Browse Tag by especial de abril-2014
Happy Green Things

Fim do especial de abril antes mesmo de acabar o mês, pois a autora já se encheu do tema.

No escritório da Moon, no estúdio de Happy Green Things.
Moon: Pronto! Vinte e três posts para o especial de abril. Está muito bom!
Locutor-sama: Você tem alguma coisa em mente, autora?
Moon: Sim. Eu tenho algo muito importante em mente!
[Moon tira um ioiô azul da gaveta]
Locutor-sama: Um… ioiô azul?
Moon: Fascinante, não acha?
Locutor-sama: Sim. Extremamente fascinante.
Moon: Me diga os seus segredos, ioiô!
Locutor-sama: Autora… o ioiô não fala.
Moon: Silêncio, narrador. Ele pode ser tímido.
Locutor-sama: E falar baixo?
Moon: Isso mesmo.
Locutor-sama: Ou não falar… como os outros ioiôs.
Moon: Não seja chato! Se eu digo que o ioiô especial, ele é!
Locutor-sama: Eu não duvido da sua palavra, senhorita Moon.
Moon: Você está duvidando, sim, com esse seu olhar zombeteiro.
Locutor-sama: Está bem, autora. Se você não quer ver meu olhar zombeteiro, eu colocarei óculos escuros. [tira um óculos escuros de algum lugar]
Moon: Quando foi que você mudou para bermuda de praia e chinelos?
Locutor-sama: Um narrador não revela seus segredos.
Moon: Segredos…
Locutor-sama: Segredos. Bola inflável de praia. Boia inflável de pato.
Moon: Onde você pense que vai?
Locutor-sama: Para praia?
Moon: Com que permissão?
Locutor-sama: Com a minha permissão.
Moon: Você… vai mesmo testar meu autoridade?
Locutor-sama: Tente me impedir, senhorita Moon. Eu tenho uma arma secreta!
Moon: Uma arma secreta?
Locutor-sama: Um pôster do Kratos, dizendo “Judgment!”
Moon: De onde você tirou isso??
[Locutor-sama sai correndo]
Moon: Não saia correndo, Locutor-sama!
Locutor-sama: Autora… Isso aqui é…!
Moon: O que foi?
Locutor-sama: Uma invasão! Vamos nos esconder!
Moon: Ei, ei, ei! [Locutor-sama a puxa pela braço]
Locutor-sama: Estaremos seguros aqui.
Moon: No armário de vassouras?
Locutor-sama: Não há lugar mais seguro do que um armário de vassouras.
Moon: Pensei que o lugar mais seguro fosse uma seguradora.
Locutor-sama: Nem sempre!
Moon: Mas aqui é mesmo o armário de vassouras?
Locutor-sama: É, autora. Nem pense em riscar um fósforo aqui!
Moon: O clichê da sala cheia de dinamite?
Locutor-sama: Nunca se sabe. Temos que nos prevenir!
Moon: Quem está nos invadindo, afinal?
Locutor-sama: Não é necessário saber quem são, autora. Apenas temos que nos esconder dele!
Moon: Você está de brincadeira comigo, não está?
Locutor-sama: Não.
Moon: Pelo visto você não gostou da ideia do ioiô.
Locutor-sama: O que isso tem a ver com tudo?
Moon: A história era sobre um ioiô azul, e agora estou fechada dentro de um armário de vassouras!
Locutor-sama: Isso dá uma boa historinha.
Moon: Eu não acho.
Locutor-sama: Você é muito exigente. Vamos sair daqui!
[Moon e Locutor-sama voltam para o escritório]
Moon: Não tinha invasão nenhuma, não é mesmo?
Locutor-sama: Eu apenas pensei que seria uma proposta mais emocionante que um ioiô azul.
Moon: Eu sabia que era por causa dele!
Locutor-sama: Um ioiô azul. Não é nada especial!
Moon: Você não sabe de nada, narrador.

Pink Hair

Um dia depois, ainda tem sobra de bolo! Assim espero. Nada de gulodice, personagens!

