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Random Adventures

As sete horas, algo acontece. Você recebe uma boa notícia… Talvez possa pedir uma comida de fora, que goste muito!

Na casa do Random.
Random: Capitão Yay! Nós temos uma emergência. *desliga o telefone*
Capitão Yay: *jogado no sofá* Qual é a emergência?
Random: A autora nos chamou. Precisa de uma história nossa!
Capitão Yay: Que legal! Aposta que consigo fazer essa historinha, enquanto estou jogado o sofá?
Random: Aposto. Você é capaz de tudo.
Capitão Yay: Obrigado. Ainda bem que você reconhece.
Random: Mas também é um velho cansado…
Capitão Yay: Preferia ser chamado de preguiçoso. Mas é aquilo que dizem: não se pode ter tudo.
Random: Tanto faz. Vou fazer o almoço! Será sanduíches.
Capitão Yay: É cedo demais para nós almoçarmos.
Random: Sei disso. Mas hoje é a minha vez de fazer a comida, e quero estar adiantado. Não custa nada eu começar a fazer.
Capitão Yay: Quer dizer que vai fazer aqueles sanduíches caprichados??
Random: Sim! É por isso que irei começar a fazer, tão cedo.
Capitão Yay: Mas que ideia excelente a tua, meu querido Random. Isso vai me motivar a sair do sofá.
Random: É essa a ideia, meu velho cansado.
Capitão Yay: Quanto esforço para me tirar do sofá!
Random: Sempre vale a pena, meu caro…
[Random vai até a cozinha. Ele abre a geladeira para pegar os ingredientes e os deixa em cima da mesa da cozinha.]
Random: Muito bem… É melhor eu começar o trabalho. Vou colocar o avental e lavar minhas mãos.
[Random faz como falou, enquanto Capitão Yay assobiava uma musiquinha.]
Capitão Yay: Droga!! Isso era uma oportunidade para eu estar deitadão, lendo um livro. E eu não trouxe o livro que estou lendo! Ficou em cima da mesinha da sala.
[Capitão Yay força os olhos, em direção do livro.]
Capitão Yay: Que excelente ideia a minha, falar que ficaria aqui a história inteira… Bom. Paciência! Agora eu simplesmente iria desejar ter poderes de teletransporte.
Random: *da cozinha* O nome disso não seria telecinese?
Capitão Yay: É o poder de move as coisas com a mente.
Random: Então é telecinese.
Capitão Yay: O que importa é que o senhor entendeu!
Random: Beleza. E eu continuo a fazer os sanduíches.
Capitão Yay: Não pode vir aqui, pegar o livro pra mim, querido Random?
Random: Não comece com essa história de “querido”! Levante e pegue. Não crie caso e facilite sua vida.
Capitão Yay: Prefiro esperar pelos meus poderes de teletransporte.
Random: Francamente… Quanta teimosia! Que diferença faz?
Capitão Yay: Prometi que ficaria nesse sofá até a história acabar!
Random: Você não prometeu. Apostou!
Capitão Yay: No final, dá no mesmo.
Random: A história está no final. Pode levantar desse sofá, oras!
[Capitão Yay levanta do sofá. Mas ao invés de pegar o livo, vai até a cozinha.]
Random: O que está fazendo aqui…? *segurando uma faca na mão, parou de cortar o pão*
Capitão Yay: Os sanduíches já estão prontos…?
Random: Não. Vá ler o seu livro, Capitão!

Random Adventures

Nem tudo pode ser perfeito, já dizia a música. Mas está tudo bem em ser imperfeito,e comer rabanada fora da época.

