Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
P-san: Onde estará a autora? Ela não apareceu ainda. Será que aconteceu algo?
Hello: P-san! P-san!
P-san: Hello! O que aconteceu?
Hello: O que aconteceu? Eu não sei o que aconteceu. Só sei que tenho uma pergunta a fazer para você.
P-san: E quanto a Moon?
Hello: A Moon? Sei lá da Moon! Tenho algo muito mais importante.
P-san: Uma caixa com uma metáfora?
Hello: Uma caixa com uma metáfora? Por que eu traria uma coisa dessas para você?
P-san: Não sei. Sabe, eu fico imaginando coisas.
Hello: P-san! Escute bem o que vou falar. Esqueça dos seus problemas, e agora ouça a pergunta.
P-san: Certo, certo.
Hello: Você conhece um unicórnio?
P-san: Um unicórnio? Conheço sim.
Hello: Oh! Incrível, P-san. Eu também queria conhecer um unicórnio.
P-san: É? E para quê?
Hello: Eu queria ser uma funcionária de escritório que tem um unicórnio!
P-san: Não sei se seria uma boa ideia.
Hello: O quê que não seria uma boa ideia?
P-san: Um unicórnio em um escritório.
Hello: Sério?
P-san: Sério.
Hello: Mas… porquê?
P-san: Unicórnios não são criaturas que devem ficar presas em escritórios. Podem acontecer… Desastres.
Hello: Desastres? De que tipo?
P-san: Quer mesmo saber?
Hello: Claro que quero!
P-san: Não sei se está pronto para saber disso.
Hello: Não faça suspense!
P-san: A questão não é bem sobre fazer suspense.
Hello: Não?
P-san: A verdade é difícil de ser dita.
Hello: E…?
P-san: E não acho apropriado.
Hello: Você não acha apropriado!
P-san: Um unicórnio não foi feito para ficar em um escritório.
Hello: Quem disse?
P-san: A minha opinião.
Hello: Mas…
P-san: Escute. Unicórnios são criaturas que devem ser livres.
Hello: São?
P-san: Sim. Um escritório não é um lugar apropriado para eles. Podem haver consequências terríveis!
Hello: De que tipo?
P-san: Comentários anônimos de ódio na internet.
Hello: Caramba!
P-san: A verdade não é difícil de ser dita?
Hello: É mesmo. Mas porquê um unicórnio fofinho faria uma coisa dessas?
P-san: Por estar preso em escritório.
Hello: Minha nossa!
P-san: A felicidade deles é roubada por ficar em um lugar como esse.
Hello: Nunca pensei nisso…
P-san: É melhor você pensar.
Hello: Pobres unicórnios presos em escritórios! Eles não sabem o que estão fazendo.
P-san: Sim. Eles são cegados pela raiva…
Hello: Ninguém fará nada para mudar isso?
P-san: Não se preocupe, Hello. Unicórnios também não são permitidos em escritórios.
Hello: Mesmo que eles queiram trabalhar lá?
P-san: Sim. É mortal para eles!
Eu sei que você sabe que na verdade eu não sei.
Na Casa Verde, sala de chá.
Clarissa: Você veio ontem, aqui? Uma pena que nenhum de nós estava aqui para ajudar.
Lara: Bom… Eu acabei saindo mais cedo, pois era dia do evento de matemática para todas as séries. Como foi, aliás?
Vlad: CAOS, CAOS, CAOS!
Clarissa: Acalme-se, Vlad… O que passou, passou? Exceto as passas. Elas continuam passando. Eternamente. É uma coisa esquisita!
Lara: Certo… As passas. Não vamos falar das passas.
Clarissa: Ninguém quer falar das passas! Quero dizer, desculpe. Eu não superei isso.
Lara: Tudo bem, tudo bem. O que houve na atividade?
Vlad: Caos.
Clarissa: Vlad!
Vlad: Quero dizer, zumbis. Tudo mundo ficou gritando, esperando ser mordido.
Lara: E não foram mordidos.
Clarissa: Exato! O Vlad até filmou para me mostrar. Espere, onde ficou o seu celular?
Vlad: O meu celular… Aqui! Atrás da cortina. O que ele estava fazendo ali, nós nunca saberemos.
Clarissa: *mexe no celular para mostrar o vídeo* Olhe só, Lara!
