Browse Tag by locutor-sama
Silly Tales

Coisas são coisas, você sabe, aquela coisa! Você não sabe? Nem eu sei. O vocabulário da coisa é extremamente complexo.

Na cabeça da Moon, na sala principal.
Matilde: Alô, Kekekê. Está tudo bem, aqui com você?
Kekekê: Estou bem, mas não entendo, pra quê está fazendo essa pergunta?
Matilde: Talvez seja porque, você continue usando esse gorrinho. Com purpurina.
Kekekê: Ah! Meu gorrinho com purpurina te incomoda? Mas já estou usando ele, pela segunda vez. Na primeira vez, você não reclamou.
Matilde: Eu tenho ser uma esposa e companheira que te apoia nas suas, excentricidades. Apesar de que a Tuta, é muito mais…
Tuta-sama: Ei!
Kekekê: Matilde, eu estou vendo duplicado!
Tuta-sama²: Não é duplicado, é clonado.
Matilde: Essa é boa! Não via você fazendo isso fazia um tempo, e creio que deve ser a primeira vez que faz isso nas histórias do blog.
Tuta-sama: Tem uma primeira vez, para tudo. E se posso ter mais de uma “eu”, porquê não?
Tuta-sama²: Afinal, eu preciso conversar com alguém inteligente, às vezes.
Matilde: Ah! Agora, ela está sendo arrogante. Não concorda, Kekekê.
Kekekê: Bom, em minha opinião, tem momentos que só podemos conversar com nós, mesmos. Afinal, quem melhor que nós para entendermos nossas próprias ideias?
Matilde: *pensando* Isso, passa pano pra ela!
Tuta-sama: Ah, Kekekê! Sabia que você iria me entender…
Tuta-sama²: A Matilde também me entende, mas ela não admite.
Matilde: Não coloque palavras na minha boca, guaxinim número 2.
Tuta-sama: Mais respeito! Ela ainda continua sendo eu.
Matilde: Que seja. Pode me resolver um dilema?
Tuta-sama: Qual de nós duas?
Matilde: A original.
Tuta-sama²: Nunca ouvi maior bobagem! Ela é tão eu, quanto eu.
Matilde: Tá. Façam o Kekekê usar um gorrinho normal, por favor.
Tuta-sama: Não vejo nada de errado, nesse.
Locutor-sama: Talvez deveria usar um, com um degradê na cor.
Kekekê: Boa ideia!
Matilde: Eu não te chamei aqui, narrador.
Locutor-sama: Ah, claro que não! Ninguém me chama. A própria autora usa a sua própria narrativa, ao invés de me usar…
Tuta-sama: Estamos cortando gastos.
Tuta-sama²: Não reclame, ou levamos o seu microfone!
Locutor-sama: Céus! Não precisam se exaltar. E nem vou dizer mais nada. Vou ficar no cantinho, talvez no máximo vá até a máquina de café.
Matilde: Isso, vá lá.
Tuta-sama: Aproveite e tire o indivíduo que pode estar lá, ou não.
Locutor-sama: Pronto. Já virei o personagem dos serviços aleatórios…
Tuta-sama²: Não se preocupe, isso ainda é do Random.
Tuta-sama: Ao menos ele reclama menos, e também consome menos coisas.
Tuta-sama: O funcionário perfeito! Deveria ter mais de um, funcionário boneco de palito…. Pensando bem, melhor não.
Tuta-sama²: Não esqueça, o barato sai caro.

Happy Green Things

Navios, são o recurso para se movimentar na água. E ir até a ilha das ideias!

