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Green House Stories

Vai dar tudo certo, apesar de estar um calor daqueles.

[Rosalina está andando em direção do escritório da Hello e está muito bem humorada. Não passa por ninguém nos corredores, então ela não tem risco de trombar com ninguém e se esquecer o que teria de fazer.]
Rosalina: Mais uma manhã de trabalho. *carrega uma pequena pilha de papéis* Hoje será um dia tranquilo, e espero que a Hello esteja disposta a colaborar para que tudo saia direito. É quinta-feira, dia de conferir os pedidos dos hóspedes e as alterações necessárias nos quartos.
[Ela finalmente chega em frente da porta do escritório da Hello. Abre a porta, esperando ver algo surpreendente.]
Rosalina: Bom dia!
Hello: Ah Rosalina, muito bom dia, querida. Como vão as coisas?
[Hello está com o uniforme azul da Casa Verde e usando um chapéu de personagem de época. Rosalina está desapontada por não ter se surpreendido.]
Hello: Rosalina? Está tudo bem?
Rosalina: Tudo ótimo. Sabe que dia da semana é hoje, não é?
Hello: Quinta-feira. *as duas trocam olhares* Não me olhe assim, Rosalina. Sou uma funcionária competente! E como a chefe da Casa Verde, eu preciso dar o exemplo desempenhando minhas tarefas de maneira exemplar.
[Rosalina está olhando de modo desconfiado. Ela está falando sério demais, para quem está usando um chapéu de época.]
Hello: Rosalina! Do jeito que está me olhando, eu diria que não acredite que estou disposta a fazer um bom trabalho.
Rosalina: Não, eu nunca estaria pensando em uma coisa dessas. Está tudo bem e hoje é um belo dia.
[Rosalina coloca os papéis em cima da mesa da Hello.]
Hello: Bem. Vamos ver quais são as necessidades dos hóspedes, essa semana. Vladmir está precisando de uma lousa nova. Como um bom professor de matemática! Vamos ver… Clarissa precisa trocar a porta do quarto, depois do acidente envolvendo pinguins boxeadores.
Rosalina: Pinguins não são boxeadores!
Hello: Ora Rosalina, parece que nunca participou de uma história da Moon. Se ela quiser que os pinguins lutem boxe, assim será feito.
Rosalina: Eu sei, mas como é que pinguins vão usar uma luva de boxe??
Hello: *pensa um pouco* Se quer saber mesmo, não faz diferença.
Rosalina: Nem você mesma sabe dizer a resposta, pelo visto.
Hello: Bom. Nós não trabalhamos com a lógica, então não acredito que vá esperar melhores explicações vindo da autora.
Rosalina: Pelo visto não, né.
Hello: É melhor eu checar se a encomenda da lousa já chegou. O Vladmir já tinha me pedido, agora que lembrei.
[O pinguim P-san entra pela porta. É muito importante especificar isso, afinal ele podia ter entrado pela janela.]
P-san: Bom dia, senhoritas. Já consertei a porta do quarto.
Rosalina: Ah! Muita gentileza sua, P-san.
Hello: Obrigada, P-san pelo seu auxílio. Ajuda bastante!
P-san: Imagine! É o mínimo que posso fazer após o acidente com os boxeadores. Não posso permitir que eles manchem a imagem dos pinguins!
Rosalina: Ainda assim, fico me perguntando como pinguins podem lutar boxe…

Raccoon Tales, Silly Tales

Uma conexão funciona quando você menos espera, mas internet é assim mesmo.

