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Pixie Tales

A Terra é um belo planeta, porém ela é um globo. Mas é esse o plano!

[Matilde no seu apartamento, no telefone conversando com Kekekê]
Matilde: É hoje, Kekekê! Irei rever a minha amiga Lily, depois de tanto tempo sem conversarmos!
Kekekê: Legal! Sobre o que vocês irão conversar?
Matilde: Não sei ainda, Kekekê. Mas hoje eu te convido para ir.
Kekekê: *espantado* E-eu? Seria uma honra!
Matilde: Não exagere, Kekekê. Só vamos até uma cafeteria, conversar enquanto comemos pão de queijo!
Kekekê: Pode ser perigoso.
Matilde: Perigoso? Como assim?
Kekekê: Podem haver terraplanistas.
Matilde: Deixa de ser bobo, Kekekê. Os terraplanistas não existem!
Kekekê: É o que você pensa…

Na cafeteria dos globalóides.
[Kekekê e Matilde entram na cafeteria e encontram rapidamente a Lily]
Kekekê: Ela está ali!
Matilde: Oi Lily!
Lily: Oi, Matilde! Oi Kekekê! Chegaram bem na hora! Acabei de pedir o menu!
Kekekê: Oi Lily!
Matilde: Ainda bem que você já pediu o menu. Estou doida para comer pães de queijo!
Kekekê: Eu adoro pão de queijo!
Lily: Então, vamos pedir três bandejas de pão de queijo e falta vocês escolherem os sucos que quiserem. Eu vou de melancia.
Matilde: Eu quero suco de maracujá, acho que combina com pão de queijo.
Kekekê: Eu prefiro suco de laranja.
[O garçom chega para anotar os pedidos. Infelizmente, não tem suco de laranja.
Kekekê: Serve de abacaxi, mesmo.
Garçom: Está bem então, senhor. Peço desculpas pelo inconveniente.
Lily: Enquanto estamos esperando, sobre o que vamos falar, Matilde? Faz tempo que não nos vemos!
Matilde: Não sei, eu estava pensando… Você acha que terraplanistas existem?
Lily: Terra… pla…nistas? Tipo… em… achar que a terra… é… plana?
Kekekê: Exatamente Lily! A Matilde pensa que eles não existem.
Matilde: Quem é louco o bastante para pensar que a Terra é plana?
Lily: Nisso eu vou ter que concordar com a Matilde. Quem é louco a esse ponto? É lógico que a terra não pode ser plana. Já foi provado um milhão de vezes que ela é um globo!
Kekekê: Exato, mas existem pessoas loucas. Loucas e criativas.
Matilde: Ainda bem que você adicionou “e criativas” senão ficaria feio.
Kekekê: São as pessoas criativas, as mais loucas que você vai encontrar.
Matilde: Tenho certeza que você está confundindo as coisas.
Lily: Calma, gente, eu tenho certeza que criatividade não precisa necessariamente estar ligada à loucura… bem, talvez precise… mas não é um pré-requisito
Matilde: De qualquer modo, eu não vou deixar nenhum terraplanista interromper o meu apreciar de pães de queijo.
Kekekê: E eu, não vou permitir que nenhum terraplanista roube meus pães de queijo.
Lily: Gente, não existe terraplanistas aqui! É uma cafeteria globalóide!
Kekekê: Ainda bem! Eu tinha esquecido.
Matilde: Como é que você esqueceu, sendo que a placa é GIGANTESCA?
Lily: Realmente… E ainda é em formato de globo!
Matilde: Mais específico que isso impossível!
Kekekê: Aah, eu sou distraído
Lily: Deveras… Mas cadê nosso pedido mesmo?
[O garçom chega com os pedidos. Todo mundo fica feliz.]
Matilde: Não quero saber de terraplanista. Só isso!
Lily: Terraplanista nem acredita em pão de queijo! Eu vou é comer!
Kekekê: Sim, sim! Ao menos o pão de queijo aqui é bom!

– História escrita em colaboração com Ayumi! Obrigada!

Green House Stories

Adesivos são símbolos da história humana, pois ninguém ousa usá-los inteiramente então há muitos resquícios do passado impregnados neles.