Lara: Hm… Parecem zumbis, mas não são.
Vlad: De repente, dois mais dois virou cinco! Foi engraçado.
Lara: E quanto ao caos?
Vlad: As pessoas gritando estava um caos! Por que acha que filmei isso sem som?
Clarissa: Podia ser pior.
Vlad: Pior que gritos? Só problemas matemáticos com carros com melancias.
Lara: Muito esquisito. Vou ter que checar isso amanhã…
Clarissa: O que aconteceu depois? Você ainda não contou.
Vlad: Bem, eu meio que não lembro. Tomei uma bola de futebol na cabeça, sabe? Eu vou ficar traumatizado.
*alguém abre a porta, é a Hello*
Hello: Pessoal! Pessoal! Ah, são vocês. Personagens secundários adoráveis!
Clarissa: Ah, é você! O que precisa, Hello?
Vlad: Dois mais dois serão cinco! Se o dois virar três.
Lara: Que observação assustadora.
Hello: Vocês sabiam que eu sonhava ser uma funcionário de escritório que tinha um unicórnio?
Vlad: Quantas rimas.
Clarissa: Sério? Que incrível! Um unicórnio em um escritório…
Vlad: É interessante, mas unicórnios são confiáveis?
Hello: São sim! Quero dizer, não sei. Lara? Onde você vai?
Lara: Vou ali. No canto. Sabe, eu sou apenas uma personagem secundária. Por favor, não se importe comigo. Irei andando.
Hello: Espere, espere! Nós podemos ficar aqui, conversando sobre nossos sonhas na sala de chá. Onde estão os chás, aliás?
Vlad: Atrás da cortina.
Clarissa: Essas coisas, indo para trás da cortina… Existe uma explicação para isso!
Hello: Sim! Duenditos!
Clarissa: Acha mesmo?
Hello: Tenho certeza!
Clarissa: Hm. Pode ser.
Vlad: Ué, a Lara já sumiu?
E quando você vai procurar alguém na Casa Verde, tenha certeza se a pessoa está lá ou não.
Na Casa Verde, sala de estar.
Olliver: Rosalina? Sabe, tem alguém ali na frente.
Rosalina: É? Quem será?
Olliver: Nem imagino. Eu perguntei para ela o que queria, mas ela não prestou atenção. Continuava falando consigo mesma.
Rosalina: Vamos ver…
[Os dois foram até a frente e a pessoa continuava ali.]
Rosalina: Ei, com licença?
???: Mas eu não posso fazer isso… Não dá para fazer uma coisa dessas…
Olliver: Ei! Ei!
???: Ele já estava procurando isso. Eu deveria devolver. Mas aí eu deveria ter devolvido para ele no colégio. Mas eu não devolvi. Eu acabei continuando a esquecer dia após dia. Acabei seguindo-o até aqui mas mesmo assim não.
Hello: *acaba de chegar após falhar em comprar paçoca* EEEEI! Quem é você? Personagem nova? PRAZER, MEU NOME É HELLO!
???: *vira surpresa para onde a Hello estava*
Rosalina: Hello, não a assuste assim.
Olliver: Está vendo, ela ficou sem palavras!
???: Pessoas!
Hello: Sim, é melhor nós sermos pessoas. Então? Você não gosta de pessoas? Bom, eu também não gosto, sabe? Principalmente de narradores-
???: Nã-não é isso! Ah, eu estou sendo ridícula. Eu acabei me perdendo em pensamento e não vi que comecei a falar em voz alta. *respira fundo* Podem me chamar de Lara. Eu trabalho no colégio de Segundo Grau Senhora Madame Tuta-sama.
Hello: Lara? Lara Croft?
Lara: Meu nome é Larissa… Lara é apenas apelido.
Hello: Está certo, Lara Croft!
Lara: Me chama apenas de Lara, por favor.
Olliver: Não liga para ela.
Hello: Estou apenas tentando ser original! E simpática.
Rosalina: Você precisa de alguma coisa?
Lara: Oh… Sim.
Hello: Já sei! Você está precisando de um chá. Vamos, vamos entrando! Nós somos muito hospitaleiros na Casa Verde…
Lara: Ah! Mas não precisa! Eu vim aqui apenas para entregar…
Hello: É? E o que seria? Paçoca?
