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Cabelos cumpridos nem sempre dão certo, porque precisa de uma movimentação dramática para apresenta-los.

Em um parque da Cidade dos Cinco Monumentos
[A Moon está sentada em um banco de madeira, escutando música em fones de ouvido sem fio. Ela está de braços cruzados e com cara emburrada. Rosalina está passeando no parque junto de uma de suas amigas, Nana. As duas conversavam animadamente até se depararem com a autora, que apenas Rosalina reconheceria, mas ainda não a tinha visto.]
Nana: Aquela moça ali parece uma estátua. Parece um daqueles velhinhos que ficam bravos, quando perdem na partida de damas da praça.
Rosalina: Isso foi extremamente específico.
Nana: Bom, em qualquer idade pode se faltar espírito esportivo.
Rosalina: Isso é verdade. Lembro-me dos tempos de escola que… *repara bem na moça em que Nana falou*
Nana: Na escola dificilmente temos colegas assim. Espírito esportivo! Imagine só,
Rosalina: Autora? O que será que aconteceu… *pensando* É melhor vermos se ela está bem. Pareceu-me estar precisando ver outros seres humanos!
Nana: Entendo. Não diga mais nada, Rosalina! Mostraremos a ela nossas habilidades em ação.
Rosalina: Exato!
[As duas se aproximam da autora. Nana é a primeira a falar.]
Nana: É um bonito dia pra se ouvir música!
Moon: *muda a expressão e guarda os fones de ouvido*
Nana: Não é?
[A autora está com uma expressão brava, mas suaviza um pouco]
Moon: Eu só quero ficar maneira usando fones de ouvido.
Rosalina: *pensando* Definitivamente a Hello é a avatar da autora.
Moon: Entendem o que sinto?
Nana: Bom, eu acho que é muita neura de pensar que deve fazer as coisas dessa forma.
Moon: Que coisas?
Nana: Se você quer ser maneira, não precisa de fones de ouvido.
Moon: É que eu queria tirar foto de blogueirinha com fones de ouvido.
[Nana olha para Rosalina, como se quisesse uma explicação]
Nana: Tem cada pessoa esquisita nesse mundo.
Rosalina: *apenas concorda com a cabeça*
[A autora parece chateada com isso]
Nana: Eu falei no bom sentido! Não precisa ficar chateada assim!
Moon: *dá de ombros* Cansei dessa história, eu simplesmente vou sair andando.
Nana: A história não pode te cansar, minha cara. A história faz parte de nós!
Rosalina: Nana agora você está começando a-
Nana: Começando a quê? Está bem claro que essa moça precisa que levantem o astral dela! Ela não pode sair andando do parque, em um dia lindo como esses.
Rosalina: Nana, existem pessoas que fazem o que bem entendem. E está tudo bem assim.
Nana: *olha pra autora e olha para a Rosalina* Conhece ela?
Rosalina: Ah sim, ela aparece por aqui de vez em quando.
Nana: No parque? Ah! Olhe só um, pipoqueiro! Acho que vou comprar um saquinho.
[A autora fica sozinha com a Rosalina. E então, resolve perguntar a pergunta importante!]
Rosalina: Está tentando escrever personagens que não estão à parte da sua presença, como autora?
Moon: Sim! Como é que foi que você adivinhou?
Rosalina: Bom, você fez que a Nana fosse comprar um saquinho de pipoca, em um momento conveniente pra eu te perguntar isso.
Moon: Não há nada que posso dizer pra acrescentar na sua observação.
Rosalina: Não basta dizer “é isso mesmo?” Não vejo necessidade de falar tanto, se podia ter economizado sua resposta em palavras.
Moon: Estou falando qualquer besteira por causa da contagem de palavras.
Rosalina: Ah. Muito profissionalismo de sua parte.
Moon: Estou tentando me sentir útil, mesmo que esteja sem criatividade exata pra fazer uma boa história.
Rosalina: Bom, eu vou dar pontos por você estar se esforçando. Aquilo ali é uma abelha falante?
Moon: Estou testando umas coisas aleatórias, tente ignorar, por favor.
Rosalina: Fica difícil de ignorar uma abelha falante, sabe.
Moon: Estou adicionando recursos interessantes. Não se acostumou, trabalhando com a Hello?
Rosalina: Recursos interessantes, é a nova forma que você chama aleatoriedades, estou vendo.
Moon: Preciso renovar meus termos, Rosalina.
Rosalina: Você definitivamente usa a Hello de avatar, não é…
Moon: Ah sim, bom, que autor não tem um personagem pra usar de avatar?

