Moon: A autora está em seu escritório, muito pensativa sobre o que irá fazer. Qual será seu objetivo do dia? Sua meta para escrever? Hoje, quando essa história está sendo escrita é 11 de novembro. SIM! O mês onze. Dizem que abre um portal. O Et Bilu desce para vir aqui, fazer compras de Black Friday, pois em seu planeta, as promoções são inexistentes. Coitado do Et Bilu!
Hello: Autora, poderia me dar licença para dizer uma coisa?
Moon: Mas é claro, minha cara Hello. Perguntas devem ser perguntadas, e isso é provavelmente um pleonasmo. Droga! Como fica a minha reputação, perante a língua portuguesa?
Hello: Pois bem. Este escritório é o meu. Você está na Casa Verde, não no seu estúdio, onde as histórias são escritas e pensadas.
Moon: *olha para os lados* Isso é embaraçoso.
Hello: Bastante.
Moon: Não é questão de me enganar de lugar, que é embaraçosa.
Hello: O quê é, então? Diga. Agora estou preocupada.
Moon: A questão é que, a Cola-sama me expulsou do escritório. Falou para eu escrever dez histórias direto, sem ser uma que se passe por lá!
Hello: Caramba. Que dureza.
Moon: A Cola-sama é tão má pra mim!
Hello: Certo. Pode sair da minha cadeira?
Moon: Oh. *levanta da cadeira e dá lugar a Hello* A Cola-sama é muito insensível. Eu faço o que quiser, as histórias são minhas! Quem ela pensa que é?
Hello: *senta na cadeira, satisfeita por tomar seu lugar no escritório de volta* Provavelmente a sua contra regra, não acha?
Moon: Ela é contra tudo, isso sim. Aquela criatura!
Hello: Sim, sim.
Moon: Você não está nem interessada no que estou falando, não é?
Hello: Eu estou muito interessada no que está dizendo, não se preocupe.
Moon: Não! Você não está.
Hello: Que coisa, pare de reclamar. Cadê o Locutor, pra vir te tirar daqui?
Moon: Cadê a solidariedade?
Hello: Está bem, está bem. Mas pare de reclamar. *pega o celular do bolso da jaqueta, toca um número*
Hello: *no celular* Barman! Traga um suco de maracujá pra duas pessoas, por favor.
Barman: *do outro lado, na sua cozinha* Mas sé claro! Você está aí com quem? Preciso saber a quantidade de açúcar que a outra pessoa quer.
Hello: Três colheres. É a autora.
Barman: Ah! Tudo bem. Colocarei três colheres pra ela, logo levo para aí, para vocês duas beberem.
Hello: Obrigada! *desliga a chamada*
Moon: Suco de maracujá?
Hello: Tome os dois copos, se quiser. Mas não encha a minha paciência, com suas lamúrias de autora.
Moon: Poxa vida.
Hello: Não fique nesse astral de reclamação, começa a ficar chato, entende?
Moon: Está bem, está bem. Vou t tentar. Só não preciso de suco de maracujá.
Hello: Meu escritório, minhas regras. Precisa de suco de maracujá e fim da história.
No mundo de hoje, é necessário uma coisa chamada improviso!
No escritório da Hello.
Hello: Hoje estou com uma sensação estranha, uma sensação estranha no sentido de que irei provavelmente ver algo que não vejo há muito tempo! Bem específico.
[Barulho de carro de sorvete ao fundo.]
Hello: Minha nossa! Não, minha intuição diz algo que não é relacionado a sorvete, de forma alguma. O quê é essa sensação, então? O que meu sexto sentido quer dizer? Eu, uma mulher de ciência considerar sexto sentido… Sim! Eu tenho sentidos amplos. Não limitados! Como a internet, que não está funcionando muito bem. Talvez eu tenha puxado o fio, da tomada do modem.
[Barulho de escapamento de moto.]
Hello: Caramba! *levanta da cadeira* Como a rua está movimentada, hoje. Quanto barulho! *vai para a janela* Que rua movimentada… Eu já disse isso! Francamente, francamente. Nossa! Estão batendo a porta.
