Barman está começando a fazer o almoço da Casa Verde. O prato do dia terá soufflé de batata, torta de quatro queijos, arroz empanado… O quê? Está me perguntando o porquê de eu estar descrevendo o conteúdo do menu? Simples, leitor. É porque o Barman é um bom cozinheiro, apenas por isso. Mas o motivo dessa história não é para falar sobre comida. Fábio vai até a cozinha, em busca do amigo para contar uma coisa interessante para ele.
Fábio: Barman! Você não vai acreditar no que aconteceu.
Barman: Só vai saber disso, se me contar primeiro.
Fábio: É verdade. Sabe, eu estava montando minha fantasia de carnaval.
Barman: Ah! Esse ano, você vai participar. Que bom.
Fábio: Sim. Estou querendo fazer coisas diferentes esse ano, sabe como é. Mas retomando ao assunto, minha fantasia era de um coelho motoqueiro. Na verdade, eu só iria colocar as orelhas em um capacete, porque não quero vestir nada absurdo demais.
Barman: É um motivo razoável.
Fábio: Sim, sim. Enfim, estava fazendo isso na garagem da Casa Verde, e deixei minha incrível obra de arte secando. Isso foi ontem!
Barman: Obrigado por ser específico, quanto a linha do tempo.
Fábio: Bom, continuando na linha de tempo de eventos, o capacete sumiu.
Barman: *impressionado* Nossa! Vamos ver se quem estou pensando, pegou…
[Tempo depois]
Hello: O quê? Não, Senhor Jean Paul. Eu respeito obras de arte alheias! Tem certeza que você fez isso na garagem, Fábio?
Fábio: Certeza absoluta!
Barman: Puxa vida, Hello. Desculpe por ter pensado que foi você. É que eu pensei…
Hello: Não é só porque eu gosto de coelhinhos, que faria uma coisa dessas. O Fábio fez com toda boa vontade, e usou sua habilidade artística, e eu respeito isso. Ué…? *Hello olha para trás* Ramsés! Colombo!
Colombo: Oi oi oi! Vocês devem estar procurando isso.
[O cão Colombo está vestindo o capacete em questão.]
Ramsés: Os duenditos pegaram para usar o capacete como casa. Tivemos um trabalho daqueles, para reproduzir o capacete. Tivemos que pegar um dos seus, Hello. Espero que sirva, Fábio.
Fábio: Minha nossa! Deixe eu testar… *coloca o capacete, e serviu direitinho*
Hello: Ah! Duenditos, é? Não acredito que eles estão usando uma coisa dessas, como casinha.
Colombo: Nós tentamos recuperar, mas eles gostaram bastante. E não estavam dispostos a negociar. *treme só de lembrar*
Barman: Bem, o que acha do capacete, Fábio?
Fábio: É excelente! Não se incomoda que eu use? Era seu, afinal. *tira o capacete*
Hello: Não tem problema. Esses duenditos são difíceis demais para se comunicar.
Fábio: E tem outra coisa, quais dos dois tem habilidades artísticas? *olha para o cão e depois para o gato*
Ramsés: Nós dois, lógico!
Colombo: Mas fui eu que tive que conseguir os materiais.
Hello: Ora, que fofos! São artistas como nós.
Barman: Pois é.
Fábio: Mas ficou uma cópia perfeita. Isso é um pouco assustador…
Colombo: É que eu tirei uma foto, sem os duenditos perceberem! E então, usamos de referência.
Ramsés: Apesar do Sir Bigodón ter tomado um baita susto. Mas somos artistas que trabalham com realismo.
Colombo: Ele só estava distraído. O pobre coelho não percebeu…
Ramsés: Deixe eu me orgulhar do meu trabalho por um minuto, sim?
Dizem que você não deve ficar em cima do muro, pois precisa tomar uma decisão. Mas e se você quiser apenas apreciar a vista? Talvez seja mais confortável ficar sentado em uma cadeira de praia…
[Um cachorro é visto subindo em cima de caixas até chegar em cima de um muro.]
Ramsés: Colombo, o que é que você está fazendo? Rumores dizem que está pretendendo tirar uma fotografia conceitual… Isso é verdade?
Colombo: Fotografia conceitual? Não, não. Isso é coisa de papagaio!
Ramsés: Eu não vou perguntar o porquê de você conhecer um papagaio que goste de fotografia conceitual.
Colombo: Não, não. Eu não conheço! Mas isso é coisa de arara.
Ramsés: Qual dos dois?
Colombo: NÃO SEI MAIS O QUE ESTOU FALANDO! *começa a uivar*
Ramsés: Minha nossa! Ele está surtado!
