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Green House Stories

E se alguém perguntar, eu não sei. Mas ninguém vai perguntar, então está tranquilo!

Hello: *acaba de acordar* Mas o quê é isso aqui na cozinha? QUE GRACINHA! Meu celular, meu celular… *procura nos bolsos* Ah, é. Meu celular está desligado e descarregado faz dias! *pensa um pouco(* Não, aquilo é minha arma laser. Pensando bem, eu não sei o que fiz com meu celular…
Balinha: Vejo que gostou do lanche que eu fiz.
Hello: Balinha! Bom dia. Não sabia que decorava lanches.
Balinha: É uma das minha especialidades! Mas eu não apareço muito, então existem muitas coisas que não sabem sobre mim.
Hello: Entendo. Mas nem eu apareci muito esse mês.
Balinha: Você aparece grande parte das histórias, no ano todo.
Hello: Apareço? Sabe que eu nunca reparei?
Balinha: Não tem jeito mesmo. *suspira*
Comofas: Hello, as preparações para a festa de ano-novo estão prontas.
Hello: Oh! Ótimo, ótimo! Obrigada Comofas, e pessoas aleatórias sem nome que estão atrás do Comofas.
Comofas: Elas foram contratadas para me ajudar. Seja mais educada com elas!
Hello: Como vou ser educada com pessoas que nem sem o nome?
Comofas: Chame-se bom senso.
Hello: Eu não tenho bom senso, Comofas. Se eu tivesse bom senso, teria recarregado minha arma laser! E sabia onde estava o meu celular.
Comofas: Me pergunto porque faço esses comentários justamente para você.
Hello: Não importa! O que importa é que amanhã teremos uma grande festa de ano-novo até o ano acabar!
Comofas: Isso não é pleonasmo?
Hello: Pleonasmo? Ninguém está falando de remédio aqui, Comofas.
Comofas: Eu não vou continuar com essa discussão sem sentido.
Hello: Está ocupado, ainda? Todo mundo está ocupado hoje em dia…
Comofas: Eu vou conferir se está tudo certo nas preparações de ano-novo.
Balinha: E eu irei ajudá-lo.
Comofas: É muita gentileza a sua.
Balinha: Eu não estava fazendo nada, mesmo.
Hello: Ei! E o lanche? Cara, como eu queria tira uma foto dessa coisa fofinha.
Balinha: Guarde na geladeira, por favor.
Barman: Pode deixar comigo, Balinha.
Balinha: Obrigado. Sempre dá para contar com você, Barman.
Hello: Barman!
Barman: Oh. Bom dia.
Hello: Bom dia! Está com o seu celular, aí?
Barman: Sim, quer que eu tira uma foto do lanche que o Balinha fez?
Hello: Isso mesmo! Como adivinhou?
Barman: Foi um palpite.
*Barman tira o celular do bolso e tira uma foto*
Hello: Obrigada! Sabe, depois você me envia por gentileza.
Barman: Tudo bem. O Balinha realmente soube fazer esses ursinhos, não? Quem diria que ele tivesse esse tipo de talento.
Hello: Sim! Difíci de acreditar.
Barman: Aliás…
Hello: O que foi?
Barman: O Ramsés está com o seu celular.
Hello: Oh! Mistério resolvido.

Green House Stories

Natal! Eu não sei que título dar para esse post.

