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Raccoon Tales

Uma visita, um ar condicionado e uma… torradeira? Que foi? Torradeira é uma palavra engraçada.

Locutor-sama: As pessoas não compreendem o sofrimento de andar bem vestido. Ah, os sacrifícios que fazemos pela moda! Nós passamos até calor, para estarmos bem-vestidos para o emprego.
Tuta-sama: Cale a boca, Locutor. Você tá embaixo do ar condicionado!
Locutor-sama: Está dizendo que não tenho direito de expressar minha opinião sobre o meu sacrifício?
Tuta-sama: Você não sabe de nada, seu narrador bobalhão.
Locutor-sama: A porta da campainha está tocando.
Tuta-sama: Vá levantar e atender.
Locutor-sama: Estou muito bem sentado na sua poltrona da sala de estar, Tuta-sama.
Tuta-sama: Oras, seu abusado. BARMAN!
Barman: Estou indo atender a porta, Tuta-sama.
(Barman abre a porta. É o Fábio!)
Fábio: E aí, cara?
Barman: Ah, Fábio. Tuta-sama, posso deixar ele entrar?
Tuta-sama: Ele vai ficar me seguindo, narrando meus movimentos?
Fábio: Não. E uma pessoa assim deveria ser presa.
Locutor-sama: Estou tremendamente ofendido. *levanta da poltrona* Ninguém compreende o meu trabalho. E eu dou duro!
Tuta-sama: Ah, claro. Você passa o dia todo embaixo do sol, plantando cana-de-açúcar.
Locutor-sama: Não quer dizer que o meu trabalho seja tão desnecessário.
Tuta-sama: Eu preciso de açúcar no meu chá, não das suas narrativas dramáticas.
Locutor-sama: Ficarei aqui até você valorizar o meu trabalho. *senta na poltrona*
Tuta-sama: Você só tá aqui pelo ar condicionado.
Locutor-sama: E se eu estou?
Fábio: Como estão as coisas por aqui?
Barman: Bem, elas estão… Vamos para a cozinha.
(Locutor e Tuta-sama batendo boca ao fundo)
Fábio: Não é muito diferente de trabalhar com a Hello, não é?
Barman: Existe uma diferença elementar.
Fábio: Você não tem interesse romanticamente na Tuta-sama? Ela é uma guaxinim, e não uma humana?
Barman: A sua visão sobre mim é bastante limitada.
Fábio: Ah! Um comentário irônico, mas bastante espirituoso. Pelo menos você retornou ao bom e velho Barman.
Barman: Mudando de assunto, você está aqui para me fazer uma visita?
Fábio: Sim e não. Eu queria mudar um pouco de ares, mas também tenho notícias para você.
Barman: Notícias, é… *começa a lavar a louça* O que tem para contar?
Fábio: Vamos dizer que a sua chefe…
Barman: Minha chefe? Você também trabalha na Casa Verde. Foi despedido?
Fábio: Lógico que não. Bem, a nossa temperamental chefe…
Barman: Estava conversando com uma pilha de livros chamada Senhor Pilha de Livros. Isso é notícia velha.
Fábio: Ah, cara! Quem te contou?
Barman: Tuta-sama.
Fábio: Céus! Ela está no mesmo nível suspeito do Locutor-sama.
Barman: De certa forma. Mas todos os personagens da Moon são assim… Quer torrada?
Fábio: Torrada? Não, obrigado.
Barman: Quer consertar a torradeira? A Tuta-sama paga bem.
Fábio: Eu conserto a torradeira para ajudá-lo, meu amigo. Não precisa dizer que a Tuta-sama paga bem. Eu tenho cara de mercenário?
Barman: Nunca se sabe.

Green House Stories

Janeiro é um mês que demora para passar ou sou só eu que acho isso?