Locutor-sama: É um belo dia na Casa Verde, onde todos estão cumprindo duas responsabilidades. Em momentos de folga, cada um é responsável também em escolher em como irão gastar seu tempo livre. Ninguém é exceção a regra, apesar da Senhorita Hello normalmente fechar-se no seu quarto e escolhe fazer absolutamente nada. Já a senhorita Rosalina, por exemplo, dessa vez estava arrumando o seu quarto. Foi então que ela encontrou algo de muito interessante.
Rosalina: *sentada no chão* São cartelas de adesivos que eu nunca usei! Muito interessante. Isso é um verdadeiro baú de tesouros… Dentro de uma caixa de papelão.
[Rosalina empurra outras caixas do quarto para um canto]
Rosalina: Nossa! Eu não me lembrava de boa parte deles. É incrível que eu ainda tenha tantos sem usar.
[Rosalina levanta e coloca as cartelas de adesivos em cima da mesa]
Rosalina: É melhor eu terminar de arrumar o quarto. Caso contrário, ele não vai ficar com cara de organizado.
Locutor-sama: Era tudo muito tranquilo na arrumação de Rosalina. O método quando é de um jeito organizado pode vir a calhar. Ela estava terminando com de repente apareceu uma fada em sua janela.
Rosalina: Nossa! Mas de onde veio essa fada…
Locutor-sama: A fada em questão era Lily, grande amiga da fada Matilde que todos nós já tivemos oportunidade de conhecê-la. Rosalina abriu a janela e permitiu que ela entrasse.
Lily: Olá! Muito obrigada por ter me deixado entrar. Meu nome é Lily.
Rosalina: Olá Lily. Prazer. Eu sou a Rosalina. O que devo o prazer dessa visita?
Lily: É que hoje é o dia de fazer boas ações das fadas! Assim, escolhemos uma humana de forma aleatória para ajudarmos com alguma coisa que ela queira.
Rosalina: Interessante. Como funciona essa forma aleatória?
Lily: É um emocionante sorteio de bingo! Minha amiga Matilde por exemplo, acabou pegando alguém daqui. Ela é conhecida como Hello, sabe de quem estou falando?
Rosalina: Ah sim, sei. Eu trabalho para ela. Coitada da Matilde…
Lily: E você? Tem alguma coisa que você queira que só pode ter a ajuda do poder das fadas para conseguir?
Rosalina: Huuuum. Isso é meio repentino. Eu não consigo pensar em nada no momento.
[Rosalina olha sem pretensão alguma em direção da mesa em que estão os adesivos que ela encontrou]
Rosalina: Você conseguiria trazer os meus cadernos perdidos? Muitos deles foram para o lixo sem eu ter ao menos usados os adesivos.
Lily: Nossa, só isso que você quer? No ano passado a garota que foi escolhida para mim queria arrumar um presente especial para o namorado. Ela era muito exigente para uma menina de catorze anos! Você é muito interessante. Mas eu consigo sim! Vamos ver…
[A magia de Lily traz uma pilha de cadernos antigos de escola da Rosalina para o quarto dela]
Rosalina: Minha nossa! Tem quase todos aqui. Como é que conseguiu?
Lily: Bem, eu apenas peguei rapidamente emprestada as suas memórias dos cadernos e os trouxe para cá. Não são os originais que você usava, as páginas estão todas em branco. Mas os adesivos estão neles!
Rosalina: Nossa! *Rosalina começa a abrir os cadernos* Eles estão aqui mesmo! Muitíssimo obrigada, Lily!
Lily: É tão bom fazer as pessoas felizes. De nada!

Enquanto isso, no quarto da Hello.
Hello: Não é incrível, Matilde?
Matilde: Incrível é que com tantas pessoas do gênero feminino nesse mundo eu tinha que pegar justo você para ser quem eu ia fazer uma boa ação!
Hello: Não seja ranzinza, Matilde. Fazer companhia uma para outra, enquanto fazemos absolutamente nada é aconchegante, não?
Matilde: Se você diz… Eu vou morrer de tédio a qualquer minuto, mas tudo bem. Você continua sendo uma pessoa muito estranha, Hello.
Hello: Mas eu não sou uma pessoa, bobinha. Todo mundo nessa cidade sabe que eu sou uma alienígena!
Matilde: Ah, é verdade. Essa é a ÚNICA coisa que você tem de estranho.