Locutor-sama: É Natal na Casa Verde! Estamos todos nos confraternizando e comendo rabanada. Para falar a verdade, estamos apenas comendo pois é feio falar de boca cheia.
Tuta-sama: Ah! Rabanadas. Eis uma boa coisa nessa reunião toda!
Hello: Como assim, Tuta? Você não gostou de estar com tanta gente? Minha nossa! Se desagradarmos a Tuta, está tudo perdido!
Tuta-sama: Está sendo sarcástica?
Hello: Eu? Não!
Zezé: Tia Hello!
Tadeu: Nós fizemos presentes para os nossos amigos Roberval e Jovial!
Matilde: São apenas rolos de papel higiênico!
Zezé: Na verdade, tem alguns feitos de papel toalha.
Hello: Viva a reciclagem!
Rosalina: Barman, você está bem?
Barman: Estou bem.
Olliver: Acho que ele comeu rabanadas demais.
Fábio: Eu tenho certeza que o Barman comeu rabanadas demais.
Alice: Só não ganhou da Hello, nas paçocas.
Rosalina: Ninguém ganha da Hello nas paçocas!
Alice: Isso é verdade.
Kekekê: Barman, fale comigo.
Barman: Estou bem. Estou muito bem…
Kekekê: Ele apagou! Tasketê, traga água!
Tasketê: Água! Acorde, Barman!
Kekekê: Ele deve estar sonhando com rabanada.
Tasketê: Isso não é uma coisa boa?
Clarissa: Há uma coisa que não entendo, Vlad.
Vlad: O que você não entende?
Clarissa: Como conseguiram fazer rabanadas suficiente para todo mundo? Se teve gente indo e vindo na cozinha roubando rabanadas?
Vlad: É só fazer uma conta…
Clarissa: Esqueci que estou falando com um professor de matemática.
Lara: É simples. Tem uma máquina de fazer rabanadas instalada na cozinha.
Pascoal: E escondida? Como?
Lara: Não acha que precisa ser um pouco mais imaginativo?
Pascoal: Eu só estava fazendo uma pergunta.
Fábio: Barman! Você acordou!
Barman: Que dia é hoje?
Hello: Natal! Vamos, coma mais rabanada.
Barman: Eu não aguento mais rabanada.
Hello: E paçoca?
Rosalina: Obviamente ele não aguenta nem paçoca!
Hello: Só quis saber. De repente! Nunca se sabe.
Wolf: Tuppence! Rabanada?
Tuppence: Eu não sei…
Miss Cupcake: Se você não sabe, significa uma coisa.
Tuppence: O quê, mãe?
Miss Cupcake: Que você não tem espaço nem para mais um cupcake.
Wolf: Estou com medo desse cupcake com um Papai Noel em cima.
Tuppence: Eu não vou tirar o lugar do Papai Noel sentar.
Wolf: Ele foi sentar justo em um cupcake!
Miss Cupcake: Vocês não entendem de decoração culinária.
Matilde: Zezé! Tadeu! Voltem aqui!
Zezé: Mas eles estão indo!
Tadeu: Os nossos bonecos.
Zezé: E o peru de natal!
Matilde: Mas o quê?
Kekekê: Isso não é um peru de natal, crianças.
Tasketê: É uma almofada com uma imagem de peru de natal.
Zezé: Que almofada mais esquisita.
Tadeu: Também acho!
Balinha: Um feliz natal para todos vocês!
Random: Só veio aqui para falar uma linha?
Balinha: Duas, contando com essa.

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A revolução dos duenditos! (PARTE UM)

No laboratório da Alice, na Casa Verde.
Clarissa: Alice, eu preciso da sua ajuda.
Alice: Uma peruca? Uma tinta para colorir o cabelo?
Clarissa: Não, algo mais importante.
Alice: E uma vaidade não é importante?
Clarissa: No momento, não. *pensa um pouco antes de continuar a falar* É sobre o quarto da Sabrina.
Alice: O quarto da Sabrina? Você tem que perguntar para Hello, não para mim. Eu só sou uma pobre cientista maluca. Não está vendo os óculos? *aponta para os óculos de cientista que está usando*
Clarissa: Eu preciso de ciência!
Alice: Ótimo! Então é comigo mesmo. Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
Clarissa: *respira fundo antes de falar* Tem uma revolução de duenditos acontecendo no quarto da Sabrina.
Alice: Uma revolução de duenditos? *tira o óculos* Tem certeza?
Clarissa: Absoluta! A Sabrina temia que ia acontecer isso, por isso eu fiquei com a chave.
Alice: Ah! Tá explicado porque você não deixou a Hello entrar no quarto da Sabrina daquela vez. *coloca os óculos escuros* Não se preocupe, eu irei ajudá-la.
Clarissa: Sério? Muito obrigada!
Alice: Vamos ver… Nas minhas invenções, deve ter algo para diminuir a gente de tamanho.
Clarissa: Isso é essencial.
Alice: Uma cabeça de alce falsa, um dado gigante, um cubo mágico, um sapato de bigode… Cadê? Cadê meu Pequeno Diminuir?? ARGH! NÃO ACHO! Olha, achei uma meia perdida. Mas onde eu deixei o par dela?
Clarissa: Alice, não é isso aqui? *aponta para uma caixa de vidro em cima da mesa*
Alice: Oh! Então você estava aí, seu Pequeno Diminuir danado! Vamos nessa! Resolver problemas de revolução é comigo mesma.
Clarissa: Legal! Então vamos!

