Na casa do Random.
Random: No futuro, haverão profissões que serão substituídas por robôs.
Capitão Yay: Sim. O quê que tem isso?
Random: Isso me preocupa.
Capitão Yay: Bom, isso vai causar desemprego nessas áreas. É um motivo nobre para se preocupar.
Random: Isso quer dizer que… Vão substituir o Papai Noel?
Capitão Yay: Não acho que iriam fazer isso.
Random: Já pensou? Um robô maligno enviando presentes para crianças!
Capitão Yay: Um robô seria eficiente, acho. Mas tiraria a magia da história… Peraí! Papai Noel não é emprego! E nem todos os robôs são malignos.
Random: Claro que é emprego! O que você me diz dos Papais Noéis no shopping?
Capitão Yay: *bate com a mão na testa*
Random: E é lógico que robôs são malignos!
Capitão Yay: Explique a sua lógica.
Random: A minha certeza já não é explicação o suficiente?
Capitão Yay: Depende. Existem aqueles que acreditam que o Planeta Terra é plano.
Random: Um piano?
Capitão Yay: PLANO!
Random: O Planeta Terra é um plano? De quem?
Capitão Yay: Francamente… Você tira qualquer um do sério.
Random: Ah! A forma do planeta. Uma forma plana!
Capitão Yay: Finalmente você entendeu.
Random: Mas você diria Terra Plano…
Capitão Yay: Bem. De qualquer modo, entendeu o que eu queria dizer!
Random: Tem que ser específico, de qualquer forma! E tomar cuidado para não errar.
Capitão Yay: Errar as palavras? Sim, pode causar uma confusão…
Random: As pessoas podem pensar que a Terra é um plano, mas com “P” maiúsculo!
Capitão: “P” maiúsculo? Que diferença faz?
Random: Oras! Faz ficar mais importante.
Capitão Yay: Ah, claro. Daqui a pouco vai dizer que a Terra é um Plano dos Alienígenas!
Random: Talvez! A Terra é um Plano dos Alienígenas que tocam Piano!
Capitão Yay: Que interessante.
Random: Você está sendo sarcástico?
Capitão Yay: Não, estou sendo afetuoso.
Random: Pare com isso.
Capitão Yay: De ser sarcástico ou afetuoso?
Random: Ambos?
Capitão Yay: Está bem, então.
Random: Não esperava que fosse ceder tão falso…
Capitão Yay: Você quis dizer “ceder fácil”.
Random: Não, não! Quis dizer ceder de modo falso.
Capitão Yay: Modo… Falso?
Random: Sim! Sim! Afinal, você é um robô!
Capitão Yay: Só porque eu disse que nem todos os robôs são malignos, quer dizer que eu seja um também.
Random: Tem razão. Nunca vi você carregando parafusos!
Capitão Yay: Ainda bem que entendeu.
Random: E sabe que tipo de reviravolta seria interessante?
Capitão Yay: Nem imagino.
Random: Se o Papai Noel não fosse nada além de uma mentira de primeiro de abril!
*música de suspense no fundo*
Capitão Yay: É, seria uma reviravolta e tanto.
Random: Você nem está levando a sério essa possibilidade!
Capitão Yay: *fica parado de forma estranha*
Random: Capitão?
Capitão Yay: Você tem razão. Eu sou um robô! E maligno, ainda por cima.
Random: Pensa que percebi que só agora você notou, que hoje é primeiro de abril?
Capitão Yay: Eu nem queria fazer uma brincadeira mesmo.
Especial 12 dias de Natal – Sexto dia.
DIA SEIS: “Seis gansos chocando.”
Random: Nós chegamos, Capitão! É o planeta dos Gansos!
Capitão Yay: Ah sim, que alegria. Olhe só para essa paisagem… Ela grita “gansos” em todos os lugares.
Random: Concordo! Gansos são criaturas fascinantes, não concorda?
Capitão Yay: Alguma coisa me diz que a autora não sabe nada sobre gansos.
Random: Acalme-se! Nada que uma pesquisa na Wikipédia não resolva.
Capitão Yay: Tanto faz. *um arbusto se mexe* Olhe só. Está pensando no que estou pensando?
Random: Estou pensando em batata frita e sopa. Combinação estranha!
Capitão Yay: Não é hora de ser aleatório! Fique em silêncio.