Locutor-sama: Na história de hoje, temos o Capitão Yay procurando com uma certa ansiedade, o seu chapéu favorito. Nem é preciso dizer que, o chapéu desaparecido é o de pirata. Mesmo ele não sendo, tecnicamente, um pirata. Não sei. Há certa desconfiança que é apenas rumor, que ele só se veste assim por estilo. Mas está tudo bem, nós não estamos julgando.
Capitão Yay: Além do fato que meu chapéu sumiu, tem uma voz narrando minha situação, e ainda por cima, me julgando! Este dia está fantástico.
Random: Cheguei no seu apartamento assim que pude… *olha ao redor* Minha nossa! O que aconteceu? Os ninjas da batata doce invadiram aqui?
Capitão Yay: Não, ninguém invadiu aqui. A questão é que, o meu chapéu sumiu.
Random: Qual deles? A sua coleção de chapéus é enorme!
Capitão Yay: Lógico que estou me referindo ao meu chapéu de pirata. O meu favorito!
Random: Pensei que o seu chapéu favorito fosse os dos mágicos, que normalmente o vejo usando.
Capitão Yay: Não importa o chapéu, que uso normalmente, meu caro. O que interessa é que, ele está desaparecido e estou extremamente ansioso. Até minha ansiedade foi narrada!
Random: Minha nossa. Acalme-se, eu tenho certeza que está por aqui. Eu te ajudo a procurar!
Capitão Yay: Não vai adiantar. Já procurei, procurei, e não encontrei. Duvido que você terá mais sorte do que eu.
Random: Não seja pessimista, eu tenho certeza que não sumiu para sempre. Tudo chega em algum lugar, até mesmo os objetos inanimados!
Capitão Yay: Isso é um tanto assustador, Random.
Random: Os objetos inanimados, chegarem a algum lugar?
Capitão Yay: Sim! Caramba, isso não te assusta a nem um pouquinho?
Random: Poucas coisas me assustam. Objetos inanimados, mudando de lugar não é nada demais.
Capitão Yay: Está bem e então, espertinho, então prove a sua coragem. Ou melhor, sua esperteza! Descubra o local onde foi parar, o meu chapéu favorito.
Random: Mas é claro… Me dê um minuto. Talvez sete. Aguenta aí!
[Tempos depois, quando passaram exatamente os sete minutos estimados pelo boneco de palito.]
Random: Meu amigo, eu encontrei o que procurava. Está pronto?
Capitão Yay: Quê? Claro que estou pronto! Onde estava, essa porcaria de chapéu?
Random: Estava em cima da sua geladeira.
Capitão Yay: O quê? Como isso é possível, eu não acredito, como é que foi parar lá?
Random: É muito simples. Os objetos inanimados são cheios de vontades!

Random Adventures

A bicicleta é um veículo alternativo, se você quiser pensar no meio ambiente. Mas seria melhor ainda, se nós, seremos humanos, pudéssemos simplesmente nos teleportar

Locutor-sama: Essa é uma história, em que o boneco de palito chamado Random estava colando vários recortes de jornal, em um mural. Estava fazendo ligações, com fios de linhas vermelhas, pois ele procurava descobrir o sentido da vida.
Capitão Yay: Como é? Você quer descobrir o segredo da vida, só pesquisando notícias no jornal?
Random: Sim! Que parte que não deu para entender?
Capitão Yay: Eu entendi perfeitamente o que você quis dizer. A questão é, pensei que fosse um trabalho artístico de dadaísmo.
Random: Não seja bobo, isso aqui nada tem a ver com dadaísmo.
Capitão Yay: Tudo bem. Eu só pensei…
Random: Não vai fazer perguntas, relacionadas com a minha incrível pesquisa sobre o sentido da vida?
Capitão Yay: Não sei sobre o quê perguntar, honestamente. Mas explica aí, o que quiser falar sobre o assunto.
Random: Certo! A minha ideia é que, encontrar notícias com ideias que podem se juntar entre si, mas pego apenas boas notícias. Descobrindo o padrão das coisas boas, posso descobrir o s segredo da vida, e por consequência, da felicidade.
Capitão Yay: Tenho que admitir, é um plano bastante ousado.
Random: Sabia que ia gostar, Capitão!
Capitão Yay: Mas entenda, meu querido amigo… A felicidade é diferente pra cada um. Não há como perceber um padrão.
Random: É verdade… Mas mesmo assim, a resposta para o segredo da vida, deve estar bem na frente dos nossos olhos, mas não percebemos. Pois a resposta está ocultada, e talvez seja 42.
Capitão Yay: Se 42 é a resposta, então qual é a pergunta?
Random: Ora Capitão, no momento nenhuma resposta é concreta ou boa o suficiente para me satisfazer.
Capitão Yay: Estou falando de perguntas, não de respostas.
Random: Tem razão! Como sou distraído. Mas a pergunta é “Qual o sentido da vida?”.
Capitão Yay: Se essa é a pergunta, então a resposta não pode ser 42.
Random: Verdade. Mas a vida não faz sentido, e então tudo bem.
Capitão Yay: Então tudo bem? Pelo seu tom de voz, me parece que já vai se dar por vencido.
Random: É que e eu fiquei cansado, dessa história toda. E quando fico cansado, fico entediado e perde a graça fazer a determinada coisa.
Capitão Yay: Eu devia ter esperado por isso. É o que e normalmente acontece!
Random: Mas foi bem divertido, enquanto durou, e é isso que importa, no final do dia.
Capitão Yay: Está bem. O que fazer você feliz.

