Locutor-sama: A Cidade dos Cinco Monumentos está em completo caos. As pessoas estão correndo de maneira desorganizada, fugindo apavoradas de algo que este narrador ainda desconhece.
Random: Minha nossa! Será que é alguma promoção que está causando pânico nas pessoas?
Locutor-sama: Não faço a menor ideia. E que tipo de promoção de mal gosto faria as pessoas terem tanto medo?
Hello: Hm… Talvez as lojas anunciaram que nunca mais iriam vender papéis higiênicos??
Locutor-sama: Que ideia absurda, senhorita Hello. Não acha um tanto exagerada?
Hello: Exagerada são essas pessoas fugindo…
Matilde: *aparece voando* Vocês não vão acreditar do que as pessoas estão fugindo!
Tuta-sama: Posso apostar em você?
Matilde: Não! E de onde tu veio??
Tuta-sama: Estou em todos os lugares, queridinha.
Tasketê: Eu não queria interromper a conversa, mas o Kekekê sumiu…
Hello: Sumiu? O que aconteceu com o duende adorável?
Random: Eu aposto que ele está no banheiro por causa dos tacos.
Matilde: ELE NÃO ESTÁ NO BANHEIRO!
Tasketê: *tremendo* Tá-tá bom! Não precisava gritar.
Locutor-sama: O que aconteceu, exatamente?
Matilde: O Kekekê está na torre mais alta da cidade.
Tuta-sama: Por Tio Patinhas! É a Tuta Tower!
Hello: Não seria mais fácil falar “Torre da Tuta”
Tuta-sama: Não vem que não tem que você também sabe ser fresca!
Locutor-sama: Nós todos fomos correndo em direção da Tuta Tower, a torre mais alta da cidade. E fomos surpreendido por uma…
Tasketê: Uma autora gigante!
Matilde: Ela está segurando um sanduíche gigante…
Random: E seguindo minha visão suprema de boneco de palito, o Kekekê está se segurando no sanduíche gigante.
Tasketê: Você tem uma visão suprema? Pensei que isso se chamava binóculos…
Random: *dá uma risadinha*
Matilde: Eu vou derrubar aquela autora gigante!
Hello: Espere, Matilde! Não vamos apelar para a violência.
Matilde: Pare de me segurar pelas asas!
Tuta-sama: Está pensando o mesmo que eu?
Hello: Pode crer que sim!
Locutor-sama: Apareceram dois robôs gigantes para cuidar da ameaça que é a autora gigante. Era um guaxinim gigante de metal, e um coelho de bigode de metal. Uma visão bem bizarra, se querem saber da minha humilde opinião.
Matilde: Eu não tenho um robô gigante.
Tuta&Hello: INVEJOSA!
Tasketê: Acalme-se! É melhor deixar isso para elas.
Matilde: Mas ele é meu marido! Não o delas!
Tasketê: Bem… Vamos dizer que elas são mais cuidadosas.
Matilde: Elas estão em robôs gigantes!
Tasketê: Tá-tá bom! Eu não digo mais nada.
Locutor-sama: Ouve uma batalha épica entre a autora gigante e os dois robôs gigantes. É lógico que antes das coisas ficarem mais sérias, a robô guaxinim devolveu o Kekekê para a sua esposa.
Matilde: Você está bem??
Kekekê: Sim! Tudo graças as heroínas de ferro!
Hello: Vamos comemorar?
Tuta-sama: Você com paçoca e eu com saquê.
Hello: Combinado!
Locutor-sama: E as duas em seus respectivos robôs gigantes foram embora em direção do horizonte.
Random: Sempre choro em finais felizes!
Paciência é necessária em filas de supermercado.
Na fila do supermercado.
Matilde: *impaciente, com os ombros em cima do carrinho*
(Duas senhoras estavam na frente do carrinho da Matilde)
Senhora 1: Você sabe o que a Berenice me diz? Que a Ritinha vai casar…
Senhora 2: Novamente? Esse é o terceiro!
Senhora 1: Esse não é o quarto?
Senhora 2: Não, é o terceiro. Será que isso é um sinal que esse casamento da Ritinha não vai durar?
Senhora 1: *dá uma risada* Ah sim, talvez. A Ritinha parece que troca de marido porque cansa!
Senhora 2: Como cansa dos chapéus?
Senhora 1: Como cansa dos chapéus!
