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Happy Green Things

As ideias nunca dormem, nem dão uma pausa… Devem estar exagerando no café!

Era a madrugada do dia primeiro de novembro de dois mil e treze, e a Moon não conseguia dormir. As ideias provavelmente estavam enlouquecidas, no estúdio Happy Green Things. Decidida, foi até o local onde elas estavam, através de um portal dimensional, que fica em um local secreto do mundo real.
Moon: Louco é eu inventar que atravesso portais… Bom, não é para fazer sentido mesmo. Esquisito é ouvir a narração da história com a voz do Locutor-sama, sendo que ele está dormindo. Eu acho.
Andou pelo corredor escuro do estúdio, sem saber nem pelo menos onde estava o bendito interruptor. Será que foi retirado, por motivos cômicos e dramáticos?
Moon: Não, voz da minha cabeça. O interruptor deve estar aqui, em algum lugar! Hm… escuto risada dos duenditos. Pombas! Tinha que ser aquelas criaturinhas infames.
A luz se iluminou de maneira misteriosa no lugar. Tudo parecia claro, e nada assustador comparado à quando existia as sombras… Finalmente chegou no final do corredor, onde ficava a sala onde as ideias dormiam. Parou em frente da porta, para pensar na vida e questionar-se de quem veio primeiro… o universo ao a paçoquinha.
Moon: Tem vezes que penso na possibilidade de estar me enlouquecendo com a voz da minha própria cabeça. E é claro que o universo veio primeiro, oras! Se não, onde teria vindo a paçoquinha?
De um universo paralelo, ué. A Moon abriu a porta, calmamente para as ideias com sono leve não acordarem. O esforço dela foi em vão, porque não tinha nenhuma ideia lá. Onde elas estavam? Para onde elas foram?
Moon: Não comece a me confundir… Ideias? Onde vocês estão?
Lalali: Moon? O que faz aqui, acordada a essa hora? [abriu a porta da outra sala, que ficava do lado direito.]
Moon: Sei lá. Olá, Lalali. [cara de sono.] O que conta de novo?
Lalali: Autora, são cinco horas da manhã.
Moon: As ideias não me deixaram zzz dormir…
Lalali: Que bom que você falou dormir, porque por um momento me assustei com os “zzz”. Não fez muito sentido, ou era para ser uma onomatopeia?
Moon: Era para ser uma onomatopeia. Onde estão as ideias?
Lalali: Dando o maior trabalho, assistindo Torrão de Açúcar.
Moon: Hm… o que é torrão de açúcar?
Lalali: Não me pergunte, que eu também não sei.
Moon: E porque você não estava dormindo?
Lalali: Quando as ideias estão agitadas, nós temos que fazer turnos. Eu acabei de levantar, depois da Cola-sama ter vigiado as ideias.
Moon: Coitadinha das ideias, sendo vigiadas por elas.
Lalali: Er, Moon vá dormir. Você está até andando torta.
Moon: Eu não vou sair daqui até saber o que há de errado!
Lalali: A sessão madrugada que as ideias estão assistindo?
Moon: Não… tem que ser alguma coisa!
[Biscoito apareceu segurando um pedaço de bolo de chocolate.]
Biscoito: Preciso… fique aqui comigo, precioso! Nós gosta de ficar aqui, no cantinho não é? PRECIOSO.
Lalali: [espantada]
Mooon: MEDO, vou voltar para a minha cama e dormir, tchau!

Locutor-sama Adventures, Silly Tales

Tem vezes que você não planeja nada de muito dramático no seu dia, mas a vida pode te surpreender… te mostrando algo dramático! É claro que no bom sentido, e quando eu digo “bom sentido”, quero dizer algo engraçado. Muito engraçado. Se não, qual seria a graça?