No escritório da autora, em Happy Green Things,
Locutor-sama: A autora tenta começar mais uma história, para escrever e publicar em seu blog. Talvez seja essa a explicação, para ter um navio de brinquedo, em cima da mesa?
Moon: AH, olá Locutor. Como vai você? Eu queria escrever uma história sobre um navio fantasma.
Locutor-sama: Olá, autora. E você disse “queria”, significa que desistiu da ideia por uma melhor?
Moon: Não, significa que estou com preguiça demais para fazer as pesquisas adequadas.
Locutor-sama: Você e a sua honestidade.
Moon: É melhor ter honestidade, do que nenhuma. Acho. E eu tenho uma lista de outras prioridades.
Locutor-sama: Imagino que envolve comer pão de queijo?
Moon: Que absurdo, narrador! Estou ofendida. Eu não vivo pensando em comida.
Locutor-sama: Ainda bem. Caso contrária, ia ficar complicado.
Moon: NO topo da minha lista de prioridades, envolve brincar com esse navio de brinquedo.
Locutor-sama: Que fofo da sua parte, autora.
Moon: Não é para ser fofo! É para…
Locutor-sama: Mas você já admitiu, que vai usar isso pra brincar.
Moon: É um exercício de imaginação, requer muita reflexão. NÃO é brincadeira.
Locutor-sama: Está tudo bem, autora. Não estou te julgando
Moon: Eu não estou com medo do seu julgamento. Eu fiz faculdade de pedagogia. Isso é Lúdico e Pedagógico!
Locutor-sama: Tudo bem, autora. Brincando ou não brincando, é bom dedicar-se para coisas positivas.
Moon: Está insinuando o quê?
Locutor-sama: Não estou insinuando, estou aconselhando parar de alimentar os monstros dos pensamentos negativos.
Moon: AH! Talvez eles deixem de ser negativos, se brincarem com esse navio.
Locutor-sama: Sim, autora. É bom pensar positivamente e agir assim, pois chega-se em algum lugar. É claro que não há nada de errado em estar triste, até mesmo estar feliz ter limites
Moon: Acho que entendi, o que você quis dizer.
Locutor-sama: Não sei. Sinto que não foi claro, o bastante.
Moon: “Está tudo bem em estar triste, mas tem limites. Até estar feliz tem limites, pois a vida acontece”
Locutor-sama: Não era para transformar o meu pensamento, em uma tentativa de fase profunda, mas tudo bem.
Moon: Não estou tentando fazer frase profunda, estou lutando contra os pensamentos negativos de modo profundo.
Locutor-sama: Ah! Mais outra utilidade, para o navio.
Moon: Navios não fão em lugares profundos.
Locutor-sama: Mas ele poderia se transformar em um submarino.
Moon: E como um navio, de brinquedo, note, pode virar um submarino?
Locutor-sama: Ouvindo uma música do submarino amarelo. Dos Beatles.
Moon: Muito engraçado.
Locutor-sama: Obrigado. É uma pena, que você não está indo.

Happy Green Things

Tudo parece melhor, com os olhos da nostalgia.

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
Moon: Sinto falta de uma coisa extremamente específica, Locutor-sama.
Locutor-sama: E o que seria isso, senhorita Moon? *pintando um quadro*
Moon: Batatas fritas.
Locutor-sama: Batatas fritas! Não estou surpreso. Como sempre, é sobre comida.
Moon: Não é só comida, era uma verdadeira poesia. Aquelas batatas fritas eram excelentes. Você não compreende, narrador.
Locutor-sama: Talvez eu não tenha sensibilidade o bastante. Mesmo estando pintando um quadro nesse exato momento.
Moon: Sensibilidade artística é outra coisa.
Locutor-sama: E isso seria o quê, sensibilidade gastronômica?
Moon: Não sei. Será que isso é uma coisa que existe?
Locutor-sama: Tudo é possível, no céu e no planeta Terra.
Moon: Mas aqui, meu caro, não é o planeta Terra. Aqui é-
Locutor-sama: Sim, sim. Aqui não é o planeta Terra, já entendi. Não faz diferença, tudo é possível para te fazer desenvolver e escrever uma historinha, não?
Moon: Ah! Você está sendo sensível.
Locutor-sama: A palavra que você procura é compreensível.
Moon: Mas uma pessoa compreensível é uma pessoa sensível, narrador.
Locutor-sama: Nem sempre. Existem as pessoas que são falsas…
Moon: Está insinuando algo?
Locutor-sama: Não, lógico que não. Só devemos ter os olhos sempre abertos, para nos defender desse tipo de coisa.
Moon: Ah. Você sempre sabe o que dizer.
Locutor-sama: Nem sempre. Ninguém é a prova de falhas.
Moon:: Nem os planos infalíveis do Cebolinha
Locutor-sama: Exatamente.
Moon: Ainda bem que concordamos.
Locutor-sama: Tenho que manter o meu emprego, de alguma forma.
Moon: Concordando comigo?
Locutor-sama: Não. Trabalhando honestamente e lendo gibis.
Moon: Ah! Quadrinhos em geral, também.
Locutor-sama: Lógico.
Moon: E quanto a batata frita? Estou com vontade.
Locutor-sama: Autora, o restaurante fechou. Eu não tenho uma máquina do tempo!
Moon: Mas deveria.
Locutor-sama: Isso não é uma coisa que é vendida, em qualquer esquina.
Moon: A batata frita? Pois deveria.
Locutor-sama: Não. A máquina do tempo.
Moon: Bom. Ainda bem que não vende em qualquer esquina, seria complicado.
Locutor-sama: O universo provavelmente não sobreviveria.
Moon: Lógico! As pessoas faiam o que bem entenderem.
Locutor-sama: Uma coisa que elas já fazem, normalmente.
Moon: Exato. Outra coisa que é muito boa, são aquelas batatas no formato de carinhaa feliz.
Locutor-sama: Isso vai longe…
Moon: Aquilo sim, era felicidade verdadeira.
Locutor-sama: Ver aquelas batatinhas?
Moon: Digamos que sim. Eram tempos mais simples…
Locutor-sama: O passado é sempre mais simples, porque ele já passou. E só agora, as coisas fazem sentido.
Moon: Nem sempre fazem sentido. E aquelas coisas que se repetem?
Locutor-sama: A lição ainda não foi aprendia.
Moon: Ah! Talvez.