Locutor-sama: O Sir Bigodón tem o costume de levar uma toalha xadrez com a intenção de meditar sentado em cima dela, após esticá-la no chão do jardim. É o seu momento de paz e solidão, porém alguém estava fazendo companhia para ele.
Sir Bigodón: Se tem algo para dizer, diga logo.
Fábio: Bem…
Sir Bigodón: Sim?
Fábio: Quer dizer que eu não posso fazer companhia para um coelho que gosta de meditação?
Sir Bigodón: Me parece que você está com um peso na consciência.
Fábio: Está me chamando de gordo?
Sir Bigodón: Eu estava me referindo ao livro pesado que você tem equilibrado na sua cabeça.
Fábio: Oh… *tira o livro em cima da cabeça*
Sir Bigodón: Diga, qual o problema?
Fábio: Você não consegue adivinhar qual é o meu problema?
Sir Bigodón: Você… Está se sentindo gordo.
Fábio: Sim! Sabe, eu até peguei emprestado um livro da biblioteca sobre o assunto para fazer algo sobre o assunto.
Sir Bigodón: Deixe-me ver esse livro. *aproxima a pata perto de Fábio*
Fábio: *entrega o livro para o Sir Bigodón*
Sir Bigodón: Mas isso é horrível! *começa a folhear as páginas do livro*
Fábio: Acha mesmo?
Sir Bigodón: Sim! É um livro sobre regime misturado com fantasia. Quem teve esse ideia absurda?
Fábio: Ahn… O autor?
Sir Bigodón: Esse autor só pode ter pirado na batatinha. E onde já se viu misturar dois gêneros totalmente diferentes em um livro? Ou você é um livro de regime, ou é um livro de fantasia. *fecha o livro* Outra coisa, livros de regime são pura perda de tempo. Siga minha sugestão, comece a fazer caminhas que é muito mais efetivo.
Fábio: Quer dizer que devo comprar uma roupa apropriada para correr?
Sir Bigodón: Ouviu o que eu disse? Falei sobre fazer caminhadas, e não correr. Correndo você vai se desanimar muito mais fácil, logo vai desistir e vai voltar a comer pizza enquanto escuta músicas para malhar.
Fábio: Entendo! Ótimo conselho. Faz sentido… Ei! Como sabe que como pizza escutando música de academia?
Sir Bigodón: Eu passei pelo seu quarto quando a porta estava aberta.
Fábio: Está aí uma explicação muito plausível.
Sir Bigodón: Outra coisa, não esquente a cabeça sobre estar muito gordo ou não. As pessoas são diferentes, às vezes está na sua genética ser mais gordo que os outros.
Fábio: Não sei se fico mais tranquilo em relação a isto ou fico chateado por ser mais gordo…
Sir Bigodón: Francamente! Ser gordo não é crime. Tire esse complexo da cabeça e vá viver o melhor da vida.
Fábio: Está aí um bom conselho! Obrigado, Sir Bigodón. *levanta do chão*

Silly Tales

Não precisa ter um motivo. Vai ser assim e pronto!