No quarto da Sabrina.
Sabrina: Então hoje você vai embora, Tuta-sama.
Tuta-sama: Isso mesmo! Eu não aguento mais esse lugar!
Sabrina: Mas eu ainda não entendi o porquê de você ter vindo se despedir de mim. Aconteceu alguma coisa?
Tuta-sama: Sim! Eu não te entreguei seu presente. Tome.
Sabrina: É uma varinha de estrelinha?
Tuta-sama: Isso mesmo! Não sei nem porque perdi tempo embrulhando, já que a forma estraga a surpresa do presente.
Sabrina: Obrigada… É um presente original.
Tuta-sama: Isso é porque eu sou uma guaxinim muito original! E não é todo dia que recebo uma miniatura de sakê tão perfeita como ganhei.
Sabrina: Que bom que você gostou.
Tuta-sama: Ainda por cima tem o meu nome!
Sabrina: Você ficou bem animada.
Tuta-sama: É mesmo! Ainda tem mais uma coisa que eu precisava te falar.
Sabrina: O que foi? Parece sério.
Tuta-sama: E é mesmo muito sério! Você sabe quanto o Locutor-sama é esquisito, não sabe?
Sabrina: Isso… não é novidade. Mas porque está falando dele, de repente?
Tuta-sama: Sabe o que é, você estar andando na sua casa e de repente alguém aparece? E começa a narrar o que está fazendo?
Sabrina: Não!
Tuta-sama: É claro que você não sabe. Mas… aquele esquisito…
Sabrina: Suponho que o Leonard deve achar engraçado.
Tuta-sama: Engraçado? Seguir e narrar as pessoas não é engraçado.
Sabrina: Bem… Talvez não.
Tuta-sama: Você é a única garota que já vi aturando ele tão bem.
Sabrina: É… mesmo?
Tuta-sama: Por favor, cuide do Locutor-sama.
Sabrina: Ma-mas o que você quer dizer com isso?
Tuta-sama: Seria até melhor se você fosse namorada dele…. Mas é claro que isso não vai acontecer. Mas, mesmo assim, tente cuidar para que ele não vá na minha casa. Me seguir. Narrar a minha vida.
Sabrina: Não acho que seja possível de impedir o Locutor-sama de alguma coisa.
Tuta-sama: Tem razão… Mas você pode me ajudar?
Sabrina: Posso tentar.
Tuta-sama: Ótimo! Ótimo! Estará me fazendo um grande favor. Tchauzinho!
Sabrina: Tchau…
[Tuta-sama vai embora]
Hello: Ei, Sabrina!
Sabrina: Hello? O que foi?
Hello: Eu achei um ioiô.
Sabrina: Você veio aqui só para me dizer isso?
Hello: É que não é um ioiô qualquer!
Sabrina: Não?
Hello: É um ioiô azul.
Sabrina: Parece bem especial.
Hello: É claro que é! Apesar de eu ter comprado bem baratinho, não quer dizer que ele não tenha poderes especiais.
Sabrina: Não perca a esperança.
Hello: Não perderei!
[Hello vai embora]
Sabrina: É cada uma que me aparece…

Green House Stories

Aniversários, são mais do que presentes e doces! Também tem os salgadinhos. E pastéis!

No quarto da Tuta-sama, na Casa Verde.
Tuta-sama: Eu já estou aqui na Casa Verde faz muito tempo.
Panetone: O que planeja fazer, Tuta-sama?
Tuta-sama: Fugir!
Milla: Mãe, você nunca cumpre a sua palavra.
Tuta-sama: Palavra? Eu nunca concordei em ficar na Casa Verde. Fui obrigada a ficar aqui! Tudo culpa da Hello e da dona Moon.
Milla: Mas a Casa Verde não é tão ruim assim. E o seu quarto é quase tão bom quanto o original.
Tuta-sama: Não me importo! Eu vou embora, e pronto.
Hello: [abre a porta do quarto da Tuta] Oi! Feliz aniversário para nós!
Tuta-sama: Hello, eu não aguento mais. Eu vou embora… dessa espelunca!
Hello: Mas Tuta! Justamente hoje? Não! Meus pais estão aqui, e ansiosos em revê-la.
Tuta-sama: Hm? Onde foi que eu já vi os seus pais?
Beta: Eles foram alunos de um de seus cursos, Tuta-sama.
Tuta-sama: Oh! A Dona Heloísa e o Hector.
Hello: Eles mesmos!
Tuta-sama: Está bem… Eu ia fazer acontecer um falso incêndio, para dar uma desculpa de sair de fininho daqui. Mas deixa para lá.
Beta: Você ia fazer o quê…?
Hello: Que coisa impoliticamente correta, Tuta-sama! Eu… não acredito. Pensei que éramos amigas!
Tuta-sama: Nós não somos amigas.
Hello: É claro que somos! Vamos!

