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Green House Stories

Adesivos são símbolos da história humana, pois ninguém ousa usá-los inteiramente então há muitos resquícios do passado impregnados neles.

Locutor-sama: É um belo dia na Casa Verde, onde todos estão cumprindo duas responsabilidades. Em momentos de folga, cada um é responsável também em escolher em como irão gastar seu tempo livre. Ninguém é exceção a regra, apesar da Senhorita Hello normalmente fechar-se no seu quarto e escolhe fazer absolutamente nada. Já a senhorita Rosalina, por exemplo, dessa vez estava arrumando o seu quarto. Foi então que ela encontrou algo de muito interessante.
Rosalina: *sentada no chão* São cartelas de adesivos que eu nunca usei! Muito interessante. Isso é um verdadeiro baú de tesouros… Dentro de uma caixa de papelão.
[Rosalina empurra outras caixas do quarto para um canto]
Rosalina: Nossa! Eu não me lembrava de boa parte deles. É incrível que eu ainda tenha tantos sem usar.
[Rosalina levanta e coloca as cartelas de adesivos em cima da mesa]
Rosalina: É melhor eu terminar de arrumar o quarto. Caso contrário, ele não vai ficar com cara de organizado.
Locutor-sama: Era tudo muito tranquilo na arrumação de Rosalina. O método quando é de um jeito organizado pode vir a calhar. Ela estava terminando com de repente apareceu uma fada em sua janela.
Rosalina: Nossa! Mas de onde veio essa fada…
Locutor-sama: A fada em questão era Lily, grande amiga da fada Matilde que todos nós já tivemos oportunidade de conhecê-la. Rosalina abriu a janela e permitiu que ela entrasse.
Lily: Olá! Muito obrigada por ter me deixado entrar. Meu nome é Lily.
Rosalina: Olá Lily. Prazer. Eu sou a Rosalina. O que devo o prazer dessa visita?
Lily: É que hoje é o dia de fazer boas ações das fadas! Assim, escolhemos uma humana de forma aleatória para ajudarmos com alguma coisa que ela queira.
Rosalina: Interessante. Como funciona essa forma aleatória?
Lily: É um emocionante sorteio de bingo! Minha amiga Matilde por exemplo, acabou pegando alguém daqui. Ela é conhecida como Hello, sabe de quem estou falando?
Rosalina: Ah sim, sei. Eu trabalho para ela. Coitada da Matilde…
Lily: E você? Tem alguma coisa que você queira que só pode ter a ajuda do poder das fadas para conseguir?
Rosalina: Huuuum. Isso é meio repentino. Eu não consigo pensar em nada no momento.
[Rosalina olha sem pretensão alguma em direção da mesa em que estão os adesivos que ela encontrou]
Rosalina: Você conseguiria trazer os meus cadernos perdidos? Muitos deles foram para o lixo sem eu ter ao menos usados os adesivos.
Lily: Nossa, só isso que você quer? No ano passado a garota que foi escolhida para mim queria arrumar um presente especial para o namorado. Ela era muito exigente para uma menina de catorze anos! Você é muito interessante. Mas eu consigo sim! Vamos ver…
[A magia de Lily traz uma pilha de cadernos antigos de escola da Rosalina para o quarto dela]
Rosalina: Minha nossa! Tem quase todos aqui. Como é que conseguiu?
Lily: Bem, eu apenas peguei rapidamente emprestada as suas memórias dos cadernos e os trouxe para cá. Não são os originais que você usava, as páginas estão todas em branco. Mas os adesivos estão neles!
Rosalina: Nossa! *Rosalina começa a abrir os cadernos* Eles estão aqui mesmo! Muitíssimo obrigada, Lily!
Lily: É tão bom fazer as pessoas felizes. De nada!

Enquanto isso, no quarto da Hello.
Hello: Não é incrível, Matilde?
Matilde: Incrível é que com tantas pessoas do gênero feminino nesse mundo eu tinha que pegar justo você para ser quem eu ia fazer uma boa ação!
Hello: Não seja ranzinza, Matilde. Fazer companhia uma para outra, enquanto fazemos absolutamente nada é aconchegante, não?
Matilde: Se você diz… Eu vou morrer de tédio a qualquer minuto, mas tudo bem. Você continua sendo uma pessoa muito estranha, Hello.
Hello: Mas eu não sou uma pessoa, bobinha. Todo mundo nessa cidade sabe que eu sou uma alienígena!
Matilde: Ah, é verdade. Essa é a ÚNICA coisa que você tem de estranho.

— Hoje é aniversário da Ayumi! Por isso a participação especial da fada Lily, que é personagem dela. A história foi escrita com muito carinho e inspirada na nossa conversa sobre adesivos. Ninguém use adesivos. Eles são preciosas demais para serem gastos, estão entendidos?

Pixie Tales

Nos dias de hoje, quem tem relógio no pulso, se simplesmente dá para carregar o celular no bolso?