Rosalina: HELLO! Para de pensar em paçoca, mulher! Deixa a pobre coitada dizer o que veio fazer aqui.
Olliver: Se for para se hospedar, ela já mudou de ideia.
Lara: Ah, eu não vim para me hospedar. É apenas para…
Hello: Para entregar paçoca? Diga que é paçoca!
Olliver: CHEFE!
Hello: Céus… Estou possuída por o desejo de comer paçoca. Esqueça, peço desculpas pelo meu comportamento esquisito.
Lara: Tudo bem. Eu já ouvi rumores sobre esse lugar…
???: Lara? O que está fazendo aqui?
Lara: KYAH! Não me assuste assim, Pascoal!
Pascoal: Ah, desculpe. Eu costumo ocultar a minha presença para não participar de situações… cômicas. Enfim, o que te traz na Casa Verde? Se for para se hospedar, eu particularmente não acho recomendável para…
Lara: NÃO! *com vergonha* Eu apenas vim para entregar isso.
Pascoal: Meu dicionário! Estava com ele desde quando?
Lara: Quase um mês… Desculpa. Eu esqueci de devolvê-lo.
Pascoal: Ah, tudo bem. Eu tenho dicionários extras, mas agradeço! Esse é o meu segundo favorito. Era meu primeiro, mas as páginas finais dele caíram… Vai saber. Obrigado! *olha para os lados* Ué? Onde ela foi?
Hello: Huh huh huh… Sabe o que isso significa? É-
Rosalina: *fecha a boca da Hello* Não acha inconveniente dizer algo??
Olliver: Exato! Você não deve se meter no assunto dos outros.
Hello: Tsc. Vocês leram minha mente??
– Continua no próximo episódio. (?) Ou uma pausa para Happy Green Things? Não sei, tenho que decidir ainda.
Faça como eu faço… Não! Não! A minha paçoquinha não!
Locutor-sama: Era apenas um dia comum para a senhorita Hello. Mal sabia ela, que seus planos seriam mudados pelo destino.
Hello: O quê? Eu só saí para comprar paçoca!
Locutor-sama: Entendo.
Hello: Entende? Você não sai para comprar paçoca. E o destino não vai me impedir de fazer isso!
Locutor-sama: E foi então quando aconteceu. O primeiro supermercado que ela chegou, estava…
Hello: Fechado! Fechado? Explique isso, narrador! O que você sabe sobre isso?
Locutor-sama: Eu não sei de nada. *sorri de maneira suspeita*
Hello: Mentiroso! Não acredito em você.
Locutor-sama: Mas deveria acreditar.
Hello: É só um supermercado fechado… Tem a padaria, aqui perto.
Locutor-sama: Ela demorou para andar mais do que devia. Estavam distribuindo sorvetes grátis, então ficou presa em um trânsito de crianças.
Hello: Céus! Nunca vi tantas crianças juntas. Ei! A padaria também tá fechada? Tem um binóculo, para me emprestar?
Locutor-sama: *dá na mão dela um binóculo*
Hello: Vamos ver… *usa o binóculo* FECHADO! MAS O QUÊ-
Locutor-sama: As crianças acabaram a derrubando no chão. E elas desapareceram. Assim como o sorveteiro!
Hello: Ai! Ei, você não vai me ajudar a levantar?
Locutor-sama: *se abaixa e dá a mão para ela*
Hello: Obrigada. *já de pé, observa ao redor* Dá para você explicar o que está acontecendo, de uma vez por todas? Por favor?
Locutor-sama: É muito simples, senhorita Hello. Eu irei dizer…
Hello: Diga de uma vez! Não faça suspense, seu grande bobão.
Locutor-sama: Não se pode lutar contra o destino.
Hello: Não me leve a mal, mas isso não é uma resposta satisfatória.
Locutor-sama: Pode ser, mas essa é a única explicação que encontro para a sua atual situação.
Hello: Nenhuma explicação mais… plausível?
Locutor-sama: Não.
Hello: Eu não irei desistir ainda! Seja o que for, eu não serei impedida de comprar minha paçoquinha!
Locutor-sama: E Senhorita Hello continuou a sua busca. Todos os lugares estavam fechados! Mas porque? Invasão alienígena? Fantasmas? Assalto? Esse narrador não sabe a resposta para a questão, porque o destino não a permitiu de comprar paçoquinha?
