquecer…
(Escuta-se passos vindo de alguém que abriu a porta)
Amanda: Ah! A Tatiana está de volta!
Tatiana: Escutem só! Eu trouxe… OS OVOS!
Amanda: Sim, sim! Você trouxe os ovos. Agora nós podemos fazer o bolo para ele.
Olliver: Ah, então deixem-me ajudar! Não é só porque sou o aniversariante que não posso dar uma mãozinha.
Tatiana: Qual é a graça em fazer o próprio bolo de aniversário?
Amanda: Bem, isso é uma velha história… Quando crianças, nós ajudávamos a fazer o bolo de aniversário, não importa de quem fosse a festa.
Tatiana: Bonito! Uma tradição de família.
Amanda: Sim! Apesar de ter um dramas familiar tediosos atualmente!
Locutor-sama: E sua irmã mais velha dizendo isso, Olliver fez uma cara triste. As duas olharam para ele e resolveram mudar logo de assunto.
Tatiana: Passado é passado!
Amanda: Si-sim! Hoje é dia de festa, nós não devemos nos preocupar com trivialidades.
Locutor-sama: E sem falar que isso é um blog com histórias cômicas, e a senhorita Moon dificilmente irá se preocupar em escrever um bom passado para o seus personagens.
Tatiana: *fala baixinho* Quem é esse aí? E quem é “senhorita Moon”?
Amanda: Sei lá! “Peraí”, se ele é o narrador, a senhorita Moon deve ser… a autora!
Olliver: Devo reclamar pelo Locutor tirar meu brilho na minha história de aniversário? Por via das dúvidas, não deixarei ele pegar um único pedaço de bolo…
E quando você vai procurar alguém na Casa Verde, tenha certeza se a pessoa está lá ou não.
Na Casa Verde, sala de estar.
Olliver: Rosalina? Sabe, tem alguém ali na frente.
Rosalina: É? Quem será?
Olliver: Nem imagino. Eu perguntei para ela o que queria, mas ela não prestou atenção. Continuava falando consigo mesma.
Rosalina: Vamos ver…
[Os dois foram até a frente e a pessoa continuava ali.]
Rosalina: Ei, com licença?
???: Mas eu não posso fazer isso… Não dá para fazer uma coisa dessas…
Olliver: Ei! Ei!
???: Ele já estava procurando isso. Eu deveria devolver. Mas aí eu deveria ter devolvido para ele no colégio. Mas eu não devolvi. Eu acabei continuando a esquecer dia após dia. Acabei seguindo-o até aqui mas mesmo assim não.
Hello: *acaba de chegar após falhar em comprar paçoca* EEEEI! Quem é você? Personagem nova? PRAZER, MEU NOME É HELLO!
???: *vira surpresa para onde a Hello estava*
Rosalina: Hello, não a assuste assim.
Olliver: Está vendo, ela ficou sem palavras!
???: Pessoas!
Hello: Sim, é melhor nós sermos pessoas. Então? Você não gosta de pessoas? Bom, eu também não gosto, sabe? Principalmente de narradores-
???: Nã-não é isso! Ah, eu estou sendo ridícula. Eu acabei me perdendo em pensamento e não vi que comecei a falar em voz alta. *respira fundo* Podem me chamar de Lara. Eu trabalho no colégio de Segundo Grau Senhora Madame Tuta-sama.
Hello: Lara? Lara Croft?
Lara: Meu nome é Larissa… Lara é apenas apelido.
Hello: Está certo, Lara Croft!
Lara: Me chama apenas de Lara, por favor.
Olliver: Não liga para ela.
Hello: Estou apenas tentando ser original! E simpática.
Rosalina: Você precisa de alguma coisa?
Lara: Oh… Sim.
Hello: Já sei! Você está precisando de um chá. Vamos, vamos entrando! Nós somos muito hospitaleiros na Casa Verde…
Lara: Ah! Mas não precisa! Eu vim aqui apenas para entregar…
Hello: É? E o que seria? Paçoca?
Rosalina: HELLO! Para de pensar em paçoca, mulher! Deixa a pobre coitada dizer o que veio fazer aqui.
Olliver: Se for para se hospedar, ela já mudou de ideia.
Lara: Ah, eu não vim para me hospedar. É apenas para…
Hello: Para entregar paçoca? Diga que é paçoca!
