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Green House Stories

Entre tantos personagens, é difícil escolher quem vai aparecer em uma história.

Fábio: Vocês devem estar se perguntando o porquê de eu tê-los chamado no meio da noite.
Locutor-sama: Eu não sei se podemos considerar essa hora “meio” da noite. Quando é o meio da noite, Barman?
Barman: “O meio da noite” é força de expressão.
Locutor-sama: De qualquer modo, devemos nos questionar sobre…
Fábio: Será que vocês podem escutar o meu problema??
Barman: É claro que nós podemos.
Locutor-sama: Nós realmente podemos? Eu nem sei o que estou fazendo aqui.
Barman: Você adormeceu no sofá, após ler um livro de autor francês.
Locutor-sama: Ah. Quem diria que o livro iria me dar sono. *boceja8
Barman: Locutor. Vamos escutar o problema do Fábio.
Locutor-sama: Mas estou escutando. Fale de uma vez!
Fábio: Eu tive um pesadelo.
(Locutor e Barman olham um para o outro)
Locutor-sama: Outro dia eu sonhei que tinha perdido meu microfone. Foi horrível.
Barman: A Tuta-sama tem razão quando te chama de chato, sabia.
Fábio: Escutem, eu sonhei que estava na Casa Verde. Mas não era a Casa Verde!
Locutor-sama: Uma dimensão paralela, talvez.
Fábio: Será que você não pode ficar quieto por um minuto?
Locutor-sama: Desculpe.
Fábio: Então eu comecei a ouvir um barulho de…
*o celular do Barman toca*
Barman: É a Hello.
Fábio: Por que ela está te ligando essa hora da noite?
Locutor-sama: Talvez para pedir paçoca.
Barman: Alô?
Ramsés: (no celular) Ah, desculpe. Eu estou mesmo precisando cortar minhas unhas! Foi um engano. Tchau.
Barman: Tchau? *desliga o celular*
Fábio: Continuando, eu ouvi um barulho estranho. Então comecei a correr, pois tinha alguém me perseguindo. E era um-
*o celular do Locutor toca*
Locutor-sama: *ignora o chamada* Continue, por favor.
Fábio: ERA UM BOLO COM A CABEÇA DO HARRY POTTER!
Barman: Uma cabeça confeccionada.
Fábio: Isso. E então, ela me seguia.
Locutor-sama: Você teve um sonho bastante perturbador.
Fábio: Eu continuei a fugir, mas o bolo estava em TODOS os lugares.
Barman: Estranho. É uma história de Halloween atrasada?
Locutor-sama: O Halloween nunca sai de nós.
Fábio: Vocês não estão levando a sério meu pesadelo.
Barman: Estou, sim. Eu sinceramente espero que eu não tenha um desses.
Locutor-sama: Já não disse que era um sonho bastante perturbador? O que mais quer que eu diga?
Fábio: Eu queria palavras de apoio!
Barman: Sinto muito. *bate nas costa do Fábio de leve* Espero que isso não aconteça novamente.
(Os três escutam a porta do quarto abrir)
Fábio: Quem está aí?
A porta abriu-se devagarinho. Era um bolo com a cabeça do Harry Potter! Os três deram um grito que pode ser ouvido pela Casa Verde toda.

Green House Stories

Natal! Eu não sei que título dar para esse post.