Hello: Já sei! Vou passar na casa da Tuta, já que estou por perto.
Locutor-sama: Senhorita Hello toca na campainha da mansão de Tuta-sama.
Tuta-sama: Hello? O que faz aqui? *estava no jardim*
Hello: Bem, eu queria saber se você sabe o que houve para todo lugar estar fechado. É o destino querendo me impedir de comprar paçoca?
Tuta-sama: É sim.
Hello: Sério mesmo? Não está mentindo?
Tuta-sama: Você anda acabando com as paçocas de todos os lugares, Hello. Está em uma situação emergencial!
Hello: Puxa vida… Não sabia que estava tão sério.
Tuta-sama: Estão usando um alarme para saber quando você vai chegar.
Hello: Absurdo! Eu sou a única que compra nessa época do ano.
Tuta-sama: Bem… Emergência é emergência.
Locutor-sama: Na história da hoje, a senhorita Hello aprendeu que não deve lutar contra o seu destino.
Hello: Mas que porcaria!
Segredos secretos, e subsolos também!
[Hello foi andando até um local que não é visto por todas as pessoas da Casa Verde. Era uma passagem secreta, atrás de uma estante de livros.]
Hello: *tira a máscara de dormir* Vamos ver… Qual era o livro mesmo? Ah! Macacos dançando na minha cabeça, volume dois e meio.
[A estante abre um pouco, um espaço suficiente para alguém passar.]
Hello: *entra em uma sala que apenas tem uma cadeira, e uma escada para o andar de baixo* Sempre tão complicado andar por aqui…
[As escadas dão para um elevador que vai até o subsolo da Casa Verde]
Hello: *entra no elevador e boceja* Alice, nós não podíamos conversar sobre isso de manhã? Não, vamos fazer isso no meio da madrugada!
[O elevador chega finalmente até o subsolo]
Hello: Alice! Nós não podíamos resolver o que precisa amanhã?
Alice: Você não vai vir tão rápido de dia, como de noite! Agora, vamos discutir sobre assuntos importantes.
Hello: Paçoca? *vira a cabeça e faz uma cara de esperança*
Alice: Não tem paçoca, pombas!
Hello: Alice… Não fale pombas. Me lembra da autora!
Alice: Tem razão! Desculpe.
Hello: Qual é a situação, mana?
Alice: Não me chame de “mana”.
Hello: Onee-san?
Alice: Não me venha com o seu conhecimento otaku!
Hello: Desculpe.
Alice: Bom, como você já deve saber, as ideias da Moon estão andando pela cidade como zumbis.
Hello: Mas elas não tem nenhum perigo para personagens normais, não é mesmo?
Alice: Não! Elas não são zumbis comuns… Elas só são chamadas de zumbis porque a Moon cismou em chamá-las assim.
Hello: Pensei que fosse porque elas andam que nem zumbis.
Alice: É, isso também!
Hello: E o que vamos fazer?
Alice: Por causa dessas ideias, as coisas na cidade se alterar sem explicação nenhuma.
Hello: Não é porque a Moon não tem nenhum bom senso de continuidade?
Alice: É isso também, mas vamos deixar quieto e fingir que está tudo planejado.
Hello: Oh, OK.
Alice: Agora, respondendo a sua pergunta dali de cima, sobre o que vamos fazer. Virar vigilantes!
Hello: Não.
Alice: Por que não?
Hello: Dá trabalho.
Alice: Apenas pense no assunto.
Hello: Vou pensar. Agora, estou me dispensando.
Alice: Vamos embora, então.
[As duas irmãs saem do “esconderijo” conversando baixinho.]
[Barman, que estava escondido por ali, estava surpreso pois tinha quase certeza sobre ter algo de secreto naquelas estantes.]
Barman: Eu sabia! Será que tem um laboratório secreto, como no Laboratório de Dexter? Hm… É melhor eu não continuar essa investigação. Sabe se lá o que tem lá… Um estoque de paçoquinhas de emergência!
La La LA~ Não é bem assim a música, mas vamos cantar no ritmo do “lalala”! *Não faça isso quando estiver com insônia.
Locutor-sama: Katsu estava dormindo até que foi interrompido por…
K-chan: Um narrador esquisito entrando no meu quarto no meio da noite.