*ouviu-se um barulho de aves se mexendo*
Random: São gansos!
Capitão Yay: Estamos cercados…
Random: Caramba! Aposto que esse ganso de chapéu é o Capitão!
Capitão Ganso: Acertou! O que vieram fazer aqui, estranhos seres minúsculos?
Random: Vim visitar a Mamãe Ganso.
Capitão Yay: Essa desculpa não vai colar…
Random: Mas é verdade!
Capitão Ganso: A Mamãe Ganso! Então você é o Random. Fomos avisados da sua chegada. Abaixem as armas, soldados!
*os soldados ganso abaixam as armas*
Capitão Yay: Não acredito que você conhece de fato uma Mamãe Ganso…
Random: Tô podendo, meu filho!
Capitão Ganso: Venha, Random. Este estranho malcriado está contigo?
Random: Sim! Nós somos melhores amigos!
Capitão Ganso: Sei, sei. Então vamos.
Capitão Yay: Por que ele me olhou desse jeito?
Random: É que você tem essas sobrancelhas grosseiras.
Capitão Yay: Ah, claro. Sobrancelhas sempre são as culpadas por serem intimidantes!
Random: Quer fazer o favor de parecer bem humorado?
Capitão Yay: Mas eu estou bem humorado!
Random: Ah, eu não tinha percebido. Você fica sempre com a mesma expressão…
[No escritório jardim da Mamãe Gansa.]
Capitão Ganso: Mamãe Gansa! O seu convidado chegou.
Mamãe Gansa: Oh! Olá para você, Random! E onde está o seu… Oh. Ele tem sobrancelhas agressivas.
Capitão Yay: Caramba! É só isso que tem na minha cara?
Mamãe Gansa: Não, imagine! Acompanhe-me, vocês três.
Capitão Ganso: Eu? Mas é uma grande honra!
Mamãe Gansa: Deixa disso, Capitão Ganso! Vamos logo!
Random: Uau! São Mamães Gansas jovens!
Mamãe Gansa: De certa forma. Os pequeninos acabaram de nascer.
Capitão Yay: Uau! Eles tem uma aura um tanto mística.
Random: Bem, eles são Gansos Natalinos! Eles se espalham pelas dimensões para espalhar o espírito de compaixão e boas ações.
Capitão Yay: Compaixão e boas ações não estão juntos?
Capitão Ganso: Existem falsas boas ações, meu caro. Você deve tomar cuidado, porque como diz o ditado “De boas intenções o inferno está cheio.”
Mamãe Ganso: Como a intenção de instalar um ar condicionado.
Capitão Ganso: Já disse, Mamãe Gansa, que nós não podemos instalar tão perigo para o meio ambiente no nosso local de trabalho!
Mamãe Ganso: Certo, certo. E então? Vocês estão contentes or ter vindo?
Random: Bem, o Capitão Yay está sorridente. Então fico feliz por termos vindo.
Mamãe Ganso: É bom ser jovem e ter um bom amigo, não é?
Random: Mamãe Ganso… Não me olhe dessa forma!
Mamãe Ganso: Tudo bem, tudo bem. Voltem sempre!
Random: Sim, sim.
Capitão Yay: O quê? Nós vamos embora?
Random: Vamos! Não me peça explicações.
Capitão Yay: Como você é chato…
Especial 12 dias de Natal – Segundo dia.
DIA DOIS: “Duas pombas-rolas”
[Na Casa Verde]
Locutor-sama: Estou aqui, na Casa Verde. Mas isso vocês já sabiam, devido ao fato de que a autora especificou isso ali em cima fazendo a minha narração completamente irrelevante.
Hello: Você deveria dizer que estão tocando a campainha.
Locutor-sama: E você deveria atender a porta ao invés de ficar aqui, dando pitaco no meu trabalho.
Barman: *suspira* Eu atendo a porta. *abre a porta* Sim?
Nicolas: Ho ho ho! Feliz Natal!
Barman: Ah! A Rosalina vai ficar contente de ver o irmão mais velho. *sorri*
Nicolas: E quanto a minha fantasia de Papai Noel?
Barman: Você só está usando um gorrinho.
Nicolas: Não deixa de ser uma fantasia. *entra na Casa Verde* Aliás, bela decoração, lá no jardim.
Hello: Crédito do Olliver. Ele é bom em impressionar quando está animado com alguma coisa.