Locutor-sama: Estávamos todos armados cansados. Nós não tínhamos para onde fugir!
Fábio: Você ainda tem munição?
Barman: Não, infelizmente.
Fábio: Nós estamos ferrados.
Locutor-sama: Nada temam, meus amigos. A senhorita Moon não faria isso conosco.
Fábio: Nós estamos sendo perseguidos por bonecos de neve assassinos, Locutor.
Barman: Sem falar no mal hálito deles.
Fábio: E também estamos encurralados!
Locutor-sama: A situação não está tão mal, assim.
Fábio: Você é mesmo um otimista.
Barman: Alguém tem que ser, nas horas difíceis.
Locutor-sama: É meu trabalho inspirar coragem no coração das pessoas!
Barman: Profundo.
Fábio: Sim, muito bonito. Nós estamos sem munição e os bonecos de neve estão vendo na sua direção!
Locutor-sama: Rimou.
Fábio: Ninguém se importa com isso.
Barman: O Urso Tobi provavelmente se importa.
(Bonecos de neve armados os cercaram)
Chefe Boneco de Neve: Parados! Mãos para cima!
Locutor-sama: Nós nunca nos renderemos.
Chefe Boneco de Neve: Besteira! *aponta uma arma para o Locutor-sama* Mãos para cima!
(Os três levantam as mãos para cima)
Fábio: Estamos perdidos.
Barman: Veja pelo lado bom.
Fábio: Qual?
Barman: Eu não disse que sabia qual era o lado bom.
Chefe Boneco de Neve: Escutem aqui, seus desordeiros. Ninguém entra na nossa área sem autorização.
Fábio: Foi mal. Nós não sabíamos disso…
Chefe Boneco de Neve: “Foi mal”? É tudo o que você tem a dizer?
Barman: Ele já disse. Nós não-
Chefe Boneco de Neve: Tudo que vocês sabem fazer é arrumar desculpas! Humanos desprezíveis. Acha mesmo que vamos perdoá-los facilmente? Acha?
Locutor-sama: Eu acho que sim. Cresci acreditando que bonecos de neve eram criaturas doces e calorosas.
Chefe Boneco de Neve: Calorosas! Isso é coisa para se dizer sobre sobre um boneco de neve?
Locutor-sama: Desculpe se eu o ofendi.
Chefe Boneco de Neve: Não! Eu não o desculpo.
Barman: Isso está começando a ficar chato.
Fábio: Sem falar que estou com os braços doendo.
Chefe Boneco de Neve: Muito engraçado.
Fábio: Mas… Não era para ser engraçado!
Chefe Boneco de Neve: Eu posso achar engraçado o que eu bem entender.
Barman: Esse cara é mesmo maligno.
Chefe Boneco de Neve: Não sou um cara!
Barman: Ah. Desculpe, madame.
Chefe Boneco de Neve: Eu sou um boneco de neve! Isso é difícil de se entender??
Fábio: Na verdade, não.
Locutor-sama: É misterioso como um boneco de neve-
Chefe Boneco de Neve: Chega! Não quero ouvir baboseiras.
Barman: Ele é bastante impaciente.
Fábio: Parece que o Locutor ficou bravo…
Locutor-sama: *abraça o boneco de neve que começa a derreter*
Chefe Boneco de Neve: Mas o quê? Nãaao! UM ABRAÇO? EU IREI ME VINGAR!
Fábio: Espero que seja uma vingança fria para nós.
Barman: No calor isso seria bem vindo.

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Bônus: É quase ano-novo! E que 2016 seja um ano bissexto! Ei! 2016 é mesmo um ano bissexto.

Locutor-sama: Nós todos estamos na praia atrás da Casa Verde. É quase 2016! Trinta minutos. Trinta minutos! Algum arrependimento? É tarde demais, porque daqui a trinta minutos tudo irá mudar…
Random: E todos vão errar o ano que colocam nas datas por uns dois meses!
Locutor-sama: Tem gente que só se acostuma lá para o meio do ano.
Capitão Yay: Bastante problemático!
Random: Mas você é assim, Capitão.
Capitão Yay: Quieto, Random.
Boon: Um novo ano! Será que vamos aparecer mais?
Zatana: Eu duvido muito.
Malvino: Não tire as esperanças das pessoas, Zaltana.
Zaltana: Mas nós somos abacaxis!
Barman: Isso é um detalhe muito importante.
Olliver: Nunca entendi muito bem esses abacaxis.
Rosalina: Se você for notar, não dá para entender muito bem nada do que acontece por aqui.
Olliver: Isso é verdade.
Fábio: O tempo passa incrivelmente rápido.
Alice: É, mas o tempo não passa na verdade para nós, personagens.
Fábio: Ou será que passa?
Alice: É tudo muito complicado.
Moon: Eu tenho quase certeza que há personagens faltando.
Hello: Há MUITOS personagens faltando, na verdade.
Moon: Muitos?
Hello: Muitos! Céus, você não tem nenhum controle sobre quantos são?
Moon: Na verdade, não.
Hello: É, da para notar.
Balinha: A vida é realmente cheia de emoções.
Comofas: Onde você quer chegar com isso
Balinha: São muitos personagens. A Autora não os controla, e então… BAM! De repente, eles se tornam reais.
Moon: Não comece em dizer coisas assustadoras!
Tuta-sama: Eu que sei, quando vem a folha de pagamento. Quantos personagens são…
Zezé: O número exato? *jogando bola com o Tadeu*
Tadeu: Bem exato?
Tuta-sama: Eu não vou falar sobre coisas que me assustam.
Matilde: Sabe o que realmente assusta?
Tasketê: Ai! *a bola cai na cabeça do Tasketê*
Zezé e Tadeu: Desculpe!
Tasketê: Tudo bem! Vocês querem mais alguém na brincadeira?
Zezé e Tadeu: Sim!
Kekekê: O que te assusta?
Matilde: Um ogro nos observando em silêncio.
Kekekê: Ele está MUITO ansioso para os fogos.
Matilde: Como sabe disso?
Kekekê: Dá para ver nos olhos dele!
Ogro: GROFA!
Kekekê: Calma, Ogro! Já faltou mais.
Tasketê: É, já faltou o ano inteiro.
Zezé: Que observação inteligente!
Tadeu: Eu achei engraçada.
Matilde: Não dá para entender essas crianças…
Kekekê: Mas esse é o charme da infância, não concorda?
Matilde: Pode até ser.
Tasketê: Ai! *levou outra bola na cabeça*
Zezé e Tadeu: Desculpe!
Kekekê: Crianças! Tomem cuidado!
Tasketê: A culpa não é deles! Eu que sou um desastrado.
Hello: E que eu coma muito paçoca em 2016!
Tuta-sama: Será que você só pensa nisso?

