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Pixie Tales

Erga um punho fechado e para cima, e diga ANIVERSÁRI-O! Não esqueça de fazer a pausa dramática antes de dizer a última sílaba.

Querido Diário,
Hoje é o dia do meu aniversário. E por alguma razão, eu ganhei de presente da minha adorável sogra (dona Tildinha) um pacote de roupas de baixo. Então Matilde me disse que era isso ou uma arma. E fiquei tremendamente assustado! Não sou do tipo de duende que usa esse tipo de arma, prefiro coisas metafóricas! Do meu sogro ganhei um livro sobre Filosofia da Educação. Quem diria que, antes de entrar para máfia, ele foi professor? E quando digo “entrar” eu quero dizer “esbarrar acidentalmente com a máfia” óbvio. Sim, existe uma máfia no mundo mágico de fadas e duendes! Acredita nisso? Da Matilde, ganhei meu bolo de aniversário, de limão. As crianças não gostaram muito, disseram que prefeririam comer bolo de morango e – imagine só! – com calda de chocolate por cima. Bem, eles me deram de presente cada um deles um adorável desenho cada um! Irei colocar no mural lá de casa, onde já foram expostos desenhos dos meus dois filhos mais velhos (estão devidamente guardados em uma pasta). Uma graça! Crianças são as criaturas mais adoráveis do mundo e são tão artísticas!
Do pessoal da Casa Verde ganhei coisas estranhas. A Hello deu para mim um bichinho de pelúcia de alienígena. O Barman me deu um livro de receitas “Iguarias de outro planeta”. O título do livro não estava brincando. Acho que essa consequência era de esperar, sendo que ele está namorando uma alienígena… Da menina Rosalina ganhei um livro sobre contabilidade e outro sobre investimentos na bolsa de valores. O estranho é que era em estilo mangá. Mas tudo bem! É mais normal do que os presentes da Hello e do Barman – mas mesmo assim afetuosos! – de qualquer modo. Ganhei do Olliver uma planta que se alimenta de mosquitos – eu moro em uma árvore que acaba atraindo muitos mosquitos – e do Fábio ganhei um pequeno robô que serve como luminária. Uma verdadeira graça!
Do Tasketê ganhei um livro que se chama “Motive o seu escritor humano em dez lições” bastante útil. O Quichapá me deu uma escova de cabelo e o Memorildo me deu um relógio em forma de capacete de motoqueiro.
Ah, a Tuta me deu uma festa de aniversário na mansão dela! E com ela peguei a mania de falar criatura, aliás.
E a Moonzinha, espero, me dará um livro completo antes deste ano acabar.

Kekekê, Três de Fevereiro.

Pixie Tales

Visitar uma pessoa com hábitos incomuns é uma experiência única.