Happy Green Things

É bom ter com quem se conversar, até mesmo amigos imaginários!

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: *colocando um livro na estante.* Olá, narrador. Que bom que você chegou! Já estava ficando enlouquecida, por aqui.
Locutor-sama: É mesmo, senhorita Moon? Não vejo nada que pode fazê-la sair do sério, por aqui.
[O narrador olha em direção a mesa, vê um urso de pelúcia.]
Locutor-sama: É um uso de pelúcia.
Moon: Fico feliz que pode me dizer o óbvio. Mas diga-me se há uma explicação, de onde veio esse urso?
Locutor-sama: *pensa um pouco* Você trouxe o urso para cá? Achou que seria um objeto interessante para fazer uma história, em torno dele.
Moon: Por favor, meu querido narrador. Realmente, vai me dizer o óbvio? Mas não tem importância… Eu queria ideias. Qual seria as intenções desse urso? Seus sonhos e ambições?
Locutor-sama: Construir uma casa na praia, e aprender a surfar.
Moon: Ah! Ainda bem que o narrador tem imaginação.
Locutor-sama: Lógico. Apesar que um narrador fantasioso demais, pode desviar-se dos fatos.
Moon: Como é que você conseguiria desviar-se dos fatos, de ser um urso?
Locutor-sama: Não sei. Dá para viajar na maionese. Não literalmente, isso seria impossível, e complicado demais para pensar. De qualquer modo, gostaria que me explicasse uma coisa.
Moon: Que coisa, meu caro?
Locutor-sama: Essa história de cozinha desativada, na Casa Verde.
Moon: Soou misterioso o bastante, não concorda?
Locutor-sama: Até que sim, senhorita Moon. Mas é necessário alguma explicação.
Moon: Uma explicação… Ah sim! Uma explicação para essa cozinha desativada, na Casa Verde. Tudo começou quando quiseram usar ali como laboratório…
Locutor-sama: Um laboratório?
Moon: Ali não foi uma laboratório qualquer, meu caro. Dali saiam os doces das fotos “meramente ilustrativas”.
Locutor-sama: Ah! Faz sentido. Por agora, você não vai colocar isso em um contexto de uma história, não é verdade?
Moon: Por enquanto, não. Mas voltando ao assunto importante…
Locutor-sama: Eu acho importante, o assunto da cozinha.
Moon: Que bom, não? Mas enfim: Sobre o outro assunto importante.
Locutor-sama: O urso.
Moon: Sim, meu querido. O urso! De onde ele veio, e até onde ele irá?
Locutor-sama: Até onde os seus sonhos permitirem.
Moon: Os meus sonhos ou os dele?
Locutor-sama: De ambos. Mas o urso é mais importante, não é você que está dando destaque para ele?
Moon: De certa forma, sim. Mas então… Será que faço esse urso falar?
Locutor-sama: Melhor não.
Moon:: Melhor não…?
Locutor-sama: Ninguém sabe que tipo de coisas ele viu. Pode dar um spoiler sem querer, de alguma coisa.
Moon: É verdade. Melhor tomar cuidado.