Barman: De fato. Ele caprichou mesmo, do lado de fora.
Hello: E esse rapaz aqui *aponta para o Barman* decorou grande parte da Casa Verde.
Locutor-sama: Eu também ajudei, ouviu?
Hello: Claro, claro. Você ajudou.
Sabrina: Que coisa feia, Hello. Também vai desprezar a minha ajuda?
Hello: Você… Ajudou? Não vi. Ah! Espere! Você deve ter feito a decoração dos bichinhos bonitinhos.
Sabrina: Na verdade, isso foi o Locutor. Eu arrumei aquela parte com os gladiadores festivos.
Hello: Oh. Entendi. Me confundi, há há!
Rosalina: O quê está… Ei! Nicolas!
Nicolas: Feliz Natal! Recebeu a mansão de bonecas que comprei para você?
Rosalina: Recebi, mas… Não era melhor ter dado para uma criança? Tenho certeza que uma menina ou menino ficaria mais feliz do que eu.
Nicolas: Não seja absurda, irmã. Como seu irmão mais velho, a única criança que vai receber meu presente é você! Eu tenho orgulho em mimar alguém assim que possível.
Rosalina: E quanto a sua namorada?
Nicolas: *suspira* Ela é facilmente agradada, sabe? É tão gentil da parte dela aceitar a saída de praia que comprei para ela.
Rosalina: Você sempre dá presentes aleatórios para as mulheres que conhece.
Nicolas: Mas vale a minha tentativa! A intenção de agradar!
Rosalina: E quanto aos nossos pais?
Nicolas: Você comprou uma reserva naquele restaurante chique, e os dois adoraram. Eles me pediram para te dar esse cartão.
Rosalina: Ah, obrigada! *recebe o cartão* Vou mandar os agradecimentos para eles por telefone.
Nicolas: Ótimo! Isso significa que não vou ter que transmitir bronca.
Olliver: Hello! Ei!
Hello: O que há? Meu deus!
Ramsés: *sendo segurado pelo Olliver* Eu não fiz nada! Nada!
Hello: Não acredito nisso! Random!
Random: Bem, ele… É um gato! O Ramsés.
Capitão Yay: Ele quase destruiu o enfeite das duas pombas-rolas.
Random: Não conseguiu conter seu instinto felino.
Hello: Sei, sei. E o que vai dizer, para se defender?
Ramsés: Não posso evitar. Sou um caçador nato!
Hello: *tira o gato das mãos do Olliver* Francamente, o que vou fazer com você? Se quer chamar a minha atenção, tem que ser mais criativo.
Ramsés: Não quero ouvir isso de alguém que tem esquecido de me alimentar.
Hello: Ué? Você sabe fazer isso sozinho. Por que sou eu que tenho que pegar?
Barman: Se não o alimenta, dificilmente dá atenção para ele.
Hello: Oh. Talvez eu tenha negligenciado um pouco você. *acaricia o gato* Desculpe.
Ramsés: E pensar que tenho que ser consolado ultimamente pelo seu namorado e o meu amigo Colombo…
Barman: Fico contente que seja um bom amigo do Colombo! Ele sempre foi um dálmata um tanto difícil de se lidar, porque gosta de ficar sozinho.
Ramsés: Sim, sim. Não sou ótimo, em fazer amizade?
Hello: Ainda bem que no fim, você não destruiu a decoração das duas pombas-rolhas. Foi caro, ouviu, mocinho?
Ramsés: Se caso acontecer, desconta da minha conta no banco!
Hello: E desde quando você tem conta no banco?
Ramsés: Eu guardo minha poupança embaixo de um banco de praça daqui da Casa Verde.
Barman: Não há como negar, ele tem senso de humor.
Dizem que ostentação é dormir de tarde… Eu ainda acho que ostentação é comprar ovo de páscoa.
Na Casa do Random.
Capitão Yay: *deitado no chão, lendo revistas* Estou entediado. E você, Random? Tem algo de interessante para dizer?
Random: *em silêncio*
Capitão Yay: Random, está tudo bem com você…?
Random: Quero comer sushi.
Capitão Yay: Sushi?
Random: SUSHI, SUSHI! SU-SHI!
Capitão Yay: Acalme-se, Random. É só nós pedirmos por delivery.
Random: Mas eu não tenho um tostão.
Capitão Yay: O que aconteceu com o dinheiro que você tinha?