Locutor-sama: É Natal na Casa Verde! Estamos todos nos confraternizando e comendo rabanada. Para falar a verdade, estamos apenas comendo pois é feio falar de boca cheia.
Tuta-sama: Ah! Rabanadas. Eis uma boa coisa nessa reunião toda!
Hello: Como assim, Tuta? Você não gostou de estar com tanta gente? Minha nossa! Se desagradarmos a Tuta, está tudo perdido!
Tuta-sama: Está sendo sarcástica?
Hello: Eu? Não!
Zezé: Tia Hello!
Tadeu: Nós fizemos presentes para os nossos amigos Roberval e Jovial!
Matilde: São apenas rolos de papel higiênico!
Zezé: Na verdade, tem alguns feitos de papel toalha.
Hello: Viva a reciclagem!
Rosalina: Barman, você está bem?
Barman: Estou bem.
Olliver: Acho que ele comeu rabanadas demais.
Fábio: Eu tenho certeza que o Barman comeu rabanadas demais.
Alice: Só não ganhou da Hello, nas paçocas.
Rosalina: Ninguém ganha da Hello nas paçocas!
Alice: Isso é verdade.
Kekekê: Barman, fale comigo.
Barman: Estou bem. Estou muito bem…
Kekekê: Ele apagou! Tasketê, traga água!
Tasketê: Água! Acorde, Barman!
Kekekê: Ele deve estar sonhando com rabanada.
Tasketê: Isso não é uma coisa boa?
Clarissa: Há uma coisa que não entendo, Vlad.
Vlad: O que você não entende?
Clarissa: Como conseguiram fazer rabanadas suficiente para todo mundo? Se teve gente indo e vindo na cozinha roubando rabanadas?
Vlad: É só fazer uma conta…
Clarissa: Esqueci que estou falando com um professor de matemática.
Lara: É simples. Tem uma máquina de fazer rabanadas instalada na cozinha.
Pascoal: E escondida? Como?
Lara: Não acha que precisa ser um pouco mais imaginativo?
Pascoal: Eu só estava fazendo uma pergunta.
Fábio: Barman! Você acordou!
Barman: Que dia é hoje?
Hello: Natal! Vamos, coma mais rabanada.
Barman: Eu não aguento mais rabanada.
Hello: E paçoca?
Rosalina: Obviamente ele não aguenta nem paçoca!
Hello: Só quis saber. De repente! Nunca se sabe.
Wolf: Tuppence! Rabanada?
Tuppence: Eu não sei…
Miss Cupcake: Se você não sabe, significa uma coisa.
Tuppence: O quê, mãe?
Miss Cupcake: Que você não tem espaço nem para mais um cupcake.
Wolf: Estou com medo desse cupcake com um Papai Noel em cima.
Tuppence: Eu não vou tirar o lugar do Papai Noel sentar.
Wolf: Ele foi sentar justo em um cupcake!
Miss Cupcake: Vocês não entendem de decoração culinária.
Matilde: Zezé! Tadeu! Voltem aqui!
Zezé: Mas eles estão indo!
Tadeu: Os nossos bonecos.
Zezé: E o peru de natal!
Matilde: Mas o quê?
Kekekê: Isso não é um peru de natal, crianças.
Tasketê: É uma almofada com uma imagem de peru de natal.
Zezé: Que almofada mais esquisita.
Tadeu: Também acho!
Balinha: Um feliz natal para todos vocês!
Random: Só veio aqui para falar uma linha?
Balinha: Duas, contando com essa.

Raccoon Tales

Quem precisa de explicação? Eu é que não!