Green House Stories

Histórias diferentes, para um dia de fevereiro, para ter conteúdo no meu estranho blog. Tem coelhos! Coelho.

Em um dos corredores da Casa Verde.
Sir Bigodón: Meu nome é Sir Bigodón, e sou um coelho. Apesar de ter sido contratado para um emprego específico, acabo tendo mais que uma função. Mas é normal isso por aqui, nas histórias da Moon. Acho. Também é normal se perder, em um corredor?
[O corredor da Casa Verde está estranhamente silencioso. As paredes e os móveis parecem assustadores.]
Sir Bigodón: Acalme-se Sir Bigodón, você está está fazendo perguntas desnecessárias. E não tem ninguém aqui, além de você e sua própria sombra. Tudo seria mais simples, se a Hello simplesmente estivesse aqui. Ela tinha que não estar aqui, e dificultar as coisas??
[Barulhos misteriosos são ouvidos, vindos de longe. São bastante similares ao barulho que os morcegos fazem.]
Sir Bigodón: E agora, estou sendo levado por barulhos, inventados pela minha própria imaginação. Parabéns, senhor coelho bigodudo. Está se superando a cada dia…
[Os barulhos de morcego parece que se aproximam.]
Sir Bigodón: Minha nossa! Eu preciso é sair daqui…
[Próximo de onde o coelho estava, Random testava um aplicativo no seu celular, com efeitos especiais variados.]
Random: Nossa! Isso é muito realista.
Capitão Yay: Em que momento da sua vida, você vai precisar de barulho de morcego?
Random: Não sei. Talvez para assustar alguém que estava caminhando, pelo corredor?
Capitão Yay: Isso é estranho e específico.
[Voltando para o coelho bigodudo, que parou para sentar-se em uma das poltronas que ficam no corredor.]
Sir Bigodón: O que fazer… Estou perdido, entre os corredores da Casa Verde! Quem poderá me salvar?
[O telefone do Sir Bigodón toca. E então, o coelho checa para ver o que aconteceu. Mas então ele descobre que não foi o seu, qual tocou.]
Sir Bigodón: Que coisa mais misteriosa!
[O Katsu, mais conhecido por aqui como K-chan, aparece falando pelo celular. Ele se despede, ao ver o coelho chorando, enquanto está sentado no sofá.]
K-chan: O que aconteceu, meu bom e velho Sir Bigodón?
Sir Bigodón: Eu me perdi!
K-chan: Ora, não seja por isso… Eu te ajudo. Como é que você se perdeu?
Sir Bigodón: Procurando a Hello.
K-chan: Ah! Entendi. Não sei onde ela está, mas ao menos posso te levar para o andar térreo.
Sir Bigodón: *emocionado* Obrigado! Muito obrigado!
[Horas depois.]
Rosalina: Nossa! Tudo isso aconteceu?
Sir Bigodón: Sim.
Rosalina: Ainda bem que você o encontrou…
K-chan: Ah, sim. Coitado! Ele estava bastante assustado.
Rosalina: Imagino. Eu já me perdi, nesses corredores a noite… O Sir Bigodón parece ter gostado de você.
[O coelho está olhando para o Katsu com admiração.]
K-chan: *dá de ombros* Obrigado, Sir Bigodón. Mas você já se perdeu nesses corredores, Rosalina? Fica difícil de imaginar isso.
Rosalina: Ora, acontece com todo mundo. A minha sorte é que na noite em que me perdi, a Rika que me encontrou.
K-chan: Ela estava perdida, também?
Rosalina: Oh, não. A Rika parece conhecer bem a Casa Verde, para a minha surpresa.
Sir Bigodón: Desculpe interromper, mas você é K-chan porquê? O seu nome é Kevin? Klaus? Kauan? Kaique?
K-chan: Na verdade, meu nome é Katsu.
Sir Bigodón: Ah! Entendi. E eu sou Bernado Bigodón. Sério.
K-chan: Bacana.