No subsolo da Casa Verde.
(Hello está dormindo numa cama colocada em frente do painel de controle, que mostrava as câmeras dos locais da Casa Verde)
A câmera de segurança mostrava uma estranha movimentação no quarto de Sabrina.
Hello: *resmunga algo incompreensível enquanto dorme*

No quarto da Sabrina:
General Duendito: Homens! Eu quero informações!
Duendito 1: Nós não sabemos, General. Os revolucionários sumiram!
General Duendito: Isso é muito mal! Tínhamos um acordo com a dona do quarto… E se eles piorarem a situação do “tesouro”, seremos expulsos e teremos que voltar para a nossa cidade natal!
Duendito 2: Que é localizada em um dos esconderijos da Casa Verde!
Duendito 3: Eu pensei que tínhamos perdido o mapa que revelava onde está-
General Duendito: Eu sei, seus patetas! Então é mais um motivo para entrarmos em um acordo sem grandes alardes.
Duendito 1: E o que vamos fazer?
General Duendito: Por enquanto, esperar por um milagre!

Happy Green Things

E autores falam sozinhos! Ou com os personagens, se preferir.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Locutor-sama, Random!
Locutor-sama: Diga, senhorita Moon.
Random: Que foi? Tô tomando picolé.
Moon: Eu preciso de ideias, soldados.
Random: Desde quando nós somos soldados?
Locutor-sama: Bem, soldados eu não sei se somos. Mas a senhorita Moon parece mesmo um general?
Moon: Quem parece um general? *soca a mesa* Ai, minha mãozinha…
Random: E é por isso, crianças, que não devemos socar as mesas!
Locutor-sama: Então lembrem-se, não façam coisas inadequadas como essa em casa.
Moon: Ah, que bonito. Mensagem para os leitores!
Random: Ela está sendo sarcástica?
Locutor-sama: Não sei. É difícil saber se é sarcasmo ou é falta de comer chocolate.
Moon: Não falem de chocolate!
Random: Meu deus! Ela está com feels.
Locutor-sama: Supere isso, senhorita Moon. Não deixe o chocolate dominá-la!
Random: Esqueça o chocolate! Esqueça o chocolate!
Moon: *suspira*
Random: E agora ela tá com vontade de comer suspiros!
Locutor-sama: Não é bom abusar nos doces, autora.
Random: E nem no chá gelado!
Moon: Vocês me fazem perder a paciência. *olhar distante*
Random: Será que ela está procurando a paciência dela?
Locutor-sama: Paciências saem do teto? Eu não sabia!
(Um pedaço do telhado cai)
Moon: Minha nossa!
Random: Nem sabia que tinha tubo de ventilação aqui!
Hello: Foi mal, aí! Só estava passando.
Moon: Quem só “estava passando” em um tubo de ventilação?
Hello: Eu, ué?
Moon: Mulher louca! Desce daí?
Hello: Não mesmo! Estou em uma jornada de auto conhecimento.
Locutor-sama: Temos que admitir que a senhorita Hello é mesmo muito original.
(Hello sai da cena)
Moon: É, não é todo dia que vemos uma coisa dessas.
Locutor-sama: É uma ideia boba o suficiente?
Moon: Não.
Random: Quanta exigência!
Locutor-sama: Eu não podia esperar menos da senhorita Moon.
Moon: Está difícil de entender se estão sendo irônicos ou estão orgulhosos de mim.
Random: Segunda opção!
Locutor-sama: Lógico que é a segunda opção, senhorita Moon. Não devia duvidar dos seus queridos personagens.
Random: Isso mesmo! Batatas.
Moon: Não tente disfarçar com uma aleatoriedade.
Random: Que horror! Eu não faria uma coisa dessas.
Moon: É, você não faria.
Random: Se sabe que eu não faria, porque está dizendo que eu faria?
Locutor-sama: Está deixando meu amigo Random confuso, senhorita Moon.
Moon: Vocês é que estão me confundindo! Parem de falar baboseiras.
Locutor-sama: Autora! Você sabe tão bem como eu, e essa confortável cadeira que baboseiras são extremamente necessárias.
Random: E extremamente engraçadas!
Locutor-sama: Viva a baboseira!
Random: Viva!
Moon: Vai entender…