Olliver: CHEFE!
Hello: Céus… Estou possuída por o desejo de comer paçoca. Esqueça, peço desculpas pelo meu comportamento esquisito.
Lara: Tudo bem. Eu já ouvi rumores sobre esse lugar…
???: Lara? O que está fazendo aqui?
Lara: KYAH! Não me assuste assim, Pascoal!
Pascoal: Ah, desculpe. Eu costumo ocultar a minha presença para não participar de situações… cômicas. Enfim, o que te traz na Casa Verde? Se for para se hospedar, eu particularmente não acho recomendável para…
Lara: NÃO! *com vergonha* Eu apenas vim para entregar isso.
Pascoal: Meu dicionário! Estava com ele desde quando?
Lara: Quase um mês… Desculpa. Eu esqueci de devolvê-lo.
Pascoal: Ah, tudo bem. Eu tenho dicionários extras, mas agradeço! Esse é o meu segundo favorito. Era meu primeiro, mas as páginas finais dele caíram… Vai saber. Obrigado! *olha para os lados* Ué? Onde ela foi?
Hello: Huh huh huh… Sabe o que isso significa? É-
Rosalina: *fecha a boca da Hello* Não acha inconveniente dizer algo??
Olliver: Exato! Você não deve se meter no assunto dos outros.
Hello: Tsc. Vocês leram minha mente??
– Continua no próximo episódio. (?) Ou uma pausa para Happy Green Things? Não sei, tenho que decidir ainda.
Duendes dormem em camas, mas será que são confortáveis? Mistérios que nunca serão resolvidos nos nossos dias.
Locutor-sama: O duende Kekekê é acordado por um barulho estranho. O que será que ia interromper a sua soneca da tarde?
Kekekê: Não é um barulho estranho. *boceja* É apenas a campainha da porta.
Locutor-sama: Tem razão.
Kekekê: Deixa eu ir atender… *anda até a porta e abre*
Ogro: *está na frente da porta* Grofa, grofa.
Kekekê: Ah! Muito prazer, senhor Ogro. Nome muito inovador, o seu!
Ogro: Grofa, grofa.
Kekekê: Não me leve a mal, mas prefiro chamá-lo de ogro pois seu nome é difícil de pronunciar.
Ogro: Grofa grofa grofa.
Kekekê: Ah, sim! Meu nome verdadeiro também é difícil de pronunciar.
Ogro: Grofa?
Kekekê: Quê? Eu estava apenas tentando te consolar.
Ogro: Grofa!
Kekekê: Bem, eu tenho um nome verdadeiro.
Ogro: Grofa!
Kekekê: Tá, é só uma brincadeira. Não precisa ficar bravo.
Ogro: Grofa!
Kekekê: É crime viver com nome falso? Mas Kekekê não é nome falso. Eu já disse, estava brincando.
Ogro: Grofa, grofa.
Kekekê: Hm… É estranho receber um hóspede ogro na minha casa da árvore, mas tudo bem. Entre aí, senhor Ogro.
Ogro: Grofa.
Kekekê: É, a vista daqui não é muito má. De vez em quando, eu tomo café da manhã na Casa Verde. É aqui, quase na frente, está vendo? *aponta na janela*
Ogro: Grofa!
Kekekê: Como? Você tem um papel para me entregar?
Ogro: Grofa! *entrega nas mãos do Kekekê*
Kekekê: Ah! É uma carta da Tuta. Deixa eu ler…
Ogro: Grofa.
Kekekê: É? Um segurança! Para que eu preciso de segurança?
Ogro: Grofa.
Kekekê: Estou correndo perigo? Tem certeza?
Ogro: Grofa grofa!
Kekekê: Bem, a assinatura é da Tuta, mas…
Ogro: Grofa.
Kekekê: Não, senhor Ogro. Eu não estou dizendo que está mentindo!
Ogro: Grofa grofa.
Kekekê: Hm? Você tem certeza? Está bem. *digita o número da Tuta no seu telefone* Alô?
Tuta-sama: *no telefone* Kekekê! O Ogro chegou aí?
Kekekê: Sim, mas é mesmo necessário??
Tuta-sama: Claro! Meu amigo, o seguro morreu de velho!
Kekekê: Vai… Acontecer alguma coisa?