Locutor-sama: Estou em um confortável vagão de primeira classe, mas pouparei vocês de grandes detalhes, queridos leitores, pois a senhorita Moon não é grande conhecedora de trens muito menos de primeira classe.
Tuta-sama: Eu devia imaginar.
Locutor-sama: O que, Tuta-sama?
Tuta-sama: Que eu não iria poder tomar minha bebida tranquilamente aqui, em um vagão de primeira classe porque viria o narrador me incomodar.
Locutor-sama: Também está muito agradável a sua companhia, minha cara Tuta-sama. É sempre um honra poder acompanhar as suas aventuras.
Tuta-sama: Contra a minha vontade.
Locutor-sama: Um narrador sempre deve fazer o seu trabalho. Mesmo que possa ser criticado por causa disso!
[Alguém bate na porta do vagão de trem.]
Tuta-sama: Ah, pronto. Mais uma coisa para me incomodar!
Locutor-sama: Acalme-se, Tuta-sama. Pode ser alguém passando vendendo doces!
Tuta-sama: Nunca é algo tão agradável assim. Não me iluda.
[O narrador decide se levantar, para ver quem está a porta.]
Locutor-sama: Senhorita Hello! É você.
Tuta-sama: Pronto. Sempre tem como a coisa ficar melhor ainda!
Locutor-sama: Não diga isso. Temos que ser educados com os vizinhos de vagão.
Hello: Vizinha! Que bom te ver. Você tem um jornal?
Tuta-sama: Não acredito que você bateu aqui para pedir um jornal.
Hello: Você ouviu o que o narrador falou. Temos que ser educados com os vizinhos de vagão!
Tuta-sama: Está concordando com ele só pela sua conveniência de situação.
Hello: Ah francamente Tuta, você não tem um jornal com você?
Tuta-sama: Eu tenho cara de jornaleira, por acaso?
Hello: Você tem cara de ser uma pessoa bem informada.
Tuta-sama: Eu não sou uma pessoa. Sou uma guaxinim!
Hello: Ótimo ponto.
Locutor-sama: Ainda assim é bem informada.
Hello: Agradeço por me apoiar.
Locutor-sama: Não há de quê. É sempre bom ter alguém para ajudar-me a elogiar a Tuta-sama.
Tuta-sama: Minha nossa! Tudo isso por um jornal.
Locutor-sama: Não será um jornal qualquer, é um jornal dado pela guaxinim Tuta-sama.
Hello: A grande guaxinim! A mais poderosa de toda a galáxia.
Tuta-sama: Normalmente eu aprecio elogios, mas hoje eu só queria aproveitar meu vagão de primeira classe. E a minha bebida, é claro!
[Hello senta no banco ao lado da Tuta.]
Tuta-sama: Sem falar que vocês dois são muito chatos!
Locutor-sama: Eu não sou chato.
Hello: Nem eu! Sou apenas uma pessoa determinada em ser insistente.
Tuta-sama: Não precisa me explicar “chato” com outras palavras. Dá tudo no mesmo.
Hello: E afinal, qual é a graça de viajar sem ter companhia?
Tuta-sama: Eu tenho a companhia da minha incrível presença. Mas já vi que não vou ter escolha a não ser aturar vocês dois.

Green House Stories

Tem vezes que a gente tem até uma boa ideia, mas ela não é original como pensávamos