Green House Stories, Ruiva & Mafioso

♫ Pode fechar os olhos, mas não pode negar. ♫

[Barman tinha acabado de se arrumar, quando ouviu alguém arranhar a porta do quarto dele.]
Barman: Mas o que é isso? *abre a porta e encontra o Ramsés segurando uma bolsinha na boca* Ramsés!
Ramsés: *joga a bolsinha no chão* Bom dia. Abra a bolsinha, sim?
Barman: Bom dia… *se abaixa para pegar, abre a bolsinha em pé* Mas o que é isso?
Ramsés: Não está vendo? É um convite!
Barman: Para um restaurante chique.
Ramsés: Isso mesmo! Vá no horário, sim? E se vista de maneira formal.
Barman: Está bem, mas…
Ramsés: Só apareça lá e ponto final.
De noite, em um belo restaurante.
Recepcionista: Seu convite, senhor.
Barman: *entrega o convite*
Recepcionista: Tudo certo. A sua senhora já chegou…
Barman: Minha senhora? Mas o quê-
*O recepcionista aponta para a mesa que a Hello está*
Hello: O-oh! Você veio! *levanta da cadeira*
Barman: Si-sim, eu vim.
Hello: Vamos, vamos! Sente-se.
Barman: Obrigado. Por que você me convidou…?
Hello: Ora, quer algo melhor do que um jantar para ficar animado?
Barman: Bom… Pode ser.
Hello: Não precisa ficar desanimado! Como eu te convidei, eu pago! Então, pode pedir o que quiser.
Barman: Tem certeza? *olha para o menu do restaurante* Os preços não parecem muito…
Hello: Ora, claro que tenho certeza!
[Barman escolhe o que vai pedir e Hello também.]
Hello: O problema é esperar a comida chegar! Espero não morrer de fome até lá. *coloca a cabeça na mesa*
Barman: Eu tenho certeza que você sobrevive até lá.
Hello: Oh! *leva a cabeça* E então? Que história é essa de você estar chateado?
Barman: Hã? *surpreso* Não é… Nada de muito importante!
Hello: Mas é claro que é importante. Acha que eu vou simplesmente deixar você ficar assim, sem fazer nada para mudar isso?
Barman: Eu agradeço a sua preocupação, mas não precisa se preocupar comigo.
Hello: É claro que eu preciso! *soca a mesa*
[As pessoas em volta olham para os dois]
Hello: Opa! Exagerei. Hehehe…
Barman: Bom, eu não sei se devo falar.
Hello: Por que não deveria?
Barman: Porque é a Moon que está escrevendo essa história. E ela provavelmente não vai me deixar falar.
Hello: Absurdo!
Barman: Mas é a verdade!
Hello: Barman, essa injustiça não pode continuar acontecendo. *pega na mão dele* A ditadora deve ser vencida! Ou convencida. Você não-
Barman: *tira as mão da Hello rapidamente* Não se preocupe! Eu já estou melhor! Olhe só, a nossa comida chegou.
Os dois jantam em silêncio. Barman aparentemente parece mais animado, mas Hello continua observando-o desconfiada.
Barman: Muito obrigado, Hello. E desculpe por deixá-la preocupada.
Hello: Se tiver algum problema… Pode me dizer, ouviu?
Barman: Tudo bem, eu vou me lembrar disso.