Random: Eu… Gastei.
Capitão Yay: No quê?
Random: Ovo de Páscoa de Frozen.
Capitão Yay: Você gastou TUDO em ovo de páscoa de Frozen?? Inacreditável!
Random: Mas olha só que bonitinhos! Um veio um castelo de brinde, outro o Olaf, Elsa e um pingente!
Capitão Yay: Você não pode estar falando sério… Todas as suas economias??
Random: Oh, não. Eu também tenho dinheiro guardado para mandar o Automóvel Porco Voador para a faculdade.
Capitão Yay: Carros não vão para a faculdade.
Random: Mas ele é sensível e tem sonhos!
Capitão Yay: Não precisa tratá-lo como se fosse o seu filho.
Random: Mas ele é com um filho para mim! Eu não sou um pai desnaturado, ele vai para a faculdade e pronto.
Capitão Yay: Por mim, tanto faz. Eu vou sair para comprar sushi, então.
Random: E quanto ao delivery?
Capitão Yay: Eu também estou sem tutu, Random. Vou sair para tirar dinheiro. E trago sushi!
Random: Oba! Oba!
Capitão Yay: Não coma as revistas que eu estava lendo. Elas tem propagandas de sushi.
Random: Entendido, Capitão!
Capitão Yay: *fecha a porta da casa do Random*
Random: Vamos ver… Vou assistir televisão. O que tem de bom, passando?
-TV É LIGADA – Apresentador: (passando um show de perguntas e respostas) É um prato da culinária japonesa!
Participante: Sushi!
Random: Que coincidência assustadora…
Apresentador: Por favor, não mude de canal! Agora nós vamos passar uma palavrinha do nosso patrocinador, que vende os melhores sushis!
Random: Melhor novela…
– MUDA DE CANAL – Personagem #1: Tenho uma revelação a fazer… Eu não sou um sushiman.
Personagem #2: OOH! *surpreso* Então, o que você é?
Personagem #1: Eu sou… um Itamae-san!
Personagem #2: Mas é a mesma coisa!
Random: *desliga a televisão*
(Horas depois, o Capitão Yay chega)
Capitão Yay: Random! Desculpe a demora. Fiquei preso na porta giratório do banco… Não deu para trazer sushi, já que fechou o restaurante, então trouxe Anpan! Você disse que gostava, lembra?
Random: Oh. Você voltou rápido.
Capitão Yay: Você comeu as minhas revistas?
Random: Não seja ridículo! Eu só cortei as propagandas de sushi e fiz diversos amiguinhos para mim, está vendo?
Capitão Yay: Amanhã compro sushi para você, sem falta.
Aleatoriedade dramatizada em uma história de um simplório blog.
Locutor-sama: Era uma cidade em um tempo antiquado. Havia um pintor, chamado Capitão Yay e uma bela “dama” chamada Random.
Capitão Yay: Uma perfeita “dama”? Pfft- *tenta segurar o riso, mas começa a rir sem parar*
Random: Do que você está rindo, posso saber?
Capitão Yay: Bom, eu não estou rindo de você, se é isso que quer saber. Essa peruca está muito ridícula! Não dá para levar a sério.
Random: Qual é o problema da minha peruca? Ela foi cara, só para você saber.
Capitão Yay: “Ela foi cara”, é isso mesmo que te importa? Cachinhos dourados não combinam com você, caro Random.
Random: Você acha? Eu pensei que combinassem com os meus olhos.
Capitão Yay: Olhos? Que olhos? *começa a rir novamente*
Random: Já terminou de dar risada?
Capitão Yay: Ainda não.
Random: Vamos lá, Capitão! Chega de dar risada. Temos uma historinha dramática para fazer!
Capitão Yay: Só se for você que quer, pois eu nunca concordei eu fazer isso!
Random: Ah, mas não é divertido fazer uma coisa temática?
Capitão Yay: Temática? Tem dinossauros em uma era vitoriana!
Random: Qual é o problema? Dinossauros iriam adoram a moda da época!
Capitão Yay: Eu não deveria esperar que um boneco de palito como você entendesse isso.
Random: Não entendi o que quis dizer com isso.
Capitão Yay: Escute, posso ver esse roteiro? Você me empurrou a fantasia e não me explicou nada de história.
Random: Tá bom! “Peraí”, será que deixei em outro vestido?
