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Green House Stories

Mistérios que parecem um tanto suspeitos e esquisitos tem na verdade uma solução muito simples. Aprendi essa com um certo simpático detetive. Dizem que ele gosta de suco de uva, mas não supera seu vício pelo café.

Casa Verde, jardim da frente.
Locutor-sama: Ontem conseguimos resolver o problema da máquina enorme, felizmente o Fábio soube encaixar os fios nos lugares corretos. Quem diria que existe um livro assim na biblioteca da Casa Verde, chamado “Os lugares corretos dos fios das máquinas enormes e alienígenas”. É intrigante saber que existem coisas tão úteis nos livros. Que bom que o filho da velhinha… quero dizer, o Fábio leu esse livro outro dia, acreditando que era alguma história doida de ficção científica. Sorte a nossa, não acham?
Hello: (abre a porta da frente) Locutor, você está fazendo o quê?
Locutor-sama: Tomando chá, posso saber o motivo da sua pergunta?
Hello: É que tem algo acontecendo perto do monumento do coqueiro!
Locutor-sama: E o que está acontecendo?
Hello: Não sei, e ninguém por aqui sabe. Estava esperando que um narrador dramático, viajante de dimensões, tempo, planetas, etc, etc possa me explicar o que está acontecendo. Pode vir, por gentileza?
Locutor-sama: Está bem, eu vou com você para ver o que pode estar acontecendo.

Casa Verde, lado esquerdo da parte de fora.
Hello: Pessoal! Achei o Locutor-sama!
Rika: Ah! Que bom!
Barman: Será que você pode explicar o que está acontecendo?
Malvino: Que coisa intrigante e assustadora!
Boon: Uma loucura.
Zaltana: Nunca vi algo igual…
Miss Cupcake: Que troço mais esquisito.
Rosalina: Tem certeza que você não fez nada aqui, Wolf?
Wolf: (fazendo carinha de fofo) Não. Mas é uma ótima ideia!
Miss Cupcake: Não se deixe levar pela carinha fofa dele, Rosalina!
Alice: Será que é algo de alienígenas?
Fábio: Sei lá! Mas que não é comum, isso sabemos.
Locutor-sama: O coqueiro brilhava. É como se fosse abrir uma porta. Alguém vem de uma outra dimensão. Relaxem, não é nada de ruim.
Hello: Tem certeza? (com uma arma de laser no bolso)
Locutor-sama: Confie em mim.
Barman: Não é algo difícil. Mas será que teremos um visitante agradável?
Malvino: Pensamento positivo!
Boon: Positivo! Tô tentando!
Zaltana: Ai, que bobagem.
Locutor-sama: O brilho parou. Uma figura pequena saía de dentro do coqueiro (que cena mais esquisita). Era conhecida, e então todos se tranquilizaram…
Barman: Kekekê?
Kekekê: Oi gente!
Hello: Ufa! (respira aliviada)
Kekekê: Não posso falar muito. Quem achou um desenho infantil no jardim daqui?
Alice: Eu. Esse aqui, né? (dá o papel para o Kekekê)
Kekekê: Obrigadinho. Um momento que já explico. (entra no coqueiro por alguns minutos e depois volta) Ah, pronto. Está entregue. (desce com muito cuidado)
Barman: Então.. O que houve, meu bom amigo?
Kekekê: Vocês acreditam em outras dimensões?
Alice: Sim.
Fábio: Quem não acredita? Eu acredito.
Wolf: Em todas as dimensões, sou fofinho assim.
Miss Cupcake: Calado, seu metido. (dá um beliscão no Wolf)
Wolf: Ai! Essa doeu!
Zaltana: Acreditamos, mas tipo assim… dá para falar logo?
Kekekê: Bem, uma outra versão minha, chamada “Príncipe Kekekê” estava procurando um desenho feito pelos seus filhos.
Alice: Pensei que fosse desenho alienígena.
Kekekê: De fato era, mas não exatamente.
Hello: Como assim?
Kekekê: Me parece que as crianças aprenderam a desenhar uma máquina destruidora de piñatas. Pobrezinhas!

– Salvem as piñatas! #johnnybravofeelings.

Green House Stories

Terça-feira é um bom dia para conversar com anões bárbaros. Ao contrário do que as pessoas pensam, eles podem ser bastante simpáticos. É só saber conversar com eles, e se não for pedir demais, gostar de Senhor dos Anéis. Quando você trabalha demais, as coisas parecem dar errado, apenas para testar a sua paciência. Cuidado para não enlouquecer a ponto de começar a contar fofocas para as flores!