Locutor-sama: Não sei se vocês sabem, caso sim, vou me repetir de qualquer forma. Costumo chamar meu carro de “Locutor móvel”. O motivo é um tanto óbvio – eu gosto de coisas dramáticas. E desconfio que sou um tanto repetitivo, mas tudo bem. Narradores podem ser repetitivos, eu acho! Um dia desses, eu estava dirigindo o meu carro, na volta do supermercado. E quem eu encontrei? Tuta-sama, com o carro estacionado.
Tuta-sama: Não vamos poder voltar para a casa?
Beta: Infelizmente não, Tuta-sama.
Tuta-sama: Então… posso chamar um helicóptero?
Beta: Não tem ninguém para buscá-la de helicóptero, Tuta-sama.
Tuta-sama: É mesmo! A Falcona está de folga.
Locutor-sama: Precisa de ajuda, Tuta-sama?
Tuta-sama: Locutor-sama! De onde você veio?
Locutor-sama: Do Locutor móvel.
Tuta-sama: Sei… nome criativo, para um carro. Suponho que se inspirou no Batmóvel?
Locutor-sama: Sua suposição está correta.
Beta: Que maravilhoso vê-lo aqui, Locutor-sama! Você poderia fazer a gentileza de dar uma carona para a Tuta-sama? Ela vai se atrasar para a reunião com o Príncipe.
Tuta-sama: Mas essa ideia é terrível!
Beta: Tuta-sama, o Príncipe precisa da sua presença o mais rápido possível.
Locutor-sama: Não vejo nenhum problema em dar uma carona.
Tuta-sama: Tá… mas algo me diz que vou me arrepender.
Locutor-sama: Tuta-sama entrou no carro comigo. Liguei o meu GPS, como sempre faço, e perguntei para ela onde queria ir.
Tuta-sama: Não era mais fácil você me perguntar isso, ao invés de narrar…?
Locutor-sama: Eu tenho métodos, Tuta-sama.
Tuta-sama: Você tem problema, isso sim! Eu vou para a minha casa.
Locutor-sama: (O GPS tem a voz dele) Continue para a frente, depois de você passar da loja de donuts, vire a esquerda…
Tuta-sama: O seu GPS… tem a sua voz?
Locutor-sama: É melhor do que eu dirigir em silêncio.
Tuta-sama: Você podia ficar falando!
Locutor-sama: Mas se só tivesse eu no carro, eu ia parecer um maluco falando sozinho.
Tuta-sama: Mas você já é maluco!
Locutor-sama: (GPS) Depois da loja de luvas, vire a direta, dê tchau para a estátua de alienígena…
Tuta-sama: Onde tem uma estátua de alienígena na cidade?
Locutor-sama: Em algum lugar, tenho certeza.
[A guaxinim milionária ainda ouviu por algum tempo o GPS do Locutor-sama. Resultado: Ela ficou maluca, mas conseguiu de alguma forma comparecer a reunião com o príncipe.]
Tuta-sama: O Locutor-sama nunca daria um bom taxista.

– É, eu tenho nomes muito criativos para as empregadas da minha guaxinim favorita.
– Estou escrevendo esse post com sono. Não tenho culpa se algo não fizer sentido.
– Oh, mas meus posts não fazem sentido, normalmente. Triste, isso.

Silly Tales

Um Biscoito, preso? Mas… como assim?

