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Raccoon Tales

Hoje é hoje, e amanhã é amanhã, mas quando passo o hoje, ele se torna ontem. Confuso, eu sei.

Locutor-sama: Estou aqui presente na mansão de Tuta-sama. A autora resolveu trazer sua mesa, com seu telefone para cá. Ela está na sala de estar, e não sei como a Tuta-sama ainda não apareceu para pedir satisfação. Não sei se é sorte da autora, ou é simplesmente por conveniência. Se ela não aparecer aqui, a mesa pode ficar tranquilamente, porque não tem a dona da casa para impedir de colocar.
Moon: Você está com inveja!
Locutor-sama: Como assim, autora? Você está viajando nas ideias!
Moon: Eu tenho uma mesa e um telefone bonito, e você não.
Locutor-sama: Francamente, senhorita Moon. Não diga tamanha baboseira!
Moon: Não é baboseira, é fato.
Tuta-sama: Que palhaçada é essa por aqui?
Moon: Olá, olá minha guaxinim favorita!
Tuta-sama: Eu sou a única guaxinim em sua vida.
Moon: E que continue assim.
Locutor-sama: A autora está sem o escritório dela.
Tuta-sama: Cola-sama andou aprontando, não?
Moon: Andou.
Tuta-sama: Bom. Sinta-se a vontade pra ficar por aí. Mas não no meio do caminho, nem no meio do corredor.
Moon: Ótimo! Muito obrigada, minha guaxinim favorita!
Locutor-sama: Estranho. Podia jurar que você acharia ruim, a presença da senhorita Moon aqui.
Tuta-sama: As pessoas vivem entrando na minha casa. Você, principalmente, volta e meia está aqui. Parece que mora aqui também!
Locutor-sama: É verdade. Estou sem moral para falar da senhorita Moon.
Tuta-sama: Exato. E outro dia, aconteceu uma coisa bastante peculiar.
Locutor-sama: O que aconteceu?
Tuta-sama: Acordei e encontrei uma figura do meu lado.
Locutor-sama: A aparição do Wario?
Tuta-sama: Não me venha com baboseiras de creepypasta, Locutor. Estou falando de outra coisa.
Locutor-sama: Eu? Mas a creepypasta não é baboseira-
Tuta-sama: Continuando, eu estou falando sobre uma figura ao meu lado.
Locutor-sama: Está bem, continue sua creepypasta.
Tuta-sama: Não é uma creepypasta! Aconteceu de verdade.
Locutor-sama: Mas toda creepypasta é verdade. Na cabeça das pessoas que acreditam nela!
Tuta-sama: *decide ignorar o narrador* Então, eu estava dormindo. Acordei e vi a figura da Matilde ao meu lado!
Moon: Caramba, isso é mais assustador que qualquer creepypasta que já li.
Tuta-sama: Não é porque a fada não está aqui, que você deve falar assim.
Moon: Mas você vive falando coisas como essa!
Tuta-sama: Eu sou eu, eu pago o salário e você sou eu?
Moon: Complicado. Parece ter saído de Alice no País das Maravilhas.s
Tuta-sama: É uma frase cortada.
Locutor-sama: E o que a fada Matilde fazia no seu quarto?
Tuta-sama: Ela estava esperando eu acordar. Só estava me trollando, no final.
Locutor-sama: Caramba.
Moon: Coitada de você.
Tuta-sama: Pois é.

Silly Tales

Monstros só saem a noite, porque de dia estão jogando Animal Crossing.