Capitão Yay: Não! Você deve ter deixado na peruca. *continuou a rir como um maluco*
Random: Minha… Peruca?
Capitão Yay: Sim, a sua peruca é ENORME! Deve caber um elefante aí dentro. E o roteiro da história, também!
Locutor-sama: Random começou a procurar na sua peruca, para ver se o Capitão Yay estava certo.
Random: Uau! O roteiro estava aqui mesmo, mas não havia nenhum elefante. Apenas um hipopótamo!
Capitão Yay: Um hipopótamo. Por que eu não estou surpreso?
Random: Bem, leia o roteiro!
Capitão Yay: *lê o roteiro* Mas o quê que é isso?
Random: Um roteiro?
Capitão Yay: Isso está uma porcaria de loucura!
Random: Já sei o que nós faremos.
(Um tempinho depois)
Random: Oh, bela dama! Eu gostaria de usar o seu lápis para desenhar essa bela paisagem que nós estamos.
Capitão Yay: Isso é um lápis de olho.
Random: Então me dê para eu usar como maquiagem.
Capitão Yay: *tira a peruca e joga no chão*
Random: Volta aqui, Capitão! Vai me dizer que você não achou engraçado?
Capitão Yay: Eu não achei isso NADA engraçado.
Entender, você não entende que o ventilador compreende!
Na casa do Capitão Yay
Random: Capitão Yay! Capitão Yay!
Capitão Yay: Shh! No momento, eu não sou Capitão Yay,.
Random: Que emocionante! Então quem você é, no momento?
Capitão Yay: Eu sou… O Capitão Ventilador.
Random: Que bobagem! Pare com isso, Cap.
Capitão Yay: Estou falando muito sério, Random.
Random: É mais sério do que eu pensei. Será o calor, mexendo com os seus miolos? Pobrezinho.
Capitão Yay: Você queria alguma coisa?
Random: Ah! É. O que eu queria mesmo?
Capitão Yay: Eu não faço a mínima ideia. Não estou na sua cabeça!
Random: Oh! Claro que você não está na minha cabeça. *dá risada* Escute, sabe andar de skate?
Capitão Yay: Pode tirar o cavalinho da chuva, que eu não vou sair nesse calor.
Random: Que chuva? Que cavalinho? Estou só perguntando se sabe andar de skate, cara.
Capitão Yay: Eu não sei andar de skate… E não pretendo levantar do sofá para aprender isso.
Random: Que grosso! Só queria puxar conversa, bobão.
Capitão Yay: Nós podemos falar das maravilhas ocultas do ventilador.
Random: Mas eu não quero falar das maravilhas ocultas do ventilador!
Capitão Yay: Então é problema seu. Vá perturbar o Locutor-sama.
Random: Isso seria uma ideia, mas isso significaria sair de casa.
Capitão Yay: Ah! Quer dizer que o senhor está com calor?
Random: Calor? Não seja ridículo.
Capitão Yay: O que você tem, então?
Random: Eu tenho preguiça! Simples, não?
Capitão Yay: Às vezes eu esqueço que você tem de fato, uma mente simples.
Random: Isso foi um elogio?
Capitão Yay: Interprete como quiser.
Random: Sabe, não existe nada de divertido em ficar sentado no sofá! Na frente do ventilador.
Capitão Yay: Só preciso de um ventilador. Isso não signifique que tenho algum interesse em me divertir.
Random: Oh! *horrorizado* Você… Não tem interesse em se divertir??
Capitão Yay: Não precisa ficar tão horrorizado. Eu não preciso ser obrigado a me divertir!
Random: Eu acho que você tem razão.
Capitão Yay: Lógico que tenho razão. Sempre tenho razão quando estou em frente ao ventilador!
Random: Não compreendi a lógica por trás dessa frase.
Capitão Yay: Não é para você entender, bobinho. Eu não falei nada de tão complexo.
Random: É? Mas você é complexo como um quebra-cabeça.
Capitão Yay: O que quer dizer com isso?
Random: Eu gosto de quebra-cabeça.
Capitão Yay: Você tem cada uma. Não dá para brincar com quebra-cabeça de ventilador ligado.
Random: Ridículo! É só desligar o ventilador.
Capitão Yay: Eu não vou desligar porcaria de ventilador nenhum.
Random: Oh, ok. *chateado*
Quadros podem ser assustadores? Sim, eles podem.