Locutor-sama: Kekekê costuma fazer muitas visitas para seus amigos, e no dia de hoje ele foi visitar o duende Quichapa, que é tão estranho quanto o nome.
Kekekê: [Segurando uma sacola com a mão esquerda, ele toca a campainha do apartamento do Quichapa com a outra]
Quichapa: [abre a porta, com o longo cabelo cobrindo os olhos.] Olá, Kekekê!
Locutor-sama: Não sei como ele soube que era o Kekekê. Talvez pelo faro? Fica aqui um mistério não resolvido! Isso tem muito, nas histórias da senhorita Moon.
Kekekê: Oi! Tudo bem?
Quichapa: Tudo. Entra aí… a casa é sua. [Sai de frente da porta, e faz sinal com a mão para o Kekekê passar. É sempre um prazer ter a sua visita!
Kekekê: Obrigado! [Kekekê entra no apartamento do Kekekê, ainda com a sacola na mão.]
Quichapa: Sabe, você chegou em uma boa hora. Estou numa reunião com as morsas, para descobrir o significado do código mouse.
Kekekê: Morse. Código morse.
Quichapa: Ué, foi isso que eu disse. As morsas estão me dizendo que pode ser alguma coisa importante!
Kekekê: Morsas, mouse e morse. O que tem de ligação?
Quichapa: Se eu soubesse, não estaria falando com elas. E elas estão dizendo que foi um tal de House, que enviou a mensagem. [mostra a folha com a mensagem para o Kekekê]
Kekekê: Mas está escrito Mouse, não House.
Quichapa: Eu disse Mouse, Kekekê. Está surdo?
Kekekê: Talvez tenha sujeira no meu ouvido.
Quichapa: Morsas! Já decifraram a mensagem?
Kekekê: Não queria perguntar, mas onde estão as morsas?
Quichapa: Do outro lado, oras! Estou com um ponto para ouvir o que elas tem a dizer.
Kekekê: Entendi. E aqui tem uma câmera escondida.
Quichapa: Ah, você descobriu! Que olho de águia.
Kekekê: Queria entender o porquê de estarmos sendo filmados.
Quichapa: Estou fazendo uma colaboração para um programa de tevê extraterrestre.
Kekekê: Oh. O Tasketê ia gostar disso.
Quichapa: Não sei… as morsas podem ser um pouco esquisitas. São muito misteriosas, sabe? É claro que isso não é ruim.
Kekekê: Esquisito mesmo é quando você encontra uma criatura que nem sabe dizer o que é.
Quichapa: Pode ser chiclete que alguém pisou.
Kekekê: Chiclete. Chiclete?
Quichapa: Ué, eu espero coisas dos chicletes. Eles são cheios de surpresas!
Kekekê: Sei, sei. É um problema tirar chiclete de baixo do sapato!
Quichapa: Ah, mas podia ser pior…
Kekekê: Não, Quichapa! Não fale!
Quichapa: Podia grudar o chiclete no seu sapato, e ele grudar numa casca de banana.
Kekekê: Pensei que você ia falar outra coisa.
Quichapa: Não, não. O segredo é sempre surpreender as pessoas.
Kekekê: Legal. E a mensagem, já sabe o que diz?
Quichapa: Mensagem? Que mensagem?
Kekekê: A que você recebeu do Mouse, em código morse que as morsas estão decifrando.
Quichapa: Não tem mensagem nenhuma.
Kekekê: Não??! E o que você me mostrou.
Quichapa: Devia ser cola de batalha naval ou gabarito de prova, sei lá.
Kekekê: O papo está bom, mas vou ter que ir.
Quichapa: Ah, já? Tá bem. [vai abrir a porta para o Kekekê sair.] Tchau!
Kekekê: Tchau!
Quichapa: Até mais. [fecha a porta]
Kekekê: Caramba! Esqueci de dar parabéns para ele e entregar o presente de aniversário.
Sylvia: Kekekê? [esposa do Quichapa, chegou com sacolas de supermercado.]
Kekekê: Oi Sylvia, tudo bem? Quer ajuda com as sacolas de supermercado?
Sylvia: Ah, eu agradeceria. [coloca as compras no chão] Você veio entregar o presente de aniversário para o Quichapa?
Kekekê: Sim, mas ele falou de Mouse, morsas e código morse.
Sylvia: Não ligue para ele, o Quichapa já me confundiu com essa história. Entre, vou tratar você como visita de maneira adequada.
Kekekê: Obrigado! [Kekekê ajuda a carregar as sacolas.]

– Consegui escrever o Quichapa mais estranho que o Random. o_O E isso é bom… acho. Ou quer dizer que o Random está ficando normal demais, até mesmo para um boneco de palito.
– Pessoal, só para avisar: O próximo post só vai sair na segunda-feira que vem, no dia onze, porque eu preciso de uns dias de folga.

Pixie Tales

As horas são as mesmas de sempre… e tem bolo e guaraná! Mas sem a parte da guaraná. Os brigadeiros substituem!

