De noite, na sala de estar da Casa Verde.
Nicolas: (lendo uma frase em um livro) “Dizem que se você falar um trava língua sem se enrolar, isso prova que a sua inteligência é igual a de um pinguim.”
Hello: Bem, eu conheço um pinguim que, de fato, fala sem se enrolar um trava língua.
Nicolas: É? Então ele deve ser admirável.
Hello: De fato. E ele é surpreendente.
Nicolas: É sempre bom conhecer pessoas surpreendentes. Ah! Devo agradecê-la de uma coisa.
Hello: Me agradecer? Por que você quer me agradecer?
Nicolas: Por ter se tornado uma amiga para Rosalina, ué.
Hello: Ah, mas eu não sou uma amiga muito boa.
Nicolas: Não diga uma coisa dessas, se você não fosse, ela já teria ido embora faz tempo.
Hello: Hm, talvez. Agora estou me sentindo mal por deixar tanto serviço acumulado para ela.
Nicolas: Suponho que ela brigue com você toda vez que não faz o seu trabalho, não é?
Hello: Claro.
Nicolas: (dá uma gargalhada) A Rosalina continua a mesma de sempre! Bom, está quase na hora de ir embora…
Rosalina: (desce as escadas) Espera um minuto!
Nicolas: Rosa, eu disse “hora” e não “vou imediatamente”. Pode falar, o que foi?
Rosalina: (recupera o fôlego depois de respirar por uns segundos) Leve isso com você!
Nicolas: Um celular?
Hello: Não é um celular qualquer, ele é alienígena!
Nicolas: É? Ele vem de outro planeta? O dos celulares?
Rosalina: Não é isso que a Hello quis dizer, e sim que é tecnologia super avançada…
Hello: … de outro planeta.
Nicolas: Puxa vida, que legal! Muito obrigado.
Hello: Não há de quê.
Rosalina: Não perca, ouviu bem?
Nicolas: É lógico que não vou perder. Essas coisas são caras.
Hello: E como são caras…
Rosalina: Você está querendo dizer algo, Hello?
Hello: Não. Eu só fico imaginando o que aconteceria se eu visse alguém vestido de cupcake com um garfo na mão.
Rosalina: E que coisas que são caras, então?
Hello: As consequências por você pagar um mico desses.
Nicolas: Que momento de reflexão mais esquisito.
Barman: (desce as escadas) Ah! Que bom que eu cheguei na hora.
Nicolas: Sim, você chegou. Estou indo embora.
Olliver: (aparece na porta) Você já vai? Nem discutimos sobre Mansão Foster o suficiente!
Nicolas: Isso deixamos para outra oportunidade.
Barman: Vê se não some, Nicolas.
Nicolas: Prometo que vou tentar.
Rosalina: Olha lá, hein?
Hello: Pode voltar por aqui quando quiser.
Nicolas: Obrigado, pessoal! Até mais!
Locutor-sama: E então, Nicolas abre a porta e vai embora.
Rosalina: Acha que eu deveria ter dito, que o celular que dei para ele tem rastreador?
Hello: Não.
– Ah, essas histórias ficaram bem curtas. Bom, espero que tenham ficado engraçadas. É, essa foi a última da série de posts com o Nicolas na Casa Verde. Próxima história? O que vai ser? Não sei.