Locutor-sama: Por alguma razão desconhecida, o personagem Biscoito está na cadeia. Pobre coitado, e justamente em um local que não servem chocolate!
Random: Isso é tão… triste.
Biscoito: (muito deprimido)
Locutor-sama: Será que foi uma boa ideia, ele ter vindo para a cadeia.
Random: Não, pelo visto. É melhor nós ajudarmos o Biscoito!
Locutor-sama: Para… fugir?
Random: Exatamente!
Locutor-sama: Que sideproject.
Random: Capitão Yay!
Capitão Yay: Sim! Estou aqui!
Random: Nós vamos ajudar, o Biscoito a fugir da cadeia.
Locutor-sama: Mas isso é… impoliticamente correto!
Random: Mas é uma cadeia de mentirinha, feita pelos filhos do Kekekê.
Zezé: Um, dois, três.
Tadeu: Quatro, cinco, seis!
Capitão Yay: Eles são policiais atentos. Não podemos deixar, que nos percebam!
Locutor-sama: Falei que o Biscoito está preso, em uma piscina de bolinhas?
Random: Isso é original!
Capitão Yay: Vamos nessa, Random!
Random: Sim!
Locutor-sama: (coloca a música do filme missão impossível para tocar) Estou muito tenso. Será que vai dar certo, essa história? No topo da piscina de bolinhas, o Capitão Yay e o Random jogam uma corda.
Biscoito: Oh! (repara na corda)
Capitão Yay: Vamos lá, Biscoito!
Random: Liberdade!
Locutor-sama: Será que eles vão conseguir? A música do filme, Missão Impossível, me deixa bastante tenso.
Biscoito: (segurando a corda)
Zezé: Alarme!
Tadeu: Fugitivo!
Locutor-sama: As crianças perceberam. Sejam rápidos!
Capitão Yay: Eu vou cair…
Random: Também vou cair!
Locutor-sama: E no final, três personagens ficaram presos na cadeia, ou melhor, na piscina de bolinhas. Pelo menos, esse jardim tem uma bela vista.
Zezé: Mãos ao alto!
Tadeu: Você também está preso!
Locutor-sama: Mas… eu sou o narrador! Sou inocente!
Zezé: Não é inocente!
Tadeu: Você sabia o que eles estavam fazendo!
Locutor-sama: (na piscina de bolinhas) Bolas.
Random: Tem muitas, por aqui!

Silly Tales

Não importa quantas vezes…

Hello: Ah! Nada como um belo dia de manhã, no qual eu posso dar uma longa caminhada. Alegria! Os pássaros cantam, os abacaxis dançam e… e…
Moon: (sentada em um dos bancos da praça)
Hello: O que há de novo, autora?
Moon: Nada. Nada de novo!
Hello: Nada? Você não tinha vencido o seu bloqueio criativo?
Moon: Nem me fale, disso.
Hello: É? Você já tentou resolver isso?
Moon: Várias vezes. Não importa quanto eu tenha tentando… nada sai como quero.
Hello: Sabe, Moon… existe uma ótima maneira!
Moon: Uma ótima maneira de quê?
Hello: De arrumar essa história, do seu bloqueio criativo.
Moon: Oh. Fala aí.
Hello: E aquele seu caderno, de ideias para emergência?
Moon: É verdade! Eu havia me esquecido dele.
Hello: Sabe onde ele está?
Moon: Em algum lugar… mas sabe o que eu trouxe?
Hello: Paçoquinha?
Moon: Não.
Hello: Brigadeiro.
Moon: Não!
Hello: O que foi que você trouxe, então? Lentes de contato?
Moon: Para que vou usar lentes de contato?
Hello: Para manter contato, ué.
Moon: Há há. Muito engraçado.
Hello: Não era bem uma piada.
Moon: Certo. E agora?
Hello: Você ia me mostrar alguma coisa.
Moon: Correto! Este é meu caderno…
Hello: De ideias para emergência?
Moon: Claro que não. É meu caderno de planos infalíveis!
Hello: E você vai derrotar quem? A Mônica?
Moon: Não. É para vencer meu bloqueio criativo!
Hello: Não era mais fácil, você escrever?
Moon: Mas eu queria uma aventura épica!
Hello: Aventura épica? Na qual você é protagonista?
Moon: Sim, o que mais?
Hello: Há há. Muito engraçada, a sua piada!
Moon: Não é piada.
Hello: Você fala muitos nãos…
Moon: Não comece a me confundir!
Hello: Eu não estou te confundindo. Você faz isso sozinha.
Moon: Faço, é?
Hello: Pensando melhor…
Moon: O que foi?
Hello: Isso ficou fora do controle. Papo de louco!
Moon: Eu não esperava nada de diferente.
Hello: É? Acha que todos os seus personagens são loucos?
Moon: A maioria.
Hello: Que interessante.
Moon: Muito.
Hello: Tipo… essa é a história?
Moon: Oi?
Hello: Uma conversa?
Moon: Tudo pode ser uma história.
Hello: Até um unicórnio comendo paçoca?
Moon: Até isso.
Hello: Impressionante!