Na sala da Casa Verde.
Samantha: Filha, feliz aniversário. Um dia adiantado.
Sabrina: Ah, obrigada. [recebe o presente que a mãe acabou de entregar]
Samantha: Lembre-se, não é porque você está comemorando o seu aniversário hoje, que amanhã-
Sabrina: Está querendo dizer que não vou assoprar a velhinha no dia do meu aniversário?? E o misticismo?
Samantha: Eu ia dizer que você não ia ganhar presente amanhã, além do de hoje.
Sabrina: Ah, bom. Você me assustou.
Samantha: E muito importante. Não abuse de chocolate.
Sabrina: E quando foi que eu fiz isso?
Samantha: Muitas vezes. Ou se não, você pode virar aquilo. [aponta para o Biscoito]
Sabrina: Que… medo.
Samantha: Tome cuidado.
Doutor Q.: Sabrina! Eu trouxe um presente muito mais especial do que um vestido!
Samantha: Ei, não estrague a surpresa!
Doutor Q.: Um broche de garota mágica!
Samantha: [tira da mão dele e joga pela janela]
Sabrina: Ah-ah…
Doutor Q.: O que você fez?
Samantha: Eu disse que, nada de garotas mágicas, Quemuel!
Doutor Q.: Era… só um broche. Juro.
Samantha: Ah, sim. Claro.
Doutor Q.: Ainda bem que eu trouxe a versão não mágica!
Samantha: Então era mesmo um broche mágico.
Doutor Q.: Me desculpe.

Em uma das salas da Casa Verde.
Heloísa: Tuta-sama! Quanto tempo!
Tuta-sama: Olá! Por que o seu marido está vestido de P-san?
Heloísa: Oh, o Hector não é engraçado?
Hector: P-san não pode vir pessoalmente. Estou fazendo apenas uma representação.
Hello: Espero que tenha ar condicionado na roupa.
Alice: É claro que tem… Ele não é maluco o suficiente para usar uma roupa que não seja fresca, é?
Hello: Mas o nosso pai é maluco, Alice.
Alice: Isso é preocupante.

Locutor-sama: Foi um dia maravilhoso de aniversário. E muitas coisas mais aconteceram. O Biscoito abusou do chocolate, por exemplo.
Biscoito: Não me arrependo de nada! [caído no chão]
Locutor-sama: Lembrem-se, leitores. Exageros são perigosos. Até a próxima!

Green House Stories

Aniversários não são mais especiais depois de uma certa idade. Mas pelo menos ainda tem chocolate!

Na Casa Verde, sala de estar.
Hello: Eu não acredito, que não posso participar da preparação da minha festa de aniversário!
Sabrina: Caso você participasse, a surpresa não teria graça.
Hello: Você tem razão.
Tuta-sama: A festa não é só para você! Não esqueça disso.
Hello: Não deveria ter ido fazer a sua festa na sua casa?
Tuta-sama: Eu bem que queria, mas a Moon cismou em me deixar na Casa Verde.
Hello: Deve ser uma tortura para você.
Tuta-sama: Exatamente! Não tem sakê.
Hello: Que drama que é a sua vida.
Sabrina: Vocês vão começar a brigar?
Hello: É bem provável.
Tuta-sama: A Hello dá nos nervos, não sabia?
Sabrina: Respirem. E contem até um milhão.
Hello: Pode ser dois milhões?
Sabrina: Hm… pensando melhor, porque nós não conversamos como pessoas civilizadas?
Hello: Hm.. Não sei. Pode ser?
Tuta-sama: Mas bem que poderia ter um sakê…
Locutor-sama: Não há sakê, mas há suco de limão, uva, maracujá e laranja.
Sabrina: Oh! Locutor-sama!
Tuta-sama: Pode ser suco de limão.
Hello: Tem bolinho de chocolate? Estou com vontade de comer alguns.
Locutor-sama: Sim. Tem bolinho de chocolate.
Sabrina: Vejo que você veio preparado.
Locutor-sama: A Senhorita Moon pediu que eu cuidasse de vocês, por hoje.
Tuta-sama: Que gentileza dela. E sem lembrar do sakê?
Locutor-sama: A autora falou que sakê, só amanhã.
Tuta-sama: Sempre tem alguém querendo estragar minha graça!
Locutor-sama: O dia é amanhã, Tuta-sama. Mas isso não quer dizer que você vai poder exagerar.
Tuta-sama: Eu sou uma guaxinim responsável.
Sabrina: A Hello pode exagerar comendo bolinhos de chocolate?
Locutor-sama: Não.
Hello: Mas eu estou com fome!
Locutor-sama: Tem que sobrar bolinhos para a Sabrina e a Tuta-sama também.
Hello: Ah, está bem. [cruza os braços]
Locutor-sama: O Barman disse que vai trazer refrigerante de laranja.
Hello: Oh! Ainda bem.
Tuta-sama: E nada de sakê para mim?
Locutor-sama: Está bem, Tuta-sama. Eu trago para você.
Tuta-sama: Ainda bem!
Locutor-sama: [faz aparecer uma latinha]
Tuta-sama: Só isso?
Hello: Ué, é melhor do que nada.
Locutor-sama: Eu tenho coração de manteiga derretida, mesmo.
Sabrina: Sério?
Locutor-sama: É apenas uma expressão.
Sabrina: Ainda bem.
Tuta-sama: Será que amanhã terá uma boa festa?
Locutor-sama: É claro que sim.
Hello: Nós podemos ir vestidas de garotas mágicas?
Sabrina: Só você que quer isso.
Tuta-sama: Para que você quer se vestir de garota mágica?
Hello: E eu preciso de motivo para isso?
Sabrina: Não. Você não precisa.
Hello: Que bom!