Locutor-sama: [Na frente da casa de Cola-sama.] *toca a campainha* Bom dia, Cola-sama.
Cola-sama: *abre a porta* Imaginei que você viria. Quer entrar?
Locutor-sama: Obrigado. Muito gentil de sua parte.
Cola-sama: Não se acostume. *dá passagem para o narrador passar*
[O narrador entra na casa de Cola-sama, e senta no sofá]
Cola-sama: Quer alguma coisa para beber?
Locutor-sama: Não, muito obrigado. Apenas vim conversar sobre a senhorita Moon.
Cola-sama: Ah! É sobre ela não estar usando o escritório no estúdio.
Locutor-sama: Exato. Não acha que está sendo dura demais com ela?
Cola-sama: Não sei o que está falando.
Locutor-sama: Como assim?
Cola-sama: Ela é a autora, portanto é a escritora e decidi o que quer escrever. O que eu tenho a ver com isso? Se ela quis seguir meu conselho e escrever fora do estúdio e do escritório, melhor pra ela.
Locutor-sama: Em outras palavras, você considera sensato o seu conselho.
Cola-sama: Em outras palavras.
Locutor-sama: De qualquer modo, eu sinto-me por estar sentado e você em pé.
Cola-sama: Ignore isso. Apesar de que no final, é para convida-lo a ir embora mais rápido.
Locutor-sama: Que gentileza da sua parte.
Cola-sama: Eu sinto sua ironia. Vai falar também dos brilhos, que viu na fresta da porta?
Locutor-sama: Não reparei.
Cola-sama: Esqueci que você é nariz em pé.
Locutor-sama: Que ridículo dizer isso, Cola-sama.
Cola-sama: Verdade. Você podia bater com a cabeça na parede!
Locutor-sama: Já vi que não estou agradando. Vou-me embora.
Cola-sama: Volte sempre.

[Cola-sama abre a porta e Locutor-sama vai embora. Ele passa pelo portão do jardim, e encontra a senhorita Moon.]
Locutor-sama: Eu tentei, autora.
Moon: Com muita dignidade! Mas não precisa se preocupar, está sendo uma aventura e tanto escrever fora do ambiente do escritório.
Locutor-sama: Mas você trocou o ambiente do escritório por corredores.
Moon: E daí?
Locutor-sama: E daí que isso se torna bastante preocupante.
Moon: Eu gosto de corredores. Sem eles, a vida não faria sentido.
Locutor-sama: Está bem. Essa é a frase mais sensata que você falou, sobre esse tópico dos corredores.
Moon: Ainda bem que você reconhece minha genialidade.
Locutor-sama: Não é questão de genialidade. É questão de… Ah, deixe isso pra lá. Estou sem paciência para explicações.
Moon: Você? Sem paciência para explicações?
Locutor-sama: Sim. Algum problema com isso?
Moon: Não. É que um narrador sempre tem que saber o que dizer.
Locutor-sama: Mas estou com preguiça.
Moon: Ah! Agora melhorou.

Random Adventures

Super Mario 64 é um bom jogo, mesmo eu não o jogando sempre, é um belo universo a se explorar. Preciso de novos hobbies, sim.