Green House Stories

Entre tantos personagens, é difícil escolher quem vai aparecer em uma história.

Fábio: Vocês devem estar se perguntando o porquê de eu tê-los chamado no meio da noite.
Locutor-sama: Eu não sei se podemos considerar essa hora “meio” da noite. Quando é o meio da noite, Barman?
Barman: “O meio da noite” é força de expressão.
Locutor-sama: De qualquer modo, devemos nos questionar sobre…
Fábio: Será que vocês podem escutar o meu problema??
Barman: É claro que nós podemos.
Locutor-sama: Nós realmente podemos? Eu nem sei o que estou fazendo aqui.
Barman: Você adormeceu no sofá, após ler um livro de autor francês.
Locutor-sama: Ah. Quem diria que o livro iria me dar sono. *boceja8
Barman: Locutor. Vamos escutar o problema do Fábio.
Locutor-sama: Mas estou escutando. Fale de uma vez!
Fábio: Eu tive um pesadelo.
(Locutor e Barman olham um para o outro)
Locutor-sama: Outro dia eu sonhei que tinha perdido meu microfone. Foi horrível.
Barman: A Tuta-sama tem razão quando te chama de chato, sabia.
Fábio: Escutem, eu sonhei que estava na Casa Verde. Mas não era a Casa Verde!
Locutor-sama: Uma dimensão paralela, talvez.
Fábio: Será que você não pode ficar quieto por um minuto?
Locutor-sama: Desculpe.
Fábio: Então eu comecei a ouvir um barulho de…
*o celular do Barman toca*
Barman: É a Hello.
Fábio: Por que ela está te ligando essa hora da noite?
Locutor-sama: Talvez para pedir paçoca.
Barman: Alô?
Ramsés: (no celular) Ah, desculpe. Eu estou mesmo precisando cortar minhas unhas! Foi um engano. Tchau.
Barman: Tchau? *desliga o celular*
Fábio: Continuando, eu ouvi um barulho estranho. Então comecei a correr, pois tinha alguém me perseguindo. E era um-
*o celular do Locutor toca*
Locutor-sama: *ignora o chamada* Continue, por favor.
Fábio: ERA UM BOLO COM A CABEÇA DO HARRY POTTER!
Barman: Uma cabeça confeccionada.
Fábio: Isso. E então, ela me seguia.
Locutor-sama: Você teve um sonho bastante perturbador.
Fábio: Eu continuei a fugir, mas o bolo estava em TODOS os lugares.
Barman: Estranho. É uma história de Halloween atrasada?
Locutor-sama: O Halloween nunca sai de nós.
Fábio: Vocês não estão levando a sério meu pesadelo.
Barman: Estou, sim. Eu sinceramente espero que eu não tenha um desses.
Locutor-sama: Já não disse que era um sonho bastante perturbador? O que mais quer que eu diga?
Fábio: Eu queria palavras de apoio!
Barman: Sinto muito. *bate nas costa do Fábio de leve* Espero que isso não aconteça novamente.
(Os três escutam a porta do quarto abrir)
Fábio: Quem está aí?
A porta abriu-se devagarinho. Era um bolo com a cabeça do Harry Potter! Os três deram um grito que pode ser ouvido pela Casa Verde toda.