Locutor-sama: Não era um dia qualquer, pois as fadas esperavam um evento especial em que a hora ONZE HORAS era vital. A fada Matilde voava de um lado para o outro. Era ansiedade? Era medo de perder a hora, obviamente. Ela tinha tido a ideia e tinha se atrasado! Chegou com quinze minutos de atraso.
Matilde: Sinto muito, Lily! Eu acabei me perdendo pelo caminho.
Lily: Matilde!! Já estava preocupada de você não vir! Estamos atrasadas!!
Matilde: Sim!! Pelo que vejo você deixou preparado o terreno. Ainda bem que descobriu logo onde estavam as Onze Horas! Acha mesmo que o portal vai abrir?
Lily: Acredito! Faz anos que escuto sobre o portal! Só precisamos esperar o horário exato! Trouxe uns cinco relógios para garantir!
Matilde: Belos relógios! São de coleção??
Lily: Só esse roxo, os outros eu peguei só para garantir! Hoje é um dia importante, não podemos perder a hora!
Matilde: Excelente! É bom ser uma cor roxa, sabe, afinal é uma cor com propriedades mágicas. Eu trouxe um velho relógio de família, como se pode ver. *mostra o relógio para a Lily* O que acha que vamos encontrar do outro lado do portal?
Lily: Não faço ideia, mas provavelmente tem a ver com flores… senão o portal não seria bem em um tipo de flor… Será que faz sentido?
Matilde: Faz sentido, mas sabe como são os portais, Lily. Nada confiáveis. Podem se tornar imprevisíveis! Nós vamos ter que confiar na sorte. Só espero não encontrar com uma flor gigante, que fala e suas conversas são grunhidos assustadores.
Lily: Eu sei, portais são perigosos por vezes. Mas é uma ocasião especial. Vai dar tudo certo. O pior que pode acontecer é sermos comidas por plantas carnívoras, afinal!
Locutor-sama: O portal já estava na hora para começar a se abrir, sem elas entenderem o portal já tinha aberto… Muito mais longe do que elas esperavam!
Matilde: Eu não entendo… Será que deu alguma coisa errada?
Lily: *Olha para os relógios* Estamos na hora certa, por que não aconteceu nada? Acho que estamos no lugar errado, Matilde
Matilde: Minha nossa, Lily! Você tem toda razão! *aponta para um lugar* Olha lá longe, está abrindo um portal, no final do caminho das onze horas. O portal parece que sabia que íamos estar aqui e foi abrir muito mais longe! *As duas fadas começam a voar até a direção do portal*
Lily: Vamos, vamos, esse portal não vai ficar aberto por muito tempo!! Precisamos correr!
Matilde: NOSSA, isso está ficando muito rápido. Olhe só a direção do vento! Parece que estamos sendo sugadas até o portal….. LILY, MEU CABELO ESTÁ DESPENTEANDO!
Lily: Eu acho que nós estamos de fato sendo sugadas!! Estamos indo em direção ao portal, Matilde, acho que vamos entrar com t— MEU CABELO DEVE ESTAR COMPLETAMENTE DESPENTEADO TAMBÉM, E AGORA?
Matilde: E AGORA EU NÃO SEI! Nós vamos pagar um cabeleireiro caríssimo…
Locutor-sama: As duas atravessam o portal e se chocam contra uma placa gigante! Zonzas, as duas mal tiveram tempo de se recuperar do choque contra a placa, que outro choque veio até elas… O fato delas terem sido sugadas por uma dimensão onde ocorria uma campanha publicitária do Salão de Beleza chamado ONZE HORAS.
Lily: OUCH, ISSO D—-
Matilde, olha pra isso!! *aponta a placa gigante*

Mais tarde.
Matilde: Tudo isso para nós terminarmos em um salão de beleza!
Lily: Pelo menos não ficamos despenteadas!!
Matilde: Quando eu contar essa história para o Kekekê, ele vai pensar que estou exagerando.

— História super bacana escrita com a Ayu-san!

Pixie Tales

Dois duendes podem se divertir, mas o conceito de diversão nosso, é diferente deles?

