Locutor-sama: Capitão Yay acorda em um barco no meio do mar. Não havia nada em volta, exceto o meu amigo Random flutuando em um tapete mágico ao seu lado.
Capitão Yay: Ai… Onde estou?
Random: Acalme-se, pequeno gafanhoto!
Capitão Yay: Eu não sou um gafanhoto.
Random: Estou vendo, estou vendo… Você ainda não é um gafanhoto.
Capitão Yay: O que quis dizer com isso??
Random: Irá entender logo.
Capitão Yay: Mas o quê?
Locutor-sama: O barco quase bateu em um iceberg gigante.
Capitão Yay: Que ótimo… Titanic??
Random: Não! Como pode ver, você está à salvo, pequeno gafanhoto.
Capitão Yay: Já disse! Não sou um gafanhoto.
Random: Como é complicado! Não está gostando desse sonho?
Capitão Yay: Hm… Não?
Random: Talvez eu devesse trocar o barco por uma porta.
Capitão Yay: Mas eu nem gosto de Titanic!
Random: Mas EU gosto de Titanic, e é isso que me importa.
Capitão Yay: Não pensei que fosse tão egoísta, Random!
Random: Tem razão… Vamos! Os Embalos de Sábado de Sábado a Noite!
Locutor-sama: O cenário mudou para uma danceteria. Esse é o termo correto? Acredito que sim. E todo mundo ao redor, está fazendo cosplay de John Travolta nesse filme!
Capitão Yay: Não tem um filme mais atual?
Random: Um filme mais atual… hmmm?
Capitão Yay: O que foi?
Random: Você dança muito bem!
Capitão Yay: Se isso aqui é mesmo um sonho, não é de se surpreender que eu esteja fazendo as coisas de maneira fantástica!
Random: Fantástica? Oh! Um dragão.
Capitão Yay: Um dragão?
Random: Ele apareceu para acabar com a festa, imagino.
Capitão Yay: Você não pode me levar para outro lugar? Por favor?
Random: Hm… Estou pensando.
Capitão Yay: Isso não é hora de pensar!
Random: Quem diria que o dragão dançarina tão bem!
Capitão Yay: Mas… é o Locutor-sama fantasiado de dragão.
Locutor-sama: Sim, sou eu.
Capitão Yay:: Posso saber porque estou sonhando com esses dois malucos?
Locutor-sama: Está perguntando para mim?
Random: Ou para mim?
Capitão Yay: Estou perguntando para a autora!
Locutor-sama: A autora não está no humor para responder nada.
Capitão Yay: Que absurdo.
Random: Absurdo mesmo é aparecer um barril gigante rolando na nossa direção.
Capitão Yay: AAAAH! *acorda do sonho* Finalmente, aquela maluquice toda acabou.
Locutor-sama: O homenzinho não sabia, mas ainda havia algumas linhas para serem escritas nessa histórias.
Capitão Yay: Piedade, por favor! Eu não aguento mais nenhuma maluquice.
Locutor-sama: Só um milagre pode salvá-lo do seu destino. Alguém bate a porta!
Random: *abre a porta* Oh! Desculpe, estava aberta.
Capitão Yay: Eu queria um milagre, não o Random!
Random: Quer dizer que não vai querer o título de pequeno gafanhoto?
Capitão Yay: Não acredito. *bate com a mão na testa* Que história boba!
“Você nunca deve me deixar sozinha em casa… Pois eu esvaziarei o seu pote de biscoitos!” *musiquinha de filme de terror ao fundo*
Moon: Eu andava pelo estúdio de Happy Green Things, procurando algo e alguém. O “algo” seria inspiração para uma historinha (a porcaria havia fugido horas atrás) e “alguém” seria o narrador. Cadê aquele bendito narrador? Some quando mais preciso dele!
Capitão Yay: Ele deve estar no banheiro.
Moon: No banheiro, Capitão?
Capitão Yay: No banheiro!
Moon: Eu não vou procurá-lo no banheiro.
Capitão Yay: Pensei que a busca pelo Locutor-sama era urgente.
Moon: Não é tão urgente como eu imaginava.
Capitão Yay: Você desistiu muito rápido.