[Hello vai até a porta, para abri-la. Ela olha para um lado e para o outro. Não vê ninguém: Então olha para baixo.]
Hello: Bib e Bob!
Bib: Olá!
Bob: Quanto tempo, chefinha!
Hello: Nossa, eu não acredito. Então eram vocês que minha intuição dizia que iria ver!
Bib: Sua intuição?
Bob: Nossa! Que honra.
Hello: Que exagero. Entrem, por favor.
[Bib e Bob entram no escritório, Hello entra atrás, com cuidado para não pisar em nenhum dos dois. Ela ajuda os dois a subirem na mesa dela, então ela senta em sua cadeira.]
Hello: Bem vindos de volta! Como vocês estão? Por onde andaram?
Bib: No país dos Personagens Esquecidos!
Bob: Tuta-sama veio pessoalmente nos ver.
Bib: Ela disse que a Moon lembrou da gente. Aleatoriamente.
Hello: Caramba! Então a Moon lembrou de vocês dois aleatoriamente. E a Tuta-sama foi até lá para vê-los, isso sim que é uma grande honra. Fico muito feliz em ver vocês dois.
Bib: Sim! Andamos até de carro.
Bob: O carro da Tuta-sama é muito chique.
Bob: Nós dois nos sentimos muito importantes.
Bib: Verdadeiras estrelas!
Hello: Fico muito feliz por vocês dois, meus caros.
Bib: Sempre bom contar com sua honestidade, chefinha!
Hello: Se eu sou a chefinha, tem uma chefona?
Bob: Sim! A Tuta-sama é a nossa chefona.
Hello: Caramba, é perfeito. Principalmente na altura. Afinal de contas, todo mundo sabe que sou mais baixa que ela.
Bib: Não é não.
Bob: É modo de dizer, seu bobo.
Hello: Não o chame de bobo, Bob. Deixa pra lá, não tem importância se Bib interpretou as minhas palavras literalmente.
E vamos de viagem no tempo! Não, vamos de robôs gigantes. Talvez só robôs, mesmo. Não precisa ser gigante!
No laboratório de Alice.
Hello: Alice! Alice! Alice? Onde está você?
Alice: Estou aqui, atrás do robô.
Hello: Qual deles?
Alice: Céus!
[Alice saiu de trás de um dos robôs, e Hello finalmente a encontrou.]
Alice: Olá, olá!
Hello: Sim, sou eu. Estou aqui!
Alice: Muito engraçadinha.
Hello: Sim. Eu sou engraçadinha mesmo! Não pode ser apenas uma carinha bonita nesse mundo, não acha?
Alice: Tanto faz. O que aconteceu?
Rosalina: Já que a Hello está enrolando pra dizer, eu mesma digo.
Hello: Eu não estou enrolando…
Rosalina: Lógico que está!
Alice: Deixe a Rosalina falar.
Rosalina: Os robôs de limpeza estão dando problema.
Alice: Minha nossa! Eles estão? Estão finalmente se rebelando?
Rosalina: Não acho que deva ser uma questão de rebeldia.
[Alice está claramente desapontada.]
Rosalina: Mas pode ser, né. O quê eu seu sobre robótica?
Hello: O mesmo que eu, talvez!
Rosalina: Tenho certeza que você sabe mais que eu.
Hello: Ora, Rosa! Você deve saber sim, pessoas inteligentes sabem das coisas mais surpreendentes.
Rosalina: Te garanto que não sei nada sobre robótica.
Alice: Eu também não sabia, mas é uma questão de prática. E gosto. E muito estudo.
Rosalina: Imagino que deve ser bastante estudo.
Alice: Ah sim, mas o resultado final vale a pena.
Rosalina: Então tem como arrumar?
Alice: Lógico! Até lá, escondam as vassouras dos robôs.
Hello: Eles vão se rebelar usando vassouras?
Alice: Eles podem começar a querer usar as vassouras, como se fossem bruxas!
Hello: Verdade. O dia das bruxas está próximo.
Rosalina: Próximo, não. É amanhã!
Alice: Não acredito que faça alguma diferença.
Hello: Faz diferença, sim.
Rosalina: Faz diferença como? Seja mais clara!