Locutor-sama: Na verdade, eu acabei me perdendo.
K-chan: Estava procurando o quê? O banheiro?
Locutor-sama: Não pergunte. É muito embaraçoso para ser compartilhado!
K-chan: Certo…
Locutor-sama: Alguém bateu na porta do quarto.
K-chan: Espero que não seja um fantasma, batendo na minha porta.
Locutor-sama: Absurdo! Eles não batem na porta. Onde já se viu? São fantasmas. Eles podem passar pelas paredes!
K-chan: Você é um fantasma? *abre a porta*
Rika: Claro que não, K-chan!
K-chan: Rika, o que faz aqui essa hora?
Rika: Posso entrar para ler seus mangás?
K-chan: Não. Eu não tenho mangás. *olha para o lado*
Rika: Mentiroso! É por isso que eu chamo você de K-chan.
K-chan: Está com insônia?
Rika: Não mude de assunto!
K-chan: Vamos. Se está com insônia, faço um chá para você. *pega a mão da Rika com gentileza*
Rika: Mas K-chan! Eu prefiro mangás.
K-chan: Você vai ler mangás até o amanhecer, dando risada bem alto. Eu a conheço bem, Rika.
Rika: Fazer o quê? Eu sou otaku! Você é otaku!
K-chan: Por favor, não diga isso alto. Vai arruinar minha reputação!
Rika: Que reputação?
K-chan: Você não entende mesmo, não é, Rika?
Locutor-sama: Chegando na cozinha, K-chan começou a preparar o chá e Rika sentou-se na cadeira em frente da mesa.
Rika: Ei, K-chan? Sabe o que aconteceu com o Refri-san?
K-chan: O Rogério está morando no mesmo prédio do Locutor-sama.
Rika: Ah, é? E porque ele saiu da Casa Verde? Não me diga que… A autora esqueceu completamente dele!
K-chan: É bem possível.
Rika: Francamente. A Moon não tem jeito mesmo. *dá de ombros*
K-chan: Mas ele disse que queria se mudar porque queria mudar de vida.
Rika: Eu não acredito que ele acabou indo embora sem dizer nada!
K-chan: A Moon esqueceu dele.
Rika: É… Eu não acredito que a autora esqueceu dele!
K-chan: Eu acredito nisso.
Rika: É… Mas eu não quero acreditar na crueldade da realidade!
K-chan: O Rogério também disse que precisava de mais espaço para as suas coleções de mangás. E outras tralhas também!
Rika: Hm… Ele é um otaku também.
K-chan: Ele ainda não percebeu isso.
Rika: Ouviu isso?
K-chan: Isso o quê?
Rika: Isso! Parece barulho de zumbis.
K-chan: É um absurdo, zumbis não iriam passar pelo sistema de segurança daqui…
Locutor-sama: E então, a senhorita Hello apareceu andando com uma máscara de dormir na cara.
Rika: Ela não me parece um zumbi.
K-chan: Está mais para sonambulismo.
Rika: Assustador!
K-chan: Verdade. Tome o chá. *coloca em cima da mesa*
Rika: Obrigada, K-chan!
K-chan: De nada. *olha para o lado*
Especial dia das crianças. ~Ou uma historinha qualquer que tem crianças no meio! ~
“Hello fazendo cosplay de Goku *está de criancinha* Zelda e Liam do futuro, Zezé e Tadeu, e Tuppence.
Hello: Hoje é dia das crianças! E por algum motivo inexplicável, eu estou de criança.
Zezé: Mas a Tia Hello não usou uma máquina para rejuvenescer?
Tadeu: Ou pulou em uma fonte da juventude?
Tuppence: Ou usou uma purpurina suspeita?
Hello: Pfft! Parem de procurar explicações, jovens?
Liam: Eu só ia perguntar o porquê de você estar com cosplay de Goku.
Zelda: A pergunta melhor não seria o porquê dela ter nos chamado do futuro para ver aqui as palhaçadas dela?
Hello: Oh! Quanto mal humor.
Zelda: Você nem sabe o que fez! Eu ia comer maria mole que o pai havia feito… *se abaixa, deprimida*
Liam: E eu, ia comer rapadura!
Hello: Dizem que são meus filhos, e não gostam de paçoca?