Casa verde, sala de estar.
Locutor-sama: É muito engraçado você ver as pessoas conversando. Principalmente se uma dessas pessoas não é um humano, e sim um anão bárbaro. Nada contra, apenas acho interessante a variedade de personagens da Senhorita Moon. É impressão minha ou os personagens humanos são a minoria?
Fábio: Quer dizer que você fez uma ponta no filme do Hobbit?
Balinha: Exatamente. E ainda por cima vendi o shampoo que eles usam.
Fábio: Você é revendedor de shampoos? Que interessante! Deve ser legal mesmo é conhecer os anões famosos.
Balinha: É, de fato. O problema é que, quando o pessoal foi contratado para fazer o filme, eles mudaram muito o estilo.
Fábio: Maquiagem? Isso explica muito coisa.
Balinha: Pois é. Eles disseram que os anões deveriam ser estilosos como o Aragorn.
Fábio: Que coisa! Se não fossem tão estilosos, não poderiam ser heróis?
Balinha: Acho que são preconceituosos, quando se trata de anões feios.
Fábio: Não quer dizer que alguém seja feio, que não possa ser herói.
Balinha: Concordo com você, mas vai convencer esse pessoal teimoso? Eles cismam em dizer que sabem o que fazem.
Fábio: Pois é. E você, não usou maquiagem nenhuma?
Balinha: Não. Disseram que figurantes não precisam ser muito bonitinhos…
Fábio: São preconceituosos com figurantes? Que absurdo!
Hello: (descendo as escadas) Rosalina, você não precisa fazer isso! Não é algo tão urgente assim!
Rosalina: (descendo as escadas também, na frente da Hello, com várias caixas) Qual é o problema de deixar as coisas adiantadas?
Hello: Para quê deixar as coisas adiantadas? Você tem que se divertir mais, Rosa!
Rosalina: Não preciso me divertir! (termina de descer as escadas)
Hello: (também termina de descer as escadas) Lógico que você precisa, todos precisam! Trabalhar, trabalhar e trabalhar sem descanso nenhum deixa você louca!
Rosalina: Não conseguiria se tornar mais louca do que você, ou o jardineiro que gosta de falar com as flores.
Hello: Não vejo nenhum problema com isso. Cada louco com a sua mania!
Rosalina: De qualque forma, vou adiantar serviço. Com licença… (acaba esbarrando no Olliver e cai no chão)
Olliver: Ah, me desculpe Rosalina! (começa a pegar as caixas que caíram)
Rosalina: Francamente, como tudo acontece nessas horas…
Hello: (se abaixa para pegar as caixas também) Meu deus, o que há com esses funcionários? Quem será o próximo a me dar trabalho?
Olliver: (termina de recolher as caixas) Mais uma vez desculpa, Rosalina.
Rosalina: Deixa para lá, a culpa não foi sua. Hello, talvez você tenha razão. Preciso de um descanso.
Hello: É lógico que tenho razão, Rosa. Não se preocupe, e faça algo divertido. O que você ia fazer com essas caixas?
Rosalina: Ia enviar pelo correio. Eram coisas que precisavam ser mandadas para a Casa Verde 2.
Hello: Ah, a Casa Verde 2…
Locutor-sama: A Casa Verde 2 é a mesma coisa que a normal, porém é um pouquinho mais cara. É um local mais chique.
Hello: Se é esse o problema, eu posso mandar.
Rosalina: Você? Esqueceu que sempre se perde, até o correio?
Hello: É verdade! (bate com a mão na testa) Eu levo o Barman, então?
Olliver: E quem vai fazer o almoço? (pergunta curiosamente)
Hello: Bem, você pode chamar a Miss Cupcake ou o Wolf? Estarei pagando bem, para quem fazer esse grande favor…
Wolf: Alguém aí falou em dinheiro? (aparece repentinamente na sala)
Hello: Pode fazer o almoço, por favor?
Wolf: Posso, já que você disse que vai pagar…
Hello: Muito obriga, meu bom Wolf! Barman!
Barman: (chega na sala) Sim?
Hello: Preciso que vá comigo até o correio.
Barman: Tudo bem. Era isso que a Rosalina ia fazer, não?
Rosalina: A Hello quer que eu descanse.
Barman: Ah! Que bom que ela concorda comigo, você tem trabalhado um pouco demais.
Rosalina: Você acha?
Barman: Sim, acho. Já falei isso várias vezes… Vou pegar a chave do carro. Hello, me espere lá na frente, por favor.
Hello: Certo, já vou indo com as caixas… (andando com cuidado)
Locutor-sama: Deixe que eu te ajudo, senhorita Hello.
Hello: Tudo bem. Mas você vai narrar dramaticamente enquanto o Barman dirige?
Locutor-sama: Não. Ele não gosta de narrações dramáticas enquanto está dirigindo.