Hello: Sou uma bruxa da Sonserina.
Alice: Francamente, Hello. Você nem terminou de ler os livros de Harry Potter.
Hello: Isso me invalida como uma pessoa, quero dizer, como uma bruxa da Sonserina?
Rosalina: Os robôs, os robôs.
Hello: De fato! Ah sim, os robôs. Tem como arrumar?
Alice: Posso tentar arrumar um, pra entender o problema de todos.
Hello: Muito obrigada!
Rosalina: Também agradeço.
[Hello e Rosalina saem do laboratório de Alice. Fábio entra, dessa vez.]
Fábio: Alice! Você não vai acreditar no que aconteceu.
Alice: De fato, eu não irei acreditar.
Fábio: Mas eu nem falei nada, ainda.
Alice: É, mas você falou que eu não ia acreditar, então eu estou te dando crédito!
Fábio: Obrigado por me dar credibilidade.
Alice: Não há de quê. O que aconteceu, exatamente?
Fábio: Vi um robô andando de vassoura.
Alice: Normal. É a época.
Fábio: Sério?
Alice: Sim, fique tranquilo.
Fábio: Está bem, então…
– Feliz aniversário, Steh-chan!
Personagens vivendo suas próprias aventuras, enquanto isso, estou sendo assombrada pela vontade de comer pão de queijo.
Na garagem da Casa Verde.
Alice: Bonitão! Eu preciso grande favor teu.
Fábio: *olha para os lados* Você deveria tirar seus óculos, não deve estar enxergando direito.
Alice: Eu estou enxergando direito, sim. *tira o óculos* Bela moto.
Fábio: Obrigado. O nome dela é Zuleide.
Alice: Zuleide? Parece nome de abelha.
Fábio: De fato. Mas sabe que nunca pensei nisso?
Alice: Deveria pensar. De qualquer modo, tem programa para esta noite?
Fábio: E-eu? Eu não estou ouvindo direito.
Alice: Você está ouvindo direito, sim. Nenhuma garota já te chamou pra sair?
Fábio: Só se for pra sair da frente.
Alice: Minha nossa! Você tem senso de humor.
Fábio: Alice, você não deve estar falando sério.
Alice: Eu estou falando sério.
Fábio: Zuleide, você acha que ela está falando sério?
Alice: Não precisa perguntar pra moto, eu não sou garantia o suficiente?
Fábio: Está bem, está bem.
Alice: Se você é tímido, pode ser meu auxiliar em uma experiência.
Fábio: Em uma experiência? Parece mais plausível.
[Alice leva Fábio para o seu laboratório.]
Fábio: Vou ser sua cobaia em uma experiência?
Alice: Não seja ridículo.
Fábio: Desculpe.
Alice: Eu chamo a Hello para ser minha cobaia, chamar outras pessoas é anti ético.
Fábio: *assustado*
Alice: Fique tranquilo, meu caro Fábio. Eu preciso de você para esta experiência.
[Ayumi aponta para um bolo, muito bonito, de chocolate com cerejas enfeitando.]
Fábio: Esse bolo é de verdade?
Alice: Na verdade não, é um bolo só de enfeite. Quero que você tire fotos.
Fábio: Tirar fotos de um bolo de decoração?
Alice: Sim. É uma coisa simples de fazer.
Fábio: Esperava uma coisa mais emocionante.
Alice: Mas é emocionante! É artístico, meu caro.
Fábio: Sei. E eu sou artístico?
Alice: Lógico. Olhe suas belas tatuagens!
Fábio: O-obrigado.
[Fábio tira as fotos pedidas por Alice.]
Fábio: Espero que estejam boas.
Alice: Estão boas? Estão excelentes! Sabia que você tem um grande senso artístico.
Fábio: Posso ir embora agora, antes que eu sirva de cobaia para suas experiências?
Alice: Não, não! Nós vamos sair. Nós dois. Juntos!
[A cena vira para a Hello.]
Hello: Pronto, pronto. O que você acha da minha fanfic?
Ramsés: A sua irmã provavelmente não vai gostar.
Hello: De fato, obra de arte não é apreciada como deveria.