Liam: Mesmo que a gente gostasse, nem em um milhão de aninhos você ia dividir com a gente.
Hello: É, isso parece algo que eu faria, mesmo.
Zezé: E o que nós vamos fazer?
Tadeu: Vamos ficar aqui, só falando bobagens?
Tuppence: Eu vou pintar meus livros.
Hello: Céus! A coleção do Jardim Nem tão Secreto?? Isso não é coisa para criança. Você devia pintar palhacinhos! Não, isso é assustador demais.
Tuppence: Eu sou uma criancinha refinada.
Hello: Vamos ver, vamos ver… Nós vamos pegar uma esfera!
Zelda e Liam: Do dragão?
Hello: Sim! É a esfera do dragão dos doces.
Zezé: Nunca ouvi falar.
Tadeu: Hm… Nem eu.
Tuppence: Invencionices!
Hello: Nunca vi crianças tão mal humoradas.
Zelda: Bom, vamos de uma vez! Eu queria comer minhas marias moles.
Liam: E eu, minhas rapaduras!
Hello: Vocês não estão me levando a sério…
Zelda: Claro que estamos.
Liam: Nós sempre levamos nossa mãe a sério.
Zelda: Mesmo que ela esteja como uma criancinha e fazendo cosplay de Goku.
Hello: Qual o problema do meu cosplay de Goku??
Zelda: Não tem a nuvemzinha.
Tuppence: Oh, é mesmo. Bem que achei que faltava algo…
Zezé: Goku não é ninguém sem sua nuvem!
Tadeu: Afinal de contas, ele não voa!
Zezé: Como ele vai visitar os habitantes das nuvens sem sua nuvenzinha?
Tadeu: Como??
Hello: Tá na cara que vocês nunca viram Dragon Ball, não é?
Zezé e Tadeu: É muito violento!
Zelda: Então… Onde está essa esfera?
Liam: E o dragão?
Hello: Oh? Eu acho que esqueci de preparar.
[Zelda e Liam usam um relógio de pulso especial para voltarem ao seu tempo]
Hello: Que rude… Foram sem me dar tchau. Mas pelo menos ainda tenho vocês, não é gente?
[Todo mundo foi embora]
Hello: É, eu não sou mais criança faz muito tempo! Essa aventura não deu certo, isso que dá planejar em cima da hora!
Chove, chuva… Casamento de ninguém. Quem ia casar embaixo da chuva? Sapos?
Na cozinha da Casa Verde.
Locutor-sama: (lendo jornal)
Fábio: *suspira* Nem acredito que está chovendo.
Olliver: É mesmo. A chuva me pegou de surpresa!
Fábio: Sério?
Olliver: Foi “cabrum” e “kabrum”!
Fábio: Qual a diferença?
Olliver: Um com a letra C, e outro com K.
Fábio: Oh.
Hello: GRAAAAU!
Fábio: Me diga que não estou vendo alguém vestida de dinossauro.
Olliver: A chefe é uma pessoa inovadora, não concorda?
Fábio: Se eu soubesse, tinha vindo com minha fantasia de gorila!
Olliver: Você está com inveja??
Hello: GAAAAAO!
Barman: Oh, Hello. Bom dia!
Fábio: Ele tem um coração de ouro, não acha?
Locutor-sama: Não é possível ter um coração de ouro.
Fábio: Ah, agora você entende de corações?
Locutor-sama: A metáfora do coração de ouro… Me lembra de ovo de páscoa.
Olliver: Alguém tem passado muito tempo com o Random.
Fábio: De fato.
Rosalina: Bom dia.
Todo mundo exceto a Hello: Bom dia!
Rosalina: Mas o quê? Hello, o que eu disse sobre vestir-se de dinossauro?
Hello: GAO?
Rosalina: É muito cedo para isso.
Hello: Nunca é cedo para se viver selvagem! GRAU GAO!
Rosalina: (para o Barman) Está pensando que ela ficou bonitinha, não é?
Barman: E-eu não.
Hello: Isso me preocupa.
Rosalina: O que? Você esqueceu o que ia falar a seguir?
Hello: A chuva não é normal. Eu sinto uma presença estranha…
Fábio: De nuvens carregadas?
Hello: Você… Acabou estragando minha piada!
Fábio: Minhas sinceras desculpas.