Tuta-sama: Não sei, mas é bom ficar prevenido, não concorda?
Kekekê: Bem… Está certo.
Tuta-sama: Além do mais, o Ogro serve como mordomo também!
Kekekê: Sério?
Tuta-sama: Como um abajur…
Kekekê: Oh…
Tuta-sama: Bem, ele tem diversos talentos. Não se preocupe, ele não irá decepcioná-lo.
Kekekê: Mas quem vai pagá-lo?
Tuta-sama: Que pergunta boba! É claro que estou responsável sobre isso.
Kekekê: Tem certeza?
Tuta-sama: Eu não gosto de gastar dinheiro, mas eu posso abrir exceções de vez em quando.
Kekekê: Está bem… *desliga o telefone*
Locutor-sama: E assim, o duende Kekekê ganhou um novo amigo, segurança, mordomo e abajur.
Kekekê: Eu não preciso que ele sirva de abajur.
Continuidade nas histórias é algo bastante complicado.
Random: O Locutor-sama foi para Acapulco, e eu estou aqui. Como narrador. Aquela menina, chamada Rika disse que tem uma garota mágica nova na cidade. Na história anterior, Tuta-sama ouviu vozes. Ou melhor, apenas uma! E tinha voz do meu amigo Locutor.
Rika: Random!
Random: O quê foi, menina Rika?
Rika: Vou fingir que não ouvi o trocadilho. Você é uma garota mágica?
Random: Claro que não sou uma garota mágica. No momento, sou um narrador.
Rika: Então quer dizer que você pode ser uma garota mágica?
Random: Não seja absurda! Oh, ali estão eles!
Rika: Eles quem?
Random: Os personagens “novos”.
Rika: Por que os “novos” estão entre aspas?
Random: Você quer mesmo saber?
Rika: Quero sim!
Random: Acredite, você não quer.
K-chan: Ah!
Rika: Oh, que raro ouvir você dizer alguma coisa.
K-chan: Rika! Isso é muito ruim!
Rika: O que foi? O que foi?
??: Kaaatsu! Há quanto tempo!
K-chan: Tarde demais. Eu deveria ter colocado um bigode falso e fugido para Acapulco.
Rika: Acapulco está na moda, por algum motivo.
K-chan: Viktor, o que faz aqui?
Justus: Ele foi expulso do prédio em que morava. Pela quinta vez.
Viktor: Ah! Juju, eu disse para você que nós não íamos falar a verdade.
Justus: Essa já é a décima nona vez que você me chama de Juju hoje.
Viktor: Jura que você está contando?
Rika: Oh! Eu tenho que fazer uma pergunta.
Viktor: Eh? Para mim?
K-chan: Qualquer coisa que você pergunte para ele, não vale a pena.
Rika: Você é uma garota mágica?
K-chan: Garota mágica? Ele?
Viktor: Que pergunta estranha! Não, eu não sou.
Justus: Ele é só um excêntrico que gosta de café.
Viktor: Ora, Juju! Não gosto apenas de café. Eu também adoro sorvete!
K-chan: Ninguém perguntou.
Viktor: Não seja frio com seu irmão mais velho! [chateado]
Hello: Chegou alguém chamado Jujuba?
Justus: Meu nome não é Jujuba! É Justus!
Viktor: Você devia se chamar Jujuba. Fica mais bonitinho!
Hello: Oh, desculpe. Então são novos hóspedes?
Viktor: Isso mesmo! Espero que você não se incomode com hóspedes excêntricos.
Justus: Excêntrico é você, não eu.
Hello: Ah, não tem problema! Vamos resolver isso no meu escritório.
K-chan: Hello, você não pode fazer isso! Ele é excêntrico demais, e vai acabar com o seu estoque de café.
Viktor: Ei! Eu compro o meu próprio café, está bem.
Hello: Melhor ainda! Vamos!
[Hello subiu as escadas. Viktor e Justus a seguiram.]
K-chan: Minha paz terminou.
Rika: Quer um abraço, K-chan?
K-chan: [frustrado] Não precisa.
Bloco de notas é ótimo para criar vários documentos novos sem conteúdo algum, mas com títulos geniais.
Casa Verde, cozinha.
Locutor-sama: Hoje é dia 30 de novembro, último dia do mês. Sei que todos sabem disso, pois quem não tem calendário em casa? Ou uma rede social, para te lembrar que estamos na sexta-feira. Só não peça para novembro te surpreender, no último dia.