Locutor-sama: Estamos no Polo Norte, por alguma razão que desconheço. Estamos nós três trabalhando com os elfos fazendo brinquedos na oficina do Papai Noel.
Tuta-sama: Como foi que isso aconteceu?? Eu nem sei que vim parar aqui!
Kekekê: Ah!
Tuta-sama: Kekekê! Você sabe como viemos parar aqui?
Kekekê: Não, mas lembrei o nome da heroína daquela novela.
Tuta-sama: *bate com a pata na testa*
Locutor-sama: E qual o nome dela?
Kekekê: Bárbara!
Locutor-sama: Bárbara? Não é um pouco rude dizer isso de uma dama?
Kekekê: Dizer o quê?
Locutor-sama: Compará-la a um Bárbaro.
Kekekê: É Bárbara, não Bárbaro.
Locutor-sama: Ah! Meus ouvidos devem estar meios entupidos.
Tuta-sama: Eu não acredito nisso.
Locutor-sama: Não é agradável fazer uma boa ação?
Kekekê: Sim! É divertido trabalhar na fábrica do Papai Noel como nos velhos tempos. Não acha, Tuta?
Tuta-sama: Não! Eu não acho!!
Locutor-sama: Acalme-se, Tuta-sama.
Kekekê: O que houve?
Tuta-sama: O que houve? Eu vou te dizer o que houve! Eu queria estar em casa, comendo rabanada e não aqui NA OFICINA DO PAPAI NOEL!
Papai Noel: Eu entendo como se sente, Tuta. A Mamãe Noel nunca faz rabanadas, ela faz apenas leite com biscoitos.
Tuta-sama: Não estava falando com você.
Papai Noel: Assim você deixa esse velhinho chateado.
Kekekê: Tuta! Não diga uma coisa dessas.
Tuta-sama: Dizer o quê? Até ele quer rabanada!
Kekekê: Por favor, me desculpe pela minha amiga.
Tuta-sama: Não precisa se desculpar por mim.
Papai Noel: Não há com o quê se preocupar. Afina de contas, eu já estava chateado.
Locutor-sama: O que aconteceu?
Kekekê: Conte para nós.
Papai Noel: As crianças não são mais como antigamente. A maior parte deles quer as “maravilhas tecnológicas” do dia de hoje.
Locutor-sama: Isso aqui na verdade é um I-Phone?
Kekekê: Puxa vida!
Tuta-sama: Os tempos são outros. Qual o problema disso?
Papai Noel: O problema é que a magia do Natal se dissipa, com essa história. Onde estão as crianças singelas, que gostavam de brincar de boneca ou carrinho?
Tuta-sama: Isso é uma limitada opção de brinquedos para crianças.
Papai Noel: Só estava dando um exemplo.
Tuta-sama: É? Bem… Eu também.
Locutor-sama: Nós ficamos em silêncio por um tempo. Foi um tanto embaraçoso.
Mamãe Noel: Pessoal! Tenho uma novidade para todos.
Tuta-sama: Espero que seja rabanada.
Mamãe Noel: Ué? Como adivinhou?
Tuta-sama: Os céus ouviram minhas preces.
Papai Noel: Oh! Então foi por isso que você levou uma parte dos duendes.
Mamãe Noel: Sim! Eu queria agradecer pela ajuda de vocês. Foi uma grande gentileza da parte de vocês.
Locutor-sama: Foi um prazer.
Tuta-sama: Eu preferia…
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Tá. Foi um prazer, e espero que essas rabanadas estejam gostosas!
Mamãe Noel: Claro que estão! Eu ensinei os duendes muito bem.
Locutor-sama: E todos nós comemos rabanadas felizes na fábrica do Papai Noel.
Tuta-sama: Eu não tava feliz! Isso é mentira. Bom, a rabanada estava boa pelo menos.

Happy Green Things

Ho ho ho… Natal. É. Natal! Ho ho ho!

Locutor-sama: Estamos aqui no Estúdio Happy Green Things, com uma presença ilustríssima! São Nicolau, melhor conhecido como Papai Noel está presente dentro do escritório da autora.
Random: Ele trouxe nossos presentes?
Papai Noel: Olá, autora. Como vai?
Moon: Eu não converso com uma figura imaginária que faz propaganda para a coca-cola. *vira a cadeira para a direção da janela*
Papai Noel: E se eu trouxer créditos de todos os jogos que você gosta?
Moon: *olha para o Papai Noel* Você está mentindo.
Papai Noel: Já que não acredita em mim, não faz diferença se eu dizer a verdade ou não, sabe?
Moon: Sei. E o senhor veio aqui para quê? Não tem nenhum shopping para trabalhar?
Locutor-sama: Por favor, senhor Noel, ignore a minha autora. Ela é muito desrespeitosa com figuras lendárias.
Random: O senhor trouxe presente?
Papai Noel: Ho ho ho! Está tudo bem, não se incomode.
Moon: O que faz aqui? Não vai nos deixar em suspense.
Papai Noel: Eu apenas vim fazer uma visita.
Moon: Com que intenção?
Papai Noel: Mas quanta desconfiança, mocinha! É uma pena que tenha se tornando tão descrente quanto ao Natal.
Moon: Descrente? Eu não acho que esse seja bem a questão.
Papai Noel: Então qual o problema? É vergonhoso conversa com esta velha figura lendária?
Moon: Isso me parece uma ideia forçada para uma história de Natal… *suspira*
Locutor-sama: Foi tão trabalhoso trazê-lo para cá.
Random: Ele encontrou espaço na sua agenda lotadíssima para vir aqui!
Locutor-sama: Não consegue ter dó do bom velhinho?
Moon: Alguém que só trabalha um dia do ano, não tem uma agenda tão lotada.
Papai Noel: Oh! Sim, isso é verdade. Mas cá entre nós, irei contar um segredo para vocês.
Random: Oba! Eu adoro segredos!
Papai Noel: Se quiser, para ficar mais interessante vamos chamar de “Teoria da Conspiração”.
Moon: O quê? O quê?
Papai Noel: Eu não entrego os presentes em um dia apenas.
Moon: Sério?
Papai Noel: Não sozinho! Eu tenho milhares de robôs que se separam para fazer isso para mim.
Locutor-sama: Então dá para fazer isso em apenas um dia.
Papai Noel: Na verdade, contam-se três dias, incluindo os dois primeiros que demoramos para programar os robôs.
Moon: Sério, isso?
Papai Noel: Se existem pessoas que acreditam na Teoria da Terra Plana até hoje, porque não uma Teoria do velho Papai Noel?
Random: Então a Terra não é plana?? Desde quando.
Papai Noel: Bom, eu irei embora. Não incomodarei mais! Adeus!
(Papai Noel desaparece misteriosamente)
Moon: Fala sério? Robôs!
Locutor-sama: Impressionante.
Random: É lógico que está mentido. A verdade nós, meros mortais, nunca saberemos!