Green House Stories

Nem tudo pode ser perfeito, porque a expectativa impossível é difícil para se cumprir!

Essa é uma continuação da história de ontem.
No corredor da Casa Verde, no andar do quarto da Rika.
K-chan: *andando* Sim Rogério, vai ser uma ideia legal. Não faça essa cara de espantado, isso é tudo porque estou concordando com você?
Rogério: *andando* AH! Eu estou apenas emocionado. É só difícil te ver tão claramente bem humorado, meu amigo.
K-chan: Tudo bem, mas não é pra tanto.
Rogério: Lógico que é! E nem sempre você acata as minhas ideias.
K-chan: Eu não sou tão chato, assim… Sou?
Rogério: Talvez só um pouquinho. Pode ser melhor eu usar a palavra “exigente”. Combina mais com você.
[Katsu e Rogério param, no meio do corredor.]
K-chan: Tem vezes que não entendo você, meu caro.
Rogério: Digo o mesmo. Eu posso até ser difícil de entender, mas você? Um livro de enigmas ambulante, é como eu te definiria.
K-chan: Nossa! Quanto exagero.
Rogério: Não é exagero. E deixe de fazer esse sorriso, como se parecesse que está ouvindo uma zoeira. Falo sério!
K-chan: Um momento você está emocionado em me ver de bom humor, e no outro m diz isso?
Rogério: É uma coisa complexa. Ei! Não saia andando, senhor Katsu.
[Katsu vai andando rápido, na frente dele. Apesar de Rogério se considerar devagar, ele acaba alcançando o amigo. Provavelmente porque ele começou a diminuir o passo, quando estava chegando a porta do quarto da Rika.]
Rogério: Ahá! Eu te alcancei. Não irá desistir agora, não é?
K-chan: Não. É lógico que eu não vou desistir.
[Katsu hesita em frente da porta. Rogério fica muito sério olhando para o seu amigo. E então, ele bate na porta da Rika. Lógico que K-chan não admitiria o quanto está agradecido, por isso]
Rogério: Rika! Não quer ir comigo e com o Rogério para inventarmos novas receitas, na cozinha desativada da Casa Verde.
Rika: *arregala os olhos* Tem uma cozinha desativada na Casa Verde??
K-chan: Sim, Rika. E você precisava fazer isso, me dublar?
Rogério: Era um momento único. E achei que seria uma ótima piada.
K-chan: Muito engraçada, a sua piada. E então, Rika? O que você acha?
[Rika não sabia se ficava espantada com a descoberta de uma cozinha desativada na Casa Verde ou o convite feito pelos dois. Sentiu-se feliz em ver o Katsu, é claro.]
Rika: Mas é claro que eu aceito! Vamos todos para lá.
Rogério: *tira do bolso da calça, o celular* Não vai dar, eu tenho um compromisso. Mas divertam-se, hein? *sai correndo, esbarra no Locutor-sama*
Rogério: Oh, desculpe Locutor.
Locutor-sama: Tudo bem, não foi nada.
[Rogério vai embora. Katsu dá de ombros para Rika, que provavelmente perguntou o que é que tinha dado no amigo.]
Locutor-sama: Tudo fica bem, quando se termina bem. Eu acho.

Green House Stories

Tanto faz, tanto fez… O importante é descansar. E imaginar!