Happy Green Things

Personagens retornando de maneira emocionante.

Locutor-sama: Hoje, vou chamar um personagem que não aparecia faz muito tempo. Já que a autora está com bloqueio criativo, tomei a liberdade de chamar o Capitão Yay.
Capitão Yay: YAY!
Locutor-sama: Isso foi bem… específico.
Capitão Yay: Faz tanto tempo que não apareço! Mas coisas boas acontecem, com personagens que somem.
Locutor-sama: O que aconteceu de bom com você, capitão?
Capitão Yay: Eu vivi aventuras incríveis!
Locutor-sama: Fico muito contente em saber disso, capitão Yay.
Moon: Pensei que você ia reclamar, de ter ficado sumido.
Capitão Yay: Imagine. Meu sumiço me fez perceber, o quanto é divertido NÃO SER LEMBRADO PELA AUTORA. Muito divertido.
Moon: Sarcasmo? Puxa.
Capitão Yay: De qualquer forma, fui cavaleiro da Mesa das Empadinhas.
Moon: Em outras palavras, você trabalhou em uma padaria?
Capitão Yay: Não! Trabalhar na padaria não é algo emocionante.
Moon: O Urso Tobi nunca reclamou, de trabalhar em uma padaria.
Locutor-sama: Mas autora, eu pensei que fosse um supermercado.
Moon: …(pensando)
Capitão Yay: Não é um absurdo, a autora não lembrar o que faz com…
Moon: Meu senhor amado! Você quer ser Cola-sama?
Locutor-sama: (olha feio para o Capitão Yay)
Capitão Yay: Nã-não. Desculpe. Você tem direito de se confundir…
Moon: Por que você mudou de ideia, tão rapidamente?
Capitão Yay: É que o Locutor-sama… (o narrador o interrompe)
Locutor-sama: Senhorita Moon, você não acha que deveríamos usar a casa fantasma?
Moon: Que casa fantasma?
Locutor-sama: Tem uma mansão assombrada, aqui perto.
Moon: Casa Assombrada, e mansão assombrada são duas coisas diferentes.
Locutor-sama: Tem razão. Eu quis dizer mansão.
Moon: Ótimo.
Capitão Yay: Essa história não era sobre meu emocionante retorno?
Moon: É que perdi o interesse.
Locutor-sama: Você quer mais uma chance, Capitão?
Capitão Yay: Cla-claro que sim.
Locutor-sama: Certo. Autora, nós podíamos gentilmente convidar o Capitão…
Moon: Oh, já entendi sua ideia!
Capitão Yay: O que vocês farão comigo…?
Locutor-sama: Nada de mais.
Moon: Você só vai conhecer nossa arma secreta!
Capitão Yay: Qual?
Locutor-sama: Random, o boneco de palito.

Silly Tales

Um novo mês. É hora de comemorar!

