Locutor-sama: É verão, começo do ano, e não sei o porque estamos tendo uma história de começo do ano em abril. Não me façam perguntas complicadas: Sou apenas um simples narrador! A história é com a Senhorita Clarissa e o Vladmir
Clarissa: Não é uma beleza de vista? A Casa Verde pode ter uma praia na parte de trás, mas o horizonte desses é muito maior e melhor, não acha?
Vlad: Na praia atrás da Casa Verde, tem uma caverna misteriosa lá no fundo. Eu sinceramente não vejo o que tem de especial em um horizonte de praia….
Clarissa: *dá um soquinho no braço do Vlad* Deixa de ser bobo! Aqui é para nós temos um pouco de romance!
Vlad: Com todos os outros hóspedes presentes?
Clarissa: Como você é chato, preferia ter ficado em casa? Vendo filmes de zumbis? *dá um pequeno sorriso que faz o Vlad congelar*
Vlad: Desculpe, fofa. Vou demonstrar um pouco de boa vontade.
Clarissa: Ainda bem! Fiquei com medo de que não quisesse mais a minha companhia.
Vlad: Claro que não! Sabe que a sua companhia é de enorme valor para mim. Menos zumbis. Tudo menos zumbis!
Clarissa: Esqueça disso, e vamos nos divertir! Se não, você vai virar um velho chato.
Vladmir: Certo! *monta todas as coisas que trouxe para os dois ficarem* Você passou protetor solar?
Clarissa: É claro que eu passei-!
Vlad: Não, você não passou. Vamos, você quer ficar parecendo um camarão?
Clarissa: Mas é sol de manhã!
Vlad: Não seja irresponsável. *passa o protetor solar na Clarissa*
Clarissa: *faz beicinho* Está bem, obrigada. Agora, é a sua vez!
Vlad: Não precisa fazer essa expressão assustadora… *Clarissa termina de passar o protetor solar nele*
Clarissa: Agora é hora de se divertir! *sai correndo*
Vlad: Não vá muito para o fundo!
Clarissa: Eu não sou criança! *vai para o mar*
Vlad: Correndo desse jeito, parece. *senta na cadeira de praia* Hã?
[Um garoto aparece do lado dele]
Vlad: Quer alguma coisa?
???: *não diz nada, e parece emburrado*
Vlad: Você se perdeu dos seus pais?
???: *olha feio para o Vlad*
Vladmir: O que foi que fiz para você, garoto?
???: Vou declarar meu amor para ela!
Vlad: Boa sorte… Hã? PARA QUEM?
[O garoto vai em direção da Clarissa: Vlad vai até os dois. Ela sai do mar]
???: Seja minha namorada!
Clarissa: Ah, que gracinha! *sorri, encantada*
Vlad: *chocado*
Clarissa: Ele não é uma gracinha, Vlad?
Vlad: Você quer que eu, como seu namorado, diga que isso é uma gracinha?
???: Eu sou muito melhor para ela do que você!
Vlad: *irritado*
Clarissa: Vlad, ele é só uma criança…
Vlad: Me prove isso, em uma competição de construir castelos de areia! *aponta para o garoto*
???: Aceito!
Clarissa: Bom, se ninguém for se machucar… *dá de ombros*
[Clarissa foi mais uma vez para o mar]
Vlad: Pronto! Faz muito tempo que não faço castelo de areia, mas isso é uma bela arte!
???: *ameaçando a chorar, o não conseguiu terminar o castelo*
Vlad: Eei, não chore! Vamos, o tio ajuda você.
???: Hã? Mas…
Vlad: Esqueça a briga. Qual é o seu nome?
???: Bernardo.
Vlad: Vamos lá, Bernardo!
[Os dois constroem um castelo de areia juntos]
[Clarissa sai do mar, vê os dois juntos e dá um sorriso]
Vlad: Pronto!
Bernardo: Legal! Você é maneiro, tio!
Vlad: Modéstia à parte, eu ganhei muitos concursos quando era criança.