No quarto da Rika, na Casa Verde.
[Rika está sentada na cadeira do seu computador, traduzindo um livro.]
Rika: Que chatice! Eu estou no prazo, ainda bem, mas mesmo assim, eu estou cansada de trabalhar nessa tradução. Ao menos eu estou adiantada…
[A personagem coloca o arquivo no pendrive, para backup. Tirou o pendrive do computador com segurança, e guardou-o no estojo.]
Rika: Pronto. O trabalho de Renata, a tradutora, está terminado por hoje. Melhor eu levantar para beber água. *levanta da cadeira, sai do quarto e fecha a porta.]
Rika: *assobiando*
[Ela vai andando devagar em direção até o bebedouro do corredor, até que encontra com a Clarissa no corredor. Clarissa está terminando de beber água]
Clarissa: Rika! Como é que você está?
Rika: Clarissa, que bom vê-la. Eu estou bem. Estava trabalhando na tradução de um livro agorinha. *pega um copo e coloca água gelada.*
Clarissa: Sei. Bom trabalho.
Rika: Obrigada. Estou até adiantada. *bebe a água, sem pressa para terminar o copo*
Clarissa: Bacana.
Rika: E quanto a você, Clarissa?
Clarissa: Estava ajudando o Vladmir a corrigir os trabalhos dos alunos, para a escola.
Rika: Ah! Trabalhos de matemática. Devem ser difíceis.
Clarissa: Nem tanto. Matemática era uma das minhas matérias favoritas na escola.
Rika: Sério? *bebe mais um pouco de água*
Clarissa: Sim. É melhor eu voltar, antes que o Vlad surte novamente…
[Clarissa vira o corpo para a direção oposta.]
Rika: Ah. Vai lá. Até mais, Clarissa!
Clarissa: Até!
[Clarissa vai embora. Rika termina de beber a água, joga fora o copo de plástico e volta em direção do seu quarto.]
Rika: De volta ao meu quarto… O que vou fazer agora? *fica parada, pensativa*
[Locutor-sama está parado, na parede ao lado da porta, do quarto de Rika.]
Rika: OH! LOCUTOR! Que surpresa agradável. *anda em direção do narrador*
Locutor-sama: Olá, Rika. *de braços cruzados, muito sério* Tudo bem com você?
Rika: Eu? Estou ótima. Nunca me senti melhor!
[Locutor-sama continua com sua expressão séria]
Locutor-sama: Não minta para mim, Rika. É óbvio que não está tudo bem com você.
[Rika fica parada, em frente da porta do seu quarto.]
Rika: Bobagem! EU ESTOU ÓTIMA. Juro. Pode ir embora.
[Locutor permanece sério e bastante desconfiado.]
Rika: É sério, estou bem. Estou ótima. Excelente.
Locutor-sama: Está bem. Vou fingir que eu acredito e deixarei você em paz. Se precisar de alguma coisa, pode me procurar.
Rika: Certo, certo. Muito obrigada pela sua consideração, meu caro amigo.
[Locutor-sama vai embora. Rika entra em seu quarto, e fecha a porta atrás dela.]
Rika: Muito bem. *coloca as mãos na cintura, olha para sua cama* Acho que vou dormir um pouco. Nada melhor que um cochilo, para melhorar o humor!
[Rika deita na cama, de barriga para cima. Ela olha para o teto.]
Rika: É lógico que estou bem, narrador. Seu idiota! *começa a chorar*

– A história tomou um rumo triste e um tanto inesperado. Mas não se preocupem! Tudo ficará bem, a continuação virá amanhã.

Happy Green Things

O menos que eu souber, melhor. Assim é bom para me surpreender! Acho. Não dá para se ter certeza de nada, nessa vida.