— Hoje é aniversário da Ayumi! Por isso a participação especial da fada Lily, que é personagem dela. A história foi escrita com muito carinho e inspirada na nossa conversa sobre adesivos. Ninguém use adesivos. Eles são preciosas demais para serem gastos, estão entendidos?

Pixie Tales

Nos dias de hoje, quem tem relógio no pulso, se simplesmente dá para carregar o celular no bolso?

Locutor-sama: Não era um dia qualquer, pois as fadas esperavam um evento especial em que a hora ONZE HORAS era vital. A fada Matilde voava de um lado para o outro. Era ansiedade? Era medo de perder a hora, obviamente. Ela tinha tido a ideia e tinha se atrasado! Chegou com quinze minutos de atraso.
Matilde: Sinto muito, Lily! Eu acabei me perdendo pelo caminho.
Lily: Matilde!! Já estava preocupada de você não vir! Estamos atrasadas!!
Matilde: Sim!! Pelo que vejo você deixou preparado o terreno. Ainda bem que descobriu logo onde estavam as Onze Horas! Acha mesmo que o portal vai abrir?
Lily: Acredito! Faz anos que escuto sobre o portal! Só precisamos esperar o horário exato! Trouxe uns cinco relógios para garantir!
Matilde: Belos relógios! São de coleção??
Lily: Só esse roxo, os outros eu peguei só para garantir! Hoje é um dia importante, não podemos perder a hora!
Matilde: Excelente! É bom ser uma cor roxa, sabe, afinal é uma cor com propriedades mágicas. Eu trouxe um velho relógio de família, como se pode ver. *mostra o relógio para a Lily* O que acha que vamos encontrar do outro lado do portal?
Lily: Não faço ideia, mas provavelmente tem a ver com flores… senão o portal não seria bem em um tipo de flor… Será que faz sentido?
Matilde: Faz sentido, mas sabe como são os portais, Lily. Nada confiáveis. Podem se tornar imprevisíveis! Nós vamos ter que confiar na sorte. Só espero não encontrar com uma flor gigante, que fala e suas conversas são grunhidos assustadores.
Lily: Eu sei, portais são perigosos por vezes. Mas é uma ocasião especial. Vai dar tudo certo. O pior que pode acontecer é sermos comidas por plantas carnívoras, afinal!
Locutor-sama: O portal já estava na hora para começar a se abrir, sem elas entenderem o portal já tinha aberto… Muito mais longe do que elas esperavam!
Matilde: Eu não entendo… Será que deu alguma coisa errada?
Lily: *Olha para os relógios* Estamos na hora certa, por que não aconteceu nada? Acho que estamos no lugar errado, Matilde
Matilde: Minha nossa, Lily! Você tem toda razão! *aponta para um lugar* Olha lá longe, está abrindo um portal, no final do caminho das onze horas. O portal parece que sabia que íamos estar aqui e foi abrir muito mais longe! *As duas fadas começam a voar até a direção do portal*
Lily: Vamos, vamos, esse portal não vai ficar aberto por muito tempo!! Precisamos correr!
Matilde: NOSSA, isso está ficando muito rápido. Olhe só a direção do vento! Parece que estamos sendo sugadas até o portal….. LILY, MEU CABELO ESTÁ DESPENTEANDO!
Lily: Eu acho que nós estamos de fato sendo sugadas!! Estamos indo em direção ao portal, Matilde, acho que vamos entrar com t— MEU CABELO DEVE ESTAR COMPLETAMENTE DESPENTEADO TAMBÉM, E AGORA?
Matilde: E AGORA EU NÃO SEI! Nós vamos pagar um cabeleireiro caríssimo…
Locutor-sama: As duas atravessam o portal e se chocam contra uma placa gigante! Zonzas, as duas mal tiveram tempo de se recuperar do choque contra a placa, que outro choque veio até elas… O fato delas terem sido sugadas por uma dimensão onde ocorria uma campanha publicitária do Salão de Beleza chamado ONZE HORAS.
Lily: OUCH, ISSO D—-
Matilde, olha pra isso!! *aponta a placa gigante*

Mais tarde.
Matilde: Tudo isso para nós terminarmos em um salão de beleza!
Lily: Pelo menos não ficamos despenteadas!!
Matilde: Quando eu contar essa história para o Kekekê, ele vai pensar que estou exagerando.

