Wolf: É verdade, Miss Cupcake! Eu vi um fantasma no corredor da minha mansão!
Miss Cupcake: Você está vendo coisas, Wolf. E precisa vir no meu trabalho, para dizer isso?
Wolf: Mas é o fim do seu expediente. Você prefere sair com alguém, do que sozinha?
Miss Cupcake: Prefiro ir sozinha, do que ouvir baboseiras sobre fantasmas no corredor.
Wolf: Miss Cupcake, não diga essas coisas. Você sabe que não sou maluco!
Miss Cupcake: Ah, é verdade. Esqueci que na verdade, você é muito fofinho.
Wolf: Que gentileza você reconhecer isso, Miss Cupcake!
Miss Cupcake: Se ficou feliz ouvindo isso, tudo bem.
Wolf: Por favor, Miss Cupcake! Me ajude a investigar sobre o assunto.
Miss Cupcake: Está bem, está bem!
[Miss Cupcake sai do trabalho, e acompanhou Wolf até o carro.]
Miss Cupcake: O fantasma é tão assustador, assim?
Wolf: Bastante! E isso está me intrigando a dias.
[Os dois entram e fecham a porta do carro. Wolf é que vai dirigir.]
Miss Cupcake: Não era mais fácil você ir em todas as salas, para descobrir?
Wolf: Descobrir o quê?
Miss Cupcake: Se isso não passa de uma história louca, da sua cabeça.
Wolf: Eu não tenho histórias loucas na minha cabeça, Miss Cupcake.
Miss Cupcake: É o que muitas pessoas dizem. Onde você viu esse fantasma?
Wolf: Em um dos corredores da minha mansão.
Miss Cupcake: Você não poderia ser mais específico?
Wolf: Hm… naquele corredor em que tem a minha coleção de quadros.
Miss Cupcake: Tem mais de um corredor com a sua coleção, Wolf.
Wolf: (dirige em silêncio)
Miss Cupcake: Tem certeza que você viu direito?
Wolf: Eu vi tão direito, que notei um detalhe importante.
Miss Cupcake: Detalhe importante?
Wolf: O fantasma estava usando meias… listradas!
Miss Cupcake: Isso só pode ser brincadeira.
Wolf: Não é. Vi com esses meus olhinhos fofos!
Miss Cupcake: Os seus olhinhos fofos se enganaram.
[Wolf e Miss Cupcake finalmente chegam na mansão.]
[Os dois entram, e Wolf pede para a Miss Cupcake seguí-lo até o local.]
Miss Cupcake: Observe bem as pistas, Wolf.
Wolf: Pistas? Fantasmas não deixam pistas.
Miss Cupcake: Podia não ser um fantasma.
Wolf: Se não era um fantasma, então o que era?
[Miss Cupcake aponta para um par de meias listradas no chão.]
Wolf: Minha nossa! É você, Fritas!
Miss Cupcake: Está aí o seu fantasma. Era o seu coyote, o tempo todo.
Wolf: É, eu devia ter imaginado. Fantasma? Eu estava exagerando.
[Em uma das janelas, aparece uma figura fantasmágorica. Ela voa, e mostra que seus pés estão vestindo meias listradas…]
Coisas doidas: Parte Três e Última
Locutor-sama: Ainda não chegamos até o prédio super misterioso que tem um óculos escuros bem em cima. Nós estamos tendo que resolver um pequeno problema. O Wolf, que por sinal é um lobo, está se desculpando com o homem das neves que quase atropelou. Felizmente não houve nenhum acidente grave, e a simpática criatura não está brava com ninguém.
Wolf: Fico muito feliz que você não esteja machucado.
Yet: (o nome do homem da neve) Não, não estou mesmo. Desculpe o susto!
Locutor-sama: Está indo para o prédio dos óculos escuros?
Yet: Como sabe?
Locutor-sama: Palpite.
Hello: Você sabe o quê tem naquele prédio, Yet?
Yet: Sei, sim. É uma loja que vende óculos escuros!
Random Eu sabia!
Moon: Há-há, que original. E é só isso? Nada de surpreendente?
Yet: Na verdade, o local é mais suspeito do que parece.
Hello: Você pode dizer o quê tem lá, amigo?
Yet: Não vi com os meus olhos, mas pelo que me disseram ali está uma organização suspeita que planeja dominar o mundo.
Moon: E a originalidade ainda não terminou! Que coisa mais emocionante…
Hello: Bem, organizações suspeitas sempre existem. E dominar o mundo está no contrato dos vilões…
Moon: É mesmo?
Wolf: Eu sempre quis dominar o mundo…
Moon: Tenho certeza que você conseguiria com a sua fofurice.
Yet: É melhor eu ir… (chama o seu trenó que é puxado por cachorros robôs)
Locutor-sama: Eu podia pedir um favor, Yet?
Yet: Claro, Locutor.
Locutor-sama: Você poderia me dar uma carona, por favor?
Yet: Lógico, velho amigo. Sente aí. (já no trenó)
Locutor-sama: Obrigado! (senta ao lado do Yet)
Moon: O Locutor conhece esse cara…?
Hello: Narradores tem seus contatos, não é?
Wolf: O papo está ótimo, mas… Nós não vamos para o prédio?
Hello: Claro que nós vamos!
Locutor-sama: Finalmente chegamos até o pédio misterioso.
Moon: Finalmente? Isso é um milagre, isso sim. Como é que essa cidade é tão grande? (tira o capacete)
Wolf: Puxa vida! O prédio é bem grande.
Random: Imagina chegar até lá o alto… (ficando tonto só de pensar)
Yet: Cuidado, pessoal! Os vilões!
Hello: Vilões? Isso são velhinhas…
A velhinha: (a mãe do Fábio) Que negócio é esse aqui?
Moon: Essas simpáticas senhoras estão querendo dominar o mundo?
Wolf: Não parece bem isso…
Yet: Peço desculpas, minha boa senhora…
Locutor-sama: Não é aqui que está havendo uma reunião de uma organização maligna para a dominação global?
A velhinha: É claro que não! Absurdo, só estamos tomando chá, na abertura da loja dos óculos escuros da cidade.
Moon: Que fora que nós demos, hein?
Hello: Sei não.. Elas podem ser senhoras de idade, mas isso está muito suspeito.
A velhinha: Suspeito é o seu nariz!
Locutor-sama: Depois de nos desculparmos com as senhoras simpáticas, voltamos todos no meu carro, que havia terminado de assistir seu concerto. E agora ele fala!
Moon: Como você é moderno. Quanto custou ter colocado voz no seu carro?
Locutor-sama: Prefiro nem comentar…
Random: Será que as velhinhas não eram vilões disfarçados?
Yet: Sei lá. Só sei que é muito estranho essa história de estar havendo uma festa de abertura. Não vi nada no jornal, normalmente os eventos estão listados.
Wolf: Suspeito! Mas cadê a Hello?
– A Hello foi a única que ficou para a festa de abertura da suspeita loja. Sim, a história acaba aqui.