Moon: Estou aqui, na minha verdadeira forma, sentada na cadeira do escritório da Hello. Usando a mesa dela. Porque estou precisando pensar em uma nova história, mas estou sem nenhuma ideia. A Hello está com um brinquedo de dinossauro no escritório, olhando para ele com seriedade.
Hello: Não se pode olhar para um dinossauro de brinquedo, sem alguém tentar narrar o que você está fazendo?
Moon: Não sabia que faziam isso com frequência.
Hello: Acredite em mim. Não se pode mais brincar de sério com um brinquedo, sem ter alguém para descrever o que você está fazendo. Cadê a privacidade???
Moon: Daqui a pouco você está dizendo que vai, sei lá, brincar de Sailor Moon.
Hello: Não vejo qual é o problema de brincar de Sailor Moon… dona Moon!
Moon: OH! *choque*
[Hello olha para o brinquedo, como se esperasse que o dinossauro falasse alguma coisa. A autora se irrita.]
Moon: Ao invés de ficar aí, tentando arrumar encrenca, me faça um favor.
Hello: Está bem, está bem. Que tipo de favor você está precisando?
Moon: Pensei que estava óbvio.
Hello: Se estivesse óbvio, eu não estaria perguntando.
Moon: Eu quero uma ideia.
Hello: Uma ideia? Para dominar o mundo?
Moon: Lógico que não.
Hello: Pensei que quisesse dominar o mundo…
Moon: Mas…
Hello: Estou desapontadíssima com você, autora!
Moon: Isso não é sobre dominar o mundo.
Hello: Tudo é sobre dominar o mundo, autora.
Moon: Eu preciso de uma ideia para escrever!
Hello: E não para dominar o mundo?
Moon: Esqueça dessa ideia de dominar o mundo. Que ideia fixa!
Hello: É inevitável para as pessoas com ambição.
Moon: E a minha ideia pra escrever??
Hello: Está bem, está bem. Já que você insiste.
Moon: Sim, eu insisto. E muito!
Hello: Escreva sobre uma floresta sobre animais falantes.
Moon: Tipo fábulas??
Hello: O personagem principal é um ser humano, um humano que se muda para uma cidade, que é uma floresta de animais. Ele está começando uma vida nova.
Moon: Eu já vi isso em algum lugar…
Hello: Não tem erro com uma ideia assim! Posso garantir.
Moon: Onde já vi essa ideia…
Hello: Já dei a ideia. Dá para me devolver meu lugar, no meu escritório, agora?
Moon: LEMBREI! Isso é Animal Crossing!
Hello: Putz. É realmente uma ideia milionária.
Moon: A ideia do Animal Crossing não é minha.
Hello: Então escreva uma fanfic! E eu estava pensando em outra coisa.
Moon: Em pão de queijo?
Hello: É você que pensa em pão de queijo.
Moon: Verdade. Você pensa em paçoquinha.
Hello: Ainda bem que conhecemos bem, uma a outra.

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Nada melhor que ouvir um barulho de chuva, chuva artificial com barulho lá fora!

Moon: Bom dia! Nesse momento, eu estou presente no esconderijo da personagem Hello. Não há nada de interessante para destacar em relação ao cenário, pois não mudou muita coisa das outras vezes que aconteceram histórias aqui. Porém! Isso mudará agora…
[Hello entra no esconderijo. A autora fica parede, com as mãos na cintura.]
Hello: Moon! O que está fazendo aqui?
Moon: Eu estou… eu estou… estava apenas passando por aqui. Nada demais. Não que eu planejasse trazer a minha mesa e o meu telefone decorativo para cá. Não. Imagine! Eu respeito muito o seu espaço, e é por isso que estou aqui, apenas colocando minhas mãos na cintura e olhando para você, com respeito!
Hello: Você não está falando coisa com coisa.
[Hello está segurando sacolas de compras.]
Moon: Eu confesso que realmente sinto que não estou falando coisa com coisa, mas você também não parece estar prestando atenção.
Hello: *coloca as compras em cima da mesa* É. Realmente não estava prestando atenção. Mas você não precisa trazer sua mesa para cá!
Moon: Está bem. Não vou trazer a mesa pra cá!
Hello: Um item decorativo não vai servir para muita coisa. Diferente das coisas que comprei pra trazer aqui!
Moon: O que você comprou, afinal?
Hello: Comprei cerejas.
[As cerejas parecem as frutas que aparecem no jogo de Animal Crossing.]
Moon: Mas… Mas… para quê vão servir essas cerejas?
Hello: Ora, autora! Abra a sua mente. Cerejas são cerejas.
Moon: Pronto. Agora é você que não está fazendo sentido! Isso é por todas as vezes, por todas as histórias que nunca escrevi, que ficaram apenas na minha cabeça? Ou é por todos os projetos que comecei e nunca terminei?
Hello: Não é porque você não entenda, que não vá fazer sentido pra mim.
Moon: Eu esqueço de uma coisa. De uma coisa muito essencial!
Hello: Que coisa?
Moon: Que você é alienígena.
Hello: Ah. É verdade. E também sou, ao menos para você, um personagem ficcional. E isso significa que nossas perspectivas do mundo são bastante diferenciadas.
Moon: Ok… Essa história está cada vez mais maluca… Já estou desistindo de entendê-la.
Hello: É que você não se deixa levar pelo momento.
Moon: Você comprou cerejas iguaizinhas as de Animal Crossing. E você quer que eu me deixe levar pelo momento? Francamente!
[A autora vai embora.]
Hello: Será que devia ter mostrado pra ela, que estou montando uma decoração de natal diferenciada, que vai parecer as árvores de frutas de Animal Crossing? *olha para os lados* Ah, paciência. Ela já foi embora!