— História super bacana escrita com a Ayu-san!

Pixie Tales

Os dias são vários, e eu cismo em errar as datas. Título aleatório? É a mais pura verdade.

Locutor-sama: A cidade anda tranquila, mesmo com diversos caminhões voadores preenchendo o céu. Não, por incrível que pareça, ninguém para e se questiona. Nem mesmo o duende Kekekê, que estava olhando pela janela do apartamento da Matilde quando esta disse…
Matilde: Eu irei para um chá, hoje.
Kekekê: Que legal! Você vai encontrar quem?
Matilde: A minha amiga Lily. Espero que dê tempo. Esses dias estão simplesmente lotados…
Kekekê: Divirta-se! Mande um “olá” para ela, sim?
Matilde: Claro! E não esqueça de ir pegar as crianças na escola.
Kekekê: Pode deixar!
Locutor-sama: A fada Matilde ainda não havia notado o céu, que estava tão estranho. E foi por isso que, por pouco, ela não foi de encontro para um deles. Ia ser uma cabeçada e tanto!
Matilde: Caminhões voadores?? Estou seriamente preocupada com a sanidade da Moon! *a fada faz sumir com um passe de mágica vários dos caminhões voadores* Pronto. Espero que isso não me atrase!
Locutor-sama: A fada, determinada, voou até o ponto de encontro com sua amiga. Ou era isso que ela tinha planejado. Ela encontrou um ancião voando em um tapete mágico!
Matilde: Tapete mágico? Tapete MÁGICO?
Locutor-sama: Todos os tapetes são mágicos. Basta… Acreditar.
Matilde: Eu não sei o porquê de ainda falar com você.
Ancião do Tapete: Sei que você procura alguém.
Matilde: Não procuro ninguém, não. Nós temos um lugar para nos encontrar, sabia?
Ancião do Tapete: Alguns escolhidos estão reunidos perto de uma máquina de garra.
Matilde: E eu, com isso?
Ancião do Tapete: Parece que os prêmios são miniaturas de brinquedos, que vendidas separadamente são caríssimas!
Matilde: Mas… E eu, com isso?
Ancião do Tapete: Parece que apenas os escolhidos podem resolver essa questão.
Matilde: Mas miniaturas são impossíveis de pegar só usando uma garra!
Ancião do Tapete: *mexe a sobrancelha* Outra fada questionando meus métodos. Desse jeito, vou perder o meu emprego.
Matilde: Deveria ter imaginado que é uma campanha promocional. Espere, o senhor disse outra fada?
Ancião do Tapete: Sim. Bom, pelos as fadas são sinceras. É uma qualidade apreciada!
Matilde: É cada uma que me aparece… *sai voando e ignora o ancião do tapete*
Locutor-sama: O destino sorriu para a fada Matilde, ela tinha chegado ao ponto de encontro! Uma casa de chás, elegante, no qual a dona do estabelecimento era uma girafa. Não me perguntem.
Girafa: Ah! Você chegou. Deveria avisar a Lily que você está aqui.
Matilde: É, muito obrigada. Mas porquê a senhora está do lado de fora?
Girafa: Eu estou vigiando os escolhidos da máquina de garra. Não é muito longe daqui, da para ver a esquina! *aponta para a direção*
Matilde: Não ligo. Eu vim tomar chá.
Girafa: Você é quem sabe…
Matilde: Não precisa avisar que estou aqui. Já vi a Lily, com licença, dona girafa.
Girafa: Está bem. Licença concedida.
Matilde: Liy!
Lily: Matilde! Você veio.
Matilde: Foi uma verdadeira aventura vir para cá… Mas valeu a pena, tudo por um bom chá. Com pão de queijo! Podia virar tradição. Ah! E o Kekekê disse olá. E eu trouxe um presente. É uma… Não, não é essa caixinha de sabonetes. Acabei comprando isso por impulso! É uma miniatura de uma cachorrinha. Dizem que dá sorte. E ela sempre estará do seu lado, te acompanhando. Não sei se isso faz sentido, mas é uma miniatura muito bonitinha.
Lily: Puxa, é adorável Matilde! Muito obrigada.
Matilde: Fico feliz que tenha gostado! Nesses tempos, só um presente para manter a nossa sanidade.
Outra Girafa: Vão querer chá e pão de queijo?
Matilde e Lily: Sim, por favor!

