Locutor-sama: Estou pensando muito sobre as coisas, ultimamente?
Barman: E isso… é bom?
Locutor-sama: Não posso te dizer, com muita certeza.
Barman: Está pensando no seu medo, dos cantores de ópera?
Locutor-sama: Não! Eu não tenho mais medo disso.
Barman: Mas todo mundo tem medo de alguma coisa.
Locutor-sama: Entre tantos medos no mundo, eu deveria temer as baratas?
Barman: As… baratas?
Locutor-sama: Elas ainda podem destruir o mundo, um dia desses.
Barman: Isso seria assustador.
Locutor-sama: E como! Mas elas continuam aí, e ninguém faz nada!
Barman: É complicado, você querer que todas as baratas sumam.
Locutor-sama: Ópera ainda é mais assustadora.
Barman: Quer dizer que, você não pode nem assistir o filme do Fantasma da Ópera?
Locutor-sama: Por favor, não vamos falar sobre esse assunto.
Barman: Calma, Locutor. Você está muito nervoso.
Locutor-sama: Você também estaria, no meu lugar.
Barman: O que aconteceu, afinal de contas?
Locutor-sama: As coisas estão complicadas, Barman.
Barman: É?
Locutor-sama: Muito complicadas… a autora…
Barman: Anda reclamando demais?
Locutor-sama: Ah, não. Estou acostumado, com isso.
Barman: O que houve, então? Ela te demitiu?
Locutor-sama: Não. Ela só arrumou um Zubat.
Barman: Um Zubat. Estou surpreso. Pokémons existem?
Locutor-sama: É claro que eles existem! Tem que existir…. pelo menos.
Barman: Muitas crianças ficaram tristes, ao descobrir que pokémons não existem.
Locutor-sama: E quanto ao Papai Noel?
Random: Ele não existe? (no ombro do Locutor-sama)
Locutor-sama: Claro que existe.
Barman: Essa conversa está bem estranha.
Locutor-sama: Tenho que concordar.
Pascoal: (aparece de repente)
Locutor-sama: Irmão, você está vestido de pizza?
Pascoal: Existe alguma lei, que não me permite isso?
Locutor-sama: Existe, sim.
Barman: A lei do bom senso.
Pascoal: Vocês não entendem, como isso é importante para mim!
Barman: Você está ficando maluco?
Locutor-sama: Sempre desconfiei, que ele tinha uns parafusos a menos.
Pascoal: Que absurdo! Eu sou completamente normal! (barulho de parafusos caindo)
Random: De onde vieram esses parafusos?
Locutor-sama: É um mistério… muito misterioso.
Random: Isso é tão assustador, como um pônei com vestido!
Locutor-sama: Não vamos conversar com isso, novamente!
Barman: Agora, sou eu que estou ficando assustado.
É melhor tomar cuidado… com as pombas?
Moon: Existem coisas que requerem esforço, Locutor-sama. Como uma história decente!
Locutor-sama: Compreendo o que você quer dizer, senhorita Moon.
Moon: Então, quem tem ideia sobre o que podemos falar?
Locutor-sama: Mais uma da série “Personagens no parque?”
Hello: Isso já não é mais bloqueio criativo. Virou preguiça, Moon?
Moon: Não é preguiça, pombas.
Hello: De fato, tem muitas pombas no parque. E elas parecem estar… nos observando.
Locutor-sama: Assustador.
Moon: Não comece com as suas piadinhas.
Barman: As pombas tem direito de observar… eu acho.
Hello: Você está sendo bonzinho demais, Barman. Já ouvi falar de acontecimentos bastante estranhos…
Moon: Nós vamos falar sobre pombas?!
Hello: Foi você quem começou.
Moon: Eu não acredito…
Barman: E o que você ouviu falar, Hello?
Hello: Sobre pombas espiãs.
Barman: E elas espiavam para quem?
Hello: Para muita gente. Duenditos, por exemplo.
Moon: Duenditos?
Locutor-sama: É melhor nós termos cuidado.
Moon: Com as pombas? Francamente, Locutor-sama!
Hello: A vida pode surpreender.
Moon: Mas não as pombas!
Locutor-sama: Nunca dá para saber.
Barman: Gente, as pombas foram embora.
Moon: Ótimo! Podemos falar de outra coisa. Por exemplo, onde estão os outros?
Hello: Ontem teve comida mexicana, na Casa Verde.
Moon: O que isso tem a ver, com o que eu perguntei?
Barman: Quer mesmo que ela responda?
Moon: Não. Deixa para lá.
Locutor-sama: Hoje o dia está muito bonito.
Hello: É verdade.
Barman: Dificilmente irá chover.
Moon: E agora, estamos falando do tempo. Como isso foi acontecer?
Hello: O tempo é sempre assunto.
Barman: E as máquinas do tempo?
Hello: Também.
Locutor-sama: Elas já não são mais populares, como antigamente?
Barman: É. Não escuto tanto, as pessoas falarem sobre isso.
Hello: Ninguém lembra das máquinas do tempo. Pobrezinhas!
Moon: Estou conversando com doidos.