Locutor-sama: O duende Tasketê estava construindo uma ponte. E o outro duende, este chamado de Kekekê, estava preocupado em saber o motivo disso. Então, ele foi lá perguntar.
Tasketê: Sim, é uma ponte, Kekekê. Você acha que estou construindo uma ponte? Bem, você achou certo! Mas não é uma ponte qualquer.
Kekekê: É uma ponte alienígena?
Tasketê: Eu não sei porque você foi se referir a alienígenas, mas sim, é uma ponte. Não tem nada de alienígena nessa ponte!
Kekekê: Você… está construindo sozinho, pelo que vejo. Não vai ficar cansado?
Tasketê: Eu seria um fracassado se não conseguisse construir essa ponte sozinho, Kekekê.
Kekekê: Mas pontes dão um trabalhão!
Tasketê: Não se preocupe comigo, Kekekê. Uma hora ou outra eu consigo terminar a ponte.
Locutor-sama: Kekekê continuo preocupado, mas por ora, ele não interferiu. Foi aí que ele teve uma ideia.
Matilde: O quê? Você quer ir ajudar ao Tasketê a ir construir uma ponte? É mais fácil eu fazer uma aparecer, como um passe de mágica!
Kekekê: Talvez fosse uma má ideia, né? Ele quer construir a ponte sozinho, afinal de contas.
Matilde: Você ficou maluco! Ele não é uma fada para construir isso sozinho.
Kekekê: Bem, se você pudesse vir me ajudar a…
Matilde: Sim! Eu irei te ajudar a convencê-lo. Vamos lá!
Locutor-sama: Essa história não é mais sobre duendes. Tem uma fada agora, além desse narrador. Talvez eu estou só falando obviedades, mas quais obviedades nunca são ditas?
Matilde: Isso nem faz muito sentido, Locutor-sama.
Locutor-sama: E essa é uma história programada. Fazer sentido é para os fracos!
Kekekê: Nós estamos novamente com o Tasketê! Ele está descansando, e eu fico mais tranquilo. Quem é que pode construir uma ponte sozinho?
Matilde: Uma fada!
Kekekê: *olha para ela*
Matilde: É uma pergunta retórica, não? Mas mesmo assim, uma pergunta muito importante. É, eu não notei.
Tasketê: Vocês estão aqui!
Matilde: Sim, nós estamos.
Kekekê: Você não quer ajuda a construir a ponte?
Tasketê: Bem… Talvez seja melhor. Eu não vou conseguir pagar tudo para aquele guaxinim.
Tuta-sama: *aparição surpresa* Só para deixar isso BEM CLARO, não tem nada a ver comigo.
Matilde: Isso… Isso…
Kekekê: É uma referência!
Tasketê: Eu tenho certeza que todo esse dinheiro vai, de alguma forma, para as patas daquele guaxinim bajulador! Ele só quer ficar nadando em dinheiro. Quem ele pensa que é?? O Tio Patinhas?
Tuta-sama: Não existe alguém mais Tio Patinhas que o Tio Patinhas.
Kekekê: Muito profundo.
Tuta-sama: Obrigado.
Tasketê: Vocês vão me ajudar a investir na minha cidadezinha?
Matilde: É melhor eu pegar uma pá. Quem sabe encontro dinheiro em uma delas? É bom ser otimista nessas horas.
Tasketê: É a hora da pá. Para dar dinheiro. Para construir a ponte!
Kekekê: E toda aquela conversa de fazer a ponte…
Matilde: Shh! Vamos brincar de Animal Crossing.
Kekekê: Animal Crossing. Está bem. Eu vou pegar uma pá, também. Você também, Tuta.
Tuta-sama: Eu? E pensei que meus dias de trabalho tinham acabado lá no exército.
Matilde: E você não trabalha, mais?
Tuta-sama: Pelo menos eu ganho dinheiro com isso.
Matilde: Mas é você que paga o seu salário!
Tuta-sama: Não se pode ter tudo. Existe o ancião que tem um tapete mágico, por exemplo.
Kekekê: Nem eu tenho tapete mágico!
Matilde: Não há nada de especial em um tapete mágico.
Tasketê: Mas é claro que há! Com um tapete mágico, você não precisa construir pontes.
Tuta-sama: A lógica dele é imbatível.
Matilde: Eu ainda não entendi muito bem o motivo de construir uma ponte, além de brincar de Animal Crossing.
Tasketê: É um desafio! Além do dinheiro envolvido, é claro.
Tuta-sama: Dinheiro motiva até os moinhos de vento!
Kekekê: Sério?
Tuta-sama: Sério.

– A história de hoje é um presente para a Steh-chan! Eu dou presentes em forma de historinha, pois as palavras tem um valor monetário maior que o do dinheiro.

Pixie Tales

Os dias são vários, e eu cismo em errar as datas. Título aleatório? É a mais pura verdade.

Locutor-sama: A cidade anda tranquila, mesmo com diversos caminhões voadores preenchendo o céu. Não, por incrível que pareça, ninguém para e se questiona. Nem mesmo o duende Kekekê, que estava olhando pela janela do apartamento da Matilde quando esta disse…
Matilde: Eu irei para um chá, hoje.
Kekekê: Que legal! Você vai encontrar quem?
Matilde: A minha amiga Lily. Espero que dê tempo. Esses dias estão simplesmente lotados…
Kekekê: Divirta-se! Mande um “olá” para ela, sim?
Matilde: Claro! E não esqueça de ir pegar as crianças na escola.
Kekekê: Pode deixar!
Locutor-sama: A fada Matilde ainda não havia notado o céu, que estava tão estranho. E foi por isso que, por pouco, ela não foi de encontro para um deles. Ia ser uma cabeçada e tanto!
Matilde: Caminhões voadores?? Estou seriamente preocupada com a sanidade da Moon! *a fada faz sumir com um passe de mágica vários dos caminhões voadores* Pronto. Espero que isso não me atrase!
Locutor-sama: A fada, determinada, voou até o ponto de encontro com sua amiga. Ou era isso que ela tinha planejado. Ela encontrou um ancião voando em um tapete mágico!
Matilde: Tapete mágico? Tapete MÁGICO?
Locutor-sama: Todos os tapetes são mágicos. Basta… Acreditar.
Matilde: Eu não sei o porquê de ainda falar com você.
Ancião do Tapete: Sei que você procura alguém.
Matilde: Não procuro ninguém, não. Nós temos um lugar para nos encontrar, sabia?
Ancião do Tapete: Alguns escolhidos estão reunidos perto de uma máquina de garra.
Matilde: E eu, com isso?
Ancião do Tapete: Parece que os prêmios são miniaturas de brinquedos, que vendidas separadamente são caríssimas!
Matilde: Mas… E eu, com isso?
Ancião do Tapete: Parece que apenas os escolhidos podem resolver essa questão.
Matilde: Mas miniaturas são impossíveis de pegar só usando uma garra!
Ancião do Tapete: *mexe a sobrancelha* Outra fada questionando meus métodos. Desse jeito, vou perder o meu emprego.
Matilde: Deveria ter imaginado que é uma campanha promocional. Espere, o senhor disse outra fada?
Ancião do Tapete: Sim. Bom, pelos as fadas são sinceras. É uma qualidade apreciada!
Matilde: É cada uma que me aparece… *sai voando e ignora o ancião do tapete*
Locutor-sama: O destino sorriu para a fada Matilde, ela tinha chegado ao ponto de encontro! Uma casa de chás, elegante, no qual a dona do estabelecimento era uma girafa. Não me perguntem.
Girafa: Ah! Você chegou. Deveria avisar a Lily que você está aqui.
Matilde: É, muito obrigada. Mas porquê a senhora está do lado de fora?
Girafa: Eu estou vigiando os escolhidos da máquina de garra. Não é muito longe daqui, da para ver a esquina! *aponta para a direção*
Matilde: Não ligo. Eu vim tomar chá.
Girafa: Você é quem sabe…
Matilde: Não precisa avisar que estou aqui. Já vi a Lily, com licença, dona girafa.
Girafa: Está bem. Licença concedida.
Matilde: Liy!
Lily: Matilde! Você veio.
Matilde: Foi uma verdadeira aventura vir para cá… Mas valeu a pena, tudo por um bom chá. Com pão de queijo! Podia virar tradição. Ah! E o Kekekê disse olá. E eu trouxe um presente. É uma… Não, não é essa caixinha de sabonetes. Acabei comprando isso por impulso! É uma miniatura de uma cachorrinha. Dizem que dá sorte. E ela sempre estará do seu lado, te acompanhando. Não sei se isso faz sentido, mas é uma miniatura muito bonitinha.
Lily: Puxa, é adorável Matilde! Muito obrigada.
Matilde: Fico feliz que tenha gostado! Nesses tempos, só um presente para manter a nossa sanidade.
Outra Girafa: Vão querer chá e pão de queijo?
Matilde e Lily: Sim, por favor!