Moon: É simples, meu amiguinho.
Capitão Yay: Não use diminutivo para alguém que tem apenas dez centímetros de altura!
Moon: Oh! Desculpe. Enfim, Cap… Achar a inspiração é mais importante que encontrar o narrador!
Capitão Yay: AH! Então você sabe bem o que é a sua prioridade.
Moon: É claro! Inspiração! Venha para a Moonzinha!
Capitão Yay: Chamá-la vai dar certo…?
Moon: Horas se passaram, e uma boa notícia. Encontrei o Locutor-sama! A má notícia é que ele estava com uma expressão de quem tomou café demais, e eu preferia encontrar a minha inspiração querida do que meu narrador nesse estado lastimável.
Locutor-sama: Senhorita Moon….
Moon: O que há com você, homem?
Locutor-sama: Os bodes devem ser livres.
Moon: É, eles devem! E….?
Locutor-sama: Não tem “e”, autora. Eles devem ser livres, e ponto final!
Moon: Estou vendo um “e” aí na sua frase. Tá querendo enganar a quem?
Locutor-sama: Não estou querendo enganar ninguém?
Moon: Oh, não…?
Capitão Yay: Talvez a si mesmo?
Moon: Concordo com você, Cap!
Locutor-sama: Por que o bode não questiona as ordens que ele recebe…?
Moon: Porque o bode é preguiçoso, Locutor.
Locutor-sama: Preguiçoso?
Moon: Sim! Agora, pare de ficar com essa cara de perturbado por causa de um bode. Quem liga para os bodes? Eu nem sabia que eles tinham telefone!
Locutor-sama: Sim, eles tem telefone. E celulares!
Moon: Aposto que sabem usar celular melhor que eu.
Capitão Yay: Qualquer um sabe usar celular melhor que você.
Moon: Obrigada pela parte que me toca, amiguinho!
Locutor-sama: O bode não quis ser salvo. Não acha isso triste?
Moon: De repente, ele ia ser salvo em um área de trabalho lotada! Ninguém quer ser mais um arquivo salvo em uma pasta bagunçada.
Capitão Yay: A área de trabalho NÃO é uma pasta.
Moon: Isso é o que “eles” querem que você pense.
Capitão Yay: E quem são “eles”…?
Moon: Não sei, mas é legal falar assim, não concorda? Fica misterioso!
Capitão Yay: Oh, o mistério!
Locutor-sama: Ninguém está levando o problema dos bodes a sério.
Moon: Esqueça dos bodes e vá trabalhar!
Locutor-sama: Me recuso!
Moon: Então fica aí mesmo, nesse cantinho escuro!
Repentino! Random! Aleatório! Tapa-olho!
Capitão Yay: Nós estávamos cercados, e bastante apavorados.
Random: Eu não tô apavorado!
Capitão Yay: Pois deveria estar! Olhe só para todo isso, Random.
Random: São pizzas de chocolate.
Capitão Yay: Sim. E o que mais…?
Random: Elas são pizzas.
Capitão Yay: Você já disse isso!
Random: Oh, então não sei. Batatas?
Capitão Yay: Elas vão nos devorar!
Random: Oh. Foi bom conhecer você.
Capitão Yay: Nós vamos aceitar o nosso destino?
Random: É o inevitável.
Capitão Yay: Não! Eu não quero aceitar isso!
Random: Então nós temos uma escolha…
Capitão Yay: Qual?
Random: Virar pizza de chocolate!
Capitão Yay: QUÊ?
Random: Você me ouviu.
Capitão Yay: Acho que não ouvi…
Random: Por favor, não nos coma! Somos pizzas, assim como vocês.
Capitão Yay: Eles vão acreditar nisso?
Pizza 1: Hm… O que me dizem?
Pizza 2: Eles são pizzas? Não sei.
Pizza 3: Mas eles parecem sinceros!
Random: Claro que somos sinceros! Somos pizzas. Não existe nada mais sincero que nossa raça.
Pizza 1: É, de fato.
Pizza 2: Mas eles deveriam ter nosso formato!
Pizza 3: Algo deve ter acontecido com os seus disfarces.