Bernardo: Incrível! Eu quero chamá-lo de mestre!
Vlad: Não é para tanto, mas “Mestre Vlad” soa muito bem.
Bernardo: Mestre Vlad!
Clarissa: Vocês ficaram amigos?
Vlad: De certa forma…
Bernardo: Ele me ajudou a construir um castelo! *animado*
Clarissa: Ei, isso não é legal? Você é muito talentoso! *acaricia a cabeça do Bernardo*
Vlad: *faz beicinho*
Clarissa: Hã? Você quer ser acariciado também? Certo, certo. *acaricia a cabeça do Vlad com a outra mão*
????: Bernardo! Vamos, é hora de entrar!
Bernardo: Mamãe, mamãe! Fiz um castelo de areia!
????: Ora, é muito bonito. *dá um sorriso para ele* Obrigada por cuidar do meu menino.
Vlad: Hã? Não há de quê.
Clarissa: Ele é adorável.
???: Vocês são…
Clarissa: Eu sou a Clarissa e o nome dele é Vladmir.
???: Muito obrigada mesmo, vocês dois. O meu nome é Mariana. Venham, eu quero pagar algo em agradecimento a vocês dois. *sorri*
Clarissa: Certo, tudo bem. *retribui o sorriso*
Vlad: E as nossas coisas?
Clarissa: Você tira elas, lógico.
Vlad: Ah, claro. Por que fui perguntar?
Mariana: Haroldo!
Haroldo: Estou chegando! Deixa que ajudo você, amigo.
Vlad: Puxa vida, obrigado!
Haroldo: Não há porquê agradecer! Não há muitas pessoas que tem paciência com o pequeno Bernardo, sabe? Ele é um garoto bastante enérgico.
Vlad: Sim, eu percebi…
Como eu lembraria, se eu sou apenas um personagem que casualmente aparece?
Sala de Chá, na Casa Verde.
Clarissa: Existe uma coisa me incomodando, Vlad.
Vlad: É nesse momento que ofereço biscoitos, ou simplesmente perguntando de isso tem algo a ver com zumbis… ESPERE! Não estou pronto. É muita responsabilidade! Pós apocalipse é um gênero demais complexo para todas as probabilidades!
Clarissa: Ninguém está se referindo a zumbis. E nem venha tentar me enrolar com o seu papo de professor de matemática!
Vlad: Desculpe. Fale, eu estou te ouvindo dessa vez.
Clarissa: Vou ignorar isso. *vira os olhos para o lado* Reparou que nós não temos visto o Samuel ultimamente?
Vlad: Sim, eu notei. Ele deve estar vivendo a vida dele.
Clarissa: A vida dele, é.
Vlad: Não vejo problema com isso.
Clarissa: Normalmente eu também não veria, mas…
Vlad: Mas?
Clarissa: Nós dois somos personagens que pouco aparecem. E o Samuel, menos ainda! Fico me perguntando, se caso ele tenha retornado para o país dos personagens esquecidos.
Vlad: Não seja tão pessimista. E duvido que a autora…
Clarissa: Regra número sei lá qual de personagens da Moon! Nós não podemos duvidar de nada.
Vlad: Concordo.
Clarissa: É difícil se manter em um bom humor, com essa sensação de inconsistência constante nas histórias.
Vlad: É um tanto perturbador, concordo. Vamos ver, qual era o número dele mesmo?
Clarissa: Como assim? Nós deveríamos saber o número dele! Somos os melhores amigos dele!
Vlad: Eu… Espera, você também não sabe o número dele?
Clarissa: Não.
Vlad: Vai adiantar nada virar a cabeça de forma fofinha.
Clarissa: Ah, desculpe. Isso não foi realmente necessário, mas será que…
Vlad: Nós não somos bons melhores amigos.
*atmosfera depressiva no ambiente*
Clarissa: Acha que o fato de nós estarmos namorando agora fez nós esquecermos…
Vlad: Ora, essa. Ele foi a pessoa que mais nos apoiou. Ele não se preocuparia com detalhes a ponto de pensar que…
Clarissa: Nós precisamos achá-lo!