Hello: O que você esperava, dos seus personagens?
Moon: Um pouco de normalidade, para variar…
Hello: Não. Me recuso a falar de coisas normais.
Barman: Falar do tempo não é uma coisa normal?
Hello: Ah, mas nós desviamos o assunto para máquinas do tempo.
Barman: Você tem razão.
Moon: Eu devia ter continuado aquela outra história…
Locutor-sama: Foram cinco ideias, que você jogou fora.
Moon: Não precisa me lembrar.
Locutor-sama: Talvez você devesse aproveitar as outras ideias.
Moon: Talvez sim, talvez não.
– Esse mês vai ser complicado.
Inspiração = Pokémon difícil de se evoluir.
Escritório da autora, no Estúdio Happy Green Things.
Lalali: (entra na sala) Moon, eu preciso que você…
Moon: Não acredito! Não creio! Isso é um absurdo!
Lalali: O que aconteceu?
Moon: Fui pulando como uma maluca, no jogo, agora não posso voltar! Perdi XP…
Lalali: Nossa, que desgraça.
Moon: Queria alguma coisa?
Lalali: Sim. O Locutor-sama me pediu para chamá-la, para uma reunião de inspiração.
Moon: Ele disse isso? Estranho?
Lalali: Assim está escrito no bilhete.
Moon: Posso ver?
Lalali: (entrega o bilhete para a Moon)
Moon: Estranho. Essa não é a letra do Locutor-sama…
Lalali: Não?
Moon: Olha só para esse H!
Lalali: H?
Moon: Essa é a letra da Hello! Ela faz o H dessa forma!
Lalali: Faz?
Moon: Ou melhor, escreve.
[Moon sai do escritório, e vai até a entrada do estúdio.]
Locutor-sama: Autora, eu preciso falar com você…
Moon: Você recebeu um bilhete meu?
Locutor-sama: Oh, sim. Acredito que a senhorita Hello…
Moon: Sim, sim. Eu já sei. Quero saber o que ela queria, com isso.
Locutor-sama: Talvez se usarmos a imaginação, dá para descobrir…?
Moon: Eu vou para a Casa Verde.
Locutor-sama: Posso ir?
Moon: Faça como quiser.
Na Casa Verde, no jardim da frente.
Moon: Eii, Olliver!
Olliver: O que foi?
Moon: A Hello está?
Olliver: Acredito que sim.
Moon: Acredita? Ótimo, ótimo.
Olliver: Ah! Bom dia, Locutor-sama!
Locutor-sama: Bom dia.
Olliver: Eu preciso te perguntar uma coisa.
Moon: Você não vai esquecer?
Olliver: Claro que não. Locutor, acha que podia me emprestar aquele livro?
Locutor-sama: Ah, claro. Você ficou curioso?
Olliver: Sim, você falou muito bem dele, coisa e tal.
Locutor-sama: Quando eu voltar em casa, separo para você.
Olliver: Obrigado, Locutor!
[Moon e Locutor se aproximaram da porta.]
Moon: Você vai emprestar mesmo para ele? Mesmo sem ter certeza que o Olliver vai devolver?
Locutor-sama: Eu acredito nas pessoas, senhorita Moon.
Moon: Essa é boa.
Na Casa Verde, sala de estar.
Hello: Você sabe. Isso não pode ser possível!
Alice: Mas foi o que aconteceu!
Hello: Quem diria que girafas podiam fazer isso? Andar de skate? Que mundo!
Alice: Muito surpreendente, eu sei, mas era uma girafa alienígena.
Hello: Faz sentido.
Moon: Hello!
Hello: Você está me chamando, ou quer dizer olá, em inglês?
Moon: Não dê uma de engraçadinha. Você sabia o que aconteceu!
Hello: O Random roubou sanduíches congelados novamente? Esse Random!
Moon: Não!
Hello: O P-san saiu de baton na rua?
Moon: Não!
Hello: Colheres estão saindo por aí, andando?
Moon: Colheres? Não.
Hello: O que houve, então?
Moon: Está fingindo que não sabe?!
Hello: Mas eu não sei…
Locutor-sama: Talvez seja melhor mostrar o bilhete para ela.
Moon: Certo, certo. Cadê o bilhete? (procurando no bolso)
Locutor-sama: Sinto muito. Ficou comigo. (entrega para a Hello)
Hello: Puxa vida, é a minha letra?
Moon: Posso saber o motivo da sua surpresa?
Hello: Mas estou realmente surpresa!
Moon: Se não foi você, quem foi que escreveu o bilhete?
Em algum lugar…
Wolf: Puxa vida. Desconfio que meu plano não deu certo!
Miss Cupcake: Da próxima vez, arrume um plano menos clichê, para arrumar inspiração para a sua… fanfic, Wolf.
Wolf: Felizmente eu imitei o H da Hello muito bem!
Miss Cupcake: Aquilo era um fonte parecida com a letra da Hello, Wolf.
Wolf: É, tem razão. Mas mesmo assim, sou um gênio. Um gênio muito fofinho!
– Wolf é tão humilde.