– Hoje a história é um presente para a @ayumichan! Parabéns para ela. \o/ Por isso, escrevi uma historinha com uma pequena participação da Lily.
– Uma casa de chás que vende pão de queijo é um verdadeiro sonho realizado! Na verdade, gente, eu não sei nem como é uma casa de chás. Mas girafas são legais. Certo? Certo?

Pixie Tales

A dramédia de duas fadas.

Participação especial da @ayumichan como a Lily, ou melhor, escrevendo os diálogos dela!

Locutor-sama: Era um belo dia, onde duas fadas estavam elegantemente vestidas. E não estou dizendo isso porque sou pago para narrar, ou porque quero ignorar o fato que a fada Matilde está com uma abóbora na cara.
Lily: Matildeee, onde está você? Estamos quase na hora do chá!
Matilde: Lily, por favor, não pergunte o porquê eu estar com isso na minha cara.
Lily: …Aconteceu alguma coisa? Isso é uma abóbora de verdade?!
Matilde: Eu acho que eu bebi mais groselha do que deveria.
Lily: Groselha? Mas minha cara Matilde, sabe que não devemos beber groselha! Não era mais seguro bebermos, sei lá, suco de morango?
Matilde: Eu lá bebo suco de morango? Eu não bebo suco de morango, Lily. Isso me lembra da minha infância, onde tinha um bando de contrabandistas de frutas e eu bebia suco de morango.
Lily: Suco de morango é muito bom, deveria experimentar depois de crescida, então. Melhor do que ficar bêbada com groselha…
Mas sente-se, vamos tomar chá com biscoitos. Ou com pão de queijo.
Matilde: Pão de queijo é bom para a ressaca! Quê, eu não estou inventando, Lily!
Lily: Eu nunca ouvi falar nisso, Matilde! Se você não está inventando, esse conhecimento deve ser super restrito!
Matilde: Não sei se é restrito, eu li sobre isso em um livro sinistro que encontrei em uma biblioteca. Deve ser por isso que estou com cara de abóbora. Quê! Aconteceu isso mesmo, Lily. Pare de me olhar assim.
Lily: *ainda encarando Matilde* Sua história não faz o menor sentido, minha cara. Livros não transformam rostos em abóbora!
Matilde: Claro que transformam! Principalmente se for de uma pessoa que tem capacidade em fazer isso.
Lily: Isso me soa encrenca, Matilde. Vamos lá, desabafe…
Matilde: Sim, foi uma bobagem. Eu vou te contar… É uma história engraçada.
Lily: Vou servir o chá com pães de queijo então, enquanto você me conta!
*prepara o chá*
Matilde: Eu estava querendo um dia de descanso. AI SENHOR, ISSO VAI TER QUE SAIR engraçado, peraí. *pensando um pouco*
*Lily continua fazendo o chá*
Matilde: Eu fui até a biblioteca que era mal assombrada.
Matilde: E ENTÃO LILY EU VI, ERA UMA BRUXA!
Matilde: Essa bruxa, ela era, a… Minha mãe.
[toca a música dramática no fundo]
Matilde: LOCUTOR-SAMA!
Locutor-sama: Desculpem.
Lily: A sua mãe?! Matilde, a sua mãe é uma bruxa?! Eu não esperava por isso!!
Matilde: Não, ela é uma fada, mesmo. Mas colocar uma abóbora na minha cara, é coisa de bruxa.