Happy Green Things

É bom se livrar de hábitos. Que hábitos? Já esqueci deles.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Senhorita Moon.
Moon: Sim?
Locutor-sama: Você está pensativa faz trinta minutos.
Moon: E está querendo exibir seu cronômetro?
Locutor-sama: Talvez. Mas poderia compartilhar o que está passando na sua cabeça.
Moon: Não sei. Minha mente não está pensando em nada muito específico!
Random: É chocolate?
Moon: Nã-Não é chocolate! Existe muitas coisas além de chocolate na minha cabeça.
Locutor-sama: Bomba de chocolate?
Moon: Pombas! Ouviu o que acabei de dizer?
Random: “É chocolate! Existe muitas coisas de chocolate na minha cabeça!”
Locutor-sama: Isso mesmo, senhorita Moon. Foi o que disse!
Moon: Mas eu não disse isso.
Random: Disse sim!
Moon: Não disse nada!
Locutor-sama: Pois você disse sim e ponto final.
Moon: Grr! Você não pode dizer isso. Sou a autora e quem dá ponto final nas frases sou eu!
Locutor-sama: É uma pena.
Random: Realmente uma pena!
Moon: Do que estão falando?
Locutor-sama: O natal vem aí.
Random: E só crianças boazinhas ganham presente.
Moon: E o que querem dizer com isso?
Locutor-sama: Ninguém dá presentes para uma criança tão geniosa como você.
Moon: Eu não sou uma criança, caso não tenham reparado.
Random: Claro que é criança.
Locutor-sama: Todos nós somos crianças, senhorita Moon. Apenas crescemos um pouquinho.
Moon: Ah, claro. É só ser a época de ganhar presentes que todo mundo quer ser criança novamente.
Locutor-sama: Que coisa, acho que não está animada para a época mais festiva do ano.
Moon: E porque eu estaria?
Random: Uma visita do Papai Noel!
Moon: Papai Noel não existe.
Locutor-sama: Oh! Não diga uma coisa dessas.
Moon: Eu não sou mais criança para acreditar nessas coisas.
Random: Isso é muito triste.
Locutor-sama: Realmente, Random. É muito triste, de fato.
Moon: Onde estão querendo chegar, vocês dois?
Random: Em algum lugar.
Moon: Não é bem essa resposta que eu esperava.
Locutor-sama: Com todo respeito, mas o Random tem como dever dizer coisas que os outros não esperam.
Random: É o meu trabalho!
Moon: E para quê toda essa conversa sobre Papai Noel?
Locutor-sama: Ué, eu pensei que você não acreditasse nele.
Random: Agora está interessada?
Moon: Estou interessada em saber o porquê de vocês estarem falando de Papai Noel.
(Locutor-sama e Random olham um para o outro)
Random: Espírito natalino?
Locutor-sama: Espírito natalino.
Moon: Espírito natalino? Ora essa, espírito natalino!
Locutor-sama: É algo importantíssimo, não devemos desprezá-lo.
Moon: Não estou desprezando nada!
Random: E Papai Noel veio de tão longe para visitá-la…
Moon: Como é quê é?

História continua amanhã!

Happy Green Things

Pinguins, pinguins… Pinguins! Muitos pinguins. Na verdade, eu estou exagerando um pouquinho.

Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Locutor-sama: Era um dia tranquilo, tão tranquilo que estávamos entediados jogando cartas e conversa fora.
P-san: *segurando um leque de cartas* Escolha uma carta, qualquer carta.
Moon: *escolhe uma carta*
P-san: A carta que você escolheu tem um pinguim!
Moon: É CLARO QUE TEM UM PINGUIM! É UM BARALHO DE PINGUINS!
P-san: Acalme-se, Moon. Não precisa gritar…
Moon: Hmph. Você não sabe brincar.
P-san: Sei, sim!
Moon: Sabe, não!
P-san: Tudo bem, tudo bem. Escolha outra carta!
Moon: *escolhe outra carta*
P-san: A carta que você tem aí… Tem cinquenta e cinco pinguins!
Moon: VOCÊ NÃO SABE BRINCAR MESMO!! *vira uma mesa*
P-san: Ora, Moon! De onde você tirou essa mesa que você acabou de virar?
Moon: Detalhes não importam! *em pé, aponta para o P-san* É a sua vez de escolher uma carta. *abre um leque de cartas*
P-san: Certo, certo. *escolhe uma carta*
Moon: É um dois de ouros?
P-san: É uma carta com 102 pinguins.
Moon: *irritada* Não acredito nisso! Deixa eu ver essa carta!
P-san: Não!
Moon: *arranca a carta do P-san* É um seis de ouros!
P-san: Tsk. Você é muito sem graça!
Moon: Você que é sem graça! O que custa brincar da maneira certa?
P-san: Da maneira certa, como aqueles dois patetas ali? *aponta para o Locutor-sama e o Random*
Locutor-sama: É um Ás de Paus?
Random: Não. Está errando todas.
Locutor-sama: Que pena.
P-san: Não parece uma partida entediante para você?!
Moon: É. De fato, tem razão.
P-san: Então vamos, Moon. Vamos fazer do meu jeito!
Moon: Sim, vamos!
P-san: Então vamos, escolha uma carta.
Moon: *escolhe uma carta*
P-san: É um pinguim abraçando uma chinchila?
Moon: *em silêncio*
P-san: O quê há, Moon?
Moon: Isso não faz sentido.
P-san: Claro que faz sentido!
Moon: Na sua cabeça.
P-san: É, na minha cabeça.
Moon: Está vendo! Até você admite.
P-san: Então você não está convencida que meu método de diversão é mais divertido?
Moon: Não.
P-san: Isso é um problema!
Moon: É um problema para mim, não para você.
P-san: Claro que é um problema para mim também.
Moon: Ah, é?
P-san: Se você não se divertir, como eu vou me divertir?
Moon: P-san… Eu julguei você mal.
P-san: Todo mundo sabe que além das loiras, os pinguins se divertem mais! *dá uma risada de maluco*
Moon: Que saber de uma coisa? Desisto! Se divirta sozinho!
P-san: Ei! Mas… Mas!
(A Autora vai embora)
P-san: Sou um pinguim incompreendido.