No escritório da autora, em Happy Green Things, o estúdio.
Moon: Estou com muita fome, narrador. Me prometeram pizza, passam das oito horas da noite e nada!
Locutor-sama: *olha pela janela* Devo estar ficando maluco, porque posso jurar que é de manhã. Meu relógio interno está maluco, autora?
Moon: Muito engraçado. Querido, estou escrevendo isso na noite de 02 de mai.
Locutor-sama: Ah! É um simples caso de viagem no tempo.
Moon: Claro que não, bobo. Só estou me adiantando!
Locutor-sama: Atitude muito sábia. E quanto ao seu projeto de vida?
Moon: Deixei de lado, por enquanto. Quero me concentrar no blog, porque estava com saudades.
Locutor-sama: Ah! Muito fofo, da sua parte.
Moon: Espero que esteja sendo sincero.
Locutor-sama: Estou! Fique tranquila.
Moon: Ainda bem, ainda bem. Gosta de pizza, Locutor?
Locutor-sama: Lógico. Não conheço uma pessoa que não goste de pizza.
Moon: Mas sempre tem que não goste de pizza, narrador.
Locutor-sama: *horrorizado* Tem certeza?
Moon: Sim. Tem maluco para tudo.
Locutor-sama: Bem maluco mesmo. Francamente! Não gostar de pizza. Onde já se viu?
Moon: Pois é, narrador. Vou pedir pizza pra você mais tarde, tá? Aliás, para todos os funcionários do Estúdio.
Locutor-sama: Bacana. Acho ótimo, autora. Todos nós precisamos de pizza.
[Lalali bati a porta do escritório.]
Lalali: Com licença, autora. Ouvi falar sobre pizza?
Moon: Sim, sim. Pizza. De noite, é claro.
Lalali: Isso é uma excelente notícia. Pizza revigora o espírito!
Locutor-sama: Concordo.
Moon: Como vocês são exagerados…
Locutor-sama: Apenas falamos uma verdade, autora.
Lalali: É. E uma verdade como essa, deve ser dita. É obrigação!
Moon: Lalali…
Lalali: Desculpe. Me empolguei! Eu gosto muito de pizza, sabe.
Moon: Tá. Tudo bem. Não tem problema.
Locutor-sama: Vai pedir pizza para as suas ideias, também?
Moon: Não, aí já fica muito caro.
Lalali: É verdade. E as ideias são um tanto esfomeadas.
Moon: Imagino. As ideias podem ser um tanto selvagens, então o caminho para serem esfomeadas é bem curto.
Locutor-sama: Essa história está com um tom filosófico, um tanto estranho.
Moon: Bobagem! Isso é uma historinha sem pretensão filosófica alguma.
Lalali: Bem. É melhor ser realista… Nada de tom filosófico, por aqui. Ainda bem, porque as ideias filosóficas podem ser um tanto chatas e inconvenientes.
Moon: Como assim, inconvenientes…?
Lalali: Oras, ninguém quer saber de filosofar o tempo todo, autora.
Moon: É. Você tem razão. Mas o tempo todo…?
Lalali: O tempo todo.
Locutor-sama: Sou testemunha! E o que vi, não é nada bonito.

Happy Green Things

Tem dias que são mais difíceis que os outros, mas isso é porque ao acordarmos não vemos o nível de dificulade.

[Estúdio de criação das histórias da Moon, Happy Green Things. Está havendo uma espécie de campeonato de pega-pega. Está na vez da autora, para “capturar” os outros.]
Locutor-sama: *correndo* Autora! Não acho que é uma boa ideia! Você não em mais idade pra isso.
Moon: Bobagem… Eu me sinto mais viva, do que nunca! *correndo, já cansando*
Locutor-sama: Não vejo como é que isso vai dar certo… *pára para pensar*
Cola-sama: *correndo* Mas que palhaçada!
Lalali: *correndo* Veja só!! Já está cansando?
Cola-sama: Lógico… Que ideia mais tola! Tinha que ser a autora, mesmo.
[Cola-sama parou, e autora chegou bem próxima dela. Mas a Moon perseguia o Wolf!]
Wolf: Eu nem sei o que estou fazendo aqui… *correndo e chorando*
Moon: Não precisa chorar, meu caro personagem Wolf!! Vamos lá, você será o próximo…
Cola-sama: *parada, respirando* Não acho… Que seja uma boa ideia…
[A autora está super cansada. Wolf fica com pena, e deixa ser pego.]
Wolf: Minha vez! Preparem-se, pessoal! *sai correndo*
Moon: Ótimo… Agora eu já posso descansar. *se joga e fica deitada no sofá*
Locutor-sama: Estamos perdidos. O Wolf é campeão de pega-pega. *começa a correr, novamente.]
Lalali: Sério…? Eu não consigo imaginar ele, fazendo isso… *correndo*
Cola-sama: Céus! Como ele corre! *volta a correr*
Lalali: Não acho! Eu já persegui ideias fujonas, mais rápidas que ele!
Cola-sama: Não dê ideia para ele, correr mais rápido!!
Wolf: *correndo* Não se preocupem, estou pegando leve com vocês.
Locutor-sama: Quanta consideração, da sua parte. *correndo*
Lalali: Cuidado, Cola-sama! O Wolf está correndo na sua direção. *correndo*
Cola-sama: Que ótimo! Eu já estou cansada de correr, e ainda por cima vou ter que correr arás dos outros…? QUE CHATICE! *correndo*
Moon: *deitada no sofá* Boa sorte, Cola-sama. Não há Biscoito que irá te salvar dessa situação.
Cola-sama: VOCÊ ME PAGA!
Wolf: *Wolf fica parado* Quer saber de uma coisa? Cansei!
[A voz da Miss Cupcake é ouvida, ao longe. E então, o lobo treme.]
Miss Cupcake: WOLF! PRECISAM DE VOCÊ, LÁ NO LABORATÓRIO.
Wolf: Já vou, minha querida. Tchau, gente! Foi muito divertido brincar com vocês.
[Wolf vai embora. Os personagens respiram, aliviados.]
Lalali: Bom. Foi divertido enquanto durou. Nós podemos descansar agora, autora?
Moon: Mas é claro! Fiquem á vontade, meus caros.
Locutor-sama: Ainda bem. Posso cuidar dos meus afazeres, agora.
Cola-sama: Sempre tão ocupado, não?
Locutor-sama: É sempre bom se ocupar, oras.
[Locutor vai embora, Cola-sama também. Apenas Lalali, fica.]
Lalali: Fico aqui para te fazer companhia, autora.
Moon: Te agradeço, Lalali.