Participação especial da @ayumichan! Obrigada, caríssima escritora!

Pixie Tales

Não sei muito sobre arrumar torneiras de tanque – Mas sei que elas são irritantes, e isso é o bastante, certo? Não? Tá bom.

No apartamento da Matilde, na sala.
Matilde: É verdade, eu ando MUITO MAIS CONTROLADA sobre as questões que me deixam estressada. Mas sabe, Beethoven as vezes as coisas não funcionam como nós queríamos, e isso é simplesmente frustrante.
Beethoven: *olha em direção da fada, depois deita no chão e fecha os olhos*
Matilde: Algo me diz que você não acredita pelo fato de eu estar mais controlada.
Beethoven: *pisca*
Matilde: Estou sendo zombada por um cachorro! Está bem Beethoven, eu aprecio sua sinceridade.
[A campainha do apartamento toca.]
Matilde: *abre a porta* Tasketê! Eu agradeço pela gentileza de você ter vindo.
Tasketê: Ah, sim! Não se preocupe com isso.
Matilde: Sabe, eu faria isso por mim mesma, mas depois de ter tirado a água toda do estrago, meio que desisti e quebrei os rodos. [Matilde vai até a cozinha, Tasketê a segue.]
Tasketê: Isso… *observa os rodos caídos pela cozinha* É uma cena de guerra!
Matilde: Não houve nenhuma guerra! Ah. Se contar os rodos, a minha raiva e eu, como uma guerra, tudo bem. Sim, houve uma guerra. E ali tem groselha estirada no chão. Não pergunte, eu também não sei como isso aconteceu.
Tasketê: *respira fundo* Está bem! Eu trouxe o necessário para o conserto.
Matilde: Ótimo! Agradeço, Tasketê. Vou esperar na sala.
[Matilde vai até a sala e senta no sofá. Tasketê começa o trabalho.]
Tasketê: Vamos ver… Começando por aqui-
[Tasketê solta um grito, Beethoven levanta e vai até onde ele está]
Matilde: O quê houve? MINHA NOSSA!
Tasketê: Eu não acredito nisso! É uma nave alienígena em miniatura! UM MINI OVNI!
Matilde: Mas que- Sabe, sou eu que não acredito nisso. Como é que isso veio parar aqui?
Tasketê: Sei lá! Mas isso é deveras fascinante e deve ser cuidado com o carinho adequado.
Matilde: Certo. Caso contrário, ele vai soltar alguma coisa?
Tasketê: Mas é claro! É o sistema de defesa dele.
Matilde: Isso é uma máquina ou um animal selvagem?
Tasketê: Shh! Não é para ferir os sentimentos do pequeno Clóvis.
Matilde: Você acabou de dar nome para ele?
Tasketê: Que nada! Está escrito no lado de fora.
Matilde: Tasketê, eu não quero ser a chata e estragar a tua graça, mas isso deve ser brinquedo de uma criança chamada Clóvis.
Tasketê: *analisa profundamente o brinquedo* Tem razão. Mas como isso veio parar aqui?
Matilde: *dá de ombros* E eu lá sei? Não tenho resposta para tudo?
Tasketê: Clóvis… Essa criança, será um alienígena?
Matilde: Tasketê! Ele é um duende.
Tasketê: Não existem duendes em outros planetas?
Matilde: E eu lá vou saber! Quero esse tanque arrumado e pronto.
Tasketê: Você não sabe mesmo dialogar… *desapontado*

Silly Tales

Dizem que nos aniversários tem que ter bolo e guaraná, mas e no carnaval? Acho melhor eu escolher groselha, é uma coisa que eu conheço melhor.