Green House Stories

Natal! Eu não sei que título dar para esse post.

Locutor-sama: É Natal na Casa Verde! Estamos todos nos confraternizando e comendo rabanada. Para falar a verdade, estamos apenas comendo pois é feio falar de boca cheia.
Tuta-sama: Ah! Rabanadas. Eis uma boa coisa nessa reunião toda!
Hello: Como assim, Tuta? Você não gostou de estar com tanta gente? Minha nossa! Se desagradarmos a Tuta, está tudo perdido!
Tuta-sama: Está sendo sarcástica?
Hello: Eu? Não!
Zezé: Tia Hello!
Tadeu: Nós fizemos presentes para os nossos amigos Roberval e Jovial!
Matilde: São apenas rolos de papel higiênico!
Zezé: Na verdade, tem alguns feitos de papel toalha.
Hello: Viva a reciclagem!
Rosalina: Barman, você está bem?
Barman: Estou bem.
Olliver: Acho que ele comeu rabanadas demais.
Fábio: Eu tenho certeza que o Barman comeu rabanadas demais.
Alice: Só não ganhou da Hello, nas paçocas.
Rosalina: Ninguém ganha da Hello nas paçocas!
Alice: Isso é verdade.
Kekekê: Barman, fale comigo.
Barman: Estou bem. Estou muito bem…
Kekekê: Ele apagou! Tasketê, traga água!
Tasketê: Água! Acorde, Barman!
Kekekê: Ele deve estar sonhando com rabanada.
Tasketê: Isso não é uma coisa boa?
Clarissa: Há uma coisa que não entendo, Vlad.
Vlad: O que você não entende?
Clarissa: Como conseguiram fazer rabanadas suficiente para todo mundo? Se teve gente indo e vindo na cozinha roubando rabanadas?
Vlad: É só fazer uma conta…
Clarissa: Esqueci que estou falando com um professor de matemática.
Lara: É simples. Tem uma máquina de fazer rabanadas instalada na cozinha.
Pascoal: E escondida? Como?
Lara: Não acha que precisa ser um pouco mais imaginativo?
Pascoal: Eu só estava fazendo uma pergunta.
Fábio: Barman! Você acordou!
Barman: Que dia é hoje?
Hello: Natal! Vamos, coma mais rabanada.
Barman: Eu não aguento mais rabanada.
Hello: E paçoca?
Rosalina: Obviamente ele não aguenta nem paçoca!
Hello: Só quis saber. De repente! Nunca se sabe.
Wolf: Tuppence! Rabanada?
Tuppence: Eu não sei…
Miss Cupcake: Se você não sabe, significa uma coisa.
Tuppence: O quê, mãe?
Miss Cupcake: Que você não tem espaço nem para mais um cupcake.
Wolf: Estou com medo desse cupcake com um Papai Noel em cima.
Tuppence: Eu não vou tirar o lugar do Papai Noel sentar.
Wolf: Ele foi sentar justo em um cupcake!
Miss Cupcake: Vocês não entendem de decoração culinária.
Matilde: Zezé! Tadeu! Voltem aqui!
Zezé: Mas eles estão indo!
Tadeu: Os nossos bonecos.
Zezé: E o peru de natal!
Matilde: Mas o quê?
Kekekê: Isso não é um peru de natal, crianças.
Tasketê: É uma almofada com uma imagem de peru de natal.
Zezé: Que almofada mais esquisita.
Tadeu: Também acho!
Balinha: Um feliz natal para todos vocês!
Random: Só veio aqui para falar uma linha?
Balinha: Duas, contando com essa.

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Quando há problemas, quem vamos chamar? SIR BIGODÓN!