— Acabo de perceber, que não conheço muitos nomes com K.

Random Adventures

Escrever é uma arte, uma arte é escrever… Mesmo que você use desenhos, ao invés de palavras.

Capitão Yay: Essa história não é sobre um homem. Ela é sobre um boneco de palito, conhecido pela sua habilidade de ser aleatório. Está no nome dele, Random. Significa isso: Aleatório. E nessa história, que participei, será sobre…
Random: Escrever a própria história!
Capitão Yay: Não sabia que tinha um toque motivacional.
Random: Mas é claro que tem. Eu sou motivacional! E outra coisa, como você não sabia que havia um toque motivacional? O tom da sua narrativa fala de futuro.
Capitão Yay: Mas é um meu eu futuro que sabe. E eu não sou, o meu eu futuro.
Random: É verdade! E você já está motivacional. Então… Vamos escrever nossa própria história. Capitão!
Capitão Yay: Certo. Começo de que forma?
Random: Simples. Você senta na cadeira, que fica em frente do seu computador.
Capitão Yay: *faz como o Random diz*
Random: Agora, meu caro… Você abre o arquivo, para escrever.
Capitão Yay: Minha nossa! É um documento em branco. Tem certeza que dará certo?
Random: Claro que vai dar certo… Comece com uma palavra qualquer. Tipo sabonete!
Capitão Yay: Sabonete?
Random: Sabonete! Não entendi o seu tom de dúvida.
Capitão Yay: Quem que vai querer ler, uma história sobre sabonete?
Random: A questão não é, sobre quem é que vai querer ler uma história de sabonete. É sobre como vender uma história, sobre sabonete!
Capitão Yay: Pensei que era apenas um exercício criativo, não uma estratégia de marketing!
Random: Só estou tentando te motivar.
Capitão Yay: Não, Random. Desse modo não funciona.
Random: Como não? Todo mundo precisa de motivação!
Capitão Yay: Isso é verdade, mas…
Random: Mas?
Capitão Yay: Essa história está muito séria. Diga qualquer coisa, a primeira coisa que vier a sua cabeça!
Random: Lápis.
Capitão Yay: Lápis! Lápis… Exatamente Random, isso é o que você faz de melhor.
Random: Não é nada disso! Não é aleatoriedade, vinda da minha cabeça.
Capitão Yay: Não?
Random: Não. De onde veio esse lápis, que está atrás da sua orelha?
Capitão Yay: Sabe que não sei…?
Random: Você, não sabendo de alguma coisa!
Capitão Yay: Ora, ninguém é perfeito. Ou prefeito.
Random: Ninguém é prefeito? Existem prefeitos sim, Capitão.
Capitão Yay: Não existem… Eles vieram de uma fábrica!
Random: Quanta bobagem, Capitão! Você está dizendo bobagens, ao invés de escrevê-las.
Capitão Yay: Tem razão! Onde é que estou com a cabeça? Devo entregar-me ao meu espírito e corpo, as letras, palavras, e frases! Mais nada tem sentido nessa vida, além de criar.
Random: Não acredito que até você, tem que ser dramático. O Locutor-sama tá influenciado os personagens…

— Escritor para escrever, começa a falar sobre a escrita. Assunto = história. Beijos.