Silly Tales

Os movimentos certos, trazem uma novidade… Você desbloqueia o Luigi! Ou ganha o bigode falso, igual o dele, sei lá.

Hello: Estou aqui novamente no meu esconderijo. Trouxe alguém para me fazer companhia, e convidei antes, diferente da autora que coloca personagens aleatoriamente, sem pedir permissão primeiro! *sentada no sofá*
Rosalina: *sentada em outro sofá* É um esconderijo maneiro, mas realmente precisávamos vir aqui por teletransporte?
Hello: Ora, eu comprei esses teletransportes em uma excelente promoção de Black Friday, no planeta das coisas caras e duráveis, acha que eu ia desperdiçar? Lógico que não.
Rosalina: É um nome bem específico para um planeta.
Hello: Também acho. Mas isso significa uma coisa importante. É mais fácil encontrá-lo nos catálogos dos planetas.
Rosalina: Por alguma razão, não me surpreende em saber que existe um catálogo de planetas.
Hello: Esse é o espírito! Não se deixe surpreender.
Rosalina: É um catálogo, com design de cardápio de restaurante?/
Hello: Caramba! Como você sabe?? Você é vidente?
Rosalina: Não. Estou vendo ele ali, na estante.
Hello: É. Ele está ali mesmo.
Rosalina: Tem como você pegar pra mim? Ele parece cuidadosamente colocado, e não quero derrubar os livros da estante em cima de você. Por favor?
Hello: Mas é claro Rosalina! Você é uma funcionária esforçada, e nesse momento de nós duas, eu é que vou te dar uma folga.
Rosalina: Obrigada.
Hello: Não precisa me agradecer. Você é minha funcionária favorita.
Rosalina: Eu já ouvi você dizer isso, e foi para outra pessoa.
Hello: Uma pessoa inteligente se cerca de mais de um funcionário competente. Não posso ter mais de um favorito?
Rosalina: Esteja à vontade.
Hello: Além do mais, chefes devem saber elogiar seus funcionários. Agora, o que eu ia fazer mesmo?
Rosalina: Pegar pra mim o catálogo de planetas.
Hello: Ah sim! *levanta do sofá e fica em pé em frente a estante* Vamos ver… Olha ele aqui! *retira o catálogo da estante*
Rosalina: Nunca vi um catálogo de planetas.
[Hello entrega o catálogo para Rosalina]
Rosalina: É uma coisa bastante original.
Hello: Nem tanto. Esse não é o primeiro catálogo de planetas que eu tenho.
Rosalina: Como assim?
Hello: Foi uma fase.
Rosalina: Ah! Uma fase que você colecionava catálogos.
Hello: Está quase certa, minha cara Rosalina.
Rosalina: Então…
Hello: Estava em uma fase que eu queria comprar planetas.
Rosalina: Não me surpreende em nada, essa informação. Vindo de você, tudo é possível.
Hello: Que reação desapontadora.
Rosalina: OI? Já te conheço a certo tempo, é difícil que você me surpreenda.
Hello: Ah. Era para você perguntar se existem planetas à venda!
Rosalina: Existem?
Hello: Existem.