Happy Green Things

São muitas coisas para se pensar… Dá para esquecer até das horas! Ou do suco de uva. Mas o último item é imperdoável!

No escritório da Moon, Estúdio Happy Green Things.
Moon: Faço muita frescura para escrever. Mas está vendo? Quando me esforço, as coisas saem. Não é algo que devo me orgulhar, Cola-sama?
Cola-sama: Você só deve se orgulhar de alguma coisa, apenas se ganhar dinheiro com isso. De maneira correta, é claro.
Moon: Que absurdo! Nem todas as coisas que se podem ganhar dinheiro, são ideais!
Cola-sama: Só as coisas que você ganha dinheiro e tem bom senso?
Moon: Mal começamos a conversar e já estou me irritando com você.
Cola-sama: Então quer dizer que a conversa não vale a pena.
Moon: Para quê eu ainda perco meu tempo?
Cola-sama: Você precisa discutir com alguém.
Moon: Locutor-sama!
Locutor-sama: Sim, autora?
Moon: Para que serve a Cola-sama mesmo?
Locutor-sama: Bem… dizem que ela tem senso crítico.
Moon: Será que eu já não tenho senso crítico o suficiente?
Cola-sama: Aparentemente não.
Locutor-sama: Acredito que toda história precisa de um vilão.
Moon: Então é para isso que ela está aqui?
Cola-sama: Pronto. Já vão começar a dizer que vou querer dominar o mundo…
Moon: Nem todos os vilões querem dominar o mundo.
Cola-sama: É mesmo?
Moon: Alguns apenas existem para irritar os autores.
Cola-sama: Esqueci como você é importante.
Moon: É claro que sou importante! Eu sou a autora.
Cola-sama: Não me diga.
Moon: Digo sim.
Locutor-sama: Autora, mudando que assunto.
Moon: O que foi? Não posso nem mais discutir com a Cola-sama?
Locutor-sama: Não é que você não possa…
Moon: Então?
Locutor-sama: Você deve fazer coisas saudáveis!
Moon: Saudáveis?
Locutor-sama: Pelo menos falar de coisas que não sejam irritantes ou prejudiciais a saúde.
Moon: Oh. É. Acho que você tem razão.
Locutor-sama: É uma das minhas funções como narrador, lembrar de cuidar da sua saúde.
Cola-sama: E da sanidade dela.
Moon: Sem gracinhas! Atualmente, as pessoas não são insanas. Elas são estressadas!
Cola-sama: Estressadas demais para o meu gosto.
Moon: Nem todo mundo pode te agradar, sabia?
Locutor-sama: O plano da história de aniversário vai ser o de sempre?
Moon: Bem, eu sempre gosto de improvisos. É só esperar que alguma coisa aparece! É o que acredito.
Cola-sama: Só vai aparecer se você digitar…
Moon: Eu sei disso! Não me venha com coisas óbvias.
Locutor-sama: Imagino que esteja pensando em chocolate.
Moon: É impossível não pensar em chocolate nessa época do ano.
Locutor-sama: Espero que não esteja planejando em exagerar.
Moon: Eu comecei diminuindo no suco de uva!
Locutor-sama: O chocolate é mais perigoso.
Moon: É, eu sei… Agora vamos, Locutor-sama!
Locutor-sama: Para onde?
Moon: Para qualquer lugar longe da Cola-sama.
[Moon e Locutor-sama saem do escritório]
Cola-sama: Eu tenho direito de ficar aonde eu quiser, está bem?

Green House Stories

Pessoas são coisas esquisitas. E elas gostam de pão de queijo… Ah, como seria bom um pão de queijo agora!