Locutor-sama: Ainda deixando as aventuras da Senhorita Moon (sem o escritório), estou presente em um corredor de arte. Sim, há pinturas penduradas na parede, não estou falando em sentido metafórico. Estou acompanhado pelo meu bom amigo Random, o boneco de palito.
Random: O que estamos fazendo aqui, mesmo?
Locutor-sama: Nós viemos aqui para aproveitar a visão de pinturas.
Random: Mas são os quadros de Super Mario 64!
Locutor-sama: Eu sei, meu amigo. Mas eu não vou questionar a senhorita Moon e suas escolhas para os enredos das histórias.
Random: Espere, espere! Estou vendo uma figura que não tem, em Super Mario 64.
Locutor-sama: Ah! Consigo ver o quadro que está enxergando, meu caro. É aquele quadro dos cachorros jogando pôquer.
Random: São cães jogando pôquer.
Locutor-sama: Cachorro e cães são sinônimos.
Random: Eu sei. Bom, é verdade. No final das contas, tanto faz.
Locutor-sama: É uma pintura bastante curiosa.
Random: Sim. Mas na verdade, com uma rápida pesquisa no Google você descobre que, são uma série e pinturas.
Locutor-sama: Interessante. Acha que ele presenciou a cena?
Random: Dos cachorros jogando pôquer?
Locutor-sama: Sim. Imagine só, você está vivendo sua vida, até que entra em uma sala onde está acontecendo um campeonato de pôquer!
Random: Um campeonato de cachorros. Uma coisa bem bizarra!
Locutor-sama: “Saia daqui, humano. Você não foi convidado.”
Random: “Não leu a placa? Aqui só é permitido cães. Você não tem nada de cão. Vá embora, olhar para o seu celular ou coisa assim”
Locutor-sama: Será o modo dos cachorros mandarem nós irmos procurá-los na esquina?
Random: Provavelmente.
Locutor-sama: Sabe uma coisa que eu acho?
Random: Não, pode dizer o que você acha. Não sou adivinho!
Locutor-sama: Certo. Eu acho que é um conceito.
Random: Um conceito?
Locutor-sama: Sim! Significa que o pintor está querendo nos mostrar coisas que não encontraríamos normalmente.
Random: Ah. Até aí eu concordo! Mas ainda gostei mais da teoria que, ele entrou em uma sala e encontrou essa cena.
Locutor-sama: Ou ele pode ter sonhado com isso.
Random: Sei lá. Quem entende, no final, a mente dos artistas?
Locutor-sama: Ninguém entende. Assim como a mente dos escritores.
Random: Nem me fale em escritores.
Locutor-sama: O que aconteceu?
Random: Fui ler um dos diversos trabalhos inacabados da autora, e estou desapontado.
Locutor-sama: Desapontado que ela não termina?
Random: Sim.
Locutor-sama: Também me sinto desapontado.
Random: Ainda bem que nós nos entendemos.
Locutor-sama: Amigos sempre entendem.

Green House Stories

Não há nada de errado em variar um pouco, se no final você fará a coisa certa.

Locutor-sama: Nós vamos parar um momento, a saga da autora, sem seu escritório em Happy Green Things. A Senhorita Hello está em seu quarto, e provavelmente irá inventar alguma novidade. Não é nenhuma novidade isso, aliás, todos os personagens gostam de inventar alguma coisa. Inclusive eu. Ela saiu do seu quarto, e estou surpreso com o que estou vendo.
Hello: O que tem de tão de tão surpreendente, em uma pessoa sair do quarto?
Locutor-sama: Isso não tem nada de surpreendente. Estou me referindo a outra coisa.
Hello: Qual o problema então, Locutor? Você poderia ser mais claro e direto, na sua narrativa toda.
Locutor-sama: Estou falando sobre seu uniforme.
Hello: Ah sim! Que bom que notou. É o uniforme da Casa Verde.
Locutor-sama: Mas ele é azul, senhorita Hello.
Hello: Que sagaz da sua parte, ter notado a cor!
Locutor-sama: Sem ironizais, por favor. A cor dele não deveria ser verde?
Hello: Isso seria óbvio demais. Não seja bobo! Estamos falando da Casa Verde, não de uniformes verdes.
Locutor-sama: Está certo, está certo. Não há nada que eu possa comentar sobre isso.
Hello: Além do mais, imagine só se o uniforme fosse verde! A Matilde iria dizer que eu estava me vestindo de duende. E um duende falsificado, ainda por cima!
Locutor-sama: Um duende falsificado. Eu ouvi direito?
Hello: Sim! Você escutou direito. Estou falando que eu pareceria um duende falsificado, principalmente porque eu não teria um gorrinho.
Locutor-sama: Interessante.
Hello: Bom! Agora é um momento importante. É hora de trabalhar!
[Hello desce as escadas e vai em direção da sala de estar.]
Rosalina: Hello! Que bom que você resolveu aparecer
Hello: Não vai falar nada, sobre o meu uniforme?
Rosalina: Estou surpresa em saber que a Casa Verde tem um uniforme.
Hello: Rosalina!
Rosalina: Desculpe, desculpe. Eu sabia que tinha um uniforme, mas eu realmente não lembrava.
Hello: Está bem. Estava precisando de mim?
Rosalina: Sim, a Tuta-sama pediu pra você resolver, o que tinha prometido. Ela não especificou o que era, no entanto.
Hello: AH! Não precisa se preocupar, eu já sei o que era para fazer.
Rosalina: Tem certeza? Pela sua cara, parece que não sabe.
Hello: Ora, Rosalina. Estamos falando da Hello do passado, que não usava uniforme. Eu não sou a Hello de ontem!
Barman: A Hello de ontem não está aqui, então significa que a Hello de hoje é uma falsa Hello?
Hello: Ah! Oi, Barman. Não, eu sou a mesma Hello. Só que de uniforme.
Barman: O uniforme ficou bem em você.
Hello: Muito obrigada! Agora é momento para resolver o que prometi para Tuta!
[Hello sai pela porta da frente.]
Rosalina: Sinto que ela só queria ouvir elogios.
Barman: Sinto a mesma coisa!