No jardim de trás da Casa Verde.
Hello: Eu tenho um problema, Sir Bigodón. Será que você pode me ajudar?
Sir Bigodón: *fazendo Yoga* Deixa adivinhar, o Barman está chateado e você não sabe o que fazer.
Hello: Como você sabe?
Sir Bigodón: Eu sei das coisas. Mas você sabia que é mais simples do que parece?
Hello: O problema do Barman?
Sir Bigodón: Sim, Hello. É algo muito básico.
Hello: O que é? O que é? Pode dizer para mim?
Sir Bigodón: Eu não sei, Hello. Se eu falar para você, vai resolver alguma coisa?
Hello: Claro que vai!
Sir Bigodón: Eu não acho. Se fosse pudesse descobrir por si mesma…
Hello: Para quê isso, céus? Se você sabe, basta dizer para mim e pronto!
Sir Bigodón: É muito difícil eu dizer isso, mas tudo bem. Escute esse coelho com toda atenção.
Hello: Sim! Sim! Sim!
Sir Bigodón: Leve o Barman para algum lugar.
Hello: Algum lugar?
Sir Bigodón: Sim. Algum lugar! E pense em romance.
Hello: Romance? Quer dizer José de Alencar?
Sir Bigodón: Que José de Alencar o quê! Fala sério, sua palhaça. Resolva isso e pronto.
Hello: Com… Oh! Você quis dizer o outro tipo de romance.
Sir Bigodón: Estou orgulhoso! Você está usando a sua cabecinha. Há algo aí, afinal!
Hello: Tudo bem! Não vai me custar nada, mesmo! Tudo por um amigo.
Sir Bigodón: E mais uma coisa.
Hello: O que é?
Sir Bigodón: Se usar a palavra “amigo” para o Barman…
Hello: O que vai acontecer?
Sir Bigodón: Não use a palavra amigo.
Hello: Mas eu não consigo entender…
Sir Bigodón: Consegue entender muito bem! Não se faça de idiota, ou eu desapareço da Casa Verde para sempre.
Hello: Que horror! Não vamos ser tão extremos.
Sir Bigodón: Então você entende! Entende? NÃO ENTENDE?
Hello: Sinto que você está bravo por interromper sua Yoga.
Sir Bigodón: Estou indignado com a sua ignorância, sua humana tola!
Hello: Está bem, está bem. Romance, não é? Eu sei tudo sobre romance!
Sir Bigodón: Você não sabe NADA sobre romance.
Hello: É, talvez eu não saiba muita coisa sobre romance.
Sir Bigodón: Na dúvida, ligue para a sua mãe.
Hello: Minha mãe? Boa ideia! As mães sabem sobre tudo.
Sir Bigodón: Faça isso de uma vez.
Hello: Valeu, Sir Bigodón! *vai embora*
Fábio: *estava escondido atrás de uma moita* Muito obrigado, Sir Bigodón! Ajudou muito!
Sir Bigodón: Se precisar convencer a Hello para mais alguma coisa, me chame.
Fábio: Você é um coelhinho muito prestativo.
Sir Bigodón: Faço o que posso.

Green House Stories

Se você andar três casas, pode ganhar um prêmio! Só que isso não é jogo de tabuleiro.