Na cozinha da Casa Verde.
Hello: [deita com a cabeça na mesa]
Barman: Hello.
Hello: Siim?
Barman: Posso perguntar o que está fazendo?
Hello: Estou entediada.
Barman: Então arrume alguma coisa para fazer!
Hello: Não sei… Será que seria uma boa ideia?
Barman: É claro que sim. Fazer coisas vindas de boas ideias não são a sua especialidade?
Hello: É. Acho que sim.
Barman: Ótimo! Levante-se daí, e vá fazer algo divertido.
Hello: Mas eu queria ver você cozinhando.
Barman: É mesmo… Mas cozinhar não é bem divertido.
Hello: Claro que é! É como fazer poção.
Barman: Não confunda isso com magia.
Hello: Eu bem que queria ter poderes mágicos! É uma pena que só acontece em algumas histórias.
Barman: Sim. É uma pena.
Hello: Não seria divertido ter poderes mágicos?
Barman: Eu queria entender, como existem pokémons, e não magia.
Hello: Mas os pokémons não são de verdade.
Barman: Não?
Hello: Não.
Barman: A minha vida é uma mentira.
Hello: Os pokémons aparecem apenas para piadas aleatórias, e nem sempre tão engraçadinhas.
Barman: Entendo.
Hello: Eu deveria fazer alguma coisa divertida.
Barman: Sim, você deveria.
Hello: Mas você parece tão sozinho, na cozinha!
Barman: Bem… Tem o Alli e o Óleo.
Hello: Eles ainda trabalham aqui?
Barman: É claro que sim. Onde foi que eles foram?
Hello: A companhia dos dois é melhor que a minha?
Barman: É claro que eu prefiro a sua companhia!
Hello: Ainda bem.
Barman: Mas você está entediada…
[Abre a porta da cozinha]
Tuta-sama: Pessoal! Sabem o que eu vi?
Hello: Não.
Tuta-sama: Um jacaré dirigindo um carro, com uma boneca na cabeça!
Hello: Oh.
Barman: Ela está bem?
Hello: Hm… Talvez ela tenha bebido algo que não era bem água.
Tuta-sama: Eu não estou bêbada!
Hello: Bom saber.
Barman: Tem certeza do que viu?
Tuta-sama: Claro que tenho! Eu não tenho tempo para bobagens.
Hello: Para bobagens ou para falar bobagens?
Tuta-sama: As duas coisas.
Barman: [fala baixo] Acho que ficar na Casa Verde não está fazendo bem para ela.
Hello: Também estou achando. Mas ela vai ficar aqui até ser o dia 23.
Barman: Ela não vai ficar o mês todo?
Hello: Bem, a Moon ficou com pena dela.
Barman: Ela realmente está numa situação de dar pena.
Tuta-sama: O que vocês estão falando aí? É muita falta de respeito me deixar fora da conversa.
Barman: Ah, não esquenta Tuta-sama! Venha, eu vou acompanhá-la para o seu quarto.
[Barman e Tuta-sama saem da cozinha]
Hello: Essa buzina! É o meu pão de queijo que chegou…!

– E era o jacaré com a boneca na cabeça! Que coisa mais esquisita!

Green House Stories, Raccoon Tales

Dizem por aí que guaxinins são suspeitos. Mas não tem importância, contanto que eles saibam ser adoráveis! Ninguém questiona um bichinho adorável.