Locutor-sama Adventures

O tempo está salvo, mas ele é relativo!

Locutor-sama: Eu cheguei de mais um dia de trabalho, de muitas narrativas emocionantes. Até viajei em momentos de passado, com uma autora mais jovem, quando fui necessário. E por mais confuso que pareça, lidar com outra autora de tempo diferente, não acaba por aqui. Qual foi minha surpresa quando descobri, a senhorita Moon (tempo presente) no corredor que estava próximo ao meu apartamento.
Moon: Olá!!! *com a mesa e o telefone na frente, sentada em um banquinho*
Locutor-sama: Senhorita Moon, precisamos conversar sobre essa sua mania de corredores.
Moon: Isso não é simplesmente uma mania de corredores, meu caro.
Locutor-sama: Isso não é sobre ficar no meio da passagem apreciando a paisagem?
Moon: Não sei do que está falando. Isso é sobre estética! Olhe só para isso, Locutor. Está tudo combinando. A cor do corredor, a atmosfera, está tudo perfeito para ficar por aqui.
Locutor-sama: Apreciando a paisagem.
Moon: Está bem, está bem. Tem razão! Estou apreciando… A atmosfera.
Locutor-sama: Certo, senhorita Moon. Não iremos brigar por uma coisa tão tola quanto essa.
Moon: Ótimo! Agora faça-me um favor, ligue pra mim no telefone.
Locutor-sama: Mas pra quê?
Moon: Eu quero me sentir importante!
Locutor-sama: Autora, esse telefone não está preso a nada.
Moon: Isso é um detalhe. Não deixa de fazer o telefone funcionar.
Locutor-sama: Essa eu quero ver. *pega o celular e toca o telefone*
Moon: *atende o telefone que está tocando* Alô?
Locutor-sama: Como está funcionando?
Moon: Não se apegue aos detalhes, apenas faça parecer importante.
Locutor-sama: Tenho alguma razão especial para querer parecer importante?
Moon: Razão nenhuma. Eu só queria fazer uma historinha, onde usava o telefone enquanto estava no corredor.
Locutor-sama: *desliga o celular* Não era mais fácil usar o celular?
Moon: Ninguém usa o celular para parecer importante. *desliga o telefone*
Locutor-sama: Para falar a verdade, as pessoas usam qualquer coisa para parecerem importantes!
Moon: É, eu acho que você tem razão.
Locutor-sama: De qualquer modo, não é melhor você retornar ao escritório?
Moon: Não vou retomar ao escritório, afinal de contas eu posso fazer o que quiser, onde quiser!
Locutor-sama: Não dá trabalho ficar levando de um lado para o outro, essa mesa?
Moon: Você está muito apegado aos detalhes.
Locutor-sama: Autora, assim não dá. Eu vou ter que fazer alguma coisa.
Moon: Que coisa? Eu estou muito bem aqui.
Locutor-sama: Você nem tem lugar para encostar as costas!
Moon: Eu… eu.. Ok. Você tem razão. Talvez seja melhor eu voltar para o escritório.
Locutor-sama: Ainda bem que você está ouvindo a voz da razão!
Moon: Mas convencer a Cola-sama dá trabalho demais, então preciso inventar outro lugar para ficar…

Green House Stories

As ideias são assim, aparecem de repente e quando você menos espera. Sim, elas podem aparecer entrando pela janela. Elas voam, não sabia?