No jardim da frente na Casa Verde.
Hello: Olhe só, que dia bonito! É nessas horas em que você sente um orgulho danado da vida.
Rosalina: E agora que você vê, que eu tinha razão quanto a convencê-la de terminar logo o seu trabalho.
Hello: Sim, caríssima. Tinha toda a razão! Estou com sono, mas posso dizer que foi proveitoso e valeu a pena acordar cedo.
Rosalina: *boceja* Ainda bem que pensa assim, Hello. Pois eu vou voltar para a minha cama.
Hello: Tudo bem, pode ir! Valeu pela sua ajuda.
Rosalina: Não há de quê. *entra na Casa Verde*
Hello: Muito bem. Ei! Olliver!
Olliver: O que há, chefe?
Hello: Viu o Barman? Ele não tomou café da manhã com a gente.
Olliver: Não o vi, não.
Hello: Será que aconteceu alguma coisa com ele?
Olliver: Não sei dizer, chefe. Quer ajuda para procurá-lo?
Hello: Não, não precisa. Continue a regar as flores.
Olliver: Está bem, se você mudar de ideia, estarei aqui.
Hello: Beleza! Mas onde estará você, Barman?
Fábio: Caramba! *entra no jardim* Hoje está um dia daqueles.
Hello: Olá, Fábio. Viu o Barman?
Fábio: O Barman? O Barman… Não, eu não vi ninguém hoje.
Hello: Como assim, ninguém?
Fábio: Bem, pode-se dizer que se uma celebridade atravessou a rua comigo hoje, eu não reparei.
Hello: Ah, entendo o que quer dizer! Mas mesmo assim, estou preocupada. O Barman não é de ficar sumido.
Fábio: Ele não aparece sempre nas histórias.
Hello: O que é um absurdo! Pobre coitado.
Fábio: Deve estar chateado.
Hello: Chateado? Com o quê?
Fábio: Com as coisas, Hello.
Hello: As coisas?
Fábio: Ora! Você sabe, as coisas!
Hello: Não, eu não sei. Posso ficar aqui com cara de idiota?
Fábio: Fique a vontade. Quem sou eu para julgar os outros?
Hello: Francamente… *observa o Fábio entrar na Casa Verde* Onde está você, Barman? Não suma, as coisas ficam chatas sem você por perto. Hã?
[Hello olha para cima e encontra o Barman dormindo pendurado em uma árvore]
Hello: Barman! Barman? Ô Barman!
Barman: Hã?
Hello: Esteve aí a manhã toda?
Barman: Ah, eu só estava querendo variar um pouco.
Hello: Você está mesmo chateado? O Fábio me contou agora pouco.
Barman: Sabe como as coisas são. Tem dias que você quer desistir das coisas.
Hello: Como assim? Não vou permitir que você desista dos seus sonhos!
Barman: Eu não estou desistindo de nada! Me deixe sozinho, por favor.
[Hello vai embora, pensando no que fazer com o Barman.]

Green House Stories, Jean Paul Adventures

A amizade é mágica, mas garanto que não há nenhum pônei estrelando essa história.

No quarto do Barman, na Casa Verde.
Barman: Eu deveria desistir, Fábio.
Fábio: Desistir? Desistir do quê? Eu não sei do que está falando, meu caro amigo.
Barman: Se usar a sua imaginação um pouquinho, tenho certeza que vai entender do que estou falando.
Fábio: Não estou com vontade de usar minha imaginação no momento, cara. Não dá para dizer o que há de uma vez por todas?
Barman: Vou desistir da Hello.
Fábio: Você… O quê? Ficou maluco?
Barman: Não, meu amigo. Eu estou falando sério.
Fábio: Eu não posso acreditar nisso.
Barman: É hora de mudar, Fábio. As coisas não precisam ficar assim, dessa forma.
Fábio: É… Mas eu não acho que isso vá funcionar.
Barman: Por que diz isso? Acha que não tem convicção?
Fábio: Posso pular essa pergunta?
Barman: Vamos, diga logo.
Fábio: Eu acho que… Ora bolas, quer mesmo saber o que acho? Você está desistindo seu ao menos tentar!
Barman: Não é questão de tentar. É de focar em coisas mais importantes! Como a música, por exemplo.
Fábio: Lá vem você com as suas ideias… Eu sou seu amigo, e devo dizer que ainda é mais sensato-
Barman: O que é mais sensato, Fábio? Eu não quero mais saber desse amor impossível. Vou ser cantor de sertanejo.
Fábio: Sertanejo! Você só pode estar brincando.
Barman: Me parece ser mais realista do que esperar algo acontecer entre mim e a Hello.
Fábio: Mas eu pensei que tinha acontecido.
Barman: Histórias atrás.
Fábio: Ai, ai. Eu vou tirar você dessa crise!
Barman: O que vai fazer?
Fábio: Confesso que não sei, exatamente. Mas eu sou seu amigo! É praticamente a minha obrigação fazer alguma coisa sobre o assunto.
Barman: Puxa vida, Fábio. Muito obrigado!
Fábio: Não me agradeça, ainda! Prometa que não vai virar um cantor de sertanejo.
Barman: Sobre isso, não posso prometer nada.
Fábio: Ora, vamos! A situação não pode ser tão grave.
Barman: É grave sim, Fábio. Você não está levando a sério o que estou dizendo?
Fábio: Não é que eu não queira levar a sério o que está dizendo…
Barman: Você só não quer me ver chateado, só isso.
Fábio: Exato! Eu me preocupo com você. Somos amigos, não somos?
Barman: Acho que somos.
Fábio: Acho! Nós somos amigos. Não precisa ficar mais na dúvida. Vamos fazer algo sobre essa história toda.
Barman: Você não precisa ir tão longe por minha casa.
Fábio: Eu vou longe, sim. Acha mesmo que quero ver você cantando sertanejo? Nada contra, mas você não combina com o estilo.
Barman: Acho que-
Fábio: Sh! Você está delirando. Relaxe, eu dou um jeito nisso.