Hello: Estou tão contente, pois novembro me surpreendeu!
Locutor-sama: Fico muito contente em saber disso, senhorita Hello.
Hello: (rindo) Ah, estou tão contente que meu fofo mais chegar!
Barman: (cozinhando, como sempre) Fofo? (pergunta curiosamente)
Hello: Sim! Tenho certeza que vocês vão adorá-lo… Ele é uma gracinha! Bom, talvez você não goste dele na primeira vez, mas você se acostuma…
Barman: (engasga benbendo água) Como é quê é?
Hello: Depois terminar a faculdade, e fazer todos os cursos com a Tuta, ele finalmente vem morar aqui conosco!
Barman: Quem é que vai vir, exatamente? (muito curioso)
Hello: Ora, você vai ver quando ele chegar. Meu fofo é muito simpático, não se preocupe.
Barman: Você quer fazer uma surpresa?
Hello: É que eu não quero vê-lo aborrecido, Barman.
Barman: Não vou ficar aborrecido… apenas curioso.
Hello: Que dia feliz, obrigada por me surpreender, novembro!
Balinha: (entra na cozinha) O que aconteceu de tão surpreendente?
Hello: Ele vai chegar, meu amigo bárbaro!
Balinha: Ele? É sério?
Hello: Seríssimo.
Balinha: Podemos beber aquelas coisas ótimas para anões?
Hello: Aquelas bebidas fortes? Nem pensar, Balinha! Vamos comemorar com suco de uva, é mais seguro.
Balinha: Tá, tá. Eu vou preparar uma musiquinha de boas vindas, então.
Hello: Espero que seja algo bem poético! (Balinha sai da cozinha)
Barman: Até o Balinha sabe quem vai chegar?
Hello: Pois é, comentei para ele.
Barman: Estou muito desinformado, se até um anão sabe.
Hello: Não é questão de estar desinformado… Ah! Ele chegou! (escuta um barulho no lado de fora e sai da cozinha)
Barman: (vai para a janela) Quem chegou, afinal?
Locutor-sama: Meu primo Barman não acreditava no que via, e quem ia entrar na Casa Verde junto com a Hello!
Barman: (foi para a entrada da Casa Verde) Um gato!
Hello: Ele não é uma gracinha? (segurando um gato preto no colo) Apresente-se, meu fofo!
???: Meu nome é Ramsés. Prazer em conhecê-lo. (ao terminar de falar, pula do colo da Hello) Não precisa ter medo de mim.
Barman: Medo? Como sabe que tenho medo de gatos?
Ramsés: Isso está escrito na sua testa. (dá uma risada) Relaxa, a Hello bem que me avisou que você era muito simpático. Já fui com a sua cara.
Barman: Ah, é? (respira aliviado)
Ramsés: Existem certos amigos da Hello, que logo na primeira vez que os vi… Como direi? Eles sentiram a minha fúria. Você ainda está aí, respirando.
Hello: Credo Ramsés, assim o Barman vai achar que você é criminoso.
Barman: Não acho, percebi que ele está de brincadeira.
Ramsés: Eu estava falando sério quando disse que muitos já sentiram minha fúria.
Barman: Puxa vida, espero me dar bem com você, então.
Ramsés: Eu tenho uma coisa a dizer. Você pode se abaixar, pois queria falar baixinho.
Barman: Está bem. (se abaixa)
Ramsés: (vai até perto do Barman e cochicha algo que Hello não escuta)
Barman: Até isso está escrito na minha cara? (surpreso)
Ramsés: Você não é um personagem muito misterioso, sabia?
– Ramsés é um gato falante, a única coisa que ele tem em comum com os outros gatos, é que ele anda de quatro patas. E eu invento que a Hello tem um gato, sendo que nunca tive um de estimação. Ele é alienígena mesmo, então não estranhem se ele se comportar de maneira diferente dos outros gatos.
– Postei todos os dias em novembro! Ganho uma estrelinha por isso? 😀
O que eu quero no natal…
Tuta-sama:
Dinheiro! Muito dinheiro! Pra quê…? Er… pra ajudar as pessos, lógico. n_n
Moon: Claro, claro.