Happy Green Things

E autores falam sozinhos! Ou com os personagens, se preferir.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Locutor-sama, Random!
Locutor-sama: Diga, senhorita Moon.
Random: Que foi? Tô tomando picolé.
Moon: Eu preciso de ideias, soldados.
Random: Desde quando nós somos soldados?
Locutor-sama: Bem, soldados eu não sei se somos. Mas a senhorita Moon parece mesmo um general?
Moon: Quem parece um general? *soca a mesa* Ai, minha mãozinha…
Random: E é por isso, crianças, que não devemos socar as mesas!
Locutor-sama: Então lembrem-se, não façam coisas inadequadas como essa em casa.
Moon: Ah, que bonito. Mensagem para os leitores!
Random: Ela está sendo sarcástica?
Locutor-sama: Não sei. É difícil saber se é sarcasmo ou é falta de comer chocolate.
Moon: Não falem de chocolate!
Random: Meu deus! Ela está com feels.
Locutor-sama: Supere isso, senhorita Moon. Não deixe o chocolate dominá-la!
Random: Esqueça o chocolate! Esqueça o chocolate!
Moon: *suspira*
Random: E agora ela tá com vontade de comer suspiros!
Locutor-sama: Não é bom abusar nos doces, autora.
Random: E nem no chá gelado!
Moon: Vocês me fazem perder a paciência. *olhar distante*
Random: Será que ela está procurando a paciência dela?
Locutor-sama: Paciências saem do teto? Eu não sabia!
(Um pedaço do telhado cai)
Moon: Minha nossa!
Random: Nem sabia que tinha tubo de ventilação aqui!
Hello: Foi mal, aí! Só estava passando.
Moon: Quem só “estava passando” em um tubo de ventilação?
Hello: Eu, ué?
Moon: Mulher louca! Desce daí?
Hello: Não mesmo! Estou em uma jornada de auto conhecimento.
Locutor-sama: Temos que admitir que a senhorita Hello é mesmo muito original.
(Hello sai da cena)
Moon: É, não é todo dia que vemos uma coisa dessas.
Locutor-sama: É uma ideia boba o suficiente?
Moon: Não.
Random: Quanta exigência!
Locutor-sama: Eu não podia esperar menos da senhorita Moon.
Moon: Está difícil de entender se estão sendo irônicos ou estão orgulhosos de mim.
Random: Segunda opção!
Locutor-sama: Lógico que é a segunda opção, senhorita Moon. Não devia duvidar dos seus queridos personagens.
Random: Isso mesmo! Batatas.
Moon: Não tente disfarçar com uma aleatoriedade.
Random: Que horror! Eu não faria uma coisa dessas.
Moon: É, você não faria.
Random: Se sabe que eu não faria, porque está dizendo que eu faria?
Locutor-sama: Está deixando meu amigo Random confuso, senhorita Moon.
Moon: Vocês é que estão me confundindo! Parem de falar baboseiras.
Locutor-sama: Autora! Você sabe tão bem como eu, e essa confortável cadeira que baboseiras são extremamente necessárias.
Random: E extremamente engraçadas!
Locutor-sama: Viva a baboseira!
Random: Viva!
Moon: Vai entender…

Pixie Tales

Eu posso ver claramente… Oh! Oh! Um paninho resolve, para limpar esse espelho.

Locutor-sama: E depois de muito tempo, Tasketê retorna em uma historinha solo! Vamos assistir uma aventura emocionante com esse duende simpático.
Tasketê: *terminado de limpar o espelhos* Lá vamos nós! Ver os meus amigos no Reino das Almofadas! *atravessa o espelho*
Dragão Algodão: Tasketê! Você chegou!
Tasketê: Olá, dragão. Novidades?
Dragão Algodão: Algo terrível aconteceu… Mas você vai ver quando chegar ao castelo do Príncipe Cacau! E o Mago Pantufa está lá, também. Vamos?
Tasketê: Vamos! *sobe no Dragão Algodão*
Dragão Algodão: *levanta voo* Minha nossa senhora mãe dos dragões!
Tasketê: Aconteceu alguma coisa?
Dragão Algodão: Não lembro se deixei a roupa secando no lado de fora! E parece que vai chover.
Tasketê: Tem certeza que não é um feitiço do Mago Pantufa?
Dragão Algodão: É, pode ser… Espero que seja!
Locutor-sama: Os dois continuavam se aproximando do castelo. Felizmente Tasketê estava certo, e a nuvem era de fato um feitiço.
Dragão Algodão: Chegamos! *coloca as patas no chão* Isso que eu chamo de aterrissagem perfeita!
Tasketê: *desce do dragão* Mago Pantufa!
Mago Pantufa: Tasketê! Como vai?
Tasketê: De dragão!
Mago Pantufa: *dá uma risada* Essa é boa, meu caro! Mas vamos, não temos muito tempo. O Príncipe Cacau está ansioso para vê-lo.
Tasketê: Aconteceu alguma coisa?
Mago Pantufa: Bem… Não é nada muito sério, não precisa ficar com essa expressão tão de preocupado!
Tasketê: Não faça suspense! Eu não gosto de suspense, me deixa muito ansioso.
Mago Pantufa: Vamos… Vou levá-lo até lá!
Tasketê: Certo. Você vem, dragão… Ué?
Dragão Algodão: Forma econômica ativada!
Tasketê: O-oh! *bate palmas* Incrível*
Dragão Algodão: Hehehe! Vamos ver o príncipe de uma vez.
Mago Pantufa: Sim! Vamos logo.
(Os três chegaram no salão que o príncipe estava)
Cacau: Oh! Aí estão vocês! Me ajudem a acertar aquele alvo, sim?
Tasketê: Mas… O que está acontecendo aqui?
Cacau: Estou brincando de arco e flecha. Quero ganhar aquele carteira estampada de carneirinhos!
Tasketê: Minha nossa senhora! Mas tinha que ser com uma imitação do mini game de Zelda?
Cacau: Primeiro, esse mini game fica na cidade é não é do Zelda! Segunda, o Link não se chama Zelda!
Dragão Algodão: *bate com a pata na testa*
Tasketê: Céus… Ajudo você, mas vou avisando. Eu sou péssimo em acertar isso!
Horas mais tarde.
Cacau: Minhas flechas acabaram.
Tasketê: As minhas também.
Mago Pantufa: Acabou a de todos nós… Será que não tem ninguém que possa nos ajudar?
Na Casa do Kekekê.
Tasketê: (no espelho do banheiro) Kekekê!
Kekekê: Ai caramba! *derruba a escova de dentes* Tasketê? O que há?
Tasketê: Me empresta o seu amigo ogro rapidão?
Kekekê: Certo… Mas…!
Tasketê: Ótimo! *sai do espelho e trás o ogro rapidinho*
Kekekê: *coça a cabeça, sem entender nada*
De volta ao reino das almofadas
Cacau: Conseguiu, honorável ogro! O que quer em troca?
Ogro: *entrega a carteira estampada de carneirinhos* Grofa!
Cacau: O meu agradecimento já basta? Oh, obrigado, ogro! Que alma mais nobre.
Tasketê: Nobre mesmo!