(As duas senhoras riram alto)
Matilde: *resmunga alguma coisa incompreensível*
Senhora 1: Mas é incrível! Quem será que ela vai casar agora?
Senhora 2: A Berenice não te disse?
Senhora 1: Não, menina! Ela disse que não sabia, pois só ouviu a Ritinha comentar que ia casar novamente…
Senhora 2: Minha nossa!
Senhora 1: Pois é…
Senhora 2: Será que ela estava falando sério?
Senhora 1: Provavelmente estava! Sabe que ninguém atura aquela criatura…
Senhora 2: Eu soube que ela brigou com uma vendedora em uma loja de sapatos.
Senhora 1: Consigo imaginar! Será que já foi para comprar para o casamento?
Senhora 2: Não sei! Só quero saber se serei convidada.
Senhora 1: E a Berenice? Já teve o bebê?
Senhora 2: Sim! Era uma menina. A Ritinha disse que…
Matilde: Maldita seja Ritinha e Berenice… *fala baixo*
Senhora 1: O que foi que ela disse? O que foi que ela disse?
Senhora 2: Ela disse que é melhor que ela use dourado para atrair riqueza…
Senhora 1: Oh! Eu não sabia que a Ritinha dava palpites.
Senhora 2: Para alguém que vai casar pela terceira vez, ela deve dar muito palpite mesmo.
Matilde: *fecha os olhos e começa a contar Kekekês*
Senhora 1: Oh! É de fato, isso faz muito sentido.
Senhora 2: Sabe que a Berenice falou que a Amora deu um tapa na cara da Ritinha?
Senhora 1: É? Mas porquê?
Senhora 2: A Amora disse que era um mosquito. Mas claro que não era! Sabe como a Amora é…
Matilde: GAAAAH!
Na delegacia.
Kekekê: Ai, ai… *segurando uma caixa de donuts* Olá, Abreu.
Abreu: Kekekê! A sua esposa está bem ali. *aponta para a cela com a Matilde e suas sacolas do supermercado* Um dos nossos rapazes terminou de fazer as compras para ela.
Kekekê: Desculpe pelo incômodo. *entrega a caixa dos donuts*
Abre: Não se preocupe. Ela só começou a gritar, não feriu ninguém… Exceto os ouvidos das pessoas. *aceita a caixa de donuts
Kekekê: Matilde! Você não “me” contou para se acalmar?
Matilde: Sabia que a Ritinha vai casar pela terceira vez? E a Berenice teve uma menina, a Amora bateu na cara da Ritinha?
Kekekê: Er… Quem são essas pessoas?
Matilde: Não sei. Mas quando eu encontrá-las…
Uma pintura, e é de um cisne branco! Swaaaaan!
Na casa da árvore do Kekekê
Zezé: Minha nossa! O Ogrosório tem muitos talentos.
Tadeu: Quem diria que ele manjava de pintura?
Ogro: Grofa!
Zezé: O que foi que ele disse?
Tadeu: Grofa. Ele sabe dizer outra coisa?
Zezé: Pensando melhor, ele deve ter reclamado de ser chamado de Ogrosório…
Tadeu: Oh! Ele não gosta do nome dele?
Ogro: Grofa!
Zezé: Eu vou contar isso como um sim.
Tadeu: Eu também!
Ogro: Grofa…
Zezé: O que será que ele está pintando?
Tadeu: É um cisne!
Zezé: Bonito!
Ogro: Grofa.
Tadeu: Acho que ele ficou contente com o elogio.
Zezé: Também acho…
Ogro: Grofa…
Tadeu: Ogro, diga para gente…
Zezé: Porquê o papai precisa de um segurança?
Ogro: Grofa?
Tadeu: Talvez seja complexo demais para nós, crianças simplórias, entendermos.
Zezé: Será mesmo?
Tadeu: Olha! Ele está escrevendo alguma coisa.
Ogro: *escrito no papel* Seu pai está correndo perigo.
Zezé: Que tipo… De perigo?
Tadeu: Perigo nível perigoso?
Zezé: Perigo nível perigosíssimo?
Ogro: *faz que sim com a cabeça*
Zezé: Minha nossa!
Tadeu: Será que é um ataque de raiva da mamãe?
Ogro: *escreve no papel* Ele está lavando o banheiro nesse momento.
Zezé: Quer dizer então que…
Tadeu: …Lavar banheiro é algo perigosíssimo?