Colombo: Não! Estou apenas querendo entender as coisas.
Ramsés: Bem. Eu escolheria lugares melhores para tentar entender as coisas.
Colombo: Mas Ramsés! A sociedade atual gosta de coisas concretas. Que você se posicione em opiniões! Opiniões!
Ramsés: É… Digamos que é importante ter uma opinião. Para não ir com os outros, sem entender o que está acontecendo.
Colombo: E concordar para evitar conflito? A sociedade vive em conflitos! A sociedade se move em conflitos…
Ramsés: Estou com uma forte impressão que você andou lendo coisas estranhas.
Colombo: Eu não sei de mais nada, meu caro amigo. Você entendeu todo o meu drama?
Ramsés: Eu… Acho que está exagerando e com ideias desorganizadas.
Colombo: Talvez você tenha razão…! Eu posso ser libertado, agora!
[No dia seguinte, no mesmo lugar.]
Colombo: Não, não, não! Eu acho que tenho de me conformar com isso.
Ramsés: No fato em que você está em cima de um muro, novamente, falando coisas sem conexão alguma?
Colombo: Eu… Tenho opiniões.
Ramsés: Isso é bom.
Colombo: Opinião não é para ser uma coisa ruim. Não concorda?
Ramsés: Isso depende. Se eu discordar, afirmar que é uma coisa ruim ter opinião você ficar bravo?
Colombo: Não, não. Afinal de contas, as pessoas tem todo o direito de ter opinião. Os animais. Os fantasmas. Os alienígenas. Os refrigerantes!
Ramsés: Refrigerantes?
Colombo: Ou seria Geladeiras… Eu não sei! Mas tem uma coisa que consigo entender.
Ramsés: O quê?
Colombo: Eu realmente não deveria passar o tempo lendo comentários na internet…
Ramsés: Oi?
Colombo: Fiquei pensando, cá para mim, será que devo compartilhar minhas opiniões na internet? Mas vejo gente brigando se o certo é biscoito ou bolacha, brigadeiro com chocolate ou brigadeiro de chuchu…
Ramsés: Especialistas afirma que ler opiniões na internet não faz bem para a saúde mental.
Colombo: Que especialistas?
Ramsés: Os do bom senso. Não quero dizer que não devemos ter opinião, mas devemos ter, acima de tudo, bom senso!
Colombo: Como o fato de que as atitudes das pessoas podem mudar o mundo para melhor?
Ramsés: E que os gatos pretos, na verdade, não causam a falta de sorte em ninguém.
Colombo: Interessante discussão, a nossa. Espera um minuto! Hoje é sexta-feira treze!
Ramsés: Como ontem foi quinta-feira doze.
Colombo: Fascinante!
– Aviso: Essa história é para não fazer sentido. A partir do momento, em que você coloca dois animais falando já está desafiando a lógica. Para uma partida de xadrez. Sei lá.
Eu posso mudar por você, mas ainda assim, lerei livros de mistério e darei risada. Quê? Não, isso não é esquisito!
No quarto do Barman.
Barman: *desenhado, muito concentrado*
Hello: *bate na porta, mesmo aberta* Meu bombom! Você está ocupado?
Barman: Ah! Hellen. Eu estou desenhando. Mas pode entrar.
Hello: Oh, ainda bem. *vai até a direção da mesa dele* Você está…
Barman: Desenhando para um concurso que eu entrei. *coloca os lápis de desenho na mesa*
Hello: Legal! *abraça o Barman por trás* Ainda está no rascunho?
Barman: *vermelho* Bem, isso é a ideia inicial. Não estou satisfeito ainda, com o resultado.
Hello: Eu acho que está ótimo! *tira os braços do Barman* O ângulo está perfeito, apesar dessa mesa estar deslocada, aqui. É um quarto inspirado no do Arnold?
Barman: Sim, você notou! Quando eu era criança, sempre quis ter um quarto desses.
Hello: Bom, ele tem um quarto bem maneiro. Apesar de eu achar que aquele despertador dele é um pouco… Como se diz? Parece uma coisa que a Helga teria no quarto dela, não ele.
Barman: De fato. Se não me engano, acho que foi ele que fez.
Hello: Sério? Bem, se você está ocupado é melhor eu ir para não te atrapalhar.
Barman: Não tem importância. Eu gosto da sua companhia, você não vai me atrapalhar.
Hello: Oh, bom… *cruza os braços* Agatha Christie! *senta na cama do Barman e pega o livro Sócios no crime*
[O tempo passa. Barman termina de ajustar o que tinha no desenho e finalmente se decide em como vai desenhar o quarto. A Hello começa a rir descontroladamente.]