Random Adventures

Há dias em que as notícias são dadas, mas não interpretadas… Isso me lembra livros de português! Saudades de procrastinar o estudar e ler tirinha. Mas dá para continuar a fazer isso, de qualquer forma.

Na casa do Random.
Random: Capitão Yay, eu tenho uma notícia muito séria para falar para você.
Capitão Yay: *lendo jornal, sentado na poltrona* Espero que não tenha decidido crescer um bigode.
Random: Bigode? Deixa de ser bobo! Eu não vou crescer bigode nenhum.
Capitão Yay: Tem certeza?
Random: Absoluta! Onde já se viu, boneco de palito de bigode?
Capitão Yay: Tem razão. Então dê a sua notícia, que nada tem a ver com bigodes. Ainda bem!
Random: Parece que temos uma fugitiva, pela cidade.
Capitão Yay: “Parece”, “fugitiva”? Explique-se melhor, meu caro. Não estou entendendo absolutamente nada!
Random: Eu sonhei que, uma girafa amarela tinha fugido de seu planeta de origem.
Capitão Yay: Mas… Girafas não são amarelas? Nunca vi uma girafa roxa, por exemplo.
Random: Ah! De fato. Quero dizer, podem haver girafas diferentes, mas isso não importa.
Capitão Yay: Certo, certo.
Random: Enfim. O sonho foi bem real… Eu queria me certificar que, não há nenhuma girafa fugitiva, em lugar nenhum.
Capitão Yay: Random! Que bobagem.
Random: Não é bobagem nenhuma. Nunca se sabe o que pode acontecer, nas histórias da Moon.
Capitão Yay: Está bem. Nesse ponto você tem razão… Nunca dá mesmo para saber, o que pode acontecer, nas histórias da Moon.
Random: Então você vai me ajudar? Puxa vida, Capitão! Obrigado. Sabia que podia contar com você.
Capitão Yay: Contar comigo, para…?
Random: Para procurarmos a girafa fugitiva, obviamente.
Capitão Yay: Procurar uma girafa! Que programa interessantíssima para uma… uma…
Random: Quarta-feira.
Capitão Yay: Isso mesmo.
Random: Sabia que você ia gostar! Pegue a sua mochila, e vamos lá!
Capitão Yay: Isso não vai dar certo…

Horas depois.
Random: Caramba! Não acreditamos que não achamos nada.
Capitão Yay: Pode até ser que nós não achamos a girafa, mas encontramos uma sorveteria.
Random: Que tinha um mascote de “girafa!”
Capitão Yay: E que tinha um cara que, sabia falar o idioma dos gatos.
Random: Isso foi bem estranho.
Capitão Yay: E ir procurar uma girafa, porque você sonhou com isso, não foi estranho?
Random: Bem. Foi estranho. Mas ao menos foi estranho e divertido.
Capitão Yay: O cara que sabe falar com gatos, parecia se divertir.
Random: Não sei como. Ele estava com um gato vestido de empresário, conversando sobre negócios.
Capitão Yay: Em uma sorveteria!
Random: Em uma sorveteria.
Capitão Yay: Fica um ambiente mais descontraído…
Random: Será? Eu sinto que nós dois trocamos de papel, nessa história.
Capitão Yay: Só porque eu estou de bom humor??
Random: Ou eu que não estou com bom humor o suficiente, sei lá. Bonecos de palito não se estressam, apenas se entediam. Se bem que, se entediar é uma coisa estressante…
Capitão Yay: De fato, é. E ficar cheio de trabalho também é estressante. Sabe de uma coisa?
Random: O quê?
Capitão Yay: A sua girafa pode ter fugido, em outra dimensão!
Random: Talvez, talvez. Mas obrigado por querem me consolar.
Capitão Yay: Imagina! Vamos registrar o nome dessa sorveteria e o endereço para nós dois voltarmos, tá bom?

Random Adventures

Na dúvida, não pense em nada. Deixe sua mente apenas sentir a paisagem na sua volta… Mas por favor, não deixe nada esquecido no micro-ondas.

Na casa do Capitão Yay.
Capitão Yay: *sentando em uma poltrona, assistindo