No quarto da Tuta-sama, na Casa Verde.
Tuta-sama: Depois de tanto procurar, eu finalmente encontrei uma coisa especial.
Milla: Você vai fazer isso, mesmo?
Panetone: Quem diria! A Tuta-sama é corajosa!
Tuta-sama: Silêncio. Vocês não vão me impedir!
Milla: Certo, certo. Mas você pode ter uma queda…
Tuta-sama: Depois você ajeita minha imagem, Milla!
Milla: Mamãe, eu não estou falando de queda de imagem. E sim que você pode cair, mesmo!
Tuta-sama: Ora, você nunca viu essas coisas na televisão? Enrolar um montão de lençóis e fazer uma corda?
Panetone: A vida não é como na televisão. Nem nos desenhos animados.
Milla: Ou quadrinhos!
Tuta-sama: Deixem eu ser uma rica excêntrica em paz!
[Tuta-sama desce pela janela, mas acaba caindo.]
Milla: Mãe!
Panetone: Tuta-sama!
Tuta-sama: AAAH!
[Tuta cai em cima de um monte de travesseiros.]
Tuta-sama: Mas o que é isso?
Wolf: São travesseiros. Nunca viu?
Tuta-sama: Travesseiros de ótima qualidade!
Wolf: Pois é! Quem diria que amorteceriam tão bem uma queda.
Tuta-sama: Para quê tem travesseiros embaixo da minha janela?
Wolf: Hmm? Não sabia que era proibido.
Tuta-sama: Pelo visto, hoje é dia dos ricos fazerem coisas excêntricas.
Wolf: Se jogar pela janela com uma corda feita de lençóis não é uma coisa excêntrica. É idiota.
Tuta-sama: E quem você pensa que é para me criticar, Wolf?
Wolf: Hm, tem razão. Afinal de contas, eu joguei um monte de travesseiros por aí. Para quê fiz isso, afinal?
Tuta-sama: Ah…
Wolf: Hm… Qual seria o sentido da vida? E por que eu não sei fazer bolo de laranja?
Tuta-sama: Er…
Wolf: A vida é injusta, e eu também sou incompetente.
Tuta-sama: Espero que você não esteja esperando que eu discorde.
Wolf: Discordar para quê?
Tuta-sama: Para te chamar de fofinho.
Wolf: Ah, mas eu sou fofinho mesmo. Obrigado por ter notado!
Tuta-sama: [bate com a pata na testa] Francamente, Wolf. O que você não faz para chamar a atenção?
Wolf: Eu não coloco um papelão, e finjo que é uma máscara.
Tuta-sama: Alguém faz isso?
Wolf: Sim.
Tuta-sama: É quem estou pensando?
Wolf: Sei lá. Eu não lei mentes.
Tuta-sama: A Hello está andando por aí, com uma máscara de papelão?
Wolf: Sim. Ela nem deu trabalho de desenhar nada…
Tuta-sama: É uma preguiçosa.
Wolf: Todos os ricos não são assim?
Tuta-sama: Eu tenho cara de preguiçosa?
Wolf: Bem…
Tuta-sama: Tenho?
Wolf: Não. Mas eu ainda assim sou fofinho!
Tuta-sama: O que isso tem a ver?
Wolf: Nada. Falar que sou fofinho faz muito bem para o meu ego.
Tuta-sama: [bate com a pata na testa]

Happy Green Things

Um bloqueio criativo no meio do caminho… Moon usou “ignorar” e talvez não tenha sido tão efetivo como ela pensou.

Estúdio Happy Green Things, no escritório da autora.
Moon: [parada olhando para o computador]
Locutor-sama: Você finalmente conseguiu escrever com o poder da sua mente, senhorita Moon?
Moon: NÃO!
Locutor-sama: Mantenha a calma. Tenho certeza que conseguirá escrever alguma coisa.
Moon: A história anterior que escrevi ficou tão… boba.
Locutor-sama: Não escute sua auto crítica, senhorita Moon. Histórias bobas não existem, apenas….
Moon: Apenas?
Locutor-sama: Estou sem inspiração hoje.
Moon: Ah! Mas que coisa. Eu vou para aquela sala… onde posso virar mesas à vontade!
[Moon sai do escritório]
Locutor-sama: Como será que a autora vai reagir, quando ver a mudança da sala? Não de maneira positiva, suponho.
[Moon entra no escritório]
Moon: Locutor-sama!
Locutor-sama: Sim?
Moon: Quem foi que transformou a sala das mesas, em uma pista para carrinhos de corrida??
Locutor-sama: [olha para os lados] Foi o Random.
Moon: E esse controle de carrinho de corrida na sua mão?
Locutor-sama: Que controle?
Moon: Você está escondendo atrás de você…
Locutor-sama: [mostra as duas mãos] Estão vazias, senhorita Moon.
Moon: Você pensa que me engana, não é, narrador espertinho?
Locutor-sama: Claro que não. Jamais faria uma coisa dessas.
Moon: Certo, certo. Então…
Locutor-sama: Então?
Moon: Será que estou sem inspiração?
Locutor-sama: Não, autora. Você esteve doente. Há justificativa, por não estar se sentindo muito criativa.
Moon: [de braços cruzados] Alguma sugestão genial?
Locutor-sama: Estava pensando em carrinhos de corrida…
Moon: Dinossauros gigantes destruindo carrinhos de corrida?
Locutor-sama: O que foi que os carrinhos fizeram para você?
Moon: Não foram eles que fizeram a pista de carrinhos, garanto.
Locutor-sama: Mas você nunca presta atenção neles. Os carrinhos podem se mexer quando ninguém está olhando.
Moon: Assim como os móveis conversam, quando estão todos dormindo?
Locutor-sama: Você não pode provar que eu estou errado.
Moon: Infelizmente, não. Até tentei usar uma câmera…
Locutor-sama: Mas eles sabem que estão sendo observados!
Moon: Como eles sabem?
Locutor-sama: Não sei. Apenas sabem!
Moon: Isso é um tanto assustador.
Locutor-sama: Eles são inofensivos.
Moon: Inofensivos? Já pensou que tipo de fofocas os móveis podem contar?
Locutor-sama: Fofocas?
Moon: Fofocas.
Locutor-sama: Que tipo de fofocas?
Moon: Você nunca pensou muito no assunto, não é mesmo?
Locutor-sama: Não, autora. Eu não me intrometo na vida particular dos móveis?
Moon: E desde quando eles tem vida particular?
Locutor-sama: Todos nós temos. Até a escova de dentes?
Moon: Até… a escova de dentes.
Locutor-sama: Claro, senhorita Moon. Não subestime o poder da escova de dentes!
Moon: Ela serve para alguma coisa, além de cuidar da higiene bucal?
Locutor-sama: Tudo tem mais de uma utilidade. Ela pode ser… agente secreta!
Moon: Ótimo. A próxima coisa que você vai falar é que o locutor móvel também é agente secreto.
Locutor-sama: Mas ele é!
Moon: Ótimo… Isso está ficando estranho. Eu vou embora. Buscar a inspiração!
Locutor-sama: Isso é uma rede para caçar borboletas?
Moon: Não questione meus métodos!