Tuta-sama: Eu, Kekekê e a Matilde estávamos juntos trabalhando em novas histórias para inspirar a nossa querida autora. E eu não estou dizendo isso porque quero agradar a Moon e pelo fato de eu estar narrando no lugar do Locutor-sama. *ri discretamente* Não é TÃO DISCRETO se a senhorita descreve, Moon.
Matilde: Oi, Tuta.
Tuta-sama: Por favor, me diga que você não está vestida de lagosta.
Matilde: Não estou vestida de LAGOSTA. É uma fantasia de dragão! Francamente, está bebendo cerveja no trabalho, de novo?
Tuta-sama: Que ABSURDO! Eu nem bebo cerveja. E pode parar com esse pensamento IGNORANTE que eu só tomo bebida alcoólica. Está vendo? Isto aqui, que está na minha patinha é um copo cheio de groselha.
Matilde: Precisa mesmo descrever a sua ação?
Tuta-sama: Claro! Quer que os leitores não entendam o que nós duas estamos fazendo? Eles podem pensar que estamos em um topo de um asteroide junto do William Shakespeare cantando Beyoncé.
Matilde: Se você não está bêbada, deve ter perdido o juízo, completamente. Ótimo, além de eu ter de procurar o da Moon vou ter que procurar o teu, também?
Tuta-sama: Ninguém te pediu nada. E de nós duas, quem é que está fantasiada de dragão?
Matilde: É uma fantasia de CARNAVAL, já ouviu falar?
Tuta-sama: Não ouvi, será? Acho que estou fantasia de Décimo Segundo Doutor por puro bom gosto, mesmo.
Matilde: Ora! Pare de me ironizar! *tira o copo de groselha das patinhas da fabulosa guaxinim*
Tuta-sama: MINHA VOD-
Kekekê: *acaba de chegar* Tuta, você sabe me dizer onde está a vigésima oitava versão de CO… AI MINHA NOSSA SENHORA DOS DUENDES, isso aí é o que estou pensando?
Tuta-sama: Se você está pensando na Matilde tomando a minha groselha, sim, você está certo.
Kekekê: *tira da mão da Matilde e sente o cheiro* Tuta, eu não nasci ontem.
Tuta-sama: O que vai fazer, contar para a chefe? ESPERE, QUEM MANDA SOU EU, então ainda trabalho. Ainda bem! Como é bom estar no topo da central do cérebro da Moon!
Kekekê: Tuta. Essa frase nem faz sentido!
Matilde: O quê foi, Hugh Jackman? O Senhor se perdeu dos outros X-Men?
Kekekê: Isso aqui é cosplay do Stone da série The Librarians. Eu queria vestir alguma coisa que não tivessem mangas.
Matilde: Entendi. Então você é Jean Valjean. Está precisando de uma parceira para cantar?
Tuta-sama: A Matilde, cantando?? Deixar ela tomar minha groselha foi um erro.
Kekekê: Matilde! Eu não sou o Hugh Jackman. E Tuta, isso aqui não é groselha nem aqui nem no país das chinchilas. Você não pode estar falando sério, nós já conversamos sobre bebida alcoólica no trabalho. E se as crianças nos visitarem, e tomarem sem querer?
Tuta-sama: Vai ser bom para a moral do Zezé e do Tadeu?
Kekekê: [olhar sério de duende]
Tuta-sama: Eu estou brincando, caramba. E francamente, eu não vejo nada de errado. É a Matilde que bebeu, não o Zezé ou o Tadeu!
Matilde: Você conhece meus filhos, Peter Capaldi?
Tuta-sama: Tá vendo? Não tem problema nenhum?
[Kekekê bate com a mão na testa. Ele sai da sala e vai para a área das ideias]
Tuta-sama: A Matilde tem que tomar groselha mais vezes. Quer dizer, não a minha groselha, é claro.

– Nenhum duende menor de idade tomou bebida alcoólica nessa historinha, e isso não ia acontecer, que fique bem claro isso!

Pixie Tales

Um misterioso mistério de qualidade é mágico! Misteriosamente falando, é claro.

A fada Matilde procurava em todos os seus armários, irritada, querendo saber onde estava o que tinha perdido. Só podia estar de brincadeira, ela pensou, enquanto jogava a última toalha de mesa para fora do armário.
Matilde: ONDE ESTÁ ESSA-
*alguém toca a campainha do apartamento*
Matilde: *abre a porta* Qui é?
Wolf: Eu ouvi falar de um mistério misterioso?
Matilde: *fecha a porta na cara do Wolf* Fala sério…
*Wolf toca a campainha novamente*
Matilde: Você só pode estar de brincadeira. *abre a porta de novo*
Wolf: Mistério! Misterioso!
Matilde: *bate a mão na testa*
Wolf: Detetive Wolf a sua disposição!
Matilde: Isso não faz sentido. Você é grande demais para entrar em um complexo de apartamento para fadas, duendes, e outros seres mágicos!
Wolf: Fico feliz que tenha notado! Isso é graças ao meu Encolher 3000. Além de Detetive, também sou um inventor cientista!
Matilde: Tá, tá, tá, as 101 habilidades do lobo louco. E veio fazer o quê aqui? Dizer quê é fofinho?
Wolf: Eu disse lá nas linhas de cima, eu ouvi alguém falar mistério misterioso.
Matilde: Não falei mistério misterioso e nem o meu cachorro. Pode ir embora.
Wolf: Mas você estava procurando alguma coisa que sumiu dos seus armários.
Matilde: Ah! *pisca os olhos* Ah! *respira fundo* Oh! Nossa, você estava me espionando? Só tem fofoqueiro desocupado nessa cidade. Eu posso chamar a polícia, não sabia?
Wolf: Ma-mas eu posso ajudar a resolver um mistério-
Matilde: Você não vai parar de me encher, não é verdade?
Wolf: Não! E como recompensa, eu quero purpurina de fada.
Matilde: Purpurina…?
Wolf: Sim! Para dizerem que, além de fofinho, sou brilhante!
Matilde: *fecha a porta na cara dele, novamente*
Wolf: É BRINCADEIRA! EU FAÇO DE GRAÇA!
Matilde: *assobia e vem o cachorro, que estava deitado, em silêncio na sala* Beethoven, faça-me o favor e espante aquele lobo maluco daqui para mim, sim?
Beethoven: Au! Au!
Matilde: *abre a porta, pela última vez nessa historinha*
Wolf: Ah! Agora eu posso ajudá-la a resolver esse roubo de Paciência?
Beethoven: *começa a farejar o Wolf*
Wolf: Ei! Olhe bem onde você coloca o focinho, um detetive carrega nos bolsos objetos muito sensíveis!
Beethoven: Au! Au! *chama a atenção da Matilde, que começa a arrumar a bagunça que fez com a varinha*
Matilde: O que foi, rapaz?
Beethoven: Au! Au. Au. Au!
Matilde: O QUÊ?
Wolf: Sério? Você entende o que o cachorro está falando? Nem eu que sou lobo, e teoricamente seríamos parentes, entendo-
Matilde: Wolf, me devolva meu potinho de Paciência.
Wolf: Eu não tenho nenhum potinho de Paciência!
Matilde: Escute aqui, Wolf. Eu não estou de brincadeira. Não tenho a mínima paciência, e em um estalar de dedos posso mandar o Beethoven te seguir até o fim desse planeta. O que você prefere?
Wolf: Eu… Ahn…Toma. *entrega o potinho de vidro para a Matilde*
Matilde: Perfeito. Passe bem! E dê espaço para o Beethoven passar. É hora do passeio dele.
Wolf: Tá bom. *vê o cachorro saindo, vai embora chateado* Ninguém respeita detetives, atualmente.