Silly Tales, em uma praça.
Locutor-sama: Hoje estamos reunidos, porque hoje é o primeiro dia do mês.
Moon: Motivo bobo, para o pessoal se reunir….
[Placa escrita: “MAIO, ME SURPREENDA!”]
Balinha: Nãaao!
Locutor-sama: Isso foi bem dramático.
Moon: Ele está escutando isso o dia inteiro. Pobre anão.
Hello: O Balinha tem direito de surtar. Mas acho melhor acalmá-lo.
Moon: Também acho.
Hello: Balinha, quer um pouco de batata?
Balinha: Isso aí não é ar?
Hello: Nem tanto. Ainda sobrou batatas.
Balinha: Mas isso é um absurdo!
Hello: Vai querer as batatas ou não?
Balinha: Está bem, eu aceito.
Locutor-sama: O que você está planejando para este mês, autora?
Moon: Histórias livres.
Hello: Elas estavam presas?
Moon: Você é tão hilária, Hello.
Hello: Na verdade, seu Hilário é o vizinho da nossa amiga guaxinim.
Moon: É, tem razão. Ele está por aqui?
Hello: Está ali, contando piadas.
Moon: Não estou surpresa em saber disso.
Locutor-sama: Primo? Você parece deprimido.
Barman: Na verdade, só estou um pouco entediado.
Locutor-sama: Tem certeza?
Barman: Absoluta.
Hello: Ei! Barman!
Barman: O que foi?
Hello: Levante-se daí, homem. O dia está tão bonito!
Barman: O dia está bonito, mesmo.
Hello: Então porque você está sentado?
Barman: Bem, não tem nada para fazer. Ninguém quer ficar entediado em pé…
Hello: O que uma coisa tem a ver com a outra?
Barman: Ficar em pé, cansa.
Hello: Não pense como um velho, Barman. Vamos! (puxa o braço dele)
Barman: Está bem, calma!
Moon: Vai comprar suco de uva?
Hello: Você só pensa nisso, autora?
Moon: E você só pensa em paçoquinha.
Hello: Temos direito em pensar em o que queremos, não concorda? (solta o braço do Barman) Eu acho que você se animaria lendo gibis, Barman.
Barman: Certo. E qual gibi?
Hello: Estou pensando. Não pode ser qualquer gibi…
Moon: Gibi dos abacaxis dançarinos?
Hello: Que absurdo, autora. Não existe esse gibi.
Moon: Agora existe.
Hello: Que bom ser a autora, não é?
Moon: Está com inveja?
Hello: Claro que não.
Random: Maio, me surpreenda.
Balinha: AAAAAH!

– Esta história foi surpreendentemente curta.

Green House Stories

Me chamem quando essa bagunça toda acabar. (02-04)

Cidade dos Cinco Monumentos.
Moon: Zaltana está indo até o “cabelereiro”. Não entendi bem o porquê das aspas. Ou será que eu entendi? Aliás, essa história de ficar seguindo as pessoas com um microfone não é comigo.
Zaltana: Você é muito esquisita, autora. Dá para parar de me seguir?
Moon: Esquisita? Não, não… Sou maluca, mesmo.
Zaltana: E tem diferença?
Moon: É claro que tem!
Zaltana: Não vejo nenhuma.
Moon: A abacaxi parecia ter chego no local. O que será que ela vai fazer?
Zaltana: Você não vai desistir de me seguir, não é?
Moon: Eu preciso narrar o que você está fazendo!
Zaltana: Tanto faz… Está bem. Vamos entrar no “cabelereiro”.
Moon: Ainda bem que estou com o meu cabelo penteado!
Zaltana: E aí, chefe?
Chefe: Olá, tudo bem?
Zaltana: Qual é o serviço para hoje?
Chefe: Recuperar um pote de geléia, que está no fundo do mar, na praia atrás da Casa Verde.
Zaltana: Mas eu estava lá!
Chefe: É? O quê é que tem?
Zaltana: Você bem que podia ter ligado, me avisando pelo telefone!
Chefe: (pensativo) Não tive essa ideia…
Zaltana: Como é que um pote de geléia foi parar no fundo do mar?
Chefe: Foi atirando no mar “acidentalmente” por algum maluco.
Zaltana: Haha, sei. “Acidentalmente!” Claro, claro. Vou para voltar lá, então. Tchau!
Chefe: Tchau!
Moon: A abacaxi Zaltana parecia revoltada, pisando forte no chão…
Zaltana: Você pode ficar em silêncio, por favor?

