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Silly Tales

Se você acreditar, tudo é possível. Nem tudo. Só não quebre nenhuma lei, muito menos lei da física…

[Rosalina está participando da festa da sua afilhada, a Pequena Natasha. Estão na festa, além da mãe dela, a Esther, suas outras amigas de escola, Regina e Nana. Mais tarde, será a festa verdadeira, com as crianças amigas de Natasha. O tema da festa é Hello Kitty com Doctor Who.]
Natasha: Não quero! Eu NÃO quero ir conversar com as suas amigas velhotas!
Esther: Que vergonha, filha! Eu não sei porque você chegou a conclusão de que, eu estou obrigando você a conversar. E ninguém é velhota, se fosse amiga de velhas, também, não havia problema. Senhorinhas são uns amorzinhos.
Natasha: Não são, não! A dona Bete, é uma velha sisuda e sempre em silêncio. Não quero ver suas amigas! Não quero. Quero é que chegue logo a minha hora da festa, com os MEUS amigos.
Esther: Mas filha, hoje eu chamei a sua madrinha, a Rosalina.
[Natasha começa a reconsiderar]
Natasha: Ela vem, mesmo? A tia Rosalina?
Esther: Sim, minha filha. Ela vem, sim. Eu sempre a chamo nas suas festinhas, o que seria de diferente esse ano?
Natasha: Nada de diferente, espero.
[Rosalina toca a campainha. Esther abre a porta.]
Esther: ROSALINA, minha querida. Como vai você.
Rosalina: Estou ótima, estou ótima. Trouxe o seu presente, Natasha. *dá uma caixinha bem embalada e com laço roxo para Natasha.*
Natasha: Tia! Obrigada! *pega o presente e leva correndo para o quarto, no andar de cima.*
Esther: Rosalina… Desculpe.
Rosalina: Desculpe? Imagine, não se preocupe com isso! Deixe-a, Esther. Eu sei que ela é assim. A Regina e a Nana já estão aqui?
Esther: Já estão! Elas trouxeram as encomendas dos doces, adiantado esse ano.
Rosalina: Ainda bem! Ano passado, deu aquela chuva.
Esther: Sim, você se lembra… Foi um dia impossível.
Rosalina: As duas doidas estão na cozinha?
Esther: Você sabe como é… Estão jogando conversa fora, enquanto tomam um suco de limão.
Rosalina: Ah, como sempre então. Vá beber uma água, Esther. Você está com aquela cara de quem não parou, nem por um minuto.
Esther: De fato! Vamos, você não deve lembrar onde é a cozinha.
Rosalina: Minha memória não é tão ruim assim, Esther. Com licença…
[Rosalina vai andando até a cozinha, Esther acaba decidindo sentar-se na poltrona. A amiga retorna, e trazendo o copo de água.]
Esther: Rosalina! Não precisava. *pega o copo de água.*
Rosalina: É lógico que precisava, menina. Teve sempre o péssimo hábito de beber pouca água para o dia. Tem dias que não para nem pra respirar…
Esther: *termina de beber a água.* Que exagero! Mas eu acabo fazendo isso, mesmo. Regina e Nana viram você?
Rosalina: Não.
Esther: Discreta, como sempre.
Rosalina: Treinamento ninja! Quero dizer… Eu morei muitos anos em um hotel, e sempre acordei cedo. Tinha que fazer o possível para não acordar os funcionários.
Esther: Ainda acho que é treinamento ninja. *coloca o copo na mesa, que fica ao lado da poltrona*
[Regina saiu da cozinha.]
Regina: Rosalina! Você veio. Caramba, porque não disse um olá?
[Regina foi abraçar a Rosalina, que retribuiu o abraço]
Rosalina: Você estava conversando com a Nana, não quis interromper.
Nana: Não quis interromper! Absurdo. Devia ter dito algo. *da cozinha*
Rosalina: Está melhor agora, Esther?
Esther: Ótima! Nada melhor que ver as amigas reunidas.
Regina: Acha que Natasha vai usar o vestido que dei?
Rosalina: É claro. Ela é sempre muito disposta a modas variadas.
Nana: *da cozinha* Espero que ela leia o livro que dei!
Esther: *levanta da poltrona* Sabe que eu me sinto melhor, agora? E disposta a jogar uma parte de buraco!
Regina: Esther, meu amor… Nós te adoramos, mas uma partida de buraco?
Esther: Não me olhe assim! Você sempre trapaceia, quando joga pôquer.
Regina: Mentira! Vocês que jogam muito mal.
Rosalina: Isso eu tenho que concordar, com a Regina.
Nana: *da cozinha* Se estamos falando em jogos de carta, não seria melhor nós jogarmos…
Esther: Dominó, não!
Nana: *sai da cozinha* Dominó não é jogo de carta!
Esther: Por via das dúvidas, digo não. Como anfitriã da casa, é minha obrigação impedir que minhas amigas morram de tédio.