Ramsés: Você está escrevendo uma história, sobre duas pessoas que existem!
Hello: Está bem, está bem. Eu troco os nomes!
Ramsés: E se a sua irmã se interessar por alguém, eu provavelmente irei surtar.
Hello: Quanto exagero.
Ramsés: Não diga que não avisei.
Não seja tão duro consigo mesmo, a vida faz isso por você. Coma pão de queijo. Ou pastel!
Na Casa Verde, no sótão.
Hello: Rosalina, Rosalina. Você sabe o que isso significa??
Rosalina: Não sei. Você tentou o dicionário?
Hello: Engraçadinha. Não é uma questão de olhar o dicionário.
Rosalina: Verdade. Dentro do dicionário, não cabe um dinossauro.
Hello: Se ainda fosse um dinossauro de verdade..
Rosalina: Um dinossauro de verdade. Está brincando?
Hello: Não estou brincando. Dinossauros são os amigos mais verdadeiros que você pode ter. Deve ser pra compensar os bracinhos curtos.
Rosalina: Sei, sei.
Hello: Estou falando sério!
[Hello senta em uma cadeira chique, parecendo um trono de rainha.]
Hello: Você tem que me levar a sério, Rosalina.
Rosalina: Eu te levo a sério, sempre que possível.
Hello: É mesmo? Que bom!
[Rosalina senta em um sofá bonito, de cor verde. Muito confortável.]
Rosalina: Onde você arrumou isso? *aponta para o trono de rainha, em que a outra está sentada*
Hello: Isso aqui? Essa coisa velha?
Rosalina: Sim, Hello. Essa coisa velha!
Hello: Não sei, eu sinceramente não me lembro.
Rosalina: Caramba.
Hello: Pois é. De onde vem isso…
[Hello está pensativa. Rosalina está olhando em uma direção, em que percebeu haver uma estante de livros.]
Rosalina: Olha, olha o que tem ali, Hello.
Hello: É uma estante, cheia de livros.
Rosalina: Tem algum livro bom, ali?
Hello: Não faço a menor ideia.
Rosalina: Mas as coisas são suas.
Hello: Pois é. Tenho muita tralha!
Rosalina: Ainda bem que você admite.
Hello: Lógico. É inteligente admitir, os nossos próprios defeitos.
Rosalina: Profundo.
Hello: Agradeço pelo elogio.
[Rosalina agora é que está pensativa.]
Hello: O quê há, minha cara Rosalina?
Rosalina: Nada demais. Só estou pensando naqueles livros…
Hello: Não acho melhor você ir mexer neles.
Rosalina: Ué, o que teria demais?
Hello: Estão no sótão por algum motivo.
Rosalina: E você acha que…?
Hello: Não sei. Podem ser items com alguma coisa.
Rosalina: E essa alguma coisa seria?
Hello: Alguma coisa sinistra.
Rosalina: Você teria um negócio assim?
Hello: Não sei, eu já comprei muita coisa esquisita.
Rosalina: Ter muito dinheiro é um problema, não?
Hello: Eu sei que você está brincando, mas eu realmente tenho problema em gastar em coisas inúteis.
Rosalina: Como aquelas vezes que você comprou estojos?
Hello: Dizendo assim, parece que sou normal.
Rosalina: De fato, de fato. Eram estojos de peixes.
Hello: Não sei o que deu em mim.
Rosalina: Também não sei. Gostaria de saber.
Hello: Sou um mistério.
Rosalina: É, de fato. Melhor não tentar te entender.
Hello: Sim. Sou complicada demais!!
Na calada da noite, a sombra se espreita. Uma aventura noturna!
Locutor-sama: Na calada da noite, na Casa Verde, explorava os misteriosos corredores desse Hotel. Procurava uma resposta, para uma pergunta que eu ainda não tinha. Tudo parecia pacífico, porém não era esse o caso. Afinal, haviam coisas acontecendo fora do meu conhecimento. Não, eu estou apenas exagerando na minha narrativa. Todos dormem. Exceto eu, e eu estava em paz. Mas até que, eu escutei um barulho. Alguém se encontrava atrás de mim
??????: O que você está fazendo?? Você nem é morador da Casa Verde!