Silly Tales

É um dia novo, meus caros amigos e amigas! Vamos respirar fundo e enfrentar mais um dia.

[Rosalina está colocando a conversa em dia com Nana, em uma cafeteria colorida. As duas estão discutindo sobre o último livro que leram.]
Nana: Entenda, eu fiquei cansada de ler livros cabeças. O romance de vampiros foi uma bênção. Faz sentido, o que estou falando?
Rosalina: *dá uma risada* Eu entendo, menina. Quando estava fazendo minhas duas faculdades, eu comecei a cansar de ler tanto livro acadêmico.
Nana: Não sei como você fez duas faculdades.
Rosalina: Nem eu, para dizer a verdade. Mas no momento, ando fazendo outras coisas mais importantes.
Nana: Como colocar a leitura em dia!
Rosalina: Sim! Comprei uma coleção de ficção científica para ler. E terminei os dois primeiros livros.
Nana: Sobre o quê são?
Rosalina: É sobre uma civilização de robôs. A raça humana parecia ter acabado, até que o protagonista encontra um grupo de adolescentes, escondido em um supermercado abandonado.
Nana: Caramba! Parece interessante.
Rosalina: Eu te empresto, o livro.
Nana: Gentileza de sua parte! Eu trouxe o livro de vampiros que li, e também uma comédia distópica. Quer um desses emprestado?
Rosalina: Quero sim! Assim que eu terminar a coleção. Faltam três livros! Não quero aumentar a minha fila de livros.
Nana: Oh, tudo bem. Você quem sabe, eu te empresto assim que você quiser.
Rosalina: Conte-me mais sobre o romance entre vampiros.
Nana: Ah! Os vampiros são modernosos. E o mundo deles há um país inteiro, apenas para eles viverem. Eles não saem no sol, então é uma cidade cheia de prédios com… Toldos. E outras coisas para fazerem sombra.
Rosalina: Sei. E o romance?
Nana: Fraco, mas é um livro extremamente cômico.
Rosalina: Céus.
Nana: Sim, é bem engraçado! O romance deve dar errado, até o final.
Rosalina: Espero que isso você não ache engraçado.
Nana: Mas é claro que não! Que tipo de pessoa, você acha que eu sou?
Rosalina: O tipo de pessoa que ri com Agatha Christie. Achei alguém que acontece a mesma coisa, inclusive.
Nana: Oh! É verdade, você falou. É a chefe da Casa Verde, não?
Rosalina: Sim. Um tipo peculiar.
Nana: Eu imagino. Você atrai pessoas assim.
Rosalina: Eu queria entender o porquê. E o livro, que você deu para Natasha?
Nana: Ah! É um livro sobre uma princesa vampiro. Ela explora um castelo abandonado, que no final, acaba se tornando seu lar.
Rosalina: Parece interessante.
Nana: E é. Meu irmão que fez o livro, as ilustrações. O texto é da minha mãe.
Rosalina: Ah! Dona Marceline continua escrevendo livros infantis?
Nana: Sim! Mas ela está no humor de escrever livros com ilustrações.
Rosalina: Ah, aqueles livros grandões??
Nana: Esses mesmos.
Rosalina: Bacana. E você?
Nana: Eu sou apenas uma leitora. Não sou talentosa o bastante para escrever ou desenhar…
Rosalina: Mas é uma leitora e tanto.
Nana: Talvez. Vou te passar o contato da dona Marceline, minha mãe. Ela falou que gostaria que você ganhasse um cópia do livro.
Rosalina: Ficaria encantada. É igual o da Natasha?
Nana: Sim! Ela já autografou, até.
Rosalina: Nossa, obrigada! Pode passar o contato. Adoraria conversar com sua mãe.
Nana: Sim! Ela é outra que ama uma boa e velha ficção científica…

Silly Tales

Se você acreditar, tudo é possível. Nem tudo. Só não quebre nenhuma lei, muito menos lei da física…