Capitão Yay: *falando baixo* Não acredito nisso.
Random: Shh! Deixe-me interpretar.
Pizza 1: Algo que queiram compartilhar?
Pizza 2: Digam-nos!
Pizza 3: Isso tá ficando chato.
Capitão Yay: Não me diga.
Random: E sabem o que dizem os macacos?
Pizza 1: Isso depende do macaco.
Pizza 2: Macaco?
Pizza 3: Banana.
Random: Os macacos não falam! Mas eles fazem algo.
Capitão Yay: É difícil de acreditar que essas pizzas de chocolates estão realmente interessadas.
Pizza 1: Fazem?
Pizza 2: Aposto que são macaquices.
Pizza 3: Bananas…
Random: Eles não fazem bananas nem macaquices! É algo muito maior para o nosso entendimento.
Pizza 1: Absurdo! Não existe raça mais inteligente que a nossa.
Pizza 2: Eu soube que as esfihas…
Pizza 3: Nós não falamos sobre isso!
Random: Os macacos são criaturas fascinantes. E não só pelo seu grande interesse sobre bananas!
Capitão Yay: E eu aqui imaginando sobre esfihas inteligentes…
Random: Shh! Então? O que acham?
Pizza 1: Entenderam alguma coisa?
Pizza 2: Não.
Pizza 3: Somos burros!
Capitão Yay: Eles estão mais furiosos que antes, Random!
Random: Tudo bem! Eu tenho um plano B.
Capitão Yay: Espero que seja decente.
Random: É claro que sim! Queijo.
Capitão Yay: Mas que palhaçada…
Random: QUEIJO!
Capitão Yay: Uma bomba fumaça com cheiro de queijo?
Random: Não entendo porque esse tom. Funcionou!
Capitão Yay: Eu queria é saber o porquê que eu ando com você…
Random: Porque sou interessante!
Capitão Yay: Muito interessante.
Random Adventures! – Algo sobre hambúrgueres, bonecos de palito e por último mas não menos importante, um capitão baixinho!
Locutor-sama: Capitão Yay foi convidado para passar a tarde na Casa do Random. Para jogar cartas! E não estou dizendo cartas de baralho.
Random: Jogue para cima com mais vontade! Essa é a melhor maneiras de descobrir sobre qual assunto vamos conversar.
Capitão Yay: Mas é mesmo necessário colocar dentro de envelopes? Com selo e tudo?
Random: Ora, Capitão! É tudo necessário para o processo do sorteio. Tipo um misticismo!
Capitão Yay: Misticismo! Você tem cada uma. Daqui a pouco, é coisa de conspiração paranóica.
Random: Já falei para você que o termo correto é conspiranóica. Ou conspiranóico!
Capitão Yay: Estranho.
Random: Quem eu?
Capitão Yay: Lógico! Quem mais?
Random: Sei lá. Tu? Et tu , Brute?
Capitão Yay: Que isso? Grego?
Random: Não é latim?
Capitão Yay: Como pode dizer algo que não sabe bem o que significa?
Random: Sempre digo a primeira coisa que vem à cabeça. Ainda não aprendeu isso?
Locutor-sama: Random procurava algum assunto escrito nos envelopes, espalhados pelo chão. Finalmente decidiu-se em abrir algum.
Random: É este! (abre o envelope) Hambúrgueres.
Capitão Yay: Hámburgueres.
Locutor-sama: Fascinante! Falarão sobre hambúrgueres.
Capitão Yay: O que há de tão fascinante em hambúrgueres?
Random: Eles são gostosos!
Locutor-sama: E são comestíveis.
Capitão Yay: É mesmo?
Random: Preferia ser uma traça e comer papel dos livros?
Locutor-sama: As traças são famintas por cultura.
Capitão Yay: Tá! Vamos comer hambúrgueres.
Random: Oh, comer? Quem falou em comer?
Capitão Yay: Se nós não vamos comer, vamos fazer…
Random: Oh! Nós vamos comer, após nós fazermos os hambúrgueres.
Locutor-sama: Como vê Capitão, é muito simples.
Capitão Yay: Você está me fazendo eu sentir um idiota!
