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Green House Stories, Silly Tales

As palavras são coisas difíceis… Principalmente aquelas que tem mais letras do que a palavra paralelepípedo.

Hello: [sentada, no seu escritório da Casa Verde] Autora, soube que você está com sérios problemas. Muitos sérios problemas.
Moon: Nem vem, Hello! Eu não estou escrevendo histórias para ficar reclamando com meus personagens imaginários.
Hello: Não? Mas eu pensei que você fizesse isso em, tipo, setenta e cinco por cento das suas histórias?
Moon: Muito obrigada por essas palavras.
Hello: Palavras! Elas são coisas incríveis. Não é por isso que você gosta de escrever, autora? Pois conhece o estranho fascínio que as palavras exercem sobre você?
Moon: Ok… Agora você começou a me assustar.
Hello: As palavras são coisas lindas, Moon. O que seríamos sem elas? Trogloditas! Criaturas que só sabem usar seu instinto de sobrevivência.
Moon: Minha nossa, acho que a Hello engoliu um dicionário no café da manhã.
Hello: Palavras são o meio que usamos para nos expressar. Está entendendo aonde quero chegar?
Moon: Essa conversa toda vai para algum lugar? Não estou sabendo.
Hello: Sabe, Moon. Estamos em um mundo difícil.
Moon: Você não está em um mundo difícil. A não ser que eu, a autora, resolva dificultar a sua vida.
Hello: Eu sei, sua boboca. O que quero dizer é que, as pessoas não estão respondendo da maneira que deveriam perante aos grandes desafios da vida.
Moon: Puxa vida, Hello. Que coisa bonita! Você é muito… profunda.
Hello: É claro que sou profunda! Agora, mudando de assunto. Tenho uma excelente ideia para acalmar a sua raiva!
Moon: É alguma coisa estranha?
Hello: Não, é algo meio alienígena.
Moon: Eu sabia que era algo estranho.
Hello: Vamos autora! Me acompanhe!
[Hello tira um livro da estante, e uma passagem secreta abre]
Hello: Ah! Passagens secretas. Não é um laboratório secreto, mas…
Moon: É claro que não. Você é o Dexter, por acaso?
Hello: Não corte o meu barato. Agora vamos… atravessar essa passagem secreta!
Moon: Que emocionante. [de braços cruzados]
Hello: Não fique de braços cruzados novamente! Me acompanhe.
[Hello puxa a autora pelo braço]
Moon: Isso vai ser muito divertido!
Hello: É claro que vai ser divertido!
Moon: Estou sendo sarcástica.
Hello: Ah, vai! Eu posso chamar o Kratos.
Moon: Não, você não pode. No máximo, vai colocar o Locutor-sama de cosplay.
Hello: Hm… Você leu a minha mente.
Moon: Principalmente porque ele ficaria muito melhor de Regal!
Hello: Oh! Boa ideia!

– E no próximo episódio… Vai ser amanhã, nove e meia da manhã. Eu ia dar uma prévia, mas nem eu sei o que vou fazer exatamente. Que autora irresponsável que sou!

Silly Tales

Você não entende nenhuma palavra do que eu digo, deve ser porquê interpretação de texto não é a sua especialidade!

Pascoal: Moon, eu ouvi dizer dos seus outros personagens que você anda muito chateada.
Moon: Qual deles? Todos são fofoqueiros.
Pascoal: Isso não importa, pois não é necessário.
Moon: É claro! Pois tudo que falo ou faço é desnecessário.
Pascoal: Autora, eu não estou aqui para anotar os dramas da sua vida. Se fosse isso, teria dito para deitar-se em um divã. Está deitada em um divã, por acaso?
Moon: É claro que não! Estou sentada em uma cadeira. Bem desconfortável, por sinal.
Pascoal: E de braços cruzados. Não precisa ficar de braços cruzados!
Moon: Está bem. Meus braços estão aqui. E aproveitando minhas mãos estão dando tchauzinho. Tchau, Pascoal! Obrigada pela visita.
Pascoal: Eu não vou a lugar nenhum. Estou aqui para ajudá-la.
Moon: Você vai me ajudar? Eu não preciso de ajuda.
Pascoal: Dai-me paciência, Moon. Você é muito chata!
Moon: Eu sou chata. Eu sei que sou chata!
Pascoal: Não acredito que nós vamos passar quatrocentos caracteres discutindo.
Moon: Infelizmente, discutir é uma das poucas coisas que eu sei fazer.
Pascoal: Você sabe fazer muito mais do que dizer grosserias!
Moon: Sei?
Pascoal: É claro que sabe! Mas você não usa as suas habilidades da maneira correta.
Moon: Ah claro-
Pascoal: Não venha com aquela ladainha de “eu falo e faço tudo errado” pois eu não vou ficar aqui escutando as suas reclamações.
Moon: Mas Pascoal-
Pascoal: Moon, a vida não é ficar reclamando e esperar que outra pessoa não se importe com isso.
Locutor-sama: [aparece de repente] Exatamente, autora! O Pascoal tem razão. O segredo da vida é você saber expressar mensagens da maneira correta!
Pascoal: De onde você veio?
Locutor-sama: De alguma lugar.
Moon: Ou seja, é saber falar palavras que são grossas em outro sentido, mas sem deixar as pessoas perceberem!
Pascoal e Locutor-sama: NÃO!
Moon: Ninguém nunca me deixa fazer nada. [de braços cruzados]
Pascoal: Quantos anos ela tem, hein?
Locutor-sama: Ela nasceu em mil novecentos e noventa e quatro… Faça as contas.
Pascoal: Eu tenho cara de calculadora?
Locutor-sama: Não me diga que você não sabe fazer cálculo mental.
Pascoal: Você é que parece não saber a idade da sua própria autora!
Locutor-sama: É claro que eu sei a idade da senhorita Moon!
Pascoal: Não é o que parece.
Locutor-sama: Como assim, não é o que parece?
Pascoal: Você está mais tempo com ela do que eu… Deveria saber quantos anos a autora tem!
Moon: [anotando em um caderninho] Usar personagens para acalmar os ânimos nem sempre é uma boa ideia. Pode deixá-los nervosos.