Green House Stories

Estive sonhando com o dia em que soubéssemos que existe um mundo além das paçoquinhas!

[Em frente ao quarto da Hello, na Casa Vede]
Rosalina: Você ouviu esse barulho, Barman?
Barman: Sim, eu ouvi. O que será que aconteceu?
Rosalina: Não faço a menor ideia.
[Rosalina bate na porta]
Rosalina: Hello? Você caiu da cama?
[Sem resposta.]
Rosalina: [abre a porta] Hello? O que aconteceu?
Hello: [deitada na cama de barriga para baixo]
Ramsés: A Hello está sem voz.
Rosalina: Oh. Sem voz?
Barman: Com licença. [Barman entra no quarto] Imagino que a Hello tenha feito campeonato de karaokê a noite.
Ramsés: De novo.
Hello: [se levanta da cama.]
Barman: Eu já disse que é uma má ideia fazer isso, Hello.
Hello: [mostra uma placa] Pombas.
Rosalina: Pombas?
Barman: Parece uma coisa que a autora falaria.
Rosalina: É. A Hello diria algo como “pelos refrigerantes de laranja!”
Hello: [mostra uma placa] Tem duendes pulando na minha cabeça!
Rosalina: Sério?
Barman: Que coisa preocupante.
Hello: [mostra outra placa] T__T
Barman: Não se preocupe, Hello. Se você descansar, vai melhorar logo. Eu vou preparar um chá, para ajudar. [sai do quarto]
Hello: [ainda segurando a placa] T__T
Rosalina: Acalme-se, Hello. Entendo a sua preocupação. Mas você vai melhorar…
Ramsés: Bem, tem aquele negócio que pode usar…
Rosalina: Negócio? Que negócio?
Ramsés: Deve estar aqui, em algum lugar.
Rosalina: Ramsés…
Hello: [mostra uma placa] Ele está planejando em dominar o mundo.
Rosalina: Tem certeza? Essas placas tem coisas muito estranhas escritas.
Hello: [mostra outra placa] Cadê meu suco de uva?
Rosalina: Essas placas deviam ter sido escritas para a autora, e não para você.
Hello: [mostra outra placa] É tudo culpa do Locutor-sama!
Rosalina: Sério mesmo?
Hello: [mostra outra placa] Ou é culpa do P-san!
Rosalina: Isso definitivamente é uma coisa que você não falaria, Hello.
Hello: [mostra outra placa] Cadê o bolo de chocolate?
Rosalina: Hm. [pensativa] Espero que você não tenha vontade de comer bolo de chocolate.
Ramsés: Ah, ela pode esperar até o aniversário dela.
Rosalina: Agora, você vai explicar o porquê de ter trazido um ursinho de pelúcia. Correto?
Ramsés: É claro que vou explicar! Para que servem ursos de pelúcia?
Rosalina: Para… abraçar?
Ramsés: Exatamente! E abraçar ursos de pelúcia deixam todo mundo feliz!
Rosalina: Essa frase ficou estranha…
Ramsés: Sim, eu sei. Principalmente porque, você provavelmente deve se perguntar, não seria melhor ela abraçar um gato de pelúcia? E eu respondo. A Hello não tem gatos de pelúcia. Para quê um gato de pelúcia, quando ela tem a mim? [pula em cima da cama, e entrega o urso]
Hello: [abraça o urso que o Ramsés entrega para ela]
Ramsés: Nada melhor do que fazer alguém feliz!
Rosalina: Será que o chá que o Barman foi fazer ficou pronto?
Barman: [aparece, segurando uma bandeja com o chá] Com licença.
Ramsés: Isso aí é um chá milagroso para pessoas sem voz?
Barman: Claro! O que mais poderia ser.
Ramsés: Nada melhor do que gente eficiente!
Rosalina: Ainda bem que você é rápido.
Barman: Bem… faço o possível. [entrega o chá para a Hello]
Hello: [bebe o chá]
Colombo: Prepare-se para a eficiência de uma poção… quero dizer, chá.
Barman: Você me deu uma receita de uma poção??
Colombo: Todo mundo tem seu lado bruxo.
Hello: Caramba! Isso tem gosto de… paçoquinha, eu acho.
Colombo: Não precisa me agradecer!
Barman: Eu devia ter achado estranho…
Hello: Obrigada, pessoal! Eu nunca me senti tão melhor!
Colombo: Se precisar, eu tenho um livro inteiro de receitas de poções!
Barman: Certo, Colombo.