Vlad: Mas Clarissa! Onde ele estará?
Clarissa: No pet shop, uns cinco quarteirões daqui.
Vlad: Claro! O pet shop! *bate a mão na testa*
Clarissa: Nós somos dois idiotas.
Vlad: Eu não sou idiota. Já você…
Clarissa: Ei, ei! Eu pensei que fosse fofa.
Vlad: Você pode ser fofa, idiota e inteligente ao mesmo tempo.
Clarissa: Está abusando, não é? Ah, deixa para lá. Você é tão adoravelmente insolente!
*os dois dão risadas juntas*
Vlad: É melhor nós irmos.
Clarissa: Claro, claro.
No petshop do Samuel.
Samuel: Ah, são vocês! Como vão?
Vlad: Vamos… Bem.
Clarissa: E você?
Samuel: Estou ótimo! Encontrei alguém que me ajuda a dar um significado na vida.
Clarissa: Quem? Quem?
Vlad: Não me diga que você está namorando!
Samuel: Namorando? Ha, ha, ha! Eu adotei um bichinho de estimação, é tão ruim assim?
Vlad: Bem, o relacionamento humano pode ajudar… Ahn… Clarissa, me dê uma mão aqui.
Clarissa: Minha nossa! É uma gatinha! Que fofa!
Samuel: Arabella não é muito amigável para abraços.
Clarissa: Ela não é a coisinha mais graciosa desse mundo?
Vlad: Não sei… Entre gatos e cães, eu prefiro a última opção.
Clarissa: O mundo é grande o suficiente para se gostar dos dois!
Samuel: Ha, ha ha!
Vlad: Samuel, está tudo bem?
Samuel: Está. Eu só tenho uma sensação estranha…
Clarissa: Hm, uma sensação estranha!
Vlad: Sim, há algo de estranho. Tão estranho, que não vamos ter resposta tão cedo.
E quando você vê, é a próxima vítima para uma historinha!
Locutor-sama: Tudo começou enquanto eles estavam na sala de chá da Casa Verde. A tarde era chuvosa. O que ia acontecer com esse adorável casal de namorados?
Clarissa: Céus! Ele disse que somos adoráveis?
Vlad: Disse, sim. Nós somos mesmo adoráveis? Não sei se quero ser considerado adorável.
Clarissa: Ora, Vlad! Você é adorável com esse cabelo rosa.
Vlad: Ah, pare com isso. Clara, você sabe que-
Locutor-sama: Um barulho muito forte podia ser ouvido. Me parece que alguém é contra a ideia de uma historinha fofinha com um casal.
Vlad: Posso desconfiar do narrador, Clarissa?
Clarissa: Ele é mesmo suspeito, com essa voz dramática e tudo mais.
Locutor-sama: Absurdo! Eu não fiz absolutamente nada.
Clarissa: Ele disse que não fez nada. Vamos acreditar nele?
Vlad: Bem, acho que sim. Não vejo o porquê de ficarmos desconfiando de um narrador tão dramático como ele.
Locutor-sama: Obrigado. O barulho foi ouvido, novamente. Estou ficando assustado. Alguém avise para a senhorita Moon que isso não é nada engraçado.
Clarissa: Não sei se ela quer fazer disso uma situação engraçada.
Vlad: Pode ser que ela queira. A autora tem ideias muito estranhas, se querem saber a minha opinião!
Locutor-sama: O barulho foi ouvido novamente. Será que estamos sendo invadidos? Ou é finalmente o apocalipse zumbi?
Vlad: Zumbis! Absurdo. Não vamos tirar conclusões precipitadas.
Clarissa: Calma, Vlad! Eu vi séries de zumbi o suficiente para enfrentar um. Não precisa ficar tão assustado.
Vlad: Esse é o meu medo, Clarissa. Eu não quero que você se dê o trabalho de lutar contra zumbis.