Ogro: *faz que sim com a cabeça e vai correndo até o banheiro*
Zezé: O que será que aconteceu?
Tadeu: Espero que ele não esteja precisando ir no banheiro…
Zezé: E o papai está lavando o banheiro!
Tadeu: Seria um grande impasse…
Zezé: Seria mesmo!
Ogro: *trás o Kekekê nos braços*
Kekekê: O-oooh…
Zezé: Minha nossa!
Tadeu: O que foi que aconteceu?
Ogro: Grofa! Grofa.
Zezé: O banheiro é mesmo perigoso.
Tadeu: Papai, fale comigo.
Kekekê: A-aaaah….
Zezé: Ele parece tonto.
Tadeu: Acorde, papai!
Kekekê: O banheiro…
Zezé: O que tem o banheiro?
Tadeu: Aquela criatura perigosíssima consumiu suas energias para viver eternamente jovem??
Kekekê: O banheiro…
Zezé: Não faça suspense!
Tadeu: O que tem o banheiro?
Kekekê: Tá limpo! *começa a dormir*
Ogro: *coloca o Kekekê no sofá*
Zezé: Entendeu alguma coisa?
Tadeu: Que limpar banheiro dá muito trabalho?
Zezé: Que coisa sem graça.
Tadeu: O papai vai ficar bem, Ogrosório?
Ogro: Grofa. Grofa Grofa!
Zezé: Acho que ele disse que sim.
Tadeu: Será que ele não quer mesmo que a gente chame ele pelo nome?
Zezé: Pela cara dele de bravo, acho que sim.
Tadeu: Mas a sua mãe ia querer que você fosse chamado pelo nome que ela deu, não acha?
Ogro: Grofa!
Zezé: Ele discorda.
Tadeu: É, eu percebi.
Tem vezes que pensamos em… Sorvete derretendo! Céus, isso é terrível.
Na casa da árvore do Kekekê
(Tasketê e o ogro estavam jogando damas, enquanto as crianças assistiam)
Zezé: Damas não é um jogo muito emocionante.
Tadeu: Falta explosões!
Zezé e Tadeu: BOOM! *os dois jogam as almofadas que estavam segurando para cima*
Tasketê: Paciência, é sobre isso que damas…
Ogro: Grofa!
Tasketê: Ca-calma! Estou pensando no meu próximo passo.
Ogro: Grofa.
Tasketê: Já se passaram… Quinze minutos??!
Zezé: Uau!
Tadeu: Eu devo ter cochilado…
(Tadeu pega a almofada caída no chão sua e a do irmão. Ele entrega para o Zezé e senta no sofá novamente.)
Tasketê: Deixa eu ver…
Ogro: Grofa!
Tasketê: Certo! *faz um movimento no tabuleiro*
Ogro: Grofa! *também faz um movimento*
Tasketê: Oh! Essa foi a minha… Última peça. Eu perdi!
Ogro: Grofa.
Tasketê: Não precisa me consolar, ogro. Eu sou uma farsa jogando damas!
Ogro: *dá um tapinha amigável no ombro do Tasketê*
Tasketê: Oh! Você é realmente nobre.
Kekekê: Alguém vai querer biscoitos de leite? *segurando uma bandeja*
Tasketê: Ah! Eu quero. *pega um*
Kekekê: Pode pegar.
Ogro: *pega um também*
Kekekê: Crianças, vocês dois não vão querer?
Zezé: Ele está mesmo fazendo essa pergunta?
Tadeu: Somos crianças! Nós não comemos biscoitos de leite.
Zezé: Preferimos… Chocolate!
Kekekê: Crianças… Sabem qual é o problema em comer biscoitos de chocolate?
Zezé: Tem problema?
Tadeu: Eu não sabia disso!
Ogro: Grofa!
Kekekê: É como o ogro disse… Vocês virarão biscoitos!
(Um barulho de trovoada ao fundo)
Tasketê: Puxa vida! E eu pensei que o tempo estava bom.
Zezé: Bi-biscoitos?
Tadeu: Bobagem! Eu não acredito nisso.
Kekekê: Mas é a pura verdade!
Bônus: É quase ano-novo! E que 2016 seja um ano bissexto! Ei! 2016 é mesmo um ano bissexto.