Pixie Tales

Em um mundo de promoções, acontece competições! Entre as lojas. Entre as pessoas!

Na vida, apesar de não sabermos sempre tem alguém nos acompanhando. Não é uma história de fantasma – A não ser que, você seja amigo de um. O problema disso é que, de tanto conviver com humanos eles acabam se adequando aos hábitos nossos. Como a Black Friday.

Na frente lojinha de suprimentos para as emoções das mentes humanas:
[Lugar cheio de duendes, fadas, animais fantásticos esperando abrirem as portas]
Kekekê: É hoje, Tasketê! Você está com a sua listinha?
Tasketê: *olhando para o celular* Ansiedade é um item que está em promoção, mas é muito concorrido. *guarda o celular e olha para o Kekekê* Eu preciso comprar. Acho que estou ansioso também, Kekekê!
Kekekê: Calma Mas… Não é só sobre os que estão em promoção.
Tasketê: Sim! Só que isso aqui não é uma visita casual. É uma guerra! É o verdadeiro significado de uma data como essa.
Kekekê: Falando assim, está me deixando assustado. Você não tá nada calmo!
Tasketê: Desculpe. *respira fundo* E a sua lista?
Kekekê: Preciso de Criatividade, Paciência, Autocontrole, Organização.
Tasketê: Isso tudo é para a Moon?
Kekekê: Não é a Moonzinha que me preocupa, apenas. São as ideias que dominam a cabeça dela.
Tasketê: Mente de pessoas criativas são um tanto complicadas.
Kekekê: Tem razão! *olha em direção das portas da loja* Eles vão abrir, tente não se distanciar de mim, meu amigo!
Tasketê: Temos que encontrar uma abertura… Uma estratégia! *vai andando perto de um monte de gente*
Kekekê: Ali! Vamos! *faz o possível para não se distanciar do Tasketê, enquanto eles vão até a seção que havia disponível “Ansiedade, Autocontrole, Organização”*
[Várias discussões aconteciam em volta dos dois. As prateleiras, quase vazias. Para se salvar do corredor que rapidamente ficou lotado, Kekekê começou a subir. Tasketê foi atrás dele, mas acabou sendo levado pelo montão de criaturas mágicas que estavam se aglomerando.]
Kekekê: TASKETÊ! MEU AMIGO, NÃO! *cai uma lágrima do seu olho*
Tasketê: VÁ SEM MIM, KEKEKÊ! COMPRE “ANSIEDADE” PARA MIM, SE CONSEGUIR ACHAR!
Kekekê: O que vou fazer… Já não consigo mais achar o pobre coitado!
[Olha em no meio de todo mundo, aflito]
Kekekê: Eu… *o celular do Kekekê toca e ele tira do gorrinho para ver a mensagem* Matilde??
Matilde: Onde você está? Em uma loja física, não é?
Kekekê: Eu estou, sim! Perdi o Tasketê de vista!
[Matilde aparece ao lado dele, deixando purpurina no andar da prateleira que o Kekekê estava]
Matilde: Não acredito nisso! Vocês dois perderam completamente o juízo.
Kekekê: Tasketê! Você achou ele.
Matilde: Ele ainda tá meio zonzo porque usei magia muito rápido. Infelizmente, vou ter que usar novamente para levarmos nós três para minha casa.
Kekekê: Mas Matilde…
Matilde: Nada demais!

No apartamento da Matilde:
Matilde: Muito bem! Vou preparar alguma coisa para vocês.
Kekekê: Eu te ajudo, Matilde.
Matilde: Não! Você foi bastante irresponsável de ter ido. Sair de casa em dia de Black Friday!
[Matilde colocou Tasketê em um dos sofás. Kekekê ficou sentado em uma das poltronas, pensando na vida. Foi para a cozinha procurar alguma coisa nos armários]
Matilde: Achei a poção para ajudar o pobre coitado. Acorda, Tasketê!
[Tasketê abre os olhos.]
Matilde: Sente-se. Não ia jogar a poção no seu rosto, então beba.
[A fada deu um copo para ele. Tasketê bebeu, agradecido.]
Matilde: Agora os mocinhos vão me explicar porquê não usaram celulares para fazerem essas benditas compras.
Kekekê: Eu queria sair para tomar ar fresco?
Matilde: Ai, ai. Você queria tomar ar fresco em lugar cheio? Foi tolice da tua parte.
Tasketê: E pensar que tinha 0,80 centavos de desconto, comparando com o preço no aplicativo..
Matilde: Você se aventurou PELO DESCONTO? O próximo passo das besteiras que vão fazer é comprar porcarias desnecessárias pela internet e ficar com a casa entulhada…
[Kekekê abaixou a cabeça, triste. Tasketê ficou em silêncio, sem jeito.]
Matilde: Vocês entendem muito bem o que estou falando, mas já cansei de passar sermão.
[Os dois duendes olham para caixas vazias que estavam em um canto da sala, e muitas outras fechadas, mostrando que Matilde havia feito compras recentemente.]
Matilde: Vão fazer algum comentário? Vão? Não, né? Ótimo!