Locutor-sama: Eu sou narrador. Posso fazer o que bem entender!
??????: E eu mando na Casa Verde. Fora, Locutor-sama!
Locutor-sama: Senhorita Hello, vamos ser razoáveis.
Hello: Eu não sou uma pessoa razoável, Locutor. Estou usando uma máscara de dormir, na minha testa.
Locutor-sama: Percebi. Porém, pra ser sincero, a máscara está nos seus olhos.
Hello: Realmente! Eu não tinha percebido. *tira a máscara*
Locutor-sama: Podemos ser razoáveis, então?
Hello: Podemos, só porque você foi gentil em me avisar que estava usando a máscara de dormir, no rosto.
Locutor-sama: Ótimo! Mas como é que estava enxergando, com uma coisa dessas na cara?
Hello: “Há mais mistérios entre o céu e a terra do que vã filosofia dos homens possa imaginar”.
Locutor-sama: Caramba.
Hello: Surpreso por eu saber citar Shakespeare?
Locutor-sama: Todo mundo gosto de citar Shakespeare.
Hello: Eu não sou todo mundo.
Locutor-sama: Não foi isso que eu quis dizer.
Hello: Parece que todo mundo, na rua, cita Shakespeare, do jeito que você está falando.
Locutor-sama: Está bem, está bem.
Hello: O que você faz aqui, de madrugada?
Locutor-sama: Não sei, pra falar a verdade.
Hello: A Moon não te informou desse detalhe?
Locutor-sama: Não, a autora apenas disse para eu ir perambular a Casa Verde de noite, enquanto estava… O que era mesmo?
Hello: Ela não foi específica, então.
Locutor-sama: …estava sendo dramaático.
Hello: Tem certeza que ela disse isso?
Locutor-sama: Eu não tenho certeza, na verdade.
Hello: Você não tem??
Locutor-sama: Não tenho.
Hello: E então? Que justificativa você dá para vir aqui, então?
Locutor-sama: Nenhuma. Por isso, estou fazendo o que bem entender.
Hello: Mas você normalmente faz o que bem entender.
Locutor-sama: Nem sempre eu posso me dar a esse luxo.
Hello: Entendi. Bom, faça como quiser.
Locutor-sama: Posso mandar na Casa Verde?
Hello: Lógico que não.
Locutor-sama: Mas você falou “faça como quiser”.
Hello: É força de expressão!
Locutor-sama: Está bem, está bem.
Hello: Devia ter ficado dormindo.
Locutor-sama: Também. Tem um quarto sobrando?
Hello: Só se você pagar sua estadia.
Locutor-sama: Francamente, senhorita Hello. É lógico que eu vou pagar.
Hello: Ah bom.
Locutor-sama: De qualquer modo, está tarde pra eu voltar pra casa.
Hello: Concordo.
Locutor-sama: Então…?
Hello: Então o quê?
Locutor-sama: O quarto.
Hello: Ah, sim. Pode pegar a chave do quarto.
Locutor-sama: Aonde que eu pego?
Hello: No corredor cor de abóbora.
Locutor-sama: Senhorita Hello…
Hello: Está bem, está bem. *tira a chave do bolso* Tome.
Locutor-sama: Obrigado.
Há dias que, por qualquer motivo que nós mesmos desconhecemos… Não terminamos as frases, para adicionar um mistério.
No escritório da Hello.
[Hello está sentada na sua cadeira, na frente da sua mesa, pensativa e de braços cruzados
Hello: Estou frustrada, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: É mesmo?
Hello: Sim! Você dificilmente aparece!
Sir Bigodón: Não sei porque isso frustra você, meu aparecimento nas histórias não significa nada.
Hello: Significa sim! Significa uma participação especial.
Sir Bigodón: Agradeço a consideração que você tem por mim, mas não precisa se preocupar com essas coisas.
Hello: Mas é óbvio que devo me preocupar.
Sir Bigodón: Pra quê? Os holofotes estão sempre em você. Já devia te satisfazer.
Hello: Mas eu não sou a única personagem das histórias da Moon.
Sir Bigodón: Muito humilde da sua parte, dizer isso.