Locutor-sama: Nós todos estamos na praia atrás da Casa Verde. É quase 2016! Trinta minutos. Trinta minutos! Algum arrependimento? É tarde demais, porque daqui a trinta minutos tudo irá mudar…
Random: E todos vão errar o ano que colocam nas datas por uns dois meses!
Locutor-sama: Tem gente que só se acostuma lá para o meio do ano.
Capitão Yay: Bastante problemático!
Random: Mas você é assim, Capitão.
Capitão Yay: Quieto, Random.
Boon: Um novo ano! Será que vamos aparecer mais?
Zatana: Eu duvido muito.
Malvino: Não tire as esperanças das pessoas, Zaltana.
Zaltana: Mas nós somos abacaxis!
Barman: Isso é um detalhe muito importante.
Olliver: Nunca entendi muito bem esses abacaxis.
Rosalina: Se você for notar, não dá para entender muito bem nada do que acontece por aqui.
Olliver: Isso é verdade.
Fábio: O tempo passa incrivelmente rápido.
Alice: É, mas o tempo não passa na verdade para nós, personagens.
Fábio: Ou será que passa?
Alice: É tudo muito complicado.
Moon: Eu tenho quase certeza que há personagens faltando.
Hello: Há MUITOS personagens faltando, na verdade.
Moon: Muitos?
Hello: Muitos! Céus, você não tem nenhum controle sobre quantos são?
Moon: Na verdade, não.
Hello: É, da para notar.
Balinha: A vida é realmente cheia de emoções.
Comofas: Onde você quer chegar com isso
Balinha: São muitos personagens. A Autora não os controla, e então… BAM! De repente, eles se tornam reais.
Moon: Não comece em dizer coisas assustadoras!
Tuta-sama: Eu que sei, quando vem a folha de pagamento. Quantos personagens são…
Zezé: O número exato? *jogando bola com o Tadeu*
Tadeu: Bem exato?
Tuta-sama: Eu não vou falar sobre coisas que me assustam.
Matilde: Sabe o que realmente assusta?
Tasketê: Ai! *a bola cai na cabeça do Tasketê*
Zezé e Tadeu: Desculpe!
Tasketê: Tudo bem! Vocês querem mais alguém na brincadeira?
Zezé e Tadeu: Sim!
Kekekê: O que te assusta?
Matilde: Um ogro nos observando em silêncio.
Kekekê: Ele está MUITO ansioso para os fogos.
Matilde: Como sabe disso?
Kekekê: Dá para ver nos olhos dele!
Ogro: GROFA!
Kekekê: Calma, Ogro! Já faltou mais.
Tasketê: É, já faltou o ano inteiro.
Zezé: Que observação inteligente!
Tadeu: Eu achei engraçada.
Matilde: Não dá para entender essas crianças…
Kekekê: Mas esse é o charme da infância, não concorda?
Matilde: Pode até ser.
Tasketê: Ai! *levou outra bola na cabeça*
Zezé e Tadeu: Desculpe!
Kekekê: Crianças! Tomem cuidado!
Tasketê: A culpa não é deles! Eu que sou um desastrado.
Hello: E que eu coma muito paçoca em 2016!
Tuta-sama: Será que você só pensa nisso?
Natal! Eu não sei que título dar para esse post.
Locutor-sama: É Natal na Casa Verde! Estamos todos nos confraternizando e comendo rabanada. Para falar a verdade, estamos apenas comendo pois é feio falar de boca cheia.
Tuta-sama: Ah! Rabanadas. Eis uma boa coisa nessa reunião toda!
Hello: Como assim, Tuta? Você não gostou de estar com tanta gente? Minha nossa! Se desagradarmos a Tuta, está tudo perdido!
Tuta-sama: Está sendo sarcástica?
Hello: Eu? Não!
Zezé: Tia Hello!
Tadeu: Nós fizemos presentes para os nossos amigos Roberval e Jovial!
Matilde: São apenas rolos de papel higiênico!
Zezé: Na verdade, tem alguns feitos de papel toalha.
Hello: Viva a reciclagem!
Rosalina: Barman, você está bem?
Barman: Estou bem.
Olliver: Acho que ele comeu rabanadas demais.
Fábio: Eu tenho certeza que o Barman comeu rabanadas demais.
Alice: Só não ganhou da Hello, nas paçocas.
Rosalina: Ninguém ganha da Hello nas paçocas!
Alice: Isso é verdade.
Kekekê: Barman, fale comigo.