Locutor-sama: Todos nós nos sentimos assim na vida, Capitão. Uns mais vezes que os outros.
Random: Não fique chateado! Os hambúrgueres irão animá-lo.
Capitão Yay: Conhecem alguma piada de hambúrguer?
Random: Hm… Não. E você, Locutor?
Locutor-sama: (balançou a cabeça negativamente em resposta) Após finalmente fazerem os hambúrgueres, eles começaram a observar o que tinham feito. Por que eles não comem de uma vez?
Random: Hambúrgueres são muito interessantes!
Capitão Yay: Eles exercem um fascínio em nossas almas. Com suas camadas, e seu recheio delicioso.
Random: Céus! Quem criou algo de tão grande magnitude devia estar iluminado pelo ser invisível que reina nos céus.
Capitão Yay: Concordo. Quanta textura! Quanta praticidade que existe em um hambúrguer.
Locutor-sama: Random e o Capitão ficaram conversando sobre coisas relacionadas ao hambúrguer. Nunca vi uma conversa tão extensa! Agora, se vocês me dão licença. Vou-me embora! Essa história me deixou com vontade de comer um hambúguer.
– Parece uma história fácil de escrever, mas fiz duas pesquisas no google (sobre a frase do Brutus e o inseto que come papel de livro) e procurei três palavras no dicionário. Perfeccionista, eu?
– Julho! Tentarei voltar para a rotina das histórias diárias. Note o verbo “tentarei”, pois nunca se sabe se vou desistir no meu do caminho. (ou ficar com preguiça)
Uma aventura qualquer… Em um dia qualquer!
Locutor-sama: Hoje é um dia pacífico para o nobre Capitão Yay… Porém, ele foi enganado pela sua primeira impressão ao acordar! Ele estava em um navio pirata.
Capitão Yay: CARAMBA! *levantou sobressaltado* Um navio pirata? Eu fui sequestrado por piratas? PIRATAS AINDA EXISTEM?
Locutor-sama: Como você é fácil de enganar, Capitão Yay.
Capitão Yay: O que quer dizer com isso? E que sorrisinho irritante é esse na sua cara?
Locutor-sama: A porta de seu quarto foi aberta.
Random: CAPITÃO!
Capitão Yay: Eu deveria saber!
Random: Que você é um capitão?
Capitão Yay: Não! Meu nome é Capitão. Eu não sou Capitão coisa nenhuma!
Random: Você é Capitão, sim. E também está no seu nome! É ou não é coisa do destino?
Capitão Yay: Locutor! Você, como narrador tem que me dar uma explicação plausível.
Locutor-sama: *levanta uma sobrancelha* Não há explicação plausível quando se trata das histórias da senhorita Moon.
Capitão Yay: E tudo bem? As coisas devem ter explicação lógica!
Locutor-sama: *bate de leve no ombro do Capitão Yay* Apenas siga a onda, meu caro.
Capitão Yay: Que ONDA?
Random: Tem um montão delas lá fora!
Capitão Yay: E isso aí que está na sua mão…
Random: É o SEU chapéu pirata!
Capitão Yay: Que… bonito.
Random: Vai combinar com o seu tapa-olho!
Capitão Yay: Sim! De fato!
Locutor-sama: Vamos, Capitão. Há vida lá fora!
Random: E muitas gaivotas!
Locutor-sama: Aqui estão as peras.
Random: Ótimo!
Capitão Yay: Gaivotas… Peras… Será que vocês poderiam dizer algo que faz sentido?
Locutor-sama: Ele não está entendendo a referência.
Random: Tenho pena dele.
Capitão Yay: Vocês são irritantes!
Random: Não se preocupe! Vamos, não faça muitas perguntas.
Capitão Yay: E quanto ao Locutor-sama?
Locutor-sama: Eu ficarei para trás, praticando “Yar yar yar”. Sozinho. Sem nem um tapa-olho.
Capitão Yay: Que patético…
Random: Capitão! Vamos logo!
[Os dois foram para o lado de fora. Random colocou uma pera em cima da sua cabeça e a do Capitão Yay]
Random: Hm… o chapéu vai atrapalhar.
Capitão Yay: Então para que me deste o chapéu??