Na Casa Verde, sala de estar.
K-chan: (estava cuidando do Doutor Q.) Não precise se preocupar.
Doutor Q.: Não… não… (sentando no sofá)
K-chan: Juro que o inseto gigante da maçã também gigante, não irá sequestrá-lo.
Doutor Q.: Tem certeza?
K-chan: Absoluta. Você está criando pânico a toa.
Doutor Q.: Talvez você tenha razão.
K-chan: Quanto maior o inseto, mais simpático ele é.
Doutor Q.: Isso é comprovado?
K-chan: Estou tentando te acalmar, Doutor.
Doutor Q.: Entendo. E tudo isso por causa de uma partida de boliche!
K-chan: O que tem partida de boliche?
Doutor Q.: Eu competi contra ele. Ganhei. Ele disse que ia se vingar…
K-chan: Acredito que ele queria dizer isso, no sentido de outra partida de boliche.
Doutor Q.: Também espero.

Distorcidas

Quando a Moon resolve distorcer alguma história existente, não dá para esperar nada muito normal!

Happy Green Things, na entrada.
Locutor-sama: Nós chegamos no estúdio, Lalali.
Lalali: Que bom! Ah, autora!
Moon: Lalali! Que bom vê-la novamente. Você está legal?
Lalali: Sim Moon, estou bem.
Moon: Ótimo! Locutor, sabe a ideia que te mostrei?
Locutor-sama: A do Ganso de Ouro, ou melhor, do Abacaxi de Ouro?
Moon: Essa mesma. Bem, não consegui o protagonista que eu queria.
Locutor-sama: É? O Barman não quis?
Moon: Não exatamente. Ele disse que eu deveria dar chance para os outros personagens…
Locutor-sama: É? Então quem vai ser o protagonista da história?
Moon: Adivinha.