Raccoon Tales

Existem lugares misteriosos, ou simplesmente parecem só pelo fato de ser uma grande mansão, com decorações elegantes. Espero que mesmo assim, aconteça um mistério de qualidade…

Locutor-sama: Acontecera na mansão da milionária Tuta-sama uma pequena reunião entre amigos. Horas mais tarde, quando todos foram para seus aposentos, fora possível ouvir um grito de terror.
Beta: Tuta-sama! *abre a porta do quarto dela* Minha nossa…!
[Logo, Matilde aparece no quarto também.]
Matilde: Caramba! Tuta, fale comigo!
Tuta-sama: *caída no chão, desacordada*
Beta: Queijo Parmesão… Ralado? De onde veio isso? Espere, antes de pensar eu devo…
Matilde: *dá tapinhas no rosto da guaxinim* Cê tá viva?
Tuta-sama: PARE DE BATER EM MIM!
Matilde: Ela vive, ainda bem. Essa ingrata!
Beta: Tuta-sama, o que aconteceu? Você está cheia de queijo parmesão!
Tuta-sama: É mesmo! E é de péssima qualidade, ainda por cima.
Matilde: É, dá para se sentir pelo cheiro. Nem você merece uma coisa dessas!
Tuta-sama: Obrigada, acho.
Kekekê: Tuta! O que aconteceu???
Tasketê: Você foi abduzida???
Tuta-sama: Se existem alienígenas que gostam de queijo parmesão de má qualidade, eles precisam ser detidos.
Matilde: Por terem mal gosto?
Tuta-sama: Por fazerem esse comigo!
Beta: Tuta-sama, eu preparei seu banho. Vamos, não há cabimento de ficar com isso no corpo.
Tuta-sama: Tá bem. *Matilde ajuda ela a levantar*
Kekekê: Matilde, não me diga que você…
Matilde: Para quê eu jogaria queijo parmesão ralada em cima da Tuta???
Tasketê: Os alienígenas podem ter te convencido de fazer isso.
Matilde: Não existem alienígenas!!
*Hello entra pela janela*
Hello: Eu… Tem uma explicação plausível para o meu comportamento.
Tasketê: Alienígena.
Matilde: Há controvérsias…
Kekekê: Você sabe o que aconteceu com a Tuta?
Hello: Bem, pelo que eu ouvi pela janela ela estava com queijo parmesão ralado em cima dela, certo?
Tasketê: Está sabendo demais. Tenho certeza que ela tem culpa no cartório!
Matilde: Não vamos acusá-la sem provas.
Kekekê: Verdade. Se a Matilde não jogou parmesão na Tuta, não vejo o porquê da Hello fazer isso.
Matilde: Tsc. Eu jamais faria algo tão infantil como isso.
Tasketê: A Nova Ordem dos Queijos.
Hello: Como é quê é??
Kekekê: Tasketê, eu não vejo-
Tasketê: É óbvio que existe uma organização que está trabalhando para controle mental de personagens influentes, querendo causar a destruição das histórias da Moon!
Matilde: Eu chamaria isso de “bloqueio criativo”.
Kekekê: Tenho que concordar com a Matilde, Tasketê. Não vejo como queijos poderiam controlar as pessoas.
Hello: Mas a Tuta não é uma pessoa! É um guaxinim!
Kekekê: Você entendeu.
Tasketê: Para mim, é uma teoria plausível.
Hello: Sim! Talvez eles queiram controlar personagens influentes pelo cheiro!
Matilde: Isso não devia ser queijo, então.
Hello: Poderia ser… Não! Não é possível!
Tasketê: Uma raça de um planeta desconhecido que parou aqui acidentalmente por causa do vento?
Hello: Isso!
Matilde: Essa explicação é a coisa mais ridícula que já ouvi. Onde já se viu? Até parece que a Tuta iria abrir a janela e convenientemente iria vir um negócio desses!
Kekekê: E se veio de outro planeta, como foi trazido para cá?
Tasketê: Dimensões, é claro. Kekekê, você já viajou por dimensões quando trabalhava para o mago Glow-
Matilde: Gente! Olha só o que eu encontrei.
Kekekê: É a penteadeira que a Tuta usa.
Tasketê: Caramba! Será que a Tuta confundiu o talco com queijo parmesão ralado??
Hello: A pobrezinha tá ficando gagá. *dá de ombros*
Tuta-sama: *grita do banheiro* EU NÃO ESTOU GAGÁ!
Kekekê: Se não foi isso, qual será a verdadeira explicação…?

– Lendas dizem que a guaxinim jamais admitiria o erro que havia cometido, na presença de outras pessoas. Imagine só! Uma bobagem dessas, arruinar a imagem dela? Um absurdo!
– Historinha sugerida pela minha mãe. Obrigada!