Locutor-sama: Estávamos na casa do Capitão Yay. Lá fora havia uma tempestade terrível, e temos a sensação que um monstro marinho vá nos atacar a qualquer momento.
Capitão Yay: Absurdo! Como é que um monstro marinho iria aparecer aqui?
Random: Você está subestimando a habilidade dos monstros marinhos, meu caro Capitão.
Capitão Yay: Certo… Mudando de assunto, porquê está olhando para o quadro de militar?
Random: Porque ele e assustador e me sinto hipnotizando olhando!
Capitão Yay: O correto não seria “olhando hipnotizado”?
Random: Você entendeu.
Locutor-sama: E eu ainda estou esperando ansiosamente pelos monstros marinhos. *olhando na janela*
Capitão Yay: Céus! Que esperança…!
Random: Monstros marinhos e quadros são fascinantes, não consegue entender isso?
Capitão Yay: Na verdade eu não consigo entender a lógica de vocês dois.
Locutor-sama: Nós somos criaturas complexas.
Random: Muito complexas!
Capitão Yay: *suspira*
Random: Ei! Vocês viram isso?
Locutor-sama: *sai da janela* O quê?
Random: Isso! *aponta para o quadro*
Capitão Yay: O que tem no quadro em especial?
Random: Ele… *pausa dramática* Ele piscou!
Capitão Yay: Isso é ridículo, Random. Quadros nem piscam!
Random: E quanto aos quartos?
Capitão Yay: Os quartos nem tem olhos!
Locutor-sama: Pelo menos não que você os veja…
Capitão Yay: Vocês estão me assustando com essa conversa tola.
Locutor-sama: E então a luz começou a piscar.
Random: Oh! Que sombrio!
Locutor-sama: Muito sombrio.
Capitão Yay: Vocês deveriam estar mais assustados!
Random: Assustados? Nós só estamos sendo testemunhas de um evento paranormal!
Locutor-sama: Devia se sentir lisonjeado pelo fantasma escolher a sua casa para assombrar.
Capitão Yay: Não tem fantasma nenhum!
Random: Não seja rude com os fantasmas. Não sabe que se dizer isso eles deixam de existir?
Locutor-sama: Sempre pensei que isso fosse com as fadas.
Random: Oh. Isso não funciona com fantasmas também?
Locutor-sama: Eu nunca ouvir falar nisso.
Capitão Yay: As luzes continuam a piscar! Temos que fazer alguma coisa.
Locutor-sama: O que acha que devemos fazer, meu bom amigo?
Random: Não sei… Ah! Já sei. Vamos perguntar o que o fantasma quer!
Locutor-sama: Me parece uma boa ideia.
Capitão Yay: E vocês acham que o fantasma vai responder de boa a pergunta??
Random: Tenha fé!
Locutor-sama: Fantasma… O que deseja para acalmar seu espírito?
???: (apenas a voz do fantasma) DO…CES…
Random: Doces! Vamos pegar os doces da dispensa.
Capitão Yay: Certo, certo! Contanto que esse fantasma suma.
Random: Pronto, estão aqui… Ué?
Locutor-sama: Mal o Random havia tirado os doces do armário eles sumiram no ar, e junto da atmosfera fantasmagórica.
Capitão Yay: Avisem para os fantasmas nunca mais voltarem aqui!
É difícil superar o fato que o Natal já passou… E estamos em um ano diferente!
Na casa do Capitão Yay.
Random: Rabanada…
Capitão Yay: Random! Francamente.
Random: Rabanada?
Capitão Yay: Hoje já é dia doze de janeiro de 2016! Cara, se liga e supere o fato que você não vai comer rabanada até o nata desse ano.
Random: Rabanada! Quero dizer, eu sei disso!
Capitão Yay: Se sabe disso, então pare de falar em rabanada.
Random: Eu… Não consigo! Sabe como é difícil para mim superar isso??
Capitão Yay: Eu espero até os morangos estarem em época de novo, e você não me vê reclamando por causa disso.
Random: Talvez você reclame.
Capitão Yay: Eu?
Random: Sim! Você reclama quando ninguém está olhando.
Capitão Yay: Ridículo. Pode provar isso??
Random: Eu posso! Tem câmeras de segurança na sua casa.
Capitão Yay: Como é quê é??
Random: Se não tem câmeras de segurança na sua casa, então para quê você tem esse quadro super creepy de um militar?