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Falar é uma coisa, dizer é outra. Pois são palavras diferentes. O quê? Está dizendo que são SINÔNIMOS? Que maravilha é a língua portuguesa.

Hello: Estou aqui em um esconderijo secreto, e por causa de ser uma coisa dessas não irei revelar a localização! É um cantinho que tem um sofá confortável, e uma forma de esconder-se do mundo, e tomar chá. Claro! O que as pessoas fazem em um esconderijo? Elas se ESCONDEM.
[Hello está prestando atenção na chuva que está do lado de fora. Há também uma estante de livros, e um forno a lenha.]
Hello: Nada pode tirar a minha paz aqui! Nada.
[A personagem olha para os lados, enquanto segura um livro aberto entre as mãos. Ela acaba ficando decepcionada, quando percebe que começa a ficar entediada]
Hello: Preciso de alguém, para me fazer companhia! Autora?
Moon: *aparece do nada*
Hello: *fecha o livro* De onde você veio?
Moon: É só dizer meu título, autora, e eu apareço se for necessário.
Hello: Mas isso não tem nenhuma lógica!
Moon: Lógica tem que ir pela janela, tipo as bolas de frescobol que perdi, quando morava num apartamento que tinha quintal.
Hello: Que história triste. Mas elas caíram pela janela?
Moon: Joguei por cima da parede, no quintal.
Hello: Então sua frase nem fez sentido!
Moon: Você está sendo muito apegada aos detalhes.
Hello: Estou mesmo. Gostou do meu esconderijo?
Moon: Gostaria mais se soubesse onde está localizado.
Hello: Mas o ponto de um esconderijo, é não saber a sua localização.
Moon: Bom ponto. Pena que meus bons argumentos ficaram no meu escritório.
Hello: Quem guarda argumentos dentro de um escritório?
Moon: Pessoas responsáveis e adultas.
Hello: Ah.
Moon: É só para lembrar, que ainda estou sem meu escritório. Ainda não esqueci dessa emocionante saga!
Hello: Mas eu não perguntei.
Moon: Mas devia ter perguntado! Que falta de sensibilidade de sua parte.
Hello: Não quis ser insensível, desculpe. Só estava sendo honesta! Já bebeu água hoje?
Moon: Já! Eu sou a Moon mais hidratada do Brasil.
Hello: Que frase estranha!
Moon: Concordo. Era mais engraçada na minha cabeça.
Hello: Você é um tanto estranha, autora.
Moon: Não queria ouvir isso, vindo de você!
Hello: Não diga uma coisa dessas, autora. É uma honra ouvir isso de uma pessoa como eu.
Moon: Você diz cada coisa.
Hello: Sim! Eu tenho que dizer cada coisa. Afinal de contas, o que seria do mundo sem os meus dizeres?
Moon: Um mundo menos confuso.
Hello: Confuso? Agora eu que não quero ouvir isso, vindo de você.
Moon: As palavras apenas vem na minha cabeça. Eu apenas a escrevo! Não tem nanada de confuso.
Hello: Tá bom, tá bom.

Green House Stories

Eu tinha um bom título pra colocar aqui, mas pelo visto o título resolveu aparecer em outra cabeça de escritor.