Locutor-sama: Hoje seria um dia normal. Mas não é! Temos uma festa de aniversário! Parabéns para o… Tasketê!
Kekekê: Olá, Tasketê! [Acabou de bater na porta do apartamento dele.]
Tasketê: Bom dia, Kekekê! O que você precisa?
Kekekê: Te desejar um parabéns, amigo. [Entrega uma caixa de presente de aniversário.]
Tasketê: Puxa, muito obrigado. [Pega o presente das mãos do Kekekê.]
Kekekê: Você não quer ir para a Casa Verde? Nós preparamos uma festa surpresa.
Tasketê: Mas… acabou de me dizer que é uma festa surpresa. Acabou a surpresa, então!
Kekekê: [Bate com a mãozinha na testa.] Iih, é mesmo! Foi mal.
Tasketê: Ah, não tem problema não Kekekê! Eu vou depois, tenho um compromisso. Se não tiver problema, é claro.
Kekekê: Tudo bem, Tasketê. Mas vê se aparece, viu?
Tasketê: Pode deixar, Kekekê! Tchauzinho!
Kekekê: Tchau, amigo! [Vai embora.]
Tasketê: [Fecha a porta do apartamento.] Deixa eu ver o que o Kekekê me deu… Oooh! É um livro sobre alienígenas cozinheiros. Que legal! Kekekê me conhece bem. Mas agora… tenho que ir em uma missão. No Reino das Almofadas! *
Locutor-sama: Tasketê tirou o pano que estava em cima de um espelho. Mas o que ele tinha de especial?
Tasketê: Ele me leva para o Reino das Almofadas, ué.
Locutor-sama: Espelhos podem ser bastante práticos.
Tasketê: Bom, esse não serve para olhar o reflexo… Deixa eu ir, se não vou chegar atrasado.
Locutor-sama: Tasketê passou para o outro lado do espelho, e se encontrou no Reino das Almofadas, novamente. Na frente do castelo do príncipe Cacau.
Tasketê: Hm… O que será que o Príncipe Cacau vai me pedir dessa vez?
Locutor-sama: As portas o castelo se abriram. Os habitantes do Reino das Almofadas estavam todos lá, e gritaram SURPRESA!
Tasketê: Ah, que legal! Obrigado, gente.
Locutor-sama: Muitos que estavam ali tinham o cheiro de roupa lavada. E isso era bem normal no reino das almofadas!
Cacau: Tasketê, amigo. Feliz aniversário!
Tasketê: Agradeço muito a festa, príncipe.
Cacau: Ah, você merece. Afinal de contas, já nos ajudou tantas vezes…
Locutor-sama: Vale notar que o Tasketê tem uma vida emocionante e um tanto secreta, que não são aventuras narradas no blog. E nem em lugar nenhum!
Tasketê: Eu tenho mesmo uma secreta vida emocionante!
Locutor-sama: Eu sei Tasketê, eu sei.
Cacau: Olha, todos aqui trouxeram presentes para você.
Tasketê: Muito obrigado, pessoal!
Locutor-sama: Tasketê ganhou muitos presentes, e viu que muitas daquelas coisas ele não poderia levar para casa.
Mago Pantufa: Já sei! Você gosta de miniaturas?
Tasketê: Gosto, sim. Mas o que é que tem?
Mago Pantufa: Simples! [Usa um feitiço que transformou todos os presentes que eram grande demais em miniaturas.] Pronto!
Tasketê: Puxa… valeu.
Dragão Algodão: O meu presente, não se esqueça dele.
Tasketê: Puxa… é uma pelúcia de dragão. Sou muito grato a todos!
Cacau: Não precisa agradecer.
Tasketê: Ah… agora vou ir para casa!
Cacau: Vai comemorar com os amigos do seu mundo?
Tasketê: Sim.
Cacau: Tudo bem, então. Até mais!
Locutor-sama: Tasketê foi embora, e finalmente chegou no seu apartamento, após passar novamente pelo espelho.
Tasketê: Se alguém perguntar de onde tirei tantas miniaturas… foi dizer que foi presente de um tio excêntrico! Ninguém recusa presentes desse tipo de parente.