Capitão Yay: Ah, está falando dele? É uma herança de família.
Random: A sua família é mesmo muito estranha.
Capitão Yay: Bom, isso eu tenho que concordar. Mas não se incomode com o quadro…
Random: Ele não te incomoda?
Capitão Yay: Ele é uma quadro de estimação.
Random: *os dois ouvem um barulho de trovoada*
Capitão Yay: Dá para você parar de fazer isso?
Random: Eu não estou fazendo nada!
Capitão Yay: Você está batendo em uma placa de alumínio na minha cara. Não se faça de desentendido!
Random: Eu estava brincando.
Capitão Yay: Sei.
Random: Acabo de me lembrar da rabanada…
Capitão Yay: Esqueça da bendita rabanada!
Random: Não tem um baú de tesouros cheio de rabanada na sua casa, tem?
Capitão Yay: Claro que não! Desde quando rabanada é um tesouro?
Random: Para mim, rabanada é um verdadeiro tesouro.
Capitão Yay: Eu não acredito nisso.
Random: Mas é verdade!
Capitão Yay: Vindo de você, eu não me surpreendo.
Random: Você ouviu isso?
Capitão Yay: Ouvi o quê?
Random: O meu estômago está pedindo rabanada!
Capitão Yay: Eu já falei para você parar de falar em rabanada!
Random: Não consigo parar! Só consigo pensar nisso.
Capitão Yay: Chega de pensar em…
Random: Rabanada!
Capitão Yay: Está me deixando enlouquecido com essa história toda, Random.
Random: Você não poderia fazer uma rabanada…?
Capitão Yay: Não!
Random: Por favor…
Capitão Yay: Rabanada fora de época?
Random: Ninguém precisa seguir as regras!
Capitão Yay: Você quer que eu seja um bandido e faça rabanada para você??
Random: Isso mesmo!
Capitão Yay: Está bem. Você venceu!
Random: Oba!
Bônus: É quase ano-novo! E que 2016 seja um ano bissexto! Ei! 2016 é mesmo um ano bissexto.
Locutor-sama: Nós todos estamos na praia atrás da Casa Verde. É quase 2016! Trinta minutos. Trinta minutos! Algum arrependimento? É tarde demais, porque daqui a trinta minutos tudo irá mudar…
Random: E todos vão errar o ano que colocam nas datas por uns dois meses!
Locutor-sama: Tem gente que só se acostuma lá para o meio do ano.
Capitão Yay: Bastante problemático!
Random: Mas você é assim, Capitão.
Capitão Yay: Quieto, Random.
Boon: Um novo ano! Será que vamos aparecer mais?
Zatana: Eu duvido muito.
Malvino: Não tire as esperanças das pessoas, Zaltana.
Zaltana: Mas nós somos abacaxis!
Barman: Isso é um detalhe muito importante.
Olliver: Nunca entendi muito bem esses abacaxis.
Rosalina: Se você for notar, não dá para entender muito bem nada do que acontece por aqui.
Olliver: Isso é verdade.
Fábio: O tempo passa incrivelmente rápido.
Alice: É, mas o tempo não passa na verdade para nós, personagens.
Fábio: Ou será que passa?
Alice: É tudo muito complicado.
Moon: Eu tenho quase certeza que há personagens faltando.
Hello: Há MUITOS personagens faltando, na verdade.
Moon: Muitos?
Hello: Muitos! Céus, você não tem nenhum controle sobre quantos são?
Moon: Na verdade, não.
Hello: É, da para notar.
Balinha: A vida é realmente cheia de emoções.
Comofas: Onde você quer chegar com isso
Balinha: São muitos personagens. A Autora não os controla, e então… BAM! De repente, eles se tornam reais.
Moon: Não comece em dizer coisas assustadoras!
Tuta-sama: Eu que sei, quando vem a folha de pagamento. Quantos personagens são…
Zezé: O número exato? *jogando bola com o Tadeu*
Tadeu: Bem exato?
Tuta-sama: Eu não vou falar sobre coisas que me assustam.
Matilde: Sabe o que realmente assusta?
Tasketê: Ai! *a bola cai na cabeça do Tasketê*
Zezé e Tadeu: Desculpe!
Tasketê: Tudo bem! Vocês querem mais alguém na brincadeira?
Zezé e Tadeu: Sim!