Moon: Estou aqui no corredor, em um deles na verdade. A Casa Verde está cheia deles! Você não está surpreso, é claro. Afinal de contas, a questão aqui se trata de uma coisa. Sem os corredores, como é que chegaríamos aos locais presentes em uma casa?? Sim, você nunca parou para pensar nisso.
Locutor-sama: *atrás da autora* Muito profundo.
Moon: AAAAH! *vira-se rapidamente, muito surpesa*
Locutor-sama: Ainda por aqui, autora?
Moon: Sim. Você não precisava ter me assustado dessa maneira!
Locutor-sama: Sinto muito. Mas você está refletindo sobre corredores, em um corredor. Senti que deveria intervir nessa verdadeira loucura.
Moon: Verdadeira loucura? Quer dizer que existe falsa loucura?
Locutor-sama: Existe falsa loucura, pois percebemos que estamos perdendo tempo com coisas que não deveriam ser um tipo de prioridade pra nós.
Moon: Eu… Não sei o que dizer.
Locutor-sama: Sério? Naturalmente eu deixo poucas pessoas sem palavras.
Moon: Mas é que você me desconcentrou!
Locutor-sama: Não diga.
Moon: Digo sim! E além do mais, o senhor me desconcentrou.
Locutor-sama: No que você estava concentrada? Em descrever um corredor?
Moon: Aquilo era para me distrair de um fato.
Locutor-sama: Ah! Você quer se distrair de um fato. E que fato seria esse, senhorita Moon?
Moon: O fato que estou procurando uma ideia.
Locutor-sama: Ah! Uma ideia.
Moon: Sim. Ela é em formato de octógono.
Locutor-sama: Ah!
Moon: Falo sério. Não esqueço das suas ironias, Locutor. Mesmo que você não diga nada, essa ideia realmente existe!
Locutor-sama: Sempre esqueço que você pode estar falando literalmente de uma coisa de verdade.
Moon: Sei! Você sempre esquece.
Locutor-sama: Calma, senhorita Moon.
Moon: Eu estou calma. Mas preciso encontrar essa ideia.
Locutor-sama: É possível que ela não fosse a ideia certa. Essas coisas acontecem.
Moon: Alto lá! Quem é o senhor para entender as ideias?
Locutor-sama: Eu sou um narrador. O narrador deve entender as ideias! Ou ele se torna um simples descritor de fatos.
Moon: Mas descritor é sinônimo de narrador.
Locutor-sama: Não mude de assunto, autora. Temos assuntos mais importantes a se tratar, ao invés de ficarmos aqui, em um corredor conversando.
Moon: É mesmo, espertinho? O que temos melhor a fazer?
Locutor-sama: Qualquer outra coisa.
Moon: Não pode ser uma coisa qualquer, narrador. Tem que ser algo realmente interessante!
Locutor-sama: Caiaques.
Moon: *chocada* Caiaques?
Locutor-sama: São itens meramente decorativos que ficam no corredor.
Moon: Oi? Caiaques não são items decorativos que deviam ficar no corredor.
Locutor-sama: Falei a primeira coisa que me veio a cabeça. Vamos, senhorita Moon.
Moon: *apenas o segue, por ter ficado muito confusa*

Locutor-sama Adventures

O vento parece falar, enquanto eu escrevo esta história. Mas não se preocupem, não é uma história aterrorizante.