Na sala de estar da Casa Verde.
Hello: Galileu!
Moon: Galileu Galilei!
Hello: GALILEU!
Moon: GALILEI!
Hello: O nome dele é muito esquisito.
Moon: Eu tenho que concordar com você. Parece até pseudônimo!
Hello: Fez pequisa antes de começar essa história?
Moon: Lógico que não. Tem assuntos que não devem ser pesquisados.
Hello: Isso é sobre uma história assustadora?
Moon: Isso é sobre preguiça, minha cara Hello. A não ser que considere preguiça uma coisa assustadora!
Hello: Bem. Isso é… Quero dizer, preguiça é uma coisa muito assustadora.
Moon: Você diz isso pois, o bicho preguiça é assustador?
Hello: Não mude de assunto, autora.
Moon: Está tudo no tópico de preguiça.
Hello: Está bem. Mas me deixe explicar o porquê de, a preguiça ser algo assustador.
Moon: Meus ouvidos estão bem abertos.
Hello: A preguiça vem de repente. Quando você menos espera!
Moon: E vem te perguntas as horas?
Hello: Sim. Quase isso. Mas seu celular está descarregado.
Moon: Pois ninguém mais usa relógio de pulso, hoje em dia.
Hello: O que é um tanto assustador. Relógio de pulso são bonitos!
Moon: Mas os celulares tem hora.
Hello: Mas acaba a bateria, o que também é assustador.
Moon: Você está forçando a barra, nessa história toda.
Hello: Falou a autora que está sem moral, expulsa do próprio escritório!
Moon: *fica triste em lembrar*
Hello: Ah… Me desculpe, autora. Eu não devia ter dito isso.
Moon: Tudo bem. Vamos para outra rodada!
Hello: Está bem, está bem.
[Uma música dramática toca. É apenas o P-san, o pinguim, passando no fundo com uma caixa de efeitos sonoros.]
Moon: Galileu.
Hello: GALILEI!
Moon: Galileu Galilei.
Hello: Imagina um galo chamado Galileu Galileu?
Moon: Galo Galilei Galilei. Putz! Já comecei a errar o nome dele.
Hello: Eu também já errei. Somos duas.
Moon: Duas perdedoras.
Hello: Não diga uma coisa dessas. *vê a Rosalina passando* Rosalina! Diga um nome de alguém famoso na ciência.
Rosalina: Isaac Newton. *confusa*
Hello: Isso! Esse é o espírito.
[Rosalina dá de ombros e continua andando. Ela prefere não questionar!]
Moon: É Galileu Galilei ou Galilei Galileu?
Hello: Já falamos tanto o nome dele, que acho que já esqueci quem ele é, e o que comi no café da manhã.
Moon: Isso é grave.
Hello: Pois é!
Moon: O seu café da manhã você não pude dar uma pesquisada no Google. Já o Galilei…
Hello: Tem razão. Excelente argumento!

– Não, eu não sei o que acabei de escrever aqui. O que foi essa história? Cabe a você a interpretar, leitor. Eu só escrevo o que sai da minha cabeça!

Green House Stories

Não há nada de errado em variar um pouco, se no final você fará a coisa certa.