Green House Stories, Pink Hair

Como meu aniversário está chegando, a minha vontade de comer um delicioso pedaço de bolo de chocolate apenas aumenta. E ainda tem páscoa!

[Sabrina e Clarissa estavam em um das cozinhas da Casa Verde.]
Clarissa: Espero que o bolo que fiz esteja gostoso!
Sabrina: Sim, Clarissa. Está… delicioso! Divino! É a coisa mais maravilhosa que já comigo nesses últimos dias.
Clarissa: Fico feliz que você tenha gostado. E espero que tenha sido divertido me ajudar a fazer.
Sabrina: Ah, foi divertido. É uma pena que acabamos sujando a cozinha toda…
Clarissa: É. E finalmente acabamos de limpar!
Sabrina: Pensei que nós não íamos acabar nunca.
Clarissa: Normalmente é fácil de pensar em uma coisa dessas.
Sabrina: Principalmente quando dá preguiça de limpar.
Clarissa: Ora, Sabrina. Mas a recompensa é importante.
Sabrina: Tudo que importa é a recompensa!
Clarissa: Certo… Você está me assustando.
Sabrina: Tem razão. Já comi dois pedaços, e chega! Já é o bastante.
Clarissa: É muito importante se controlar!
Sabrina: Eu sei disso. Mas seria muito mais fácil, se o bolo de chocolate não me olhasse dessa maneira!
Clarissa: Bolos de chocolates não tem olhos, Sabrina. Eles não podem olhar para você.
Sabrina: Eu sei! É o que os torna mais terríveis ainda! E eles aparecem nos meus sonhos.
Clarissa: Acalme-se, Sabrina. Sonhos… são apenas sonhos.
Biscoito: BOLO DE CHOCOLATE!
Sabrina: AAAH!
Clarissa: Calma, é só o Biscoito.
Sabrina: Ele não vai colocar as mãos no bolo de chocolate!
Clarissa: Mas é só dividir com ele…
Sabrina: Dividir?? Ele não quer saber de di vidir. O Biscoito quer tudo só para ele! Criatura maligna esse Biscoito!
Biscoito: O BOLO DE CHOCOLATE É TUDO MEU!
Sabrina: Não fique gritando! O post cheio de capslock fica feio.
Biscoito: Venha para mim, bolo de chocolate!
Clarissa: Sabrina, calma. Nós podemos resolver isso de uma maneira pacífica. Que tal sal?
Sabrina: Dizem que é bom para espantar qualquer coisa… Ótima ideia!
Clarissa: [Entrega o saleiro]
Sabrina: Confio em você, saleiro!
Saleiro: Escute aqui, seu Biscoito! Você não vai roubar bolo nenhum, aqui em minha presença!
Biscoito: Ah, é? Quero ver você tentar!
[Acontece uma batalha épica… que ninguém vence!]
Ninguém: Pois todo mundo sabe que eu sou demais!
Biscoito: De onde esse cara apareceu?
Saleiro: De algum lugar, suponho.
Ninguém: [risada maligna]
Sabrina: Sério? O cara se chama ninguém?
Clarissa: Deve ser um nome falso.
Sabrina: Que gosto estranho para um nome falso!
Ninguém: Qual o problema? Eu sou livre para escolher o nome que eu quiser!
Saleiro: Então…
Biscoito: Ah, desisti de pegar o bolo. Vou embora!
Sabrina: Já vai tarde!
Clarissa: Foi um acontecimento bem estranho.
Sabrina: Acontecimentos estranhos são engraçados!
Clarissa: Ainda bem.