Silly Tales

Dizem que a lua não bate bem da cabeça…. Quis dizer a autora! A Senhorita Moon! Ou melhor, não quis dizer nada. O que sei eu, um humilde narrador dramático?

Moon: Estou farta! CANSADA! Não sei mais o que fazer.
[A autora está sentada na cozinha, em um pufe que não é mais imaginário. E é confortável, pelo menos é o que ela diz!]
Moon: Parece que estou falando tudo errado.
[Brava, resmungava coisas incompreensíveis de braços cruzados, ainda sentada no pufe, ela procurava por uma resposta.]
Moon: A vida não é um caça palavra. Ou qualquer coisa que tenhas as respostas nas páginas finais! Ou talvez tenha, sei lá.
[Ainda estava de cara feia. Seria fome? Normalmente a senhorita Moon fica com cara feia quando está com fome.]
Moon: Pare de me zoar como se fosse a voz da minha cabeça, narrador!
[Ela resolve levantar-se do pufe calmamente, e abrir a geladeira.]
Moon: Para que eu ia abrir a geladeira? Não estou com sede.
[A senhorita Moon resolve abrir a geladeira assim mesmo, pois eu estou pedindo por favor educadamente.]
Moon: Está certo, Locutor-sama! Eu vou abrir a geladeira.
[Ao abrir a geladeira, a senhorita Moon percebe que havia um item muito interessante na geladeira, que ela não tinha visto antes.]
Moon: Minha nossa… isso é um bolo de chocolate! Que coisa maravilhosa! Que coisa divina! Isso é mais do que…
Locutor-sama: [resolve sair do modo narrador observador] Autora, tenha santa paciência! Não tem bolo de chocolate nenhum na geladeira.
Moon: [fecha a geladeira] Então, para quê eu vou abrir a geladeira se nem dentro dela os meus sonhos são reais?
Locutor-sama: Você diz coisas muito estranhas quando está com raiva, se me permite fazer esse comentário.
Moon: Agora já fez. O que vou fazer sobre isso? Nada. Pois é melhor assim.
Locutor-sama: Autora, você é uma pessoa muito difícil.
Moon: O que você vai fazer?
Locutor-sama: Abrir a geladeira.
Moon: Mas porque você vai abrir a geladeira, Godofredo do céu?
Locutor-sama: Meu nome não é Godofredo. É Leonard.
Moon: Muito engraçado. Como se eu não soubesse disso!
Locutor-sama: [abre a geladeira e tira uma gelatina]
Moon: Diz que você tirou um bolo de chocolate e não uma gelatina.
Locutor-sama: Isso aqui não é um bolo de chocolate. [segurando a gelatina com as duas mãos]
Moon: Ah vai! Não era isso que eu queria ouvir.
Locutor-sama: Nem sempre as pessoas dizem o que nós queremos ouvir, autora. É isso que fazem delas serem tão fascinantes.
Moon: Puxa, que profundo. [observa o narrador colocar a gelatina em cima da mesa] Para quê isso? Sobremesa saudável?
Locutor-sama: Sobremesa saudável para mim é fruta. Você sabe o porquê de eu estar mostrando essa gelatina?
Moon: Se eu soubesse, não estaria de braços cruzados com essa cara de indignada que estou fazendo agora.
Locutor-sama: Fica difícil saber, se normalmente está com cara… de indignada.
Moon: Eu não estou sempre com cara de indignada!
Locutor-sama: Certo, autora. Eu já entendi… Agora, para quê essa gelatina está em cima da mesa?
Moon: Já sei! É para eu conversar com a gelatina. Se ela ficar parada, quer dizer que não está ofendida com que estou dizendo. Mas se ela balançar… [pega a gelatina e começa a chacoalhá-la]
Locutor-sama: Autora, essa gelatina está em cima da mesa pois nós vamos comê-la. Não inteira, mas alguns pedaços dela.
Moon: Ah, claro. Eu já sabia!