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Tales of Wolfito

Um título para essa história, que tem um lobo verde e um cachorro chamado Léo… É tudo de acordo com o meu plano.

Primeira parte
Em uma cafeteria, na cidade dos Cinco Monumentos.
Wolf: Como assim, o narrador não veio? O que seu xará estava pensando? Minha nossa! Já passou duas semanas. O que vou dizer pro meu cliente…
Léo: *comendo um sanduíche muito bem feito* Pois é, chefe. Eu não sei o que você vai dizer, mas posso te garantir que não vi o Locutor em lugar algum, dessa cafeteria.
Wolf: Não posso me dar por vencido, assim! Eu sou o Wolf, o detetive. Irei interrogar o Senhor Pom Bo.
Léo: Boa sorte. Vou aproveitar o meu sanduíche…
Wolf: Senhor Pom Bo! Senhor Pom Bo!
Pom Bo: [o urso terminou de atender o cliente, no caixa e olhou para o lobo de cor verde] Wolf!
Wolf: Escute aqui, eu preciso tirar uma dúvida urgente com o senhor. Você viu o narrador, por aqui? Nessas últimas duas semanas?
Pom Bo: Aquele moço estranho, que é silencioso? Não vi. Nem sei porque se referem a ele como narrador. Aqui ao menos, fala muito pouco.
Wolf: Ou diz apenas o necessário!
Pom Bo: É. Talvez.
Wolf: Desde quando não aparece por aqui?
Pom Bo: *pensa um pouco, como se estivesse escolhendo que palavras usar* Ele não veio aqui mais, nos dias pares.
Wolf: Então ele veio nos outros dias!
Pom Bo: Bem, ele passou em frente da cafeteria, mas não entrou nos dias que costumava virr.
Wolf: Ahá!
Pom Bo: Ahá?
Wolf: Esquece. Só queria fazer uma dramaticidade. Para pensar… Igual ao alvo! O narrador.
Pom Bo: *confuso* Está bem. *pensando* Ele deve ter ficado doido, esse lobo.
Wolf: De qualquer forma, vou voltar para a minha mesa.
Pom Bo: Está bem.
Wolf: Léo! Léeeeeeo!
Léo: *lendo uma revista* Que foi?
Wolf: Vou contar as informações, que consegui com o Senhor Pom Bo.
Léo: Diga, então. Sou todo ouvidos.
Wolf: O narrador passou por aqui.
Léo: *espantado* Ele passou?? Mas eu não vi.
Wolf: Você não viu porque, ele passou em frente da cafeteria. E não entrou!
Léo: Nossa! Não tinha pensando nisso, eu só observava aqui dentro, nos dias que vim.
Wolf: Eu o subestimei… O narrador é mais inteligente do que eu pensava!
Léo: Posso ir embora, agora?
Wolf: *pensa um pouco* Está bem. Pode ir.
Léo: *respira fundo* Ok. Vou-me embora, se cuide chefe!
Wolf: Se cuide, você também!

[O cão sai da cafeteria, mais tranquilo.]
Léo: Ufa! Deu tudo certo, ainda bem. *escreve isso no celular*
Locutor-sama: *mensagem por um aplicativo no celular* Estou agradecido, xará. Um narrador tem que ter privacidade. E andei, até eu, deixando de seguir as pessoas! Um narrador tem que ser personagem, de vez em quando. Em sua própria vida.

Em outro lugar:
Tuta-sama: O quê será que deu, a investigação sobre o Locutor-sama, que pedi para o Wolf fazer? Espero que mantenha aqueles dois desocupados, por mais tempo.

— Anda bastante desafiador escrever, porque o o teclado está repetindo as teclas… E por agora, vou ter que lidar com isso. Espero que tenham gostado da historinha. =)

Tales of Wolfito

Mistérios em histórias de detetive sempre criam uma atmosfera interessante, mas isso aqui é um blog com histórias de tom cômico. Não leve essa história de detive tão a sério!

Em uma cafeteria, na Cidade dos Cinco Monumentos.
Wolf: Léo, obrigado por ter vindo. É sempre bom contar com um parceiro como você.
Léo: Não há o que me agradecer, Wolf. Recebi sua ligação e vim o mais rápido que pude. Está precisando dos meus serviços para…?
Wolf: Nós iremos seguir alguém, hoje. É uma missão que requer grande discrição, e conto com a sua habilidade de se camuflar na multidão para fazer isso.
Léo: Entendo. Você pode ter me explicado com palavras, mas no fim não quis dizer nada.
Wolf: Ah! Tem razão. Eu deveria ser mais direto nas minhas intenções. Mas eu sou Wolf, o detetive. Eu preciso criar uma atmosfera, me utilizar de palavras misteriosas para… para…
Léo: Enrolar linhas dessa história?
Wolf: Não! Eu acrescento conteúdo.
Léo: Não acrescenta conteúdo nenhum. *falando baixo* Não me diga que vou ter que seguir o dono da cafeteria, o senhor Pom Bo!
[Um urso com cabelo encaracolado está servindo clientes no balcão.]
Wolf: Não. Isso não tem nada a ver com ele. O meu cliente quer que você siga o Locutor-sama!
Léo: O narrador, que na verdade se chama Leonard?
Wolf: Ele mesmo. Seu xará.
Léo: O meu nome é Leonardo, na verdade.
Wolf: Quase seu xará. Que coisa! Aceita ou não, o serviço?
Léo: Aceito o serviço, é claro! Me admiro é que o senhor Pom Bo permite você vir até aqui, considerando o que aconteceu daquela vez
Wolf: Ele é muito compreensivo. Ufa, ainda bem que você aceitou o serviço. Eu não serviria para seguir o narrador, eu sou suspeito demais.
Léo: Suspeito por ser verde, ou por ser muito fofinho?
Wolf: Lógico que é por ser muito fofinho!
Léo: Claro, claro. O Locutor-sama frequenta essa cafeteria?
Wolf: Segundo as informações dadas pelo meu cliente, parece que sim. Ele frequenta nos dias pares.
Léo: Então ele deveria estar aqui, hoje?
Wolf: Sim. Ele chega aqui no horário de almoço.
Léo: Ah. Então está cedo demais.
Wolf: Peço que você fique por aqui. Está entendido? O cliente até me deu um adiantamento!
Léo: Caramba, mesmo com a sua reputação, você ganhou um adiantamento!
Wolf: Não sei o que você quis dizer. Minha reputação como fofinho é impecável.
Léo: Pode até ser, mas considero sua reputação como detetive um tanto duvidosa.
Wolf: Francamente, Léo! Você só pega na minha pata.
Léo: Bem, não acho justo com a Miss Cupcake fazer isso sozinha.
Wolf: *resmunga algo incompreensível* Bom! Fique por aqui, e me envie mensagem do que precisar.
Léo: Certo, chefe. E cuidado…
Wolf: Você é que tem que ter cuidado.
Léo: Mas o Senhor Pom Bo está desconfiado, que você vai aprontar algo.
Wolf: Não se preocupe, eu vou falar com ele… Senhor Pom Bo!
[O urso se vira em direção de Wolf e Léo.]
Pom Bo: O que há, Wolf?
Wolf: Eu não farei nada de suspeito. Palavra de escoteiro!
Léo: Você não é escoteiro.
Wolf: Quieto.