Happy Green Things

Uma história qualquer, que envolve comer biscoitos.

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
Moon: Estou chateadíssima hoje, meu caro. Diga-me algo interessante, Locutor.
Locutor-sama: Algo interessante.
Moon: Muito engraçado. E como sempre, o narrador nos mostra o quanto é espirituoso.
Locutor-sama: Muitíssimo obrigado, senhorita Moon. É bom ter as habilidades reconhecidas.
Moon: Tu adora elogios, como sempre! Mas não vou ficar aqui, te dando biscoito, não senhor!
Locutor-sama: Não preciso de biscoitos, autora. Eu tenho os meus.
[O narrador tira da sua mochila um pacote de biscoitos.]
Moon: Não acredito! Você não tem vergonha na cara?
Locutor-sama: Não entendi o porquê. Deveria? Trouxe até pratinho, para não fazer sujeira.
Moon: Entende muito bem o que estou insinuando.
Locutor-sama: Em nenhum momento eu disse, que não iria te oferecer.
Moon: Quer dizer que posso pegar um?
Locutor-sama: Lógico, senhorita Moon. Eu até trouxe um pratinho pra você.
Moon: Quanta gentileza da sua parte! Obrigada, Locutor-sama.
[Os dois aproveitam os biscoitos.]
Locutor-sama: Continua chateada?
Moon: Não. Estou me sentindo melhor. As coisas são difíceis, mas biscoitos são excelentes!
Locutor-sama: Ótimas palavras, senhorita Moon. Tem toda a razão!
Moon: Estou estranhando suas gentilezas. Isso tem segundas intenções?
Locutor-sama: Bobagem! Quais seriam as minhas segundas intenções?
Moon: Não confio em narradores. E suas intenções seriam eu terminar aquela sua saga de histórias, que eu deixei de lado.
Locutor-sama: Ah! Sobre isso, não tem mais importância.
Moon: Tem certeza?
Locutor-sama: Absoluta certeza. Mas seria bacana se você terminasse, é claro.
Moon: Ahá!!
Locutor-sama: Compartilhar os biscoitos, não tem nada a ver com isso. Só estou sendo gentil.
Moon: Tá bom, tá bom. Vou acreditar, dessa vez.
Locutor-sama: Ah! Ótimo.
Moon: ÓTIMO!
[Entra a Cola-sama no escritório.]
Cola-sama: Autora, as coisas estão descontroladas lá no depósito…. Isso são biscoitos??
Locutor-sama: Sim. Quer um?
Moon: Você não vai compartilhar com ela, Locutor!
Locutor-sama: Seria um ato desumano se não fizesse nada. Ela viu, pode ficar com vontade.
Cola-sama: Se incomoda tanto a SENHORITA, não como nada.
Locutor-sama: Pode comer sim, eu insisto. Moon, não faça essa cara.
Moon: E o que aconteceu com o “senhorita”, narrador?
Locutor-sama: Eu não queria soar irônico.
Moon: Ah! Você não queria soar irônico. Quanta consideração da sua parte! Coma os biscoitos, Cola-sama, afinal de contas o Locutor tem muita consideração.
Cola-sama: Não quero biscoito nenhum. Pode vir até o depósito e resolver a confusão de lá?
Moon: Está bem, eu vou! *levanta da cadeira e bate com as duas na mesa*
[A autora sai. E o narrado fica sozinho, com a Cola-sama.]
Locutor-sama: Vai querer os biscoitos, agora?
Cola-sama: Lógico.