Barman: Estou bem. Estou muito bem…
Kekekê: Ele apagou! Tasketê, traga água!
Tasketê: Água! Acorde, Barman!
Kekekê: Ele deve estar sonhando com rabanada.
Tasketê: Isso não é uma coisa boa?
Clarissa: Há uma coisa que não entendo, Vlad.
Vlad: O que você não entende?
Clarissa: Como conseguiram fazer rabanadas suficiente para todo mundo? Se teve gente indo e vindo na cozinha roubando rabanadas?
Vlad: É só fazer uma conta…
Clarissa: Esqueci que estou falando com um professor de matemática.
Lara: É simples. Tem uma máquina de fazer rabanadas instalada na cozinha.
Pascoal: E escondida? Como?
Lara: Não acha que precisa ser um pouco mais imaginativo?
Pascoal: Eu só estava fazendo uma pergunta.
Fábio: Barman! Você acordou!
Barman: Que dia é hoje?
Hello: Natal! Vamos, coma mais rabanada.
Barman: Eu não aguento mais rabanada.
Hello: E paçoca?
Rosalina: Obviamente ele não aguenta nem paçoca!
Hello: Só quis saber. De repente! Nunca se sabe.
Wolf: Tuppence! Rabanada?
Tuppence: Eu não sei…
Miss Cupcake: Se você não sabe, significa uma coisa.
Tuppence: O quê, mãe?
Miss Cupcake: Que você não tem espaço nem para mais um cupcake.
Wolf: Estou com medo desse cupcake com um Papai Noel em cima.
Tuppence: Eu não vou tirar o lugar do Papai Noel sentar.
Wolf: Ele foi sentar justo em um cupcake!
Miss Cupcake: Vocês não entendem de decoração culinária.
Matilde: Zezé! Tadeu! Voltem aqui!
Zezé: Mas eles estão indo!
Tadeu: Os nossos bonecos.
Zezé: E o peru de natal!
Matilde: Mas o quê?
Kekekê: Isso não é um peru de natal, crianças.
Tasketê: É uma almofada com uma imagem de peru de natal.
Zezé: Que almofada mais esquisita.
Tadeu: Também acho!
Balinha: Um feliz natal para todos vocês!
Random: Só veio aqui para falar uma linha?
Balinha: Duas, contando com essa.
Quem precisa de explicação? Eu é que não!
Locutor-sama: Estamos no Polo Norte, por alguma razão que desconheço. Estamos nós três trabalhando com os elfos fazendo brinquedos na oficina do Papai Noel.
Tuta-sama: Como foi que isso aconteceu?? Eu nem sei que vim parar aqui!
Kekekê: Ah!
Tuta-sama: Kekekê! Você sabe como viemos parar aqui?
Kekekê: Não, mas lembrei o nome da heroína daquela novela.
Tuta-sama: *bate com a pata na testa*
Locutor-sama: E qual o nome dela?
Kekekê: Bárbara!
Locutor-sama: Bárbara? Não é um pouco rude dizer isso de uma dama?
Kekekê: Dizer o quê?
Locutor-sama: Compará-la a um Bárbaro.
Kekekê: É Bárbara, não Bárbaro.
Locutor-sama: Ah! Meus ouvidos devem estar meios entupidos.
Tuta-sama: Eu não acredito nisso.
Locutor-sama: Não é agradável fazer uma boa ação?
Kekekê: Sim! É divertido trabalhar na fábrica do Papai Noel como nos velhos tempos. Não acha, Tuta?
Tuta-sama: Não! Eu não acho!!
Locutor-sama: Acalme-se, Tuta-sama.
Kekekê: O que houve?
Tuta-sama: O que houve? Eu vou te dizer o que houve! Eu queria estar em casa, comendo rabanada e não aqui NA OFICINA DO PAPAI NOEL!
Papai Noel: Eu entendo como se sente, Tuta. A Mamãe Noel nunca faz rabanadas, ela faz apenas leite com biscoitos.
Tuta-sama: Não estava falando com você.
Papai Noel: Assim você deixa esse velhinho chateado.
Kekekê: Tuta! Não diga uma coisa dessas.
Tuta-sama: Dizer o quê? Até ele quer rabanada!
Kekekê: Por favor, me desculpe pela minha amiga.
Tuta-sama: Não precisa se desculpar por mim.
Papai Noel: Não há com o quê se preocupar. Afina de contas, eu já estava chateado.