Hello: Eu sinto que você está me ironizando.
Sir Bigodón: Coelhos não são irônicos.
Hello:Você tem certeza?
Sir Bigodón: Como coelho, eu posso dizer com cem por cento de certeza que não sou irônico.
Hello: A sua convicção pessoal não vale.
Sir Bigodón: Como não? Com meus argumentos convincentes, eu convenço qualquer um.
Hello: Não dá para ter certeza, de nenhum tipo de argumento convincente.
Sir Bigodón: Você está achando que sou irônico, por pura convicção pessoal sua. Porque a minha tem menos valor?
Hello: É, isso que é um excelente argumento.
Sir Bigodón: Lógico. E esse bigode que tenho aqui não é apenas por enfeite.
Hello: Mas Sir Bigodón, você é um coelho. Então seu bigode é necessário!
Sir Bigodón: É verdade. Muito inteligente da sua parte.
Hello: Não é questão de inteligência, é questão de bom senso!
Sir Bigodón: Acredite em mim, o bom senso varia de acordo com a inteligência da pessoa.
Hello: Nossa, Sir Bigodón.
Sir Bigodón: Não me venha com “nossa”. É verdade!!
Hello: Está bem, está bem. Fique calmo!
Sir Bigodón: Eu estou calmo. Sou super tranquilo!
Hello: Eu te descreveria de diversos modos, tranquilo não seria um que escolheria.
Sir Bigodón: Estou apenas ansioso. Isso é normal. Coelhos são ansiosos.
Hello: Então seria útil fazer pra você, um chá de camomila.
Sir Bigodón: Já costumo tomar chás tranquilos, muito obrigado.
Sir Bigodón: Já costumo tomar chás tranquilos, muito obrigado.
Hello: Mas você está ansioso, nesse exato momento.
Sir Bigodón: É que já virou parte da minha personalidade.
Hello: Se você diz…
Sir Bigodón: É sério, não prpecisa se preocupar comigo.
Hello: De qualquer forma, o que estávamos falando mesmo, no começo dessa história?
Sir Bigodón: Sobre você me dar um aumento.
Hello: Eu já te dei um aumento. Boa tentativa.
Sir Bigodón: Bom, eu não desperdicei a oportunidade…
Muitas perguntas são feitas diariamente, porém nem todas são respondidas.
Na Casa Verde, quarto do Barman.
[Hello está sentada na cama do Barman, enquanto ele está sentando em uma cadeira, desenhando no seu caderno, que está em cima da sua mesa, enquanto escuta música.]
Hello: Você acha que Pandas podem dirigir naves espaciais?
Barman: *tira o lado esquerdo do fone de ouvido* Não sabia que tínhamos trocado de lugar, agora sou eu o entendedor de coisias alienígenas… Pior que não me lembro o momento em que me tornei o extraterrestre.
Hello: Como você é bobo! É apenas uma pergunta retórica.
Barman: Sei. *coloca o fone de ouvido de volta no lugar*
Hello: Francamente, Barman! Você não vai me dar atenção?
Barman: Fica difícil te dar atenção, quando você quer as explicações mais absurdas.
Hello: É apenas um exercício criativo. Você também escreve, afinal de contas.
Barman: Isso é verdade. *tira os dois fones de ouvido* Eu só pensei que, como em grande parte das vezes, você só estava viajando na maionese.
Hello: Eu nem gosto de maionese.
Barman: Eu sei, mas é modo de dizer.
[Barman senta na cama, ao lado da Hello.]
Barman: A pergunta foi… sobre pandas dirigirem naves espaciais.
Hello: Isso! Você estava prestando atenção.
Barman: Normalmente eu presto atenção no que você fala.
Hello: Ótimo! Qual sua teoria, então? Estou pronta para ouvir!
Barman: Minha teoria que sim, se pinguins andam em naves espaciais, os pandas também. Fim da história.
Hello: Só isso? Tinha que meter pinguim no meio?
Barman: Qual é o problema, de colocar pinguim no meio?
Hello: Nada. Pinguins são excêntricos demais!
Barman:Falou a pessoa excêntrica, que se fantasia de sanduíche.