Green House Stories

Eu estou sentindo cheiro de feijão, e por coincidência do destino tem feijão fazendo… Mas que coisa incrível!

Na Casa Verde, em um dos corredores.
Rika: Hoje é o dia, Locutor-sama! Um dia importantíssimo.
Locutor-sama: É o dia em que irá declarar o seu amor pelo Katsu?
Rika: Sim! Não sei como você adivinhou. Mas enfim! Devo impressionar o K-chan com o meu incrível vocabulário. O que acha que devo dizer?
Locutor-sama: É você quem deve decidir isso, minha cara. Rika, o seu destino está nas suas mãos.
Rika: Está bem, está bem! Devo pensar nisso, com muito carinho e dedicação.
Locutor-sama: Contanto que você seja honesta consigo mesma, palavras vindas do coração são as mais importantes.
Rika: Que bonito! E é bom saber que o senhor sempre estará aqui, para me apoiar.
Locutor-sama: Sim! Eu não sou uma pessoa legal?
Rika: Prefiro a palavra bacana. Combina mais com você, porque tem o toque de pessoa metida.
Locutor-sama: Obrigado! Eu acho. O que importa é sempre a sinceridade.
Rika: Enfim. Eu não sei…
Locutor-sama: O que é que você não sabe?
Rika: Eu já não me sinto mais tão confiante assim, para seguir com o plano, como eu estava hoje de manhã.
Locutor-sama: Tenho uma impressão que, não é a primeira vez que isso acontece, não é?
Rika: De fato, não é a primeira vez que isso acontece. É melhor deixar o plano para lá.
Locutor-sama: Mas Rika! Vai deixar tudo ir por água abaixo?
Rika: UÉ! Já não tinha feito nada, mesmo. Não é como se fosse fazer alguma diferença, no momento.
Locutor-sama: É lógico que faz diferença! Você precisa seguir o seu destino.
Rika: As frases dramáticas sempre são as suas, não é verdade?
Locutor-sama: Sim. Muito obrigado pelo reconhecimento.
Rika: Imagine que não reconheceria as suas habilidades, meu bom amigo.
Locutor-sama: Guarde suas melhores palavras para o Katsu, sim?
Rika: Mas eu sou uma inútil, meu caro. Não vou conseguir dizer nada pra ele, nem que a vaca fale alemão e faça citações de Sigmund Freud!
Locutor-sama: Isso foi extremamente específico.
Rika: De qualquer forma, é melhor que as coisas fiquem como estão.
Locutor-sama: Está bem. No final, é você quem sabe.
Rika: Ainda bem que no final, está respeitando as minhas escolhas!
[Rika vai embora, Katsu aparece carregando um pilha de livros.]
K-chan: Alô, Locutor-sama. Como você está?
Locutor-sama: Estou um pouco desapontado, mas estou bem. Quantos livros! Não é pesado demais pra você?
Katsu: Ah não! Estou bem. O que aconteceu, para estar desapontado?
[Katsu coloca os livros em cima de uma mesa, uma das várias que ficam em lugares estratégicos do corredor.]
Locutor-sama: É que estou torcendo por um casal, para dar certo.
K-chan: Sei como é. As histórias de ficção deixam a gente bastante envolvido, não?
Locutor-sama: Ah sim. Histórias de ficção…