Green House Stories

PÁ! Não, é PÁ! Pá? É apenas um telefonema, afinal as mães sabem de tudo.

Na Casa Verde, quarto da Hello.
Hello: Vamos ver, deixa eu pensar um pouco! *senta em cima da cama* Qual é o número da minha mãe?
Ramsés: Agenda do celular.
Hello: Eu não consigo me lembrar…
Ramsés: Você ouviu o seu gato falar sobre A AGENDA DO CELULAR?
Hello: Agenda do celular? Mas…
Ramsés: Olhe o telefone da sua mãe na agenda do celular. Simples!
Hello: Oh! Meu gato é realmente muito esperto.
Ramsés: Não é questão de ser esperto, e sim de bom senso!
Hello: Quem tem bom senso não é automaticamente esperto?
Ramsés: Ligue para a sua mãe de uma vez!
Hello: Tá, tá, tá! Calma! *olha a agenda do celular e usa o telefone* Mãe? Cê tá aí?
Heloísa: Óbvio! Alô, Hellen. O que há de novo?
Hello: Bem, a sua filha tem um problema.
Heloísa: Um problema, hein? Pois bem! Diga para a mamãe qual o problema.
Hello: Tenho um amigo que está chateado-
Heloísa: Pobre Barman! E porque está chateado?
Hello: Como sabe que é o Barman?
Heloísa: Eu sei de tudo. E quer ajuda sobre o que fazer a respeito?
Hello: Fiquei pensando em levá-lo para jantar.
Heloísa: Oh, que os céus me levem! Leve o homem para jantar, filhe. Vá em um restaurante chique, e não se esqueça-
Hello: Sim, mãe, já sei. Quem convida, paga.
Heloísa: Muito bem! Fico contente que ainda lembre disso.
Hello: É praticamente a sua frase, mãe. E o que devo fazer?
Heloísa: Pense em romance, minha filha. Você sabia o quanto eu demorei para- *espirra* Ah, bolas! Maldição. Essa alergia acaba comigo.
Hello: O que você ia dizer? E saúde.
Heloísa: Romance é algo difícil, acho que deve ser algum problema no bom senso nas mulheres da família. Ah! Mas não se preocupe, filha. Somos todas muito cativantes, então vai dar tudo certo.
Hello: Tudo certo?
Heloísa: Exato! Ora, não é nada demais em arrumar um namorado.
Hello: Quem falou em arrumar um namorado?
Heloísa: *respira fundo* FRANCAMENTE! Faça como quiser, mas não se esqueça do que avisei. Um beijo para você e outro para a sua irmã;
Hello: Certo, tchau. *desliga o telefone*
Ramsés: E então? Vamos fazer isso, ou não?
Hello: Vamos fazer o quê? Não acho que o Barman queira que a sua chefe seja a sua namorada.
Ramsés: Eu poderia fazer um comentário sarcástico, mas vou evitar isso.
Hello: Quê? Ramsés! Eu não sei se…
Ramsés: Bah! É hora de dar um jeito nesse relacionamento.
Hello: Tá bem, tá bem.

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Quando há problemas, quem vamos chamar? SIR BIGODÓN!