Locutor-sama: O barulho, novamente! Desconfio que a historinha vai acabar sem sabermos o que é esse benedito.
Clarissa: Minha nossa! Olhem só aqui para fora. *na janela*
Vlad: *foi para a janela também* Isso aí é a Hello tocando tambor na chuva?
Clarissa: Que visão esquisita.
Locutor-sama: Todo personagem está cansado de saber como a senhorita Hello pode ser esquisita.
Clarissa: Ela vai pegar uma gripe, se continuar assim!
Vlad: Não sei. Dizem que idiotas não pegam gripe…
Clarissa: Vlad! Que coisa para se dizer.
Vlad: O que foi? Só estou repetindo o que dizem.
Clarissa: Certo, certo. Mas eu nunca entendi o que querem dizer com isso.
Vlad: Esse é um dos grandes mistérios da vida. Assim como o triângulo das bermudas!
Locutor-sama: Triângulo das bermudas! Todo mundo sabe que o grande mistério é Atlântida.
Clarissa: Meninos, por favor…
Vlad: Pode ter mais de um grande mistério, ué.
Locutor-sama: E então, nós três ficamos em silêncio, apenas ouvindo o barulho da chuva.
Vlad: Que fim repentino para essa história…
Eu sei que você sabe que na verdade eu não sei.
Na Casa Verde, sala de chá.
Clarissa: Você veio ontem, aqui? Uma pena que nenhum de nós estava aqui para ajudar.
Lara: Bom… Eu acabei saindo mais cedo, pois era dia do evento de matemática para todas as séries. Como foi, aliás?
Vlad: CAOS, CAOS, CAOS!
Clarissa: Acalme-se, Vlad… O que passou, passou? Exceto as passas. Elas continuam passando. Eternamente. É uma coisa esquisita!
Lara: Certo… As passas. Não vamos falar das passas.
Clarissa: Ninguém quer falar das passas! Quero dizer, desculpe. Eu não superei isso.
Lara: Tudo bem, tudo bem. O que houve na atividade?
Vlad: Caos.
Clarissa: Vlad!
Vlad: Quero dizer, zumbis. Tudo mundo ficou gritando, esperando ser mordido.
Lara: E não foram mordidos.
Clarissa: Exato! O Vlad até filmou para me mostrar. Espere, onde ficou o seu celular?
Vlad: O meu celular… Aqui! Atrás da cortina. O que ele estava fazendo ali, nós nunca saberemos.
Clarissa: *mexe no celular para mostrar o vídeo* Olhe só, Lara!
Lara: Hm… Parecem zumbis, mas não são.
Vlad: De repente, dois mais dois virou cinco! Foi engraçado.
Lara: E quanto ao caos?
Vlad: As pessoas gritando estava um caos! Por que acha que filmei isso sem som?
Clarissa: Podia ser pior.
Vlad: Pior que gritos? Só problemas matemáticos com carros com melancias.
Lara: Muito esquisito. Vou ter que checar isso amanhã…
Clarissa: O que aconteceu depois? Você ainda não contou.
Vlad: Bem, eu meio que não lembro. Tomei uma bola de futebol na cabeça, sabe? Eu vou ficar traumatizado.
*alguém abre a porta, é a Hello*
Hello: Pessoal! Pessoal! Ah, são vocês. Personagens secundários adoráveis!
Clarissa: Ah, é você! O que precisa, Hello?
Vlad: Dois mais dois serão cinco! Se o dois virar três.
Lara: Que observação assustadora.
Hello: Vocês sabiam que eu sonhava ser uma funcionário de escritório que tinha um unicórnio?
Vlad: Quantas rimas.
Clarissa: Sério? Que incrível! Um unicórnio em um escritório…
Vlad: É interessante, mas unicórnios são confiáveis?
Hello: São sim! Quero dizer, não sei. Lara? Onde você vai?
Lara: Vou ali. No canto. Sabe, eu sou apenas uma personagem secundária. Por favor, não se importe comigo. Irei andando.