No apartamento do Locutor-sama
Locutor-sama: Estou aqui, na minha casa e tive a surpresa de encontrar a autora, em pessoa presente na sala de estar.
Moon: Olá Locutor! Como vai a vida?
Locutor-sama: Autora, o que está fazendo com essa mesa e esse telefone?
Moon: Você não respondeu a minha pergunta. Me responda primeiro.
Locutor-sama: No momento, estou espantando com a sua presença aqui. Com a sua mesa e o seu telefone, que é um item meramente decorativo.
Moon: Bacana, não acha? Eu encontrei uma réplica perfeita deles!
Locutor-sama: Isso me lembra uma coisa.
Moon: O que te lembra, meu caro narrador? Alguma coisa muito emocionante?
Locutor-sama: Não é nada de emocionante, é algo que eu considero bastante misterioso.
Moon: E o quê é bastante misterioso? Não estou entendendo.
Locutor-sama: O motivo de você ter um telefone, que é uma mera decoração.
Moon: Mas você TINHA que implicar com o meu telefone! Qual é o problema de eu ter um telefone decorativo? Me explica, se é uma coisa proibida ou sei lá o quê.
Locutor-sama: Não é proibido ter um item decorativo, de maneira nenhuma. Mas justo um telefone?
Moon: Vamos deixar o telefone de lado. Você ainda não fez a pergunta mais importante!
Locutor-sama: E a pergunta seria…?
Moon: Que falta de curiosidade!
Locutor-sama: Se é o motivo de você estar aqui, ao invés do escritório, eu já estou sabendo que a Cola-sama proibiu você de ir lá.
Moon: Minha vida é tão difícil.
Locutor-sama: Podia ser pior, você podia… podia…
Moon: Eu estou com bloqueio criativo!
Locutor-sama: Era isso que eu temia. De qualquer maneira, é bom saber que você identificou o problema. Mas espere!
Moon: O que foi? Qual é o momento de sabedoria que você tem a compartilhar agora?
Locutor-sama: Você está escrevendo a história.
Moon: E o que tem isso?
Locutor-sama: É um fato, que a senhorita está escrevendo a história. Ou seja, o bloqueio criativo não é tão forte assim.
Moon: Primeiro lugar, eu estou me esforçando. Segundo lugar, estou falando sobre o meu projeto do Nano. Eu simplesmente TRAVEI nele.
Locutor-sama: Não se preocupe, autora.
Moon: Está tentando me consolar?
Locutor-sama: Lógico. Tenho certeza que você terminará o projeto no devido momento. E você está tentando imitar o personagem Brigadeiro de Doctor Who?
Moon: Ainda bem que você pegou a referência. E obrigada por tentar me consolar, porque é sempre necessário um apoio.
Locutor-sama: Não há de quê, autora. Estou aqui para isso, para te apoiar, como seu narrador. Só espero que você não vá se instalar aqui permanentemente.
Moon: Não se preocupe! É sempre bom ter opções alternativas, no entanto.

Happy Green Things

A vida é assim, te surpreende sempre.

Locutor-sama: Estamos no estúdio Happy Green Things. A autora decidiu que era mais uma história aqui, porque ela não quer pensar em nada muito difícil. Palavras dela. Apenas leio o roteiro!
Moon: *dormindo, segurando a cabeça com a mão*
Locutor-sama: A autora dorme, como já foi dito entre asteriscos. E eu estou aqui me perguntando, do que adianta tentar irritar a autora se ela não está prestando atenção?
Moon: *acorda* TÉCNICA SECRETA… FINGIR QUE ESTÁ DORMINDO!
Locutor-sama: *tapa os ouvidos* técnica um tanto barulhenta, não? Pra ser uma técnica de sono.
Moon: Você está com inveja!
Locutor-sama: Não seja ridícula.
Moon: Você está com inveja sim, por eu ser uma pessoa de bom gosto para inventar novas modas.
Locutor-sama: Eu não te invejo, não.
Moon: Pois deveria.
Locutor-sama: Francamente, autora. Para quê te invejaria?
Moon: Sei lá.
Locutor-sama: Sei lá não é resposta.
Moon: Como você está chata, hoje.
Locutor-sama: De qualquer modo, o que temos pra hoje?
Moon: Eu que devia perguntar. E estou com sensação que já vivi isso antes.
Locutor-sama: Você trocou a sua fala com a minha?
Moon: Não?
Locutor-sama: Pobres leitores, eles não entenderão nada.
Moon: Um pouco de confusão não faz mal a ninguém, é só uma historinha ficcional mesmo.
Locutor-sama: Não é ficcional pra mim.
Moon: Verdade. A ficção de alguns é a realidade de outros.
Locutor-sama: Bonito, isso.
Moon: Bonito é pão de queijo.
Locutor-sama: Você só pensa em comer?
Moon: Nnão, também penso no c rush que nem sabe que eu existo.
Locutor-sama: Que triste. Não está falando sério, está?
Moon: Não estou falando sério, hahahaha.
Locutor-sama: É triste, de qualquer modo.
Moon: Esqueça de coisas tristes. Já teve muita coisa triste esse ano, vamos para o que interessa. Tome os roteiros.
Locutor-sama: Ah! Agora finalmente você vai decidir trabalhar?
Moon: Não.
Locutor-sama: Autora!
Moon: Ué, mas muita gente não considera escrita como trabalho.
Locutor-sama: Ah não autora, ah não…
[A Moon dá os roteiros pro narrador, os papéis estão na pasta que fora entre pro personagem.]
Moon: Vá logo, vá logo. Já dei os roteiros.
Locutor-sama: Mas já? Ainda não deu 400 palavras.
Moon: Não importa. Quero ficar sozinha aqui, não encha a minha paciência.
Locutor-sama: *olha pra lata de lixo*
Moon: Adiós. Volte sempre.
Locutor-sama: Com um humor assim, acho difícil.
Moon: Você trabalha aqui. Não há escolha. Quer deixar de receber salário??
Locutor-sama: Lógico que não.
Moon: Deu quatrocentas palavras. Tchau.
Locutor-sama: Até logo.