No jardim de trás da Casa Verde.
Hello: Eu tenho um problema, Sir Bigodón. Será que você pode me ajudar?
Sir Bigodón: *fazendo Yoga* Deixa adivinhar, o Barman está chateado e você não sabe o que fazer.
Hello: Como você sabe?
Sir Bigodón: Eu sei das coisas. Mas você sabia que é mais simples do que parece?
Hello: O problema do Barman?
Sir Bigodón: Sim, Hello. É algo muito básico.
Hello: O que é? O que é? Pode dizer para mim?
Sir Bigodón: Eu não sei, Hello. Se eu falar para você, vai resolver alguma coisa?
Hello: Claro que vai!
Sir Bigodón: Eu não acho. Se fosse pudesse descobrir por si mesma…
Hello: Para quê isso, céus? Se você sabe, basta dizer para mim e pronto!
Sir Bigodón: É muito difícil eu dizer isso, mas tudo bem. Escute esse coelho com toda atenção.
Hello: Sim! Sim! Sim!
Sir Bigodón: Leve o Barman para algum lugar.
Hello: Algum lugar?
Sir Bigodón: Sim. Algum lugar! E pense em romance.
Hello: Romance? Quer dizer José de Alencar?
Sir Bigodón: Que José de Alencar o quê! Fala sério, sua palhaça. Resolva isso e pronto.
Hello: Com… Oh! Você quis dizer o outro tipo de romance.
Sir Bigodón: Estou orgulhoso! Você está usando a sua cabecinha. Há algo aí, afinal!
Hello: Tudo bem! Não vai me custar nada, mesmo! Tudo por um amigo.
Sir Bigodón: E mais uma coisa.
Hello: O que é?
Sir Bigodón: Se usar a palavra “amigo” para o Barman…
Hello: O que vai acontecer?
Sir Bigodón: Não use a palavra amigo.
Hello: Mas eu não consigo entender…
Sir Bigodón: Consegue entender muito bem! Não se faça de idiota, ou eu desapareço da Casa Verde para sempre.
Hello: Que horror! Não vamos ser tão extremos.
Sir Bigodón: Então você entende! Entende? NÃO ENTENDE?
Hello: Sinto que você está bravo por interromper sua Yoga.
Sir Bigodón: Estou indignado com a sua ignorância, sua humana tola!
Hello: Está bem, está bem. Romance, não é? Eu sei tudo sobre romance!
Sir Bigodón: Você não sabe NADA sobre romance.
Hello: É, talvez eu não saiba muita coisa sobre romance.
Sir Bigodón: Na dúvida, ligue para a sua mãe.
Hello: Minha mãe? Boa ideia! As mães sabem sobre tudo.
Sir Bigodón: Faça isso de uma vez.
Hello: Valeu, Sir Bigodón! *vai embora*
Fábio: *estava escondido atrás de uma moita* Muito obrigado, Sir Bigodón! Ajudou muito!
Sir Bigodón: Se precisar convencer a Hello para mais alguma coisa, me chame.
Fábio: Você é um coelhinho muito prestativo.
Sir Bigodón: Faço o que posso.

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Se você andar três casas, pode ganhar um prêmio! Só que isso não é jogo de tabuleiro.

No jardim da frente na Casa Verde.
Hello: Olhe só, que dia bonito! É nessas horas em que você sente um orgulho danado da vida.
Rosalina: E agora que você vê, que eu tinha razão quanto a convencê-la de terminar logo o seu trabalho.
Hello: Sim, caríssima. Tinha toda a razão! Estou com sono, mas posso dizer que foi proveitoso e valeu a pena acordar cedo.
Rosalina: *boceja* Ainda bem que pensa assim, Hello. Pois eu vou voltar para a minha cama.
Hello: Tudo bem, pode ir! Valeu pela sua ajuda.
Rosalina: Não há de quê. *entra na Casa Verde*
Hello: Muito bem. Ei! Olliver!
Olliver: O que há, chefe?
Hello: Viu o Barman? Ele não tomou café da manhã com a gente.
Olliver: Não o vi, não.
Hello: Será que aconteceu alguma coisa com ele?
Olliver: Não sei dizer, chefe. Quer ajuda para procurá-lo?
Hello: Não, não precisa. Continue a regar as flores.
Olliver: Está bem, se você mudar de ideia, estarei aqui.
Hello: Beleza! Mas onde estará você, Barman?
Fábio: Caramba! *entra no jardim* Hoje está um dia daqueles.
Hello: Olá, Fábio. Viu o Barman?
Fábio: O Barman? O Barman… Não, eu não vi ninguém hoje.
Hello: Como assim, ninguém?
Fábio: Bem, pode-se dizer que se uma celebridade atravessou a rua comigo hoje, eu não reparei.
Hello: Ah, entendo o que quer dizer! Mas mesmo assim, estou preocupada. O Barman não é de ficar sumido.
Fábio: Ele não aparece sempre nas histórias.
Hello: O que é um absurdo! Pobre coitado.
Fábio: Deve estar chateado.
Hello: Chateado? Com o quê?
Fábio: Com as coisas, Hello.
Hello: As coisas?
Fábio: Ora! Você sabe, as coisas!
Hello: Não, eu não sei. Posso ficar aqui com cara de idiota?
Fábio: Fique a vontade. Quem sou eu para julgar os outros?
Hello: Francamente… *observa o Fábio entrar na Casa Verde* Onde está você, Barman? Não suma, as coisas ficam chatas sem você por perto. Hã?
[Hello olha para cima e encontra o Barman dormindo pendurado em uma árvore]
Hello: Barman! Barman? Ô Barman!
Barman: Hã?
Hello: Esteve aí a manhã toda?
Barman: Ah, eu só estava querendo variar um pouco.
Hello: Você está mesmo chateado? O Fábio me contou agora pouco.
Barman: Sabe como as coisas são. Tem dias que você quer desistir das coisas.
Hello: Como assim? Não vou permitir que você desista dos seus sonhos!
Barman: Eu não estou desistindo de nada! Me deixe sozinho, por favor.
[Hello vai embora, pensando no que fazer com o Barman.]