Hello: Espere, espere! Nós podemos ficar aqui, conversando sobre nossos sonhas na sala de chá. Onde estão os chás, aliás?
Vlad: Atrás da cortina.
Clarissa: Essas coisas, indo para trás da cortina… Existe uma explicação para isso!
Hello: Sim! Duenditos!
Clarissa: Acha mesmo?
Hello: Tenho certeza!
Clarissa: Hm. Pode ser.
Vlad: Ué, a Lara já sumiu?
É uma história misteriosa, apesar de começar com passarinhos cantando. Mas quem disse que eles também não podem curtir um bom mistério?
Clarissa: Os pássaros estão cantando de forma muito bela.
Vlad: De fato.
Clarissa: É uma atmosfera muito romântica.
Vlad: Clara…
Clarissa: Vlad…
Vlad: Você está ouvindo o Samuel gritando como uma menininha em um show da sua banda favorita?
Clarissa: Não! Parece algo mais sério. *fica preocupada* O que será que aconteceu com ele?
Samuel: Gente, gente! [ele abre a porta da sala de chá violentamente]
Vlad: O que houve? Show de banda?
Samuel: Oh, não. Mas eu adoraria ver Maroon 5! Mas eu estou desviando do assunto.
Clarissa: Diga logo! Você parece muito assustado.
Samuel: Tem um astronauta andando pela rua!
Vlad: Um astronauta? Ridículo!
Samuel: Venham ver! Deve dar para ver da janela.
[Os três se aproximam da janela]
Samuel: Olhem só para isso!
Clarissa: Ele se aproximava em procura de vítimas….
Vlad: Clara, não comece com o tom de filme de terror!
Clarissa: Procurava sua pedra vinda da lua!
Samuel: Que horror!
Clarissa: Queria se vingar daqueles que a tinham roubado.
Vlad: E o que aconteceu?
Clarissa: Ele havia morrido em uma festa a fantasia.
Samuel: Não estamos no mês do terror.
Clarissa: Mas na verdade, ele só tinha batido a cabeça e incorporou um personagem de história de terror.
Vlad: É uma história de terror dentro de uma história de terror!
Samuel: Que horror, que horror.
Vlad: Acalme-se, Samuel. Deve ser alguma pegadinha da tevê.
Clarissa: Mas e se for o retorno da vingaça dos astronautas?
Samuel: *dá um grito*
Vlad: Meu ouvidos!
Clarissa: Eu estou brincando.
Samuel: Mas e se todos nós estivermos condenados?
Clarissa: Não seja absurdo.
Vlad: Se estivermos condenados, então temos que nos preparar.
Clarissa: Com biscoitos?
Vlad: Com biscoitos!
Samuel: O assunto é sério, e vocês estão aí brincando!
Clarissa: Se fosse alguma coisa séria, a Hello já teria tomado uma atitude.
Vlad: Eu a vi comendo paçoquinha.
Samuel: Ela está sempre comendo paçoquinha.
Clarissa: De fato, hoje eu a vi comendo paçoquinha mesmo…
Vlad: É melhor nós checarmos!
Samuel: A Hello comendo paçoquinha?
Vlad: Não, o astronauta!
Clarissa: Se deixar nós podemos pegar um autógrafo dele!
Vlad: Eu não acho que ele tenha vindo de um filme de terror.
Clarissa: Nunca se sabe!
[Os três desceram correndo para a sala de estar]
Samuel: O astronauta! *dá outro grito*
Clarissa: Cadê a vassoura?
Rosalina: Esse astronauta é muito suspeito!
Olliver: Eu não sei, Rosalina… Esse astronauta me parece familiar!
Rosalina: Ele está andando lentamente como zumbi!
[A confusão foi geral na sala de estar, e o astronauta acabou caindo no chão.]
Barman: O que vocês estão fazendo com o Doutor Q.?
Todo mundo: DOUTOR Q?