Barman: Hello, o que você está… *olha para trás* Isso aí não é livro de comédia.
Hello: Ah, mas é um livro engraçado.
Barman: Certo, mas não é TÃO engraçado assim.
Hello: Eu sempre dou risada, lendo Agatha Christie.
Barman: Não sei o porquê, mas não estou surpreso com isso.
Hello: Hã? Porquê diz isso?
Barman: Deixa para lá. *vira para frente* E não deite na minha cama.
Hello: Quê? Eu não faria isso! *vermelha*
[Passa mais um tempo. Barman termina a reprodução do desenho, e decide scanear para colorir digitalmente. Ele levanta, para ir ao computador e encontra a Hello deitada na cama dele, dormindo, abraçada no livro.]
Barman: Eu sabia. Hello!
Hello: *não se mexe*
Barman: HELLEN!
Hello: Não fui eu! As batatas sumiram sozinhas! *fica sentada na cama* Ah, Jean. Desculpe, a sua cama está convidativa demais, com esses lençóis lavados. Juro que não babei no seu travesseiro! *com vergonha, levanta da cama*
Barman: Certo Hellen, vamos. Se continuar aqui, você vai acabar dormindo de novo.
Hello: Você ficou bravo, não ficou?
Barman: Não. Agora vamos…
[Os dois saem do quarto. Colombo entra e deita na cama do Barman.]
[Tempo depois, Barman volta sozinho ao quarto.]
Barman: COLOMBO!
Colombo: BOLINHA! VOLTE! Ah, oi. Sua cama estava confortável! *desce da cama e começa a pular, alegre querendo abraçar o Barman*
Barman: Francamente… *acaricia a cabeça do Colombo*
Essa história foi um pouco difícil de escrever, já que muitas cenas e personagens podem fazer uma confusão gigante!
Locutor-sama: Ramsés continuava procurando Colombo, que havia virado uma espécie de cão fugitivo. Não sei se o termo é apropriado, já que sei que ele está escondido…
Ramsés: Onde ele está? ONDE ELE ESTÁ?
Locutor-sama: Não me arranhe, Ramsés.
Ramsés: Me diga onde ele está, ou sofrerá as consequências!
Locutor-sama: Sabe, é muito engraçado você dizer consequências, já que é o plural do nome do blog da senhorita Moon… ai!
Ramsés: Onde aquele babaca está??
Locutor-sama: Você pode furar minha calça quanto quiser, mas eu não direi onde… AI!
Ramsés: Você está me subestimando!
Locutor-sama: Tá, tá, ele está no…
Samuel: Caramba! Um gato molhado.
Vlad: Você sabe o que isso significa.
Samuel: Vamos secá-lo!
Vlad: E vestí-lo com roupas bonitinhas!
Ramsés: *grito de terror*
Locutor-sama: Tempo depois, Barman e Hello finalmente chegam na Casa Verde.
Hello: Nada melhor do que chegar em casa!
Barman: Espero que você tenha se acalmado agora.
Hello: Ah sim! Desculpe, não sei porque fiquei tão irritada.
Barman: Falta de paçoquinha, talvez?
Hello: Oh! De fato. Você me conhece tão bem.
Barman: Seria estranho se eu não… caramba!
Hello: O sofá da sala está virado.
Barman: Céus! Colombo, o que está fazendo?
Colombo: Silêncio, estou me escondendo!
Hello: *arruma o sofá para a posição original, e Colombo corre para atrás do Barman*
Colombo: Não faça isso sem me avisar!
Locutor-sama: E então, Samuel e Vladimir aparecem na cena.
Samuel: Oh! Ele não ficou uma gracinha?
Vlad: Lógico. Que gato não fica bem de terninho?
Samuel: E branco! Para dar um destaque, no pêlo preto…
Clarissa: Desculpe, eu não o salvei a tempo, Ramsés!
Ramsés: Tudo bem. Eu merecia isso… *desanimado*
Hello: Mas o quê… Ramsés!
Ramsés: Hello! Finalmente você voltou.
Hello: *tira o Ramsés das mãos do Samuel* Pobrezinho… Sei que você não gosta, mas ficou tão fofinho! *Hello o abraça*
Ramsés: Hello… Eu não gosto de abraços! *pula dos braços da Hello* Colombo! Temos contas para acertar.
Colombo: Não prefere deixar essas contas com o meu secretário, o porco espinho Tom-Tom?
Ramsés: Não! Estou furioso. Eu confiava em você… Sabe quanto tempo vai durar para eu recuperar isso?
Colombo: Oh, me desculpe…
Barman: Nem pense em assustá-lo com essa caixa com surpresa dentro.
