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Happy Green Things

Personagens e ideias não são exatamente a mesma coisa.

Happy Green Things, escritório da Moon.
Locutor-sama: Boa tarde, autora. Como você está hoje?
Moon: Muito bem, obrigada.
Locutor-sama: De bom humor?
Moon: Sim, estou com um ótimo humor. Por que a pergunta?
Locutor-sama: Porque eu gostaria de fazer uma pergunta.
Moon: Diga, o que você quer saber?
Locutor-sama: Não acha que usa palavras um tanto complicadas de vez em quando?
Moon: Quer dizer palavras ásperas?
Locutor-sama: Bom, sim.
Moon: Locutor, entenda bem o que vou dizer.
Locutor-sama: Estou prestando atenção.
Moon: Ótimo. Faço o papel de autora maluca que fica pirando com tantos personagens.
Locutor-sama: Essa é sua explicação? Interessante.
Moon: Sim. Mais alguma pergunta, aproveitando minha paciência?
Locutor-sama: O Kekekê mandou umas ideias.
Moon: Ótimo! Traga as ideias aqui. (animada)
Locutor-sama: Está bem. (sai do escritório e volta com umas criaturas estranhas)
Locutor-sama: (entra na sala) Antes farei uma breve explicação sobre essas ideias enviadas pelo Kekekê. São seres bastante estranhos, nem todos tem uma forma concreta. Deixo a descrição deles para a imaginação de vocês.
Moon: Falem ideias, por favor.
Ideia #1: Acho que você deveria fazer uma história em que finalmente oficializa o par Hello e Barman!
Moon: (levanta a sombrancelha) É mesmo? E qual é o seu bom motivo?
Ideia #1: Ninguém merece ficar sozinho.
Moon: Ah, mas é para isso que servem os amigos imaginários. Próxima ideia.
Ideia #2: Acho que você deveria casar o Barman e a Hello.
Moon: Trocar a ordem dos personagens não vai me fazer mudar de ideia.
Ideia #2: Mas autora…
Moon: Seu bom motivo?
Ideia #2: Os personagens devem ter final feliz!
Moon: Queridinho, isso não é conto de fadas. Próximo.
Ideia #3: Como o Kekekê e a Matilde se conheceram.
Moon: Anotada, talvez será escrita. Próxima.
Ideia #4: Barman escreve uma música para a Hello.
Moon: É possível. Próxima.
Ideia #5: Duendes quebram recorde de pular corda.
Moon: Comum, eu acho que está muito básica. Mas está anotada. Próxima.
Ideia #6: Tuta-sama de Sherlock Holmes, e Kekekê de Watson.
Moon: Anotada. Próxima.
Ideia #7: Declaração de amor do Barman para a Hello.
Moon: Não. Próxima.
Ideia #8: Declaração de amor do Olliver para a Rosalina.
Moon: Não. Pressa, hein? Próxima.
Ideia #9: Hello tomar consciência que o Barman gosta dela.
Moon: É possível que ela já tenha consciência. Próxima.
Ideia #10: A volta do grande pote de açúcar mascavo.
Moon: Anotada. Próxima.
Ideia #11: Onde fica o banheiro?
Moon: (levanta a sombrancelha) Na última ideia o Kekekê dá uma de engraçadinho. Estão dispensadas, voltem para o local de onde vieram.
Locutor-sama: As ideias foram embora.
Moon: Por que não me avisou do tema romântico?
Locutor-sama: Se eu avisasse, a senhorita não deixaria elas entrarem.
Moon: Provavelmente.

– Aguardem o mês que tem o dia dos namorados, talvez eu faça alguma coisa. Kekekê e Matilde, lógico.

Happy Green Things

Tem vezes que é bom conversar com o seu narrador.

Locutor-sama: A autora está nesse exato momento planejando a próxima história. Sua expressão é de indecisão, pelo que observo.
Moon: Não me diga coisas que eu já sei, Locutor-sama.
Locutor-sama: Autora, eu estou apenas explicando a situação para os leitores.
Moon: Certo, já entendi. Então…
Locutor-sama: Decidiu algo, senhorita Moon?
Moon: Talvez eu tenha decidido, talvez não.
Locutor-sama: A situação está bastante complicada, não é mesmo?
Moon: De certa forma, está.
Locutor-sama: O escritório ficou em silêncio por alguns minutos, não falei mais nada para não incomodar…
Moon: Mas Locutor, você está falando nesse exato momento!
Locutor-sama: Peço desculpas. Eu diria que é força do hábito.
Moon: Não sei sobre o que vai ser a história. Não consigo me decidir.
Locutor-sama: Posso ver as opções? Talvez possa ajudá-la a escolher.
Moon: Está bem. “Cogumelos pulando corda, Bichinhos fofinhos cozinheiros, alienígenas comediantes, quarto desarrumado por algo desconhecido…”
Locutor-sama: As ideias são muito interessante, mas acredito que exista uma delas que você deveria utilizar, autora.
Moon: Então diga de uma vez, Locutor-sama.
Locutor-sama: “Quarto desarrumado por algo desconhecido.”
Moon: Talvez você tenha razão.
Locutor-sama: Ainda está na dúvida?
Moon: De certo modo, estou.
Locutor-sama: Posso ajudá-la a escrever a história, então.
Moon: De que modo?
Locutor-sama: Improvisando.
Moon: Improvisar, é? Bem, dá certo para muita gente, é capaz que dê certo para mim também.
Locutor-sama: Eu tenho certeza que dará certo.
Moon: Se você diz…
Locutor-sama: A história improvisada será a de hoje?
Moon: Não, amanhã. (bebe um gole do copo de suco de uva)
Locutor-sama: Hoje só vai ser nós dois, conversando?
Moon: Não vejo problema nenhum com isso.
Locutor-sama: Eu também não vejo. Você é quem sabe.
Moon: É claro, a autora é que deve saber das coisas. Não o narrador.
Locutor-sama: Posso contar uma piada?
Moon: Fale a sua piada, meu caro.
Locutor-sama: Não ia na padaria fazia um mês. Depois, quando fui novamente, perguntei para o padeiro, “Tem pão?” e ele me respondeu, “Tempão mesmo!”. E nós dois nos abraçamos, chorando, muito emocionados com aquele reencontro…
Moon: Com a sua narração, a piada até que ficou engraçada.
Locutor-sama: Muito obrigado, autora.

– Até as piadas mais sem graça ficam engraçadas ditas pelo Locutor-sama.