Happy Green Things

Todos nós temos obsessões! E especialidades, mesmo que seja procrastinar de uma forma bem esquisita.

No escritório da autora em Happy Green Things
Locutor-sama: Senhorita Moon, sei muito bem que o médico mandou não contrariar, mas eu preciso fazer essa pergunta.
Moon: Diga, meu narrador estranho.
Locutor-sama: Eu prefiro “estranho narrador”.
Moon: Tanto faz. Pergunte de uma vez!
Locutor-sama: O que está fazendo?
Moon: Ué? Não dá para ver, ou isso é uma pergunta retórica?
Locutor-sama: É, pode ser uma pergunta retórica.
Moon: Aliás, Locutor… O que é uma pergunta retórica?
Random: Uma pergunta retórica é uma pergunta que nem sempre exige uma resposta!
Locutor-sama: Obrigado, Locutor-sama. Agora, com licença que vou dizer algo aleatório e sem sentindo no canto dessa sala e já volto. *levanta da cadeira*
Moon: Você deixou ele ofendido. E ainda por cima me fez derrubar os dominós que eu estava deixando em fila!
Random: E estava fazendo isso para quê?
Moon: Para nada, Random. Vá se desculpar com o Locutor.
Locutor-sama: Banana com chocolate!
Moon: Que horror! Já começou a dizer coisas sem sentido.
Random: O que há de errado com banana com chocolate?
Moon: Essas duas coisas devem ser servidas SEPARADAS, não juntas.
Locutor-sama: Fantasmas!
Random: Ai, ai… Desculpe, Locutorzinho!
Locutor-sama: Duendes comendo algodão doce!
Kekekê: *estava passando* Céus! Como ele soube?
Tasketê: *também passando* Eu sempre soube que esse Locutor-sama era um mestre de espionagem.
Locutor-samma: *deprimido*
Kekekê: Mas porquê ele ficou deprimido?
Tasketê: Um personagem que aparece tanto não precisava ficar assim!
Kekekê: Ai caramba! Agora foi o Tasketê que ficou deprê!
Random: Rimou!
Locutor-sama: Isso é coisa séria, Random. Não zombe da desgraça alheia!
Random: Já voltou ao normal? Ainda bem.
Locutor-sama: *limpa a garganta* Foi um momento de fraqueza. O que posso fazer por vocês, Kekekê e Tasketê?
Kekekê: Bem…
Tasketê: Nade! Vou comer algodão doce. Passe bem!
(Tasketê sai andando e deixa o Kekekê para trás)
Locutor-sama: Ele me mandou nadar? Com os tubarões?
Kekekê: Tenho certeza que foi um erro de digitação da Moon, e que ela acabou mantendo pois achou que ia ficar engraçado. Com licença!
(Kekekê vai atrás do Tasketê)
Locutor-sama: Tenho certeza que ele me mandou nadar com os tubarões.
Random: Impressão sua!
Moon: Deixa de ser paranoico.
Locutor-sama: Eu não sou nem nunca fui paranoico.
Moon: Então para de fazer graça e me ajuda a guardar esses dominós.
Locutor-sama: Quantos dominós tem nessa mesa, afinal?
Moon: *pensa um pouco antes de responder a pergunta* Muitos?
Locutor-sama: Não me olhe com essa cara de dúvida. Eu perguntei primeiro.
Moon: Sempre se apega a detalhes, esse narrador! Deixa quieto. E você, Random? Para onde vai?
Random: Pagar um chá gelado para o Tasketê!
Moon: Tudo bem. *dá de ombros*