Locutor-sama: Pás.
Barman: Pás?
Locutor-sama: É necessário mais pás no mundo.
Barman: Você quis dizer paz.
Locutor-sama: PÁS, PÁS!
Hello: GRAAAAO!
Olliver: Estou começando a achar que permanecer lá fora nessa chuva é mais seguro.
Rosalina: Não tem um esconderijo lá fora?
Hello: GAO!
Rosalina: Hello.
Hello: Você não sabe brincar.
Locutor-sama: E quanto as pás?
Barman: As pás, as pás…
Rosalina: Não entre no espírito da coisa.
Barman: Eu só queria saber sobre as pás.
Locutor-sama: Você também acha que precisa de mais pás no mundo?
Fábio: As pás são o suficiente no mundo.
Locutor-sama: Mas e se acontecer uma invasão zumbi?
Fábio: Pás para acabar com zumbis? Francamente!
Olliver: Eu não estou entendendo nada dessa história…
Rosalina: Hello, você não pode tomar café vestida dessa maneira.
Hello: Os dinossauros não bebiam café?
Rosalina: Não!
Hello: Isso… pode ser alterado.
Locutor-sama: Uma viagem no tempo pode resolver muita coisa.
Barman: Isso não é perigoso?
Hello: Não, eu não vou viajar no tempo. Eu estava pensando em…
Rosalina: Eu sei o que você está pensando.
Hello: Oh! Está bem, Rosalina.
Locutor-sama: E a história acaba aqui.
Olliver: Eu não entendi nada.
Fábio: Nem eu, na verdade.
– Uma história esquisita por uma autora estranha.
Eu queria dar um bom título… Mas vai assim mesmo! Pule o tempo, como se fosse pular corda!
Wolf: Aqui estou Wolf, Wolfgang Wolf Woof, enfrentando um desafio muito grande. O trânsito! Isso não seria nada demais, se não fosse pelo fato que eu queria ir ao cartório registrar o nome da minha filhinha que nasceu. Cansado disso, eu larguei meu carro e saí andando!
Locutor-sama: Mal sabia Wolf, que começou a ser perseguido.
Wolf: Isso não é uma história de detetive!
Locutor-sama: Uma emocionante história de perseguição não precisa ser de detetive, caro Wolf.
Wolf: Céus! A Tuta é que está me seguindo!
Locutor-sama: Sim… Tuta-sama é conhecida por fazer viagens no tempo com frequência, e por isso conhecia Tuppence, a filhinha de Wolf e Miss Cupcake que nasceu hoje.
Wolf: Mas a Miss Cupcake mandou não chamá-la de Tuppence! Nem de Rodney.
Locutor-sama: Você queria chamá-la de Rodney?
Wolf: Foi o primeiro nome aleatório que pensei.
Locutor-sama: Tuta-sama corre bem rápido! Impressionante. Miss Cupcake não queria chamar sua filha de Tuppence por causa da pergunta que era feita para ela várias vezes pela Tuta-sama “E a Tuppence?”
Wolf: Minha nossa! Eu nunca pensei que a Tuta ia me seguir tão rápido!
Locutor-sama: Sempre soube que ela estava em forma. E Wolf se encontrou em um beco sem saída.
Wolf: Por que eu corri para esse lado?
Locutor-sama: Não faça perguntas. Apenas…
Tuta-sama: Wolf!
Wolf: Tuta? O que está fazendo com luvas de boxe?
Tuta-sama: Carregar essas luvas com pedras dentro não foi uma boa ideia.
Wolf: E mesmo assim, você conseguiu correr em tal velocidade?
Tuta-sama: Em uma historinha da Moon, tudo é possível.
Wolf: Sabe, luvas de boxe não é nada fofinho.
Tuta-sama: Tem razão! Nocautear você com uma roupa de ninja para uma escolha mais politicamente correta!
Wolf: Eu sinto uma ironia na sua voz!
No hospital
Hello: Parabéns, Miss Cupcake!
Miss Cupcake: Ah… Obrigada.
Hello: Eu trouxe paçoca!
Miss Cupcake: Para você comer.
Hello: É. E… Olhe só!
Tuta-sama: Cheguei!
Miss Cupcake: Por que você está carregando o Wolf??
Tuta-sama: Ele desmaiou de emoção, então eu registrei a Tuppence no cartório.