Locutor-sama: O que aconteceu?
Kekekê: Conte para nós.
Papai Noel: As crianças não são mais como antigamente. A maior parte deles quer as “maravilhas tecnológicas” do dia de hoje.
Locutor-sama: Isso aqui na verdade é um I-Phone?
Kekekê: Puxa vida!
Tuta-sama: Os tempos são outros. Qual o problema disso?
Papai Noel: O problema é que a magia do Natal se dissipa, com essa história. Onde estão as crianças singelas, que gostavam de brincar de boneca ou carrinho?
Tuta-sama: Isso é uma limitada opção de brinquedos para crianças.
Papai Noel: Só estava dando um exemplo.
Tuta-sama: É? Bem… Eu também.
Locutor-sama: Nós ficamos em silêncio por um tempo. Foi um tanto embaraçoso.
Mamãe Noel: Pessoal! Tenho uma novidade para todos.
Tuta-sama: Espero que seja rabanada.
Mamãe Noel: Ué? Como adivinhou?
Tuta-sama: Os céus ouviram minhas preces.
Papai Noel: Oh! Então foi por isso que você levou uma parte dos duendes.
Mamãe Noel: Sim! Eu queria agradecer pela ajuda de vocês. Foi uma grande gentileza da parte de vocês.
Locutor-sama: Foi um prazer.
Tuta-sama: Eu preferia…
Kekekê: Tuta!
Tuta-sama: Tá. Foi um prazer, e espero que essas rabanadas estejam gostosas!
Mamãe Noel: Claro que estão! Eu ensinei os duendes muito bem.
Locutor-sama: E todos nós comemos rabanadas felizes na fábrica do Papai Noel.
Tuta-sama: Eu não tava feliz! Isso é mentira. Bom, a rabanada estava boa pelo menos.
Eu posso ver claramente… Oh! Oh! Um paninho resolve, para limpar esse espelho.
Locutor-sama: E depois de muito tempo, Tasketê retorna em uma historinha solo! Vamos assistir uma aventura emocionante com esse duende simpático.
Tasketê: *terminado de limpar o espelhos* Lá vamos nós! Ver os meus amigos no Reino das Almofadas! *atravessa o espelho*
Dragão Algodão: Tasketê! Você chegou!
Tasketê: Olá, dragão. Novidades?
Dragão Algodão: Algo terrível aconteceu… Mas você vai ver quando chegar ao castelo do Príncipe Cacau! E o Mago Pantufa está lá, também. Vamos?
Tasketê: Vamos! *sobe no Dragão Algodão*
Dragão Algodão: *levanta voo* Minha nossa senhora mãe dos dragões!
Tasketê: Aconteceu alguma coisa?
Dragão Algodão: Não lembro se deixei a roupa secando no lado de fora! E parece que vai chover.
Tasketê: Tem certeza que não é um feitiço do Mago Pantufa?
Dragão Algodão: É, pode ser… Espero que seja!
Locutor-sama: Os dois continuavam se aproximando do castelo. Felizmente Tasketê estava certo, e a nuvem era de fato um feitiço.
Dragão Algodão: Chegamos! *coloca as patas no chão* Isso que eu chamo de aterrissagem perfeita!
Tasketê: *desce do dragão* Mago Pantufa!
Mago Pantufa: Tasketê! Como vai?
Tasketê: De dragão!
Mago Pantufa: *dá uma risada* Essa é boa, meu caro! Mas vamos, não temos muito tempo. O Príncipe Cacau está ansioso para vê-lo.
Tasketê: Aconteceu alguma coisa?
Mago Pantufa: Bem… Não é nada muito sério, não precisa ficar com essa expressão tão de preocupado!
Tasketê: Não faça suspense! Eu não gosto de suspense, me deixa muito ansioso.
Mago Pantufa: Vamos… Vou levá-lo até lá!
Tasketê: Certo. Você vem, dragão… Ué?
Dragão Algodão: Forma econômica ativada!
Tasketê: O-oh! *bate palmas* Incrível*
Dragão Algodão: Hehehe! Vamos ver o príncipe de uma vez.
Mago Pantufa: Sim! Vamos logo.
(Os três chegaram no salão que o príncipe estava)
Cacau: Oh! Aí estão vocês! Me ajudem a acertar aquele alvo, sim?
Tasketê: Mas… O que está acontecendo aqui?