Locutor-sama: Nós vamos parar um momento, a saga da autora, sem seu escritório em Happy Green Things. A Senhorita Hello está em seu quarto, e provavelmente irá inventar alguma novidade. Não é nenhuma novidade isso, aliás, todos os personagens gostam de inventar alguma coisa. Inclusive eu. Ela saiu do seu quarto, e estou surpreso com o que estou vendo.
Hello: O que tem de tão de tão surpreendente, em uma pessoa sair do quarto?
Locutor-sama: Isso não tem nada de surpreendente. Estou me referindo a outra coisa.
Hello: Qual o problema então, Locutor? Você poderia ser mais claro e direto, na sua narrativa toda.
Locutor-sama: Estou falando sobre seu uniforme.
Hello: Ah sim! Que bom que notou. É o uniforme da Casa Verde.
Locutor-sama: Mas ele é azul, senhorita Hello.
Hello: Que sagaz da sua parte, ter notado a cor!
Locutor-sama: Sem ironizais, por favor. A cor dele não deveria ser verde?
Hello: Isso seria óbvio demais. Não seja bobo! Estamos falando da Casa Verde, não de uniformes verdes.
Locutor-sama: Está certo, está certo. Não há nada que eu possa comentar sobre isso.
Hello: Além do mais, imagine só se o uniforme fosse verde! A Matilde iria dizer que eu estava me vestindo de duende. E um duende falsificado, ainda por cima!
Locutor-sama: Um duende falsificado. Eu ouvi direito?
Hello: Sim! Você escutou direito. Estou falando que eu pareceria um duende falsificado, principalmente porque eu não teria um gorrinho.
Locutor-sama: Interessante.
Hello: Bom! Agora é um momento importante. É hora de trabalhar!
[Hello desce as escadas e vai em direção da sala de estar.]
Rosalina: Hello! Que bom que você resolveu aparecer
Hello: Não vai falar nada, sobre o meu uniforme?
Rosalina: Estou surpresa em saber que a Casa Verde tem um uniforme.
Hello: Rosalina!
Rosalina: Desculpe, desculpe. Eu sabia que tinha um uniforme, mas eu realmente não lembrava.
Hello: Está bem. Estava precisando de mim?
Rosalina: Sim, a Tuta-sama pediu pra você resolver, o que tinha prometido. Ela não especificou o que era, no entanto.
Hello: AH! Não precisa se preocupar, eu já sei o que era para fazer.
Rosalina: Tem certeza? Pela sua cara, parece que não sabe.
Hello: Ora, Rosalina. Estamos falando da Hello do passado, que não usava uniforme. Eu não sou a Hello de ontem!
Barman: A Hello de ontem não está aqui, então significa que a Hello de hoje é uma falsa Hello?
Hello: Ah! Oi, Barman. Não, eu sou a mesma Hello. Só que de uniforme.
Barman: O uniforme ficou bem em você.
Hello: Muito obrigada! Agora é momento para resolver o que prometi para Tuta!
[Hello sai pela porta da frente.]
Rosalina: Sinto que ela só queria ouvir elogios.
Barman: Sinto a mesma coisa!

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Tesouros escondidos são sempre muito interessantes. Quanto mais tempo guardados, melhor fica a descoberta!

Moon: Eu estou aqui novamente, na Casa Verde. Sim! A autora, que sou eu, está interagindo com os seus personagens novamente, porque não está fácil para ninguém.
[A autora dá risada sozinha, enquanto Hello e Barman observam e estão muito preocupados.]
Hello: Você acha que ela está bem?
Barman: Bom, aparentemente aquela risada não é de felicidade. Mas isso é só um palpite.
Hello: Muita sagacidade de sua parte.
Moon: *vira para trás, onde estavam os dois* AHÁ! VOCÊS ESTÃO AÍ
Hello: O-Olá, autora. Como vai a vida!
Moon: Rápido! Leiam esse texto aqui. É de caderno que usei há dez anos atrás! No meu mundo, pelo menos.
Barman: Autora, não tem nada nas suas mãos.
Moon: Verdade. Cadê o caderno… Onde está ele? AHÁ! Aqui está?
Hello: Autora, você acabou de tirar o caderno do meio do ar.
Moon: É que hoje eu estou com vontade de quebrar algumas regras. De lógica, de como as coisas funcionam.
Barman: *cochichando* É, a autora está inovando muito hoje.
Hello: *cochichando* Que forma gentil de dizer que ela está ficando doida de pedra.
Moon: Aqui está, abra na ideia número 22. *entrega o caderno* Hello, por favor. Depois passe para o Barman. *sorri, de maneira orgulhosa*
Hello: Como? No Brasil não neva?
Barman: Não!
Hello: Mas… seu pai disse que nevava…
Barman: Mas veja pelo lado bom, tem as praias!
Hello: Dá para fazer bonecos de neve de areia?
Barman: Não.
Hello: Então qual é a vantagem?
[Hello fecha o caderno. Barman estava confusa e ela não estava menos que ele. Os dois olharam para a sua autora como se quisessem explicações.]
Moon: Bom! E a ideia era essa.
Hello: Mas autora. Bonecos de neve de areia não existem! O Correto seria bonecos de areia.
Moon: Bom. Eu não falei que a ideia era perfeita.
Barman: Na praia dá para fazer castelos de areia.
Hello: Eu nunca fiz castelos de areia. Mas já fiz objetos voadores não identificados. Os famosos OVNIS de areia.
Barman: Caramba. Isso nunca vi!
Moon: Quanta originalidade.
Hello: A Moon de dez anos atrás não pensou nos castelos de areia.
Moon: A Moon de dez anos atrás, estava MORRENDO de calor. Muito provavelmente. E hoje eu também estou morrendo de calor!
Hello: A origem da ideia faz sentido, exceto tem uma coisa que não faz o MENOR sentido.
Moon: E isso seria o quê?
Hello: Bonecos de neve de areia?
Barman: Podiam ser bonecos de neve, que foram teletransportados para um lugar de areia, de forma misteriosa.
Hello: É. É uma possibilidade.
Moon: Agradeço, Barman.
Barman: Disponha.