Miss Cupcake: Você…Fez isso?
Tuta-sama: Fiz sim!
Miss Cupcake: Ah, esquece. Eu não vou discutir.
Hello: E trouxe uma coisa!
Miss Cupcake: Além da paçoca?
Hello: Eu trouxe isso! Pó de timeskip!
Locutor-sama: Tudo aconteceu rápido. E de repente, Tuppence ficou grande.
Tuppence: Ma-mas o quê?
Hello e Tuta: Isso!
Miss Cupcake: Para quê vocês fizeram isso?
Tuta: Ora, cuidar de um bebê é muito difícil.
Hello: É mais fácil pular para os cinco anos!
Tuppence: Eu esperava dizer melhores primeiras palavras.
Miss Cupcake: É, em uma história da Moon tudo pode acontecer.
Uma história dramática, e poética. E misteriosa! E cômica! Essa história é um belo milk-shake.
Locutor-sama: Era noite no Estúdio Happy Green Things. O que eu estava fazendo aqui, nessa hora? Para falar a verdade, eu sempre quis ver como era o estúdio no período da noite! E hoje resolvi acabar com a minha curiosidade.
Random: A curiosidade espantou o gato!
Locutor-sama: E meu amigo Random veio me fazer companhia.
Random: Escove os dentes após as refeições!
Locutor-sama: Dizem que isso estraga os dentes.
Random: Sério?
Locutor-sama: É o que dizem.
Random: Ouviu isso?
Locutor-sama: Parecia um espirro.
Random: Será que as paredes estão resfriadas?
Locutor-sama: Isso é ridículo.
Random: Ou elas são alérgicas?
Locutor-sama: Bom, sempre existe uma possibilidade.
[Barulho de panelas mexendo]
Random: Fantasmas!
Locutor-sama: Não, eu tenho um pressentimento que é outra coisa.
Random: Espero que não seja um pressentimento funesto!
Locutor-sama: Comecei a seguir uma sombra. Bom, pelo menos parecia uma sombra nessa escuridão toda…
Random: Nós não temos sombra? Somos fantasmas?
Locutor-sama: Random, estou tentando narrar aqui.
Random: Desculpe.
Locutor-sama: Bom, nós dois continuamos a emocionante perseguição notura, e parecia que quem quer seja esse intruso, não conhece o local muito bem.
Random: Não é porque a autora não fez mapa?
Locutor-sama: Detalhes. Pensei que nós iríamos pegar a sombra intruso, pois era o fim da linha.
Random: Mãos ao alto!
Locutor-sama: Nós não estamos armados.
Random: Claro que estamos! O nosso senso de humor é uma arma!
Locutor-sama: Oh! Tem razão, amigo Random. Ué, sumiu?
Random: Que tipo de narrador você é?
Locutor-sama: O tipo de narrador que não pode prestar atenção nas piadas nessas horas difíceis.
Random: Vamos! Para “aquela” sala!
Locutor-sama: Aquela em que a senhorita Moon vira as mesas?
Random: Não, aquela que normalmente está trancada!
Locutor-sama: Aquilo é o armário de vassouras!
Random: “Aquela outra sala”!
Locutor-sama: Não sei do que você está falando.
Random: É aquela sala em que você finge que ela não existe!
Locutor-sama: É claro que eu devo fingir que ela não existe. Afinal…
Random: Destrancaram a porta “daquela outra sala!”
Locutor-sama: Céus! Por que não disse antes?
Random: Por que você estava divagando nos seus pensamentos…
Locutor-sama: Saímos correndo até a sala. E encontramos…
Random: Uma nota de cem!
Locutor-sama: Foco, Random! Não deixe se levar pelo dinheiro.
Random: É mais forte do que eu! Vá sem mim, meu amigo.
Locutor-sama: Não! Eu não vou abandoná-lo!
Random: Não vale! Você guardou a nota!
Locutor-sama: Olhe! É a senhorita Hello!
Random: Não mude de assunto! Oh…?
Hello: Sim! Finalmente! Encontrei o que precisava! *usa uma bomba de fumaça*
Locutor-sama: A Senhorita Hello roubou um pote de glitter!
Random: Na verdade, é aquele pó de timeskip.
Locutor-sama: Antes fosse glitter.