– Sim, eu acho o narrador folgado.

Happy Green Things

Não que faça diferença, mas agora é uma questão de pura estética. Eu queria saber sobre o que estou falando! Mas dificilmente alguém irá saber, se nem eu mesma sei.

Locutor-sama: Estamos aqui novamente, no escritório da autora. O estúdio está muito silencioso, começo a desconfiar que a autora não está aqui. *olha para os lados*
Moon: Eu estou aqui, sim!
Locutor-sama: Ah! Não tinha te visto.
Moon: Eu sou um ninja, escondida na escuridão.
Locutor-sama: É só acender a luz!
[O narrador liga o interruptor.]
Locutor-sama: Pronto. Não é uma coisa melhor assim?
Moon: Não. *está usando óculos escuros*
Locutor-sama: Belos óculos escuros, senhorita Moon.
Moon: Gentil da sua parte notar. Muito obrigada!
Locutor-sama: De qualquer modo, o que fazia no escuro aqui no escritório?
Moon: Bom. Na verdade estava claro, quando eu entrei aqui. Só fiquei com preguiça de acender a luz.
Locutor-sama: Entendi. Que história interessante.
Moon: Não estou aqui para te entreter.
Locutor-sama: De fato. Não está com fome?
Moon: No momento, não. Talvez um pouco.
Locutor-sama: Ah! Sempre.
Moon: Sim. Não me julgue.
Locutor-sama: Não estou te julgando.
Moon: Que chatice.
Locutor-sama: O que há, agora?
Moon: Estou tentando ter ideias interessantes.
Locutor-sama: E não está conseguindo?
Moon: Não. No momento, estou tentando manter o meu ritmo de escrita, e as ideias interessantes aparentemente estão fugindo de mim!
Locutor-sama: Talvez seja você, a pessoa exigente.
Moon: Ah! Realmente eu sou exigente. Mas as ideias realmente não aparecem.
Locutor-sama: Elas aparecem, sim.
Moon: Aparecem onde?
Locutor-sama: No seu coração.
Moon: Que meigo!
Locutor-sama: Na verdade, eu ia dizer que você está com preguiça, mas resolvi dizer algo meigo.
Moon: Quanta consideração de sua parte.
Locutor-sama: Faço que posso, para não te deixar irritada.
Moon: Não parece.
Locutor-sama: Estou tentando melhorar.
Moon: Ah! Te agradeço.
Locutor-sama: Fique tranquila, autora. As ideias interessantes aparecerão!
Moon: Obrigada pelo apoio.
Locutor-sama: Não está me achando convincente o bastante, não é?
Moon: É para falar a verdade ou eu dou uma maquiada um pouco pra não te chatear?
Locutor-sama: Prefiro que não diga nada.
Moon: Foi o que pensei.
Locutor-sama: E qual é a do óculos escuros?
Moon: Uma autora não pode querer ficar estilosa?
Locutor-sama: Você estava com os óculos escuros, de luz apagada?
Moon: Você não respondeu a minha pergunta.
Locutor-sama: *suspira* Sim, você tem direito de ficar estilosa. Agora, responda a minha pergunta, por favor.
Moon: Ah! Eu coloquei quando você acendeu a luz.
Locutor-sama: Menos mal.
Moon: E eu acendi a luz de uma luminária, não estava o tempo todo no escuro.
Locutor-sama: Ainda bem. Caso estivesse, estaria te julgando.
Moon: Você sempre me julga.
Locutor-sama: É que sou chato.
Moon: Ainda bem que admite!