Hello: Era um ato promocional.
Barman: E nos dias que não tem ato promocional?
Hello: Este é um país livre, meu caro.
Barman: Sei. Bom argumento!
Hello: Obrigada. Como chefe da Casa Verde, eu tenho que saber argumentar.
Barman: Claro. Sabe, eu sinto que estou esquecendo de alguma coisa.
Hello: Você está?
Barman: Essa é a grande pergunta! O que eu esqueci?
Hello: E como eu vou saber, sabidão?
Barman: De sabidão eu não tenho nada.
Hello: Verdade. Você saberia, do que esqueceu, por exemplo.
Barman: Exato! Esse é o espírito da coisa.
Hello: Por falar em espírito da coisa, quero fazer ruma festa de Dia das Bruxas.
Barman: Ah! Quer homenagear a vizinha da Tuta-sama?
Hello: A Maricota não é uma bruxa. Ela é só um bicho preguiça.
Barman: Isso não é o que a Tuta-sama diz.
Hello: Ela é sempre uma exagerada.
Barman: Vai envolver se fantasiar de sanduíche?
Hello:: Mas você cismou, com a minha fantasia de sanduíche!
Barman: Ela é uma coisa difícil de se esquecer, quando vejo você vestida com ela por uma semana, direto.
Hello: Talvez eu tenha exagerado um pouquinho.
Barman: Talvez? Fico feliz que você reconhece, ao menos.
[Colombo aparece, pedindo para passear.]
Colombo: Vamos lá! Você me prometeu.
Barman: Ah, foi isso que eu esqueci. *levanta da cama* Tranque a porta do quarto quando sair, por favor.
Hello: Ah, tudo bem!
Dizem muitas coisas sobre amizade, mas também dizem coisas demais sobre tudo! Esses falsos entendidos…
Na Casa Verde, escritório da Hello.
[Rosalina entra no escritório da Hello, esta concentrada trabalhando em seu computador. Mas na verdade, ela está jogando paciência. Paciência Spider! Quem joga esse tipo de paciência? Eu não sei jogar isso, é verdade.]
Rosalina: Hello, tenho um assunto sério a tratar com você.
Hello: Espero que não seja uma revelação bombástica. Já tive emoções demais hoje, quase caí da cama.
Rosalina: Credo, você está bem?
Hello: Apenas traumatizada. Talvez eu colque uma escadinha ao lado da cama. Ou almofadas no chão. É, a segunda opção é melhor.
Rosalina: Posso falar agora, antes que comece as suas viagens na maionese?
Hello: Pode, peço desculpas.
Rosalina: Cansei de fazer ioga.
Hello: Como assim!! Você é a verdade Rosalina??
Rosalina: A questão não é essa.
Hello: Quer dizer que há uma remota possibilidade de você não ser você!
Rosalina: Francamente, Hello.
Hello: Sou precavida. É melhor você responder as perguntas de segurança…
Rosalina: Hello, eu só cansei de fazer ioga!!
Hello: Tem certeza que o Ramsés não tem te atrapalhado, fazendo ioga?
Rosalina: Tem essa questão, também.
Hello: AHÁ! Sabia que tinha alguma coisa errada.
Rosalina: Mas eu também CANSEI de argumentar com o SEU gato.
Hello: Também canso de discutir com ele.
Rosalina: Não é discutir, é argumentar.
Hello: E não é a mesma coisa?
Rosalina: Não, porque ele me pede ARGUMENTOS e ele nunca aceita nada.
Hello: Céus! Que gato chato! Darei um jeito nele.
Rosalina: Não precisa. Tenho pena dele.
Hello: Ah. Então veio falar comigo, para…?
Rosalina: Quero pedir uma coisa.
Hello: Não é demissão, é?
Rosalina: Claro que não! É a sua máquina de dança emprestada.
Hello: Ufa! Mas é claro, minha amiga. Eu te empresto.
Rosalina: Ótimo! E se eu não estiver pedindo demais, peço mais uma coisa.
Hello: Claro, pode falar. O que mais está precisando?
Rosalina: Não sou eu que está precisando. O seu gato precisa de atenção!