Random Adventures

Você quebra o seu enfeite de coração de vidro várias vezes… Já pensou em arrumar um de plástico? Não?

Locutor-sama: Capitão Yay estava tentando fazer funcionar o Automóvel Porco Voador (que vamos chamar de A.P.V. por motivos de preguiça da minha digníssima autora), já que ele não testou desde que ganhou nessa história aqui.
Capitão Yay: Por mil tubarões bailarinos! Eu não consigo fazer isso funcionar.
Locutor-sama: Já tentou ler o manual?
Capitão Yay: Não! Piratas não leem manuais.
Locutor-sama: Você já foi pirata? Pensei que era apenas um delírio da sua cabeça.
Capitão Yay: Ora, cale a boca. Se não vai ajudar, fique quieto lendo o gibizinho da Mônica.
Locutor-sama: *digita um número no celular que tira do bolso*
Capitão Yay: Para quem você vai ligar?
Locutor-sama: Para o Random.
Capitão Yay: Nã-não! Não precisa! Eu leio o manual, mas não liga para o Random…
Random: *do outro lado da linha* Fala, seu chato!
Locutor-sama: Olá, chato aleatório. Está muito ocupado? Podia vir aqui?
Random: Nah, eu só estou limpando minha decoração em forma de coração feito de vidro. Vou aí em um instante!
Locutor-sama: Agradecido. *desliga o celular*
Random: Cheguei!
Locutor-sama: *nem um pouco surpreso* Veio rápido, amigo Random.
Random: Foi com o poder da amizade!
Locutor-sama: E a falta de engarrafamento, imagino.
Random: Fala aí, Capitão. Qual o problema?
Capitão Yay: Nenhum problema! Eu estava fazendo o A.P.V. funcionar!
Random: Cê já deu soja?
Capitão Yay: Soja?
Random: Porcos comem soja!
Locutor-sama: Comem?
Random: No Royal Story, comem.
Locutor-sama: A Senhorita Moon está com o conhecimento muito limitado.
Moon: Ei!
Locutor-sama: Já não está mais aqui quem falou.
Random: Por sorte, eu trouxe soja porque imaginei que você não ia conseguir ligá-lo.
Capitão Yay: Por que não me explicou antes?? *irritado*
Random: Porque eu estava lendo o manual! Adoro ler manuais.
Capitão Yay: Você é mesmo inacreditável, Random.
Random: Sou mesmo!
Locutor-sama: Os dois alimentam o A.P.V. e depois Random aperta um botão em um controle remoto.
Random: Voalá!
Capitão Yay: Fun… Funciona?
A.P.V.: Nome do motorista.
Random: Capitão Yay!
A.P.V.: Olá, Capitão. Como posso ajudá-lo?
Capitão Yay: Funciona! *começa a chorar*
A.P.V.: Um momento. Tenho um lencinho de papel. Ou prefere um de pano?
Capitão Yay: Pode ser o de papel mesmo.
A.P.V.: Tome.
Capitão Yay: *assopra o nariz*
Random: Ele não é super útil? O meu passou até minha roupa!
Capitão Yay: Minha nossa!
Random: Não é genial? Bem melhor que um camarão voador.
Capitão Yay: É, é verdade.
Locutor-sama: Camarões voadores estão fora de moda. O negócio agora são porcos voadores!
Capitão Yay: Ele está sendo sarcástico?
Random: Não liga para ele, é um bobão.