Colombo: Pô! Você sempre acaba com minhas brincadeiras.
Barman: As suas brincadeiras podem ficar perigosas.
Hello: Ora, Barman! Ele só quer se divertir, o garotão. Quem é um garotão?
Colombo: Eu! Eu sou um garotão! *abanando o rabo*
Barman: Não deixe se enganar pelo charme do Colombo, Hello.
Hello: Bobagem. Não há nada de errado nessa coisa fofa aqui.
Ramsés: *com ciúmes, começa a miar*
Locutor-sama: E então aqui acaba essa história, que não foi tão complicada como a senhorita Moon pensou que seria.
Moon: Ainda bem!
Há algo de belo em uma amizade, principalmente uma que não é nada como vemos em desenhos animados!
Locutor-sama: Enquanto a senhorita Hello não volta oficialmente para a Casa Verde, acho justo contar um episódio com seu sarcástico gato Ramsés, e o inocente Colombo. Na sala de estar da Casa Verde eles estão…
Colombo: Ramsés! Ramsés!
Ramsés: [deitado em cima do sofá] Céus! Pare de abanar o seu rabo, Colombo. Vai acabar quebrando alguma coisa!
Colombo: Oh, é mesmo. Desculpe.
Ramsés: Então? Acontece alguma coisa interessante?
Colombo: Como?
Ramsés: Você estava animado, me chamando.
Colombo: Oh, de fato! Cara, eu descobri algo muito louco.
Ramsés: Algo muito louco. Certo.
Colombo: Não quer tentar adivinhar?
Ramsés: Não.
Colombo: Ah, vai!
Ramsés: Não.
Colombo: Por favor!
Ramsés: Tá, tá! Não precisa ficar pulando em cima do sofá.
Colombo: Então?
Ramsés: Sei lá, uma pizza zumbi?
Colombo: Não! Mas isso também é muito louco.
Ramsés: O que foi que você descobriu, afinal? Estou ficando impaciente!
Colombo: Uma banheira! Venha ver!
Locutor-sama: O dálmata pulava no mesmo lugar, e como o gato pensou que seu amigo estava pagando um baita mico…
Ramsés: Eu vou seguí-lo para ele não se machucar e quebrar alguma coisa!
Locutor-sama: Muita consideração, a sua.
Ramsés: Cale a boca!
Colombo: Vamos!
Locutor-sama: Os dois andaram pelos corredores, até chegar na porta do banheiro.
Ramsés: Um banheiro!
Colombo: Mas não é ele que é a coisa muito louca. Vamos, vamos!
Locutor-sama: Ramsés e Colombo entraram no banheiro, e o cão ficou de pé, encostado na banheira.
Ramsés: O que há de tão louco, exatamente…?
Colombo: Não é muito louco!
Ramsés: Não acredito que você me fez subir perto de uma banheira, cheia de água em um dia frio, apenas para ver os nossos reflexos.
Colombo: Oh, mas não estou falando sobre reflexos.
Ramsés: Então você está falando do quê, seu grande pateta?
Colombo: Disso aqui!
Locutor-sama: Colombo empurrou Ramsés um pouco rápido, para dentro da água.
Ramsés: *gritou um palavrão*
Colombo: Isso não foi nada educado.
Ramsés: Seu cão babaca!
Colombo: A água tá quentinha! Não entendo o que você está reclamando.
Ramsés: Ora, seu…
Locutor-sama: Ramsés conseguiu sair da banheira, e tinha em seus olhos a intenção de perseguir Colombo até o fim dos tempos se fosse necessário. O cão, que de bobo não tem nada saiu correndo.
[No corredor, Sabrina estava passando e viu os dois correndo. Ramsés molhou o chão e ela quase escorregou. Locutor conseguiu segurá-la antes que ela caísse]
Sabrina: Locutor! Obrigada.
Locutor-sama: E disseram que não há vantagens em seguir os personagens durante uma narrativa.
Sabrina: *com a ajuda do Locutor, ela consegue ficar em pé de novo*
Locutor-sama: E na historinha de hoje, aprendemos que o cão Colombo não é tão inocente como gosta de parecer.
Sabrina: Sempre pensei que gatos eram seguidos por cachorros, e não o contrário. Como nos desenhos animados!
Locutor-sama: Quem diria que os desenhos animados estavam errados.
– Essa história foi baseada em um vídeo que vi um cachorro troll empurrando um gato na banheira. Tenho certeza que minha versão ficou mais interessante!
Nada melhor do escrever, para relaxar a mente. Ir para fora, e respirar um ar também serve!