Cacau: Estou brincando de arco e flecha. Quero ganhar aquele carteira estampada de carneirinhos!
Tasketê: Minha nossa senhora! Mas tinha que ser com uma imitação do mini game de Zelda?
Cacau: Primeiro, esse mini game fica na cidade é não é do Zelda! Segunda, o Link não se chama Zelda!
Dragão Algodão: *bate com a pata na testa*
Tasketê: Céus… Ajudo você, mas vou avisando. Eu sou péssimo em acertar isso!
Horas mais tarde.
Cacau: Minhas flechas acabaram.
Tasketê: As minhas também.
Mago Pantufa: Acabou a de todos nós… Será que não tem ninguém que possa nos ajudar?
Na Casa do Kekekê.
Tasketê: (no espelho do banheiro) Kekekê!
Kekekê: Ai caramba! *derruba a escova de dentes* Tasketê? O que há?
Tasketê: Me empresta o seu amigo ogro rapidão?
Kekekê: Certo… Mas…!
Tasketê: Ótimo! *sai do espelho e trás o ogro rapidinho*
Kekekê: *coça a cabeça, sem entender nada*
De volta ao reino das almofadas
Cacau: Conseguiu, honorável ogro! O que quer em troca?
Ogro: *entrega a carteira estampada de carneirinhos* Grofa!
Cacau: O meu agradecimento já basta? Oh, obrigado, ogro! Que alma mais nobre.
Tasketê: Nobre mesmo!
Todos nós temos obsessões! E especialidades, mesmo que seja procrastinar de uma forma bem esquisita.
No escritório da autora em Happy Green Things
Locutor-sama: Senhorita Moon, sei muito bem que o médico mandou não contrariar, mas eu preciso fazer essa pergunta.
Moon: Diga, meu narrador estranho.
Locutor-sama: Eu prefiro “estranho narrador”.
Moon: Tanto faz. Pergunte de uma vez!
Locutor-sama: O que está fazendo?
Moon: Ué? Não dá para ver, ou isso é uma pergunta retórica?
Locutor-sama: É, pode ser uma pergunta retórica.
Moon: Aliás, Locutor… O que é uma pergunta retórica?
Random: Uma pergunta retórica é uma pergunta que nem sempre exige uma resposta!
Locutor-sama: Obrigado, Locutor-sama. Agora, com licença que vou dizer algo aleatório e sem sentindo no canto dessa sala e já volto. *levanta da cadeira*
Moon: Você deixou ele ofendido. E ainda por cima me fez derrubar os dominós que eu estava deixando em fila!
Random: E estava fazendo isso para quê?
Moon: Para nada, Random. Vá se desculpar com o Locutor.
Locutor-sama: Banana com chocolate!
Moon: Que horror! Já começou a dizer coisas sem sentido.
Random: O que há de errado com banana com chocolate?
Moon: Essas duas coisas devem ser servidas SEPARADAS, não juntas.
Locutor-sama: Fantasmas!
Random: Ai, ai… Desculpe, Locutorzinho!
Locutor-sama: Duendes comendo algodão doce!
Kekekê: *estava passando* Céus! Como ele soube?
Tasketê: *também passando* Eu sempre soube que esse Locutor-sama era um mestre de espionagem.
Locutor-samma: *deprimido*
Kekekê: Mas porquê ele ficou deprimido?
Tasketê: Um personagem que aparece tanto não precisava ficar assim!
Kekekê: Ai caramba! Agora foi o Tasketê que ficou deprê!
Random: Rimou!
Locutor-sama: Isso é coisa séria, Random. Não zombe da desgraça alheia!
Random: Já voltou ao normal? Ainda bem.
Locutor-sama: *limpa a garganta* Foi um momento de fraqueza. O que posso fazer por vocês, Kekekê e Tasketê?
Kekekê: Bem…
Tasketê: Nade! Vou comer algodão doce. Passe bem!
(Tasketê sai andando e deixa o Kekekê para trás)
Locutor-sama: Ele me mandou nadar? Com os tubarões?
Kekekê: Tenho certeza que foi um erro de digitação da Moon, e que ela acabou mantendo pois achou que ia ficar engraçado. Com licença!
(Kekekê vai atrás do Tasketê)
Locutor-sama: Tenho certeza que ele me mandou nadar com os tubarões.
Random: Impressão sua!
Moon: Deixa de ser paranoico.
Locutor-sama: Eu não sou nem nunca fui paranoico.