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Me diga o que você vê, um coelhinho amarelo?

Locutor-sama: A Senhorita Hello estava andando sem muitas preocupações no corredor quando avistou uma imagem conhecida. Um coelhinho!
Hello: Sir Bigodón!
Locutor-sama: Mas havia alguma coisa errada. Enquanto ela andava cada vez mais perto em direção a ele, notou que havia mais de um Sir Bigodón. Clones? Sósias. Não sei bem dizer o que era.
Hello: Muito bem, coelhinhos! *fica parada em frente aos dois* Qual de vocês é o verdadeiro Sir Bigodón?
Sir Bigodón 1: Eu sou o verdadeiro!
Hello: Não! Eu sou o verdadeiro Sir Bigodón! É isso que você vai dizer, não é coelhinho?
Sir Bigodón 2: Ia dizer que não gosto de ameixas.
Hello: Hm. Não sei se o verdadeiro Sir Bigodón não gosta de ameixas.
Locutor-sama: E ela finalmente notou que, no final, ela não sabia muito sobre o coelhinho amarelo.
Hello: Eu sou uma verdadeira farsa! Se é que é possível ser verdadeiramente farsa.
Locutor-sama: Tudo é possível.
Sir Bigodón 1: Lá vem a reflexão…
Sir Bigodón 2: Contanto que isso não tem nada a ver com ameixas, ela pode refletir o quanto quiser.
Hello: Hm… Eu deveria levar alguma vantagem com essa história!
Locutor-sama: Como diz o ditado, é melhor um pássaro na mão do que dois voando.
Sir Bigodón 1: Mas nós somos coelhos.
Sir Bigodón 2: Ou será que somos pássaros, na verdade?
Sir Bigodón 1: Nunca havia pensando nisso antes!
Sir Bigodón 2: Minha visão de vida mudou completamente depois dessa revelação.
Hello: Venham, fofinhos! Vamos tirar selfies juntos.
Sir Bigodón 1: Eu não fico bem em selfies.
Hello: Ora, absurdo! Você é um coelhinho adorável com um belo bigode. Como não vai ficar bem na foto?
Sir Bigodón 2: Não quero tirar selfie nenhuma! Tenho certeza que você vai colocar ameixas.
Hello: Não vou colocar nenhuma ameixa! Eu prometo.
Sir Bigodón 1: O que você acha? Tiramos selfies?
Sir Bigodón 2: Não confio em selfies, nem em ameixas! Eu sou muito desconfiado.
Hello: Ora, vamos! Ninguém se machuca com selfies.
Locutor-sama: Contanto que você não tire selfie em um lugar perigoso…
Hello: Ninguém vai fazer isso! Francamente narrador, você tem cada uma. Acha que eu não tenho nenhum bom senso?
Locutor-sama: Prefiro não responder essa pergunta.
Hello: Ora! Vai me dizer que acha MESMO que não tenho bom senso? Estou ofendida.
Sir Bigodón 1: Não ligue para ele. Esse narrador é meio esquisitão!
Locutor-sama: Falou o coelhinho com bigode falso.
Sir Bigodón 2: O meu bigode é tão verdadeiro assim com minha aversão de ameixas!
Locutor-sama: E mais um fato interessante acrescentado no meu banco de informações do cérebro.
Sir Bigodón 1: Você está sendo irônico?
Sir Bigodón 2: Não sou bom em entender ironias…
Sir Bigodón 1: Eu sou muito bom em reconhecer uma ironia! Irônicos, tremei!
Hello: Que coelhinhos interessantes!
Locutor-sama: E enquanto conversavam, ninguém viu a figura verdadeira do Sir Bigodón fugindo com uma corda pela janela.
Sir Bigodón: Droga! Fui descoberto!