– Hoje a história é um presente para a @ayumichan! Parabéns para ela. \o/ Por isso, escrevi uma historinha com uma pequena participação da Lily.
– Uma casa de chás que vende pão de queijo é um verdadeiro sonho realizado! Na verdade, gente, eu não sei nem como é uma casa de chás. Mas girafas são legais. Certo? Certo?

Pixie Tales

A dramédia de duas fadas.

Participação especial da @ayumichan como a Lily, ou melhor, escrevendo os diálogos dela!

Locutor-sama: Era um belo dia, onde duas fadas estavam elegantemente vestidas. E não estou dizendo isso porque sou pago para narrar, ou porque quero ignorar o fato que a fada Matilde está com uma abóbora na cara.
Lily: Matildeee, onde está você? Estamos quase na hora do chá!
Matilde: Lily, por favor, não pergunte o porquê eu estar com isso na minha cara.
Lily: …Aconteceu alguma coisa? Isso é uma abóbora de verdade?!
Matilde: Eu acho que eu bebi mais groselha do que deveria.
Lily: Groselha? Mas minha cara Matilde, sabe que não devemos beber groselha! Não era mais seguro bebermos, sei lá, suco de morango?
Matilde: Eu lá bebo suco de morango? Eu não bebo suco de morango, Lily. Isso me lembra da minha infância, onde tinha um bando de contrabandistas de frutas e eu bebia suco de morango.
Lily: Suco de morango é muito bom, deveria experimentar depois de crescida, então. Melhor do que ficar bêbada com groselha…
Mas sente-se, vamos tomar chá com biscoitos. Ou com pão de queijo.
Matilde: Pão de queijo é bom para a ressaca! Quê, eu não estou inventando, Lily!
Lily: Eu nunca ouvi falar nisso, Matilde! Se você não está inventando, esse conhecimento deve ser super restrito!
Matilde: Não sei se é restrito, eu li sobre isso em um livro sinistro que encontrei em uma biblioteca. Deve ser por isso que estou com cara de abóbora. Quê! Aconteceu isso mesmo, Lily. Pare de me olhar assim.
Lily: *ainda encarando Matilde* Sua história não faz o menor sentido, minha cara. Livros não transformam rostos em abóbora!
Matilde: Claro que transformam! Principalmente se for de uma pessoa que tem capacidade em fazer isso.
Lily: Isso me soa encrenca, Matilde. Vamos lá, desabafe…
Matilde: Sim, foi uma bobagem. Eu vou te contar… É uma história engraçada.
Lily: Vou servir o chá com pães de queijo então, enquanto você me conta!
*prepara o chá*
Matilde: Eu estava querendo um dia de descanso. AI SENHOR, ISSO VAI TER QUE SAIR engraçado, peraí. *pensando um pouco*
*Lily continua fazendo o chá*
Matilde: Eu fui até a biblioteca que era mal assombrada.
Matilde: E ENTÃO LILY EU VI, ERA UMA BRUXA!
Matilde: Essa bruxa, ela era, a… Minha mãe.
[toca a música dramática no fundo]
Matilde: LOCUTOR-SAMA!
Locutor-sama: Desculpem.
Lily: A sua mãe?! Matilde, a sua mãe é uma bruxa?! Eu não esperava por isso!!
Matilde: Não, ela é uma fada, mesmo. Mas colocar uma abóbora na minha cara, é coisa de bruxa.

Participação especial da @ayumichan! Obrigada, caríssima escritora!