Matilde:
Um secador de cabelo novo. O último que eu tive… eu joguei pela janela.
Moon: Foi num acesso de raiva?
Biscoito:
Uma trufa beeeeem grande! *o* E eu não vou dividir com ninguém!
Moon: Eu nem queria mesmo. u__u
Barman:
Um terno novo.
Moon: Mas você já não tem um armário cheio deles?
Pompom:
Um perfume para bigodes! Sim, isso existe. =D
Moon: Um perfume para bigodes? Pra quê, Pompom?
Kekekê:
Paz mundial! Ou melhor… talvez donuts?
Moon: Seu viciado em donuts!
Hello-san:
Um anão de jardim. É, eu quero, algum problema?
Moon: É, eu também queria um. Só pra ver a cara do Kekekê. 😀
Cola-sama:
Um nome melhor.
Moon: A Moon não está. Deixe recado na secretária eletrônica!
Zaltana:
Maquiagem!
Moon: Pai amado, ela já não tem e usa maquiagem o suficiente?
Milla:
Aparecer numa história. Absurdo! Eu já fui criada faz tempo e ainda não apareci!
Moon: Cal-calma, minha amiga formiga, você vai aparecer logo logo!
Marcy:
Snif, snif… Nem eu apareci ainda!
Moon: Nã-não chore, é que eu confundi você com um enfeite de natal, já que você é uma coelha verde e vermelha. n__n’ E branca, claro.
Tasketê:
Um disco voador! Ah, e aparecer numa história decente.
Moon: Poxa vida, tá todo mundo me cobrando alguma coisa aqui…
Locutor-sama:
Um substituto e viajar para Las Vegas.
Moon: Olha, um substituto até posso te arrumar… mas viajar para Las Vegas? Pede pra Tutinha bancar essa viagem.
Random:
Um chapéu de papai noel!
Moon: É, não é uma coisa muito cara nem difícil.
Doutor Q.:
Um pijama novo!
Moon: Um pijama de Natal? Então tá, né…
Os cinco rangers… e mais gente ainda!
Tuta-sama: Como? Você quer empregar mais gente pra trabalhar na nossa equipe?
Kekekê: Sim, Tutinha. Pode?
Tuta-sama: Pode… bom, não vejo problema nenhum. Eu confio em você, vice-presidente.
Kekekê: Não irei decepcioná-la!
Horas depois…
Kekekê: Voltei com as minhas… “indicações” de novo pessoal na equipe!
Tuta-sama: É mesmo…? E quem são, Kekekê?
Kekekê: Apresentando… Os sete anões! Apesar que eles dispensam apresentações né. Eles participaram de Branca de Neve… só que agora, eles estão desempregados, coitadinhos!
Tuta-sama: Certo… e o que eles fazem?
Kekekê: O que eles fazem? Eles estão desempregados e você ainda me faz essa pergunta?
Tuta-sama: Desculpe, Kekekê, mas trabalhar com a Moon… é coisa pra gente muito boa!
Kekekê: Mas eles podem fazer muita coisa. Posso provar!
Tuta-sama: Prove, então.
Kekekê: Anões! A Moon está sem criatividade, ou seja: O Biscoito está sumido. Tragam ele até aqui!
Sete anões: Sim, senhor!
Kekekê: Espera só!
Tuta-sama: Só acredito vendo.
Sete anões: Aqui está o Biscoito, encontramos ele na doceria, se entupindo de doce!
Tuta-sama: Como é? Quantas vezes eu já não te disse pra não fazer isso, Biscoito? Depois sou eu que tenho que pagar a conta!
Biscoito: Mas… estou frustrado e sem criatividade! ç__ç
Kekekê: Tenho a solução perfeita pra isso!
Tuta-sama: O quê? Mais um empregado?
Kekekê: Esse aqui é o Spaguetti! Sua especialidade é inspirar as pessoas.
Tuta-sama: Interessante. Ah! Gostei dos anões, eles estão contratados mas…
Kekekê: Mas…?
Tuta-sama: Por que eles falam ao mesmo tempo?
Kekekê: Ah! É que seria difícil cada um falar por vez. n_n
Tuta-sama: … e quanto ao Spaguetti?
Kekekê: Já falei que ele pode controlar o Biscoito quando ele tem seus surtos sem inspiração?
Tuta-sama: *pensa um pouco* Contratado!