Continua no próximo episódio amanhã…
Alguém aí se lembra do Vlad? Namorado da Clarissa? Que é amiga da Sabrina? Como assim, um casal é oficializado!
Casa Verde, na sala-cafeteria.
Clarissa: Sabe, Vlad… Estou muito preocupada.
Vlad: Com a crise econômica sobre o país?
Clarissa: Nós não estamos com nenhuma crise econômica aqui.
Vlad: Sorte a nossa! Mas você dizia…
Clarissa: Hello ainda não voltou para Casa Verde.
Vlad: E a crise do Locutor-sama, pior que uma econômica.
Clarissa: Não é algo preocupante?
Vlad: Lógico que é! Mas minha cara Clarissa, nós somos personagens que não são considerados secundários. Não temos que nos importar com essas coisas!
Clarissa: Mas nós deveríamos.
Vlad: O que poderíamos fazer? Isso significaria ir contra o regime autoritário de uma autora criativa.
Clarissa: Não acredito que elogiou a autora e a chamou de autoritária.
Vlad: E se ela considerar autoritária como um elogio?
Clarissa: Ninguém se sente lisonjeado por chamado de autoritário.
Vlad: Uma pena. Isso significa que uma pessoa tem presença o bastante para ser chamada assim!
Clarissa: Bem, essa é uma visão positiva da coisa.
Vlad: Estou tentando ser um cara com boas vibrações.
Clarissa: Ah! Pena que nem todo mundo faz isso.
Vlad: E o que mais aconteceu?
Clarissa: A Sabrina não anda comendo chocolate.
Vlad: Oh! Está fazendo uma dieta.
Clarissa: Uma dieta forçada.
Vlad: Céus! Quem a forçou e porquê?
Sabrina: O Biscoito!
Clarissa: Sabrina. Olá!
Sabrina: Ele aparece todas as vezes que eu vou tentar pegar um chocolate. Com aquela cara de gula. É assustador!
Vlad: Não ligue muito para ele.
Sabrina: Eu queria dar uma vassourada nele, mas aí o Barman apareceu e disse que não tínhamos mais vassouras.
Vlad: Não tem vassouras…
Clarissa: Não tem Mickey Mouse por aqui, Vlad.
Vlad: Ah, Clara! Não estrague a minha piada.
Sabrina: Eu quero comer um chocolate! É uma necessidade!
Clarissa: E onde você quer chegar com tudo isso?
Sabrina: No chocolate, se não for incômodo.
Clarissa: Quer que eu pegue um chocolate para você?
Sabrina: Sim. Por favor.
(Clarissa sai da sala)
Sabrina: Então…
Vlad: O quê? Vai falar comigo?
Sabrina: Eu não posso falar com você?
Vlad: Sou apenas o namorado da sua amiga. Por favor, não se importe comigo.
Sabrina: Como não vou me importar! Como isso aconteceu, exatamente?
Vlad: Como isso aconteceu? Bem, eu a pedi para ser a minha namorada e ela aceitou alegramente. Algo de errado?
Sabrina: Como a autora oficializou um casal! Quando foi isso?
Vlad: Hm… Não me lembro da data. Nem a Clarissa deve lembrar, mas a cena é mais importante.
Sabrina: Eu não acredito nisso.
Vlad: Bem… Acredite se quiser.
Clarissa: Voltei com o chocolate!
Sabrina: E o Biscoito? Apareceu?
Clarissa: Apareceu. Eu deu uma vassourada nele.
Vlad: Não precisa fazer essa cara de má.
Sabrina: Pensei que não tinha vassoura!
Clarissa: Oh! Isso. Bom, eu achei uma vassoura.
Sabrina: Ah! Sorte a sua.
Clarissa: Pode comer o seu chocolate.
Sabrina: Obrigada.
Clarissa: Amigas servem para isso! Para dar vassourada em um Biscoito vivo e guloso, e trazer um chocolate.
Sabrina: Não sabia que amizade tinha essa utilidade…
Clarissa: Pois é!