[Rosalina está participando da festa da sua afilhada, a Pequena Natasha. Estão na festa, além da mãe dela, a Esther, suas outras amigas de escola, Regina e Nana. Mais tarde, será a festa verdadeira, com as crianças amigas de Natasha. O tema da festa é Hello Kitty com Doctor Who.]
Natasha: Não quero! Eu NÃO quero ir conversar com as suas amigas velhotas!
Esther: Que vergonha, filha! Eu não sei porque você chegou a conclusão de que, eu estou obrigando você a conversar. E ninguém é velhota, se fosse amiga de velhas, também, não havia problema. Senhorinhas são uns amorzinhos.
Natasha: Não são, não! A dona Bete, é uma velha sisuda e sempre em silêncio. Não quero ver suas amigas! Não quero. Quero é que chegue logo a minha hora da festa, com os MEUS amigos.
Esther: Mas filha, hoje eu chamei a sua madrinha, a Rosalina.
[Natasha começa a reconsiderar]
Natasha: Ela vem, mesmo? A tia Rosalina?
Esther: Sim, minha filha. Ela vem, sim. Eu sempre a chamo nas suas festinhas, o que seria de diferente esse ano?
Natasha: Nada de diferente, espero.
[Rosalina toca a campainha. Esther abre a porta.]
Esther: ROSALINA, minha querida. Como vai você.
Rosalina: Estou ótima, estou ótima. Trouxe o seu presente, Natasha. *dá uma caixinha bem embalada e com laço roxo para Natasha.*
Natasha: Tia! Obrigada! *pega o presente e leva correndo para o quarto, no andar de cima.*
Esther: Rosalina… Desculpe.
Rosalina: Desculpe? Imagine, não se preocupe com isso! Deixe-a, Esther. Eu sei que ela é assim. A Regina e a Nana já estão aqui?
Esther: Já estão! Elas trouxeram as encomendas dos doces, adiantado esse ano.
Rosalina: Ainda bem! Ano passado, deu aquela chuva.
Esther: Sim, você se lembra… Foi um dia impossível.
Rosalina: As duas doidas estão na cozinha?
Esther: Você sabe como é… Estão jogando conversa fora, enquanto tomam um suco de limão.
Rosalina: Ah, como sempre então. Vá beber uma água, Esther. Você está com aquela cara de quem não parou, nem por um minuto.
Esther: De fato! Vamos, você não deve lembrar onde é a cozinha.
Rosalina: Minha memória não é tão ruim assim, Esther. Com licença…
[Rosalina vai andando até a cozinha, Esther acaba decidindo sentar-se na poltrona. A amiga retorna, e trazendo o copo de água.]
Esther: Rosalina! Não precisava. *pega o copo de água.*
Rosalina: É lógico que precisava, menina. Teve sempre o péssimo hábito de beber pouca água para o dia. Tem dias que não para nem pra respirar…
Esther: *termina de beber a água.* Que exagero! Mas eu acabo fazendo isso, mesmo. Regina e Nana viram você?
Rosalina: Não.
Esther: Discreta, como sempre.
Rosalina: Treinamento ninja! Quero dizer… Eu morei muitos anos em um hotel, e sempre acordei cedo. Tinha que fazer o possível para não acordar os funcionários.
Esther: Ainda acho que é treinamento ninja. *coloca o copo na mesa, que fica ao lado da poltrona*
[Regina saiu da cozinha.]
Regina: Rosalina! Você veio. Caramba, porque não disse um olá?
[Regina foi abraçar a Rosalina, que retribuiu o abraço]
Rosalina: Você estava conversando com a Nana, não quis interromper.
Nana: Não quis interromper! Absurdo. Devia ter dito algo. *da cozinha*
Rosalina: Está melhor agora, Esther?
Esther: Ótima! Nada melhor que ver as amigas reunidas.
Regina: Acha que Natasha vai usar o vestido que dei?
Rosalina: É claro. Ela é sempre muito disposta a modas variadas.
Nana: *da cozinha* Espero que ela leia o livro que dei!
Esther: *levanta da poltrona* Sabe que eu me sinto melhor, agora? E disposta a jogar uma parte de buraco!
Regina: Esther, meu amor… Nós te adoramos, mas uma partida de buraco?
Esther: Não me olhe assim! Você sempre trapaceia, quando joga pôquer.
Regina: Mentira! Vocês que jogam muito mal.
Rosalina: Isso eu tenho que concordar, com a Regina.
Nana: *da cozinha* Se estamos falando em jogos de carta, não seria melhor nós jogarmos…
Esther: Dominó, não!
Nana: *sai da cozinha* Dominó não é jogo de carta!
Esther: Por via das dúvidas, digo não. Como anfitriã da casa, é minha obrigação impedir que minhas amigas morram de tédio.