– Ideia número 22, no dia 22 de novembro de 2020. Coincidências? Acho que não.

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A vida é cheia de escolhas, inclusive você deve selecionar bem suas batatas.

Moon: A autora está na cozinha da Casa Verde, a cozinha do chef Barman, e ele está aqui com Alli e Óleo. Na verdade, hoje é dia de folga dos ajudantes de cozinha então sou eu que estou ajudando!
Barman: Quer parar de narrar, e continuar a cortar as batatas, por favor?
Moon: Está bem, está bem.
Barman: Cuidado com a faca, ela não é tão afiada, mas tome cuidado de qualquer modo.
Moon: Eu sou uma adulta responsável, não precisa me tratar como se eu tivesse quinze anos.
Barman: Se você diz.. *fritando um ovo*
Moon: Isso é tão chato de se fazer. Não é a toa que os piratas davam isso para os escravos.
Barman: Se preferir fritar os ovos, é só falar.
Moon: Não, não. Muito obrigada.
Barman: Foi o que pensei. De qualquer modo, faça com tranquilidade. Não é nenhuma desonra em descascar batatas.
Moon: Você diz como se fosse o trabalho mais digno do mundo!
Barman: O trabalho enobrece os seres humanos, e torna os alienígenas esnobes.
Moon: Isso é um ditado popular do planeta da Hello?
Barman: É sim. Ela me contou.
Moon: É a cara dela dizer isso.
Barman: Preciso bater o suco. Luis Pupu!
Luis Pupu: *sai de um dos armários da cozinha* Sim?/
Barman: Chame a Hello, pra mim. Preciso de mais um par de mãos, e nesse horário ela está desocupada.
Luis Pupu: *treme* Está bem, está bem.
[O personagem Luis Pupu desaparece. Hello logo chegará na cozinha.]
Moon: Tem certeza que é uma boa ideia chamar a Hello? *ainda descascando as batatas*
Barman: Fazer o suco é uma das poucas coisas que ela sabe fazer bem.
Moon: Na cozinha, você quis dizer.
Barman: Exato. Ah! Olha a bela ruiva, aqui.
Hello: Bela ruiva? Onde?
[Hello olha para os lados. Luis Pupu está no ombro dela.]
Moon: Como é que você atura isso? *com pano de prato no ombro*
Barman: Francamente, autora. Mas que pergunta!
Hello: De qualquer forma, que suco preciso fazer?
Barman: De mamão. Já cortei a fruta.
Hello: É por causa do que aconteceu da última vez?
Barman: Você usou uma das minhas facas de cozinha, para arrebentar um robô dançarino de forró. O clube de associação dos robôs dançarinos de forró veio reclamar!
Hello: Eles que entendam, aquele robô não estava funcionando bem. Suas intenções eram malignas.
Moon: Qual era a intenção dele?
Hello: Roubar ovo de codorna. Vê se pode!
Moon: Que absurdo!
Hello: E além do mais, o robô passa muito bem. A Alice concertou os circuitos!