Moon: Então para de fazer graça e me ajuda a guardar esses dominós.
Locutor-sama: Quantos dominós tem nessa mesa, afinal?
Moon: *pensa um pouco antes de responder a pergunta* Muitos?
Locutor-sama: Não me olhe com essa cara de dúvida. Eu perguntei primeiro.
Moon: Sempre se apega a detalhes, esse narrador! Deixa quieto. E você, Random? Para onde vai?
Random: Pagar um chá gelado para o Tasketê!
Moon: Tudo bem. *dá de ombros*
Um, dois, três! Encontrei duendes menores que um duende comum! Não, espera… Qual é o tamanho normal de um duende??
Locutor-sama: As crianças ficaram com o Kekekê e o ogro mordomo, enquanto Matilde estava na manicure. E os gêmeos reclamaram de um problema para o pai deles.
Zezé: Como nós vamos entender o que o ogro fala?
Tadeu: É só grofa, grofa e mais grofa!
Zezé: Você não tem um dicionário, papai?
Kekekê: A língua dos ogros é muito complexa para vocês entender, crianças. Eu e sua mãe só aprendemos na faculdade!
Zezé e Tadeu: Tem dicionário ou não?
Kekekê: O que importa é o som, não as palavras do que ele fala.
Zezé: E como a gente vai entender o que ele fala?
Kekekê: Tipo… Por desenhos?
Tadeu: Gostei da ideia!
Zezé: Será que ele é tão bom em desenhos quanto em pular corda?
Kekekê: Ah! Você está, meu caro amigo ogro.
Ogro: Grofa grofa. Grofa?
Kekekê: Lógico que somos amigos! Enfim, você pode brincar com as crianças? Estou fazendo um balanço das minhas despesas.
Ogro: Grofa grofa! Grofa?
Kekekê: Sim, elas querem que você desenhe para eles.
Ogro: Grofa…
Kekekê: Como assim, desenhar é inútil porque não emagrece?
Ogro: Grofa!
Kekekê: Você desenha, mesmo assim? Obrigado! É muito gentil de sua parte!
Ogro: Grofa!
Kekekê: Pode deixar, eu fico sossegado.
Zezé: Oh! O ogro chegou!
Tadeu: Ogro mordomo!
Ogro: Grofa!
Zezé: Não precisa fazer posição de sentido!
Tadeu: Nós não gostamos de brincar de soldado.
Ogro: *começa a escrever alguma coisa*
Zezé: “O que vocês querem que eu desenhe?”
Tadeu: Ainda bem que já sabemos ler, não é?
Ogro: Grofa!
Zezé: Acho que ele está impaciente.
Tadeu: O que ele podia desenhar?
Zezé: Já sei! Um unicórnio!
Ogro: *desenha o que foi pedido*
Zezé: Isso… Não é um unicórnio!
Tadeu: É um pônei com uma cenoura cabeça.
Ogro: Grofa!
Zezé: Acho que ele ficou ofendido.
Tadeu: Será que ele não sabe desenhar?
Ogro: Grofa…
Zezé: Ele ficou chateado…!
Tadeu: Nos desculpe, senhor ogro!
Zezé: Nós não queremos deprimir o senhor, Ogro Mordomo!
Ogro: Grofa!
Tadeu: Aliás, como é seu nome de verdade?
Ogro: Grofa! *cruza os braços*
Zezé: Ele não quer contar?
Tadeu: É o que parece!
Zezé: Alguma ideia para convencê-lo?
Tadeu: Não sei bem. E você?
Zezé: Se eu tivesse, eu não teria te perguntado.
Ogro: Grofa, grofa!
Zezé: O que será que ele está dizendo?
Tadeu: Será que é para nós deixarmos para lá?
Zezé: Nós podemos deixar para lá…
Ogro: Grofa! *respira aliviado*
Tadeu: Deixar para lá o quê?
Ogro: Grofa! *começa a escrever no papel*
Zezé: Osório?
Tadeu: Osório? Vamos chamá-lo de Ogrosório!
Ogro: Grofa!
Kekekê: Crianças, do que o ogro vai se arrepender?
Zezé: É o nome dele! Osório!
Tadeu: Mas a gente vai chamar ele de Ogrosório!
Kekekê: Algo me diz que fazem muito esse trocadilho com o seu nome, não é?
Ogro: Grofa… *deprimido*