O Abacaxi de Ouro
“Um pinguim tinha três filhos. O primeiro, chamava-se P-san Júnior, o mais velho dos três. O segundo chamava-se P-san chibi e o terceiro era adotado, e era chamado de Locutor.”
P-san: (o pai) P-san Júnior!
P-san Júnior: Sim, papai?
P-san: Quero que você vá até a floresta, para colher as raras flores de donuts. Está me entendendo?
P-san: Estou entendendo.
Ísis: (a mãe) Aqui filhinho, essa é a comida que você vai levar. (dá para o filho uma cesta com a comida) Boa sorte e volte com segurança!
“A mãe deu para o filho mais velho uma torta de atum com suco de uva para beber. A sobremesa era uma linda trufa de chocolate. Ele foi até a floresta, e encontrou um biscoito do tamanho de um ser humano. Esse biscoito estava sentado em baixo da sombra de uma árvore.”
Biscoito: Simpático pinguim, pode me dar sua trufa de chocolate? Estou morrendo de fome!
P-san Júnior: Não, não irei dar! Você pode muito bem arrumar uma para você!
“O que o pinguim não sabia era que o Biscoito com sua cara de chocólotra, era um mago disfarçado, na verdade. Ele conjurou uma magia para o pinguim, que fez aparecer uma poça de chocolate. O P-san júnior escorregou e bateu com a cabeça no chão. O mago fez a criatura que não o ajudou ir direto para casa, transportando-o com magia.”
P-san: Filho, eu preciso que você vá na floresta colher as raras flores de donuts.
P-san chibi.Está bem, papai.
Ísis: (deu a mesma coisa que entregou ao irmão mais velho)
“Aconteceu a mesma coisa que com o P-san Júnior, a diferença é que o Biscoito cobriu o chibi de chocolate amargo. Depois do que aconteceu com seus irmãos, Locutor se ofereceu para ir.”
P-san: Se você quer ir, tudo bem. Quem sou eu para te impedir?
Ísis: (entrega uma bisnaguinha, iogurte para beber e brigadeiros para o Locutor)
“O Locutor foi com a cesta entregue pela sua mãe adotiva, e quando entrou na floresta, encontrou o Biscoito no mesmo lugar dos seus irmãos.”
Locutor: Olá, amigo. Você precisa de algo? Parece com fome.
Biscoito: Preciso, sim. Dá para você me dar os seus brigadeiros?
Locutor: Ah, claro! Tome. (entrega os brigadeiros para o Biscoito)
“Os dois comeram o que tinham, e então o mago Biscoito parecia muito agradecido pelos brigadeiros. Ele comenta para o Locutor que ter ajudado a sua pessoa ia dar muita sorte. Indicou o local onde estava as flores raras de donuts, e que se ele rolasse como o Link na árvore mais próxima das flores, ia cair algo da árvore, mas Biscoito jurou que não eram rupees.”
Locutor: (no local indicado pelo Biscoito, ele colhe as flores e rola, batendo na árvore)
“O Locutor ficou um pouco tonto, e quando recuperou os sentidos e viu que havia caído da árvore um abacaxi de ouro. O mago o encontrou novamente e aconselhou a dar para ele as flores que havia colhido, ele iria transportá-las magicamente para o local onde seus pais adotivos moravam. Sugeriu para ele ir dar uma volta por aí, e entregou uma bolsa com dinheiro e mantimentos necessários”
Locutor: Obrigado, mago Biscoito.
Biscoito: Não há de quê. Se você precisar de mim, pode me chamar, que irei aparecer.
Locutor: Está bem, até mais.
“Locutor foi andando com seu abacaxi de ouro. As pessoas logo viram, e chamou a atenção pelo fato de ser de uma cor tão chamativa e feito de um material tão precioso. Zaltana, também abacaxi quis o item que o protagonista carregava, pensando que aquilo que segurava era alguém da sua espécie enfeitiçado. Tocou no Locutor e ficou presa. Wolf, um rico muito egoísta queria o abacaxi para ele. Fez o mesmo que Zaltana e acabou ficando preso também. Doutor Q., sem o que fazer, tocou também. Vieram mais quatro pessoas, mas eram figurantes, então ninguém se importa com os nomes deles. Locutor, com tota a sua patota, ouviu dizer que tinha um rei que havia lançado um desafio impossível: Fazer a sua filha rir. Quem conseguisse, se casaria com ela. O protagonista resolveu ir até lá, mesmo tendo o pessoal grudado, perseguindo-o. A princesa estava no terraço do castelo, e viu o Locutor chegando, e começou a rir”
Moon: (a princesa antes mal humorada) Olha só esse palhaço, pai! (rindo sem parar)
Kero-san: (o rei) Minha nossa!
“O Rei sapo logo teve a visita do Locutor, que pediu a princesa em casamento. Porém ele não gostou de ter um genro que fosse filho adotivo de um casal de pinguins. Pediu que o protagonista trouxesse um homem que pudesse beber sua adega de licor de chocolate. Logo, Locutor pensou no mago. Trouxe-o e bebeu todo o licor da adega, e mais um pouco!”
Kero-san: Ainda não é o suficiente! Quero que você acabe com o estoque de barras de chocolate!
Biscoito: Você disse barras de chocolate?
“O Mago mais uma vez cumpriu o desafio, para ajudar mais uma vez o Locutor. Ainda não convencido, o rei mandou ele trazer a última coisa.”
Kero-san: Venha até aqui amanhã, com um disco voador! Será a última coisa que pedirei, se conseguir você poderá se casar com minha filha.
“O sapo não acreditava que ele iria conseguir, mas no dia seguinte Locutor chegou até o reino com seu disco voador, entregado para ele pelo mago Biscoito. Kero-san permitiu que acontecesse o casamento, e eles foram felizes para sempre. O que o pai da princesa e o protagonista não sabiam, é que a Moon queria mesmo era dominar o mundo. Existe a possibilidade dela dividir o poder com o Locutor.”
Moon: O planeta será todo meu! (risada maligna)

– Adorei essa história, ficou bem doida. E vocês? Espero que tenham gostado!
– Talvez essa seja a única história que farei comigo de princesa e o Locutor como o herói, pelo menos as de conto de fadas. Posso mudar de ideia, claro.