Happy Green Things

Os dias nunca se repetem, pois as datas podem ser as mesmas, mas os anos não se repetem!

Locutor-sama: Estou no escritório da senhorita Moon, no Estúdio Happy Green Things. A autora parece insatisfeita. Será fome? Será a famosa impaciência por querer que as coisas aconteçam? Mas pelo visto, o almoço ainda anão está pronto. Esta cara de fome é inconfundível.
Moon: Hãaan? *olha feio para o Locutor-sama*
Locutor-sama: É realmente fome! Que expressão assustadora.
Moon: Realmente, estou com fome. Mas enquanto este post está sendo escrito, eu teoricamente já almocei.
Locutor-sama: Caramba!
Moon: Brincadeiras do espaço-tempo.
Locutor-sama: De fato. Deve ser um playground estranho.
Moon: Do que você está falando…?
Locutor-sama: Esqueça. Um narrador não tem permissão de divagar?
Moon: Não sei o que está dizendo, você normalmente faz o que bem entender.
Locutor-sama: Mas quem escreve minhas falas não sou eu!
Moon: Humildade sua dizer isso. Você diz as suas com sentimento! Então elas se tornam suas.
Locutor-sama: Que isso, autora. Você está me deixando sem graça.
Moon: Calado.
Locutor-sama: Está bem. Diga-me, há algum motivo escondido para a sua expressão de insatisfeita?
Moon: Lógico que há um motivo.
Locutor-sama: Então compartilhe aqui, comigo, e com seus leitores.
Moon: Eu estou com fome. Sim, eu sei, nada surpreendente.
Locutor-sama: Você está com fome!
Moon: Sim. Eu já disse! Que parte disse você não entendeu?
Locutor-sama: Entendi muito bem o que quis dizer. Mas de qualquer modo, eu estava certo!
Moon: O que você disse? Estar certo por eu estar com fome não te dá nenhum crédito.
Locutor-sama: Poxa vida, autora. Você não é legal comigo.
Moon: Difícil ser legal com você, quando estou com fome.
Locutor-sama: Mas a senhorita já é brava comigo normalmente.
Moon: Não sei o que esperava. Sou uma pessoa ranzinza.
Locutor-sama: O P-san diz que você é uma pessoa fofinha.
Moon: O P-san é um pinguim. O que ele sabe sobre pessoas fofinhas?
Locutor-sama: Francamente, autora. Ele choraria se ouvisse uma coisa dessas.
Moon: Pode ser que choraria. Mas ele não está aqui, então não há nada o que temer ou se preocupar. Nenhum pinguim foi ferido, nem em sentimentos nessa história.
Locutor-sama: Mas ele pode ficar ofendido. Mesmo sem saber!
Moon: Não diga coisas tão absurdas! Francamente, narrador. Você tem cada uma!
Locutor-sama: Pinguins tem um sexto sentido muito bom.
Moon: Pare de inventar coisas. Você é um pinguim para saber desses detalhes?
Locutor-sama: É verdade, não tenho a honra de ser um pinguim, mas sou um cara bem informado.
Moon: Francamente, Locutor. Você só fala besteiras.
Locutor-sama: Volto em uma outra hora, que você estiver melhor disposta para conversar. E vê se resolve a sua fomem!
Moon: Tá.