Hello: Está bem, eu vou paparicar o Ramsés. Cadê ele, afinal?
Rosalina: Dormindo, no meu tapete de ioga.
Hello: Vou até lá. Gato difícil de se lidar…
Nós sempre vivemos sem saber das coisas, porém as coisas sabem de nós.
Locutor-sama: Estamos presentes hoje, na Casa Verde. Nada de interessante acontece, porém algo deverá ocorrer, por causa de que temos que ter conteúdo para a historinha.
Random: Locutor! Locutor!
Locutor-sama: Random! Cadê você?
Random: Aqui embaixo, lógico. Eu sou um boneco de palito pequenininho.
Locutor-sama: *se abaixa* Ah, é verdade. O que há, meu amigo? *abre a mão, Random sobe e o Locutor o deixa em seu ombro*
Random: Você não está sabendo? Estou indignado a fofoca que anda correndo por aqui.
Locutor-sama: E que fofoca seria essa?
Random: Que o Barman não gosta de pão de queijo.
Locutor-sama: Como??? Mas isso é um absurdo!
Random: Concordo. O pior que logo chega aos ouvidos da Hello. Ela não vai gostar nadinha disso.
Locutor-sama: Francamente, seria tolice da parte dela se acreditar nessa fofoca.
Random: Acha mesmo? Concordo. Mas sabe como é….
No escritório da Hello, na Casa Verde.
[Hello está sentada na sua cadeira, com as mãos segurando a cabeça.]
Hello: Eu espero que você não esteja de brincadeira comigo, Luis Pupu.
Luis Pupu: Lógico que não estou de brincadeira. Meu trabalho é sério!
Hello: Você é um pato que trabalha com fofoca. Seu trabalho não é sério.
Luis Pupu: Eu sou um espião, não um fofoqueiro.
Hello: É o que todos dizem. De onde você ouviu isso?
Luis Pupu: Essa informação veio de um dos abacaxis.
Hello: Eles são três. Qual deles?
Luis Pupu: O Boon ou o Malvino.
Hello: É, devia ter imaginado. Traga-os aqui!
[No escritório agora estavam presentes os abacaxis, como a Hello havia ordenado ao Luis Pupu para trazê-los.]
Hello: Olá, vocês dois. Como estão hoje?
Boon: E-ela está brava! *tremendo*
Malvino: Madame, nós estamos ótimos. Como tem passado?
Hello: Eu não passo roupa, vocês deveriam saber.
[Os abacaxis engolem em seco, ao mesmo tempo.]
Hello: De qualquer modo, que história é essa que o Barman não gosta de pão de queijo?
Boon: Nós não sabemos de nada!
Malvino: Foi só o que escutamos por aí…
Hello: Seus fofoqueiros covardes! Não podem dar uma informação correta?
Malvino: Mas nós não sabemos de onde veio!
Boon: Nós juramos!! Pelas nossas mãezinhas!!
Hello: Eu mesma vou checar isso.
[Hello bate as mãos na mesa, e levanta da sua cadeira.]
Na cozinha da Casa Verde.
Hello: Jean Paul!!
Barman: *vira em direção a porta* O que foi? Você está brava. Melhor fazer um lanchinho.
Hello: Não quero lanchinhos, quero respostas. E espero que você me responda!
Barman: Tudo bem, tudo bem. Mas primeiro, preciso saber qual é a pergunta.
Hello: É verdade. Muito esperto da sua parte… Você gosta de pão de queijo?
Barman: Que pergunta, Hello. Eu amo pão de queijo! Toda vez que o Kekekê vem aqui, eu faço pão de queijo e nós dois comemos.
[Hello respira mais tranquila. Ela abraça Barman e beija-o no rosto]
Hello: Oh querido, como pude duvidar da sua integridade?
Barman: E quanto ao profissionalismo, no horário de serviço?
Hello: Verdade, você tem razão. De qualquer modo, obrigada!
[Hello sai da cozinha, Barman fica sozinho com Alli e Óleo]
Alli: De onde veio isso?
Barman: Acho que deve ter sido algum mal entendido…
Óleo: Eu, hein. A chefe pode ser assustadora, ás vezes.