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♫ Na maioria das vezes é frustrante, mas tem vezes que as coisas se acertam quando menos se espera ♫

No laboratório da Casa Verde.
Hello: Alice! Alice! Eu trouxe algo para você.
Alice: *explodindo tubos de ensaio* Hã? O que foi?
Hello: Olhe só que coisa bonita! Uma mesa triangular.
Alice: Meia grande, não?
Hello: Pode transformar isso aqui em algo útil? Como uma nave?
Alice: Ou um armário de cozinha?
Hello: Ocuparia muito espaço.
Alice: Está bem. Deixe aí, que dou um jeito nisso.
Hello: Tudo bem! *sai do laboratório*
Alice: Não tenho a mínima ideia do que fazer com isso.
Wolf: Um espelho! Para admirar a minha fofura.
Alice: Não, Wolf. E de onde você apareceu?
Wolf: Não importa! Se não vai transformar essa mesa inútil em um espelho, o que vai fazer com ela?
Alice: *pensa um pouco* Não sei… Talvez um robô.
Wolf: Um robô triangular?
Alice: Não me parece uma ideia ruim.
Wolf: Essa é boa! Eu ainda voto na ideia do espelho.
Alice: Vou fazer um robô, e pronto.
Wolf: Robôs são muito bobos.
Alice: Você está sendo intrometido demais!
Wolf: Eu estava apenas forçando a minha opinião.
Alice: Ainda bem que você admite.
Wolf: Já que você quer tanto assim fazer um robô, irei ajudá-la.
Alice: Sério?
Wolf: Sério!
Alice: Então faça-me o favor de passar a caixa de ferramentas.
Wolf: Certo!
Horas depois.
Wolf: Eu… Acho que isso não deu muito certo.
Alice: Detesto admitir, mas você tem razão. Mas nem tudo está perdido! Consegui construir um hoverboard.
Wolf: Mas será que funciona?
Alice: Não sei, mas você pode testar!
Wolf: Eu? Mas que grande honra!
*o hoverboard não funciona também*
Alice: Vamos voltar para o robô.
Wolf: Tudo bem.
Alice: Acho que já sei o que vamos precisar.
Wolf: De mostarda?
Alice: De mostarda!
Um bom tempo depois.
Alice: Nós estamos perdendo tempo, Wolf.
Wolf: Concordo! Jogo da velha é uma bela porcaria.
Alice: A mostarda não funcionou. Como vamos fazer o robô funcionar?
Wolf: Com bom senso!
Alice: Não sabia que isso era um combustível.
Wolf: Eu também não sabia.
Alice: Certo… Me traga um lenço para limpar meu suor, sim?
Wolf: Tá bem!
Alice: Olhe só isso, Wolf!
Wolf: O quê? O quê?
Alice: Tudo era muito simples. Como fui tola!
Wolf: É?
Alice: O problema era bem pequeno.
Wolf: Uma parafuso solto!
Alice: No final, é sempre um parafuso solto.
Wolf: Puxa vida! Quem diria…
Hello: *acaba de voltar* E aí? Conseguiu?
Alice: Nós fizemos um robô dançante!
Wolf: Não é uma gracinha?
Hello: É mesmo uma graça… Mas não serve para nada.
Alice: Esse hoverboard também!
Hello: Bom, tanto faz. É ainda melhor do que ser uma mesa triangular sem utilidade nenhuma.