Random: Foi apenas para um momento estiloso, obviamente.
Capitão Yay: Eu não acredito nisso… *joga o chapéu fora*
[Gaivotas apareceram, para cada um deles]
Capitão Yay: Mas… O que vamos fazer, exatamente?
Random: Tinha dito nada de perguntas! Ou muitas. Ok, eu respondo. Nós vamos pegar o que está brilhando, em cima daquela estátua na ilha flutuante!
Capitão Yay: Certo, certo! *confuso*
[Os dois voaram sem muitos problemas até o topo… porém!]
Matilde: Eu peguei a jóia de coração primeiro!
Random: Maldição! Nós perdemos!
Capitão Yay: Não entendi nada do que aconteceu aqui.
Matilde: Também não entendi… Mas o que importa é que ganhei desse boneco de palito estúpido!
Random: Feriu os meus sentimentos.
– Sabe quando você escreve algo e não está muito afim de explicar? Então.
Random Adventures! – Há algo que sempre existirá… e se chama bagunça!
[Random, carregando uma mochila chega ao seu destino, acompanhado do Capitão Yay.]
Random: Uma aventura mais selvagem, até mais do que estar no meio de animais-
Capitão Yay: Random! Não acredito que você chamou a mim, até aqui para isso.
Random: Você gosta de aventuras, não? E que aventura melhor, do que um chão cheio de papelada? E ali embaixo da mesa, então? Caixas! E, para ficar mais emocionante…
Capitão Yay: Balas de café não são emocionantes, Random.
Random: Não são? Ah, você sabia o que ia dizer! A nossa amizade está cada vez mais forte.
Capitão Yay: Pode até ser. Só que é difícil do que esperar de você, Random. Uma hora, fala como uma pessoa sensata. Na outra, diz uma palavra completamente aleatória e me deixa com cara de bobo.
Random: Escova de cabelo!
Capitão Yay: Está vendo o que estou falando?
Random: Mas eu só estava…
[Uma escova de cabelo começa a perseguir o capitão Yay.]
Capitão Yay: Uma escova de cabelo com dentes! *sai correndo para fugir dela*
Random: Mas porque será que ela está nos seguindo? Será que estou descabelado… *toca na cabeça* Oh! Acabei de me lembrar. Não tenho cabelo!
Capitão Yay: Faça alguma coisa, Random!
Random: Fazer o quê? Ela quer alguma coisa que você tem. Nunca leu sobre animais selvagens?
Capitão Yay: Isso aqui é uma escova de cabelo, não um animal!
Random: Você entendeu o que eu quis dizer, é tudo selvagem. Principalmente quando vê pessoas descabeladas!
Capitão Yay: Caramba, Random! *tropeça em uma montanha de papéis colocada no chão, e um xampu cai do chapéu do capitão*
Random: Oh! Está explicado. Ela quer seu xampu!
Capitão Yay: Ma-mas…
[A escova de cabelo leva o xampu entre os dentes, e vai embora]
Capitão Yay: Como é que vou lavar a cabeça, quando eu voltar?
Random: Você lava a cabeça, ao invés do cabelo? Que estranho. Não sabia que xampu lavava rosto também.
Capitão Yay: Para mim chega! Você está de palhaçada comigo, Random. Isso não é uma aventura de verdade. É apenas um lugar cheio de bagunça! E onde já se viu, uma escova de cabelo que tem dentes? Parece até que a autora estava tendo alucinações, por causa do calor, ao escrever essa história!
Random: É, talvez a última coisa que você disse esteja certa. Mas sempre tem aquela opção que…
Capitão Yay: Vou embora! Me chame para algo mais divertido do que bagunça.
Random: Capitão, se o caso for o xampu, a gente passa na farmácia para comprar um.
Capitão Yay: Está bem, pode ser.
Random: Excelente!
– Uma história com os dois “de baixa estatura” na farmácia? Boa ideia, mas não na próxima vez.
Quem não tem roteiro, improvisa! Já dizia o ditado.
Locutor-sama: É mais um dia, na Cidade dos Cinco Monumentos. E tudo parecia tranquilo, até o momento em que…
Random: Não aconteceu nada, Locutor.