Green House Stories

Você está aqui, magnifico! Mas mesmo assim não vou compartilhar meu pedaço de pizza.

Locutor-sama: Estávamos os três sentados no chão, em frente a mesa baixinha no quarto do Fábio.
Fábio: Quarta-Feira! Noite! Descanso! Nada melhor do que eu arrumar uma situação confortável para o meu relaxamento. *levanta do chão*
Locutor-sama: E então Fábio colocou a pizza na mesa do seu quarto. Sentou na cadeira em frente do computador para colocar uma música de fundo…
Fábio: Ei! Que tom sarcástico de narrativa é essa? *vira a cadeira de rodinhas para trás*
Locutor-sama: Olhe o tamanho da pizza. Vai comer tudo sozinho?
Fábio: Não! Eu trouxe o Barman e você aqui para dividirem comigo… Mas agora, eu acho que-
Locutor-sama: Peço perdão, grande Fábio. Eu agradeço a enorme sorte de ter chance em ser sortudo por ser o escolhido pela sua enorme benevolência!
Fábio: Cale a boca e coma loga a pizza.
Barman: Você colocou uma música bem animada. Parece daquelas de academia!
Fábio: Ah, e é uma música para isso! De uma playlist com esse tema.
Barman: Eu não acredito nisso.
Locutor-sama: Para quê? Nós só estamos comendo pizza.
Barman: Não me diga que é para ajudar na digestão.
Fábio: Quer dizer que vocês não escutam isso enquanto comem comidas cheias de caloria?
Barman e Locutor: Não.
Fábio: Vocês são tão estranhos.
Locutor: Você que é o estranho, por aqui.
Fábio: Fala o cara que segue as pessoas e narra o que elas estão fazendo.
Locutor: *dá de ombros* Não compreende a complexidade do meu trabalho.
Fábio: E prefiro nem entender!
Barman: Deixe estar, Fábio. O Locutor é muito orgulhoso!
Locutor-sama: Eu não sou orgulhoso.
Barman: É sim.
Locutor-sama: Não sou não.
Barman: É sim!
Locutor-sama: Eu sou apenas o melhor narrador que já existiu.
Barman: Está vendo, você é orgulhoso!
Fábio: O nome para isso é arrogância, e não orgulho.
Locutor-sama: É preferível do que falsa modéstia.
Fábio: Isso soa como uma desculpa esfarrapada.
Barman: Calma, calma! Não vamos brigar.
Locutor-sama: Eu não vou brigar com ninguém.
Fábio: Nem eu.
Barman: Não é isso que diz a cara de vocês…
Locutor-sama: Mudando de assunto, você sempre relaxa do mesmo jeito? Pizza, música de academia…
Fábio: Sim, algum problema?
Locutor-sama: Você é de fato, muito estranho.
Fábio: Até parece que sou o único estranho, aqui!
Locutor-sama: *olha para o Barman* Você é estranho, caro primo?
Barman: Locutor…
Fábio: Cara, você é uma pessoa difícil. *dá de ombros* Bom, deixa para lá.
Locutor-sama: Eu não sou uma pizza difícil.
Barman e Fábio: *começam a dar risada*
Locutor-sama: Que embaraçoso! Eu ia dizer pessoa.
Barman e Fábio: *continuam a rir*
Locutor-sama: Não foi uma piada intencional. Dá para vocês pararem de rir?