Locutor-sama: É um dia tranquilo na Casa Verde. Está tudo tão calmo, que estou com vontade de vestir uma fantasia de sanduíche gigante para mudar as coisas.
Pascoal: Ooh! Eu tenho uma fantasia de sanduíche gigante!
Locutor-sama: Pode me emprestar, irmão?
Pascoal: É claro! Vamos fazer barulho!
Barman: Vocês dois não poderiam pensar em algo que não tivesse a grande possibilidade de arrumar uma grande confusão?
Pascoal: Não seja chato, Barman. Nós precisamos se divertir, de vez em quando!
Barman: Estou achando que a autora é uma má influência para vocês.
Locutor-sama: Está dizendo isso só porque está com inveja das minhas lindas unhas pintadas de preto!
Barman: Eu não tenho nada contra o fato de você ter pintado as suas unhas das mãos, Locutor-sama, mas não consigo entender…
Pascoal: Eu também não consigo! Por que só tem uma unha com bolinhas brancas pintadas?
Locutor-sama: É muito difícil fazer efeito polka dot.
Barman: Imagino que seja. Agora, com licença
[Barman desceu as escadas, e Locutor-sama e Pascoal começaram a rir.]
Pascoal: A cara dele foi hilária!
Locutor-sama: Nunca pensei que fosse tão difícil pintar as unhas.
Pascoal: Imagino que a Moon esteja planejando em colocar você fantasiado de Sebastian, não é?
Locutor-sama: Sim, mas vou desenhar bolinhas brancas nas unhas, para fazê-la mudar de ideia.
[Em frente da Casa Verde]
Barman: Nada melhor do que sair, para respirar o ar da manhã. Isso acalma bastante a minha mente!
[No portão da Casa Verde, Hello conversava com um homem que estava acompanhado de um cachorro dálmata]
Hello: Ainda bem que você me explicou! Por um momento pensei que o Barman tivesse viajado no tempo.
Oscar: [dá uma risada] Ah, nos realmente somos parecidos. Mas não é de se surpreender, quando sou pai dele não é?
Barman: Pai? O que senhor faz por aqui?
Oscar: Oh! Jean Paul!
Hello: O seu pai estava falando que gostaria de pedir um favor para você.
Barman: Fico imaginando que tipo de favor ele veio me pedir.
????: Ele veio pedir para você cuidar do velho amigo dele Colombo, o cachorro dálmata!
Barman: O cachorro fala!
Hello: Legal! O Ramsés vai ganhar um amigo!
Barman: O CACHORRO FALA!
Hello: Calma, Barman. O Ramsés também fala.
Oscar: Não há nada de esquisito um cachorro falar! Outro dia, vi uma coisa muito esquisita.
Colombo: Era um abacaxi exageradamente maquiado! Minha nossa senhora, nunca tinha visto algo parecido.
Hello: Ah, devia ser a Zaltana.
Barman: Descrevê-la assim é um tanto rude.
Colombo: Mas é a verdade! Bom, acho que deveria parar de falar as verdades verdadeiras, pois nem todo mundo aceita.
Oscar: Sabe que essa sinceridade só te trás problemas, Colombo.
Colombo: É, pois é! Por isso, você não consegue me aturar.
Oscar: Que absurdo, Colombo! Como eu não conseguiria aturar um velho amigo?
Colombo: Então você tem que concordar que é um absurdo você instalar um ar condicionado VELHO no seu quarto. Cara, você gastou cento e sessenta mangos em uma tomada inútil.
Oscar: EU VOU INSTALAR AQUELA PORCARIA DE AR CONDICIONADO!
Colombo: JÁ FAZ DE UM MÊS, SEU PATETA!
Barman: Pai, e… Colombo! Acalmem-se!
Hello: A amizade pode provocar discussões, de vez em quando, mas vocês dois estão exagerando.
Oscar: *caham* Tem razão. Bom, eu vou deixar o Colombo nas suas mãos, filho. Divirta-se! [vai embora]
Colombo: Então… Quando você vai pedir a garota ruiva em namoro, Jean Paul Green?
Hello: [olha para o Barman] Que garota ruiva?
Barman: Agora começo a entender o porquê… [coloca a mão sobre a testa]
Colombo: [envergonhado] Minha nossa! Eu disse o que não devia. Desculpe.
Barman: [coloca a mão sobre a cabeça do colombo] Ah, tudo bem. Não tem como eu ficar bravo, com você fazendo essa carinha.
Hello: Sério, que garota ruiva?
Barman: Não ligue para ele, eu não estou apaixonado por nenhuma garota ruiva. [mentindo]
Hello: [dá de ombros] Então tudo bem.