Locutor-sama: Estranho. Deveria acontecer alguma coisa!
Random: O que diz aí, no roteiro?
Locutor-sama: Nada! Não tem nada, escrito no roteiro. Eu podia jurar que tinha!
Random: Não é melhor você falar com a autora?
Locutor-sama: Sim, mas você pode vir comigo.
Random: Eu pensei que o estúdio fosse em um local super secreto!
Locutor-sama: Nem tanto. Só fica em um lugar… complicado de alcançar.
Random: E esse lugar seria…?
Locutor-sama: [fala alguma coisa, mas o Random não consegue ouvir.]
Random: O que foi que você falou?
Locutor-sama: Ah, deve ser a magia de autora…
[Random e Locutor-sama aparecem no estúdio de Happy Green Things.]
Random: Isso também foi magia de autora?
Locutor-sama: Pelo visto, sim.
Moon: Locutor-sama! Random!
Locutor-sama: Autora, o que aconteceu? Você está com uma cara de… desesperada.
Moon: É claro que estou!
Locutor-sama: Aconteceu o que você temia, não é?
Moon: Sim, eu estou em cima da hora. BEM em cima da hora.
Random: Isso quer dizer que está em cima de um relógio?
Moon: Puxa vida! Tem razão, Random. O que esse relógio está fazendo aqui? *sai de cima do relógio*
Locutor-sama: Interessante. É um relógio desenhado no papelão!
Random: Bom, tinha que ser. Para sobreviver, após ser pisado…
Moon: Como isso veio parar aqui?
Random: Se nem a autora sabe, como nós vamos saber?
Moon: Ei! Isso pode dar uma história interessante!
Locutor-sama: Concordo. Um relógio desenhado no papelão pode ser… algo muito importante.
Moon: O que estamos esperando? Vamos levar isso para Algum Lugar!
Locutor-sama “Algum Lugar?” É um local desconhecido para mim, autora.
Moon: É que eu acabei de inventar.
Random: Invenção em cima da hora!
Moon: Sim, Random.
Random: E o pão de queijo?
Moon: Tem uma barraquinha que vende.
Locutor-sama: Uma barraquinha?
Moon: Sim, uma barraquinha!
[Locutor-sama, Random e a autora foram até “Algum Lugar!”
Moon: Aqui estamos! Cafeteria “Algum Lugar”, que fica em um local que apenas é acessível para os escolhidos!
Locutor-sama: Escolhidos? O que quer dizer com isso, autora?
Moon: “Escolhidos” é uma palavra especial, ué.
Random: Oba! Sou um escolhido!
Moon: Olha gente! É o Capitão Yay!
Capitão Yay: Olá. O que fazem aqui, na cafeteria Algum Lugar?
Moon: Bom, segundo minhas ideias recentes, aqui os personagens escolhidos – a maioria são desconhecidos – se reúnem para decifrar tesouros.
Capitão Yay: Isso mesmo… ei! Está dizendo que sou desconhecido?
Moon: Quando eu digo “desconhecido” eu quero dizer que não foi nomeado.
Capitão Yay: Ah, bom. Suponho que você quer que eu decifre algo para você?
Moon: Sim! Esse relógio, desenhado no papelão.
Locutor-sama: Tem algo de especial, nele?
Capitão Yay: Hm… *olhando o desenho do relógio*
Random: E pão de queijo?
Capitão Yay: Não tem pão de queijo.
Moon: Mas… cadê a barraquinha do pão de queijo? Eu inventei, teria que existir!
Capitão Yay: Não tem nenhuma barraquinha de pão de queijo, por aqui.
Locutor-sama: Nem vende aqui na cafeteria?
Capitão Yay: Exato.
Moon: Pombas! Se não tem pão de queijo, nem vale a pena saber o quê é o desenho do relógio. Vamos embora!
[Depois da autora ir embora com o Locutor-sama e o Random, Capitão Yay olhou para a desenho no papelão, mais uma vez.]
Capitão Yay: Minha nossa… tem um telefone de uma pizzaria, anotado! Espero que o número ainda exista, pois aqui não vende pizza. Bem, não é uma coisa que se venda em uma cafeteria…