Kekekê: O que te assusta?
Matilde: Um ogro nos observando em silêncio.
Kekekê: Ele está MUITO ansioso para os fogos.
Matilde: Como sabe disso?
Kekekê: Dá para ver nos olhos dele!
Ogro: GROFA!
Kekekê: Calma, Ogro! Já faltou mais.
Tasketê: É, já faltou o ano inteiro.
Zezé: Que observação inteligente!
Tadeu: Eu achei engraçada.
Matilde: Não dá para entender essas crianças…
Kekekê: Mas esse é o charme da infância, não concorda?
Matilde: Pode até ser.
Tasketê: Ai! *levou outra bola na cabeça*
Zezé e Tadeu: Desculpe!
Kekekê: Crianças! Tomem cuidado!
Tasketê: A culpa não é deles! Eu que sou um desastrado.
Hello: E que eu coma muito paçoca em 2016!
Tuta-sama: Será que você só pensa nisso?
O Natal já foi, mas dá para comemorar até o ano acabar!
Na Casa do Capitão Yay
Random: *em frente a porta aberta* Feliz Natal!
Capitão Yay: *segurando a porta que acabou de abrir* O Natal foi ontem.
Random: Não importa! *entra na casa com um presente nas mãos* O Natal pode passar, mas ele está sempre dentro de nós!
Capitão Yay: Bonito, mas isso não importa. Eu também tenho o seu presente.
Random: Oba! Mas abra o meu primeiro!
Capitão Yay: *recebe o presente e abre* É um relógio!
Random: Não é um despertador, já que você sempre os quebra! É para ficar na sala, na sua mesinha. *aponta para a mesinha*
Capitão Yay: Ah! Tudo bem. É bonito… Com um navio pirata.
Random: Hehehe! Cuide bem dele.
Capitão Yay: O relógio não é um cachorro.
Random: Isso não quer dizer que você vai ser descuidado com ele!
Capitão Yay: Eu não disse isso.
Random: Ficaria muito chateado se você o quebrasse.
Capitão Yay: Você mesmo disse, só quebro despertadores. Não vou ser descuidado com isso!
Random: Ah! Ainda bem, ainda bem! Lembre-se que ficaria muito aborrecido se…
Capitão Yay: Já entendi, já entendi!
Random: Ótimo!
Capitão Yay: Ótimo.
Random: E o meu presente?
Capitão Yay: Eu já ia dar, mas parecia que nunca ia parar de falar!
Random: Calma! Já estou quieto. Meu presente?
Capitão Yay: Espere, eu deixei isso aqui em algum lugar…
Random: Onde está você, presentinho??
Capitão Yay: Estranho. Jurava que tinha deixado em cima da minha estante de livros.
Random: Ele… Sumiu? Meu deus, o que vamos fazer, o que vamos fazer?? *começa a correr em círculos*
Capitão Yay: *começa a pensar*
Random: O que houve, Cap? Você travou?
Capitão Yay: Estou tentando me concentrar!
Random: Certo! Concentre-se no meu presente!
Capitão Yay: Sei disso! Vamos ver…
Random: *senta no sofá, impaciente*
Capitão Yay: Onde estará você, presente do Random? Onde foi que eu coloquei…
Random: Muitas perguntas sem respostas1
Capitão Yay: Ah! *empurra umas caixas que estavam no canto da sala* Aqui está!
Random: Meu presente?
Capitão Yay: Meus livros de autores russos!
Random: Eu quero o meu presente!
Capitão Yay: Ah é, o seu presente de natal.
Random: Já havia esquecido
Capitão Yay: Calma, ele está no…
Random: No?
Capitão Yay: *espirra*
Random: Saúde.
Capitão Yay: Obrigado.
Random: Então? Onde está?
Capitão Yay: No armário da cozinha. *vai até lá*
Random: No armário da cozinha!
Capitão Yay: Coloquei aqui, para não esquecer. *abre o armário*
Random: E você teve que espirrar, para lembrar?
Capitão Yay: Engraçado, não? *tira o pacote do armário* Tome. Feliz Natal, Random.
Random: *abre rapidamente o presente* É um liquidificador!
Capitão Yay: Gostou?
Random: Eu adorei!
Capitão Yay: Um presente aleatório para o Senhor Aleatório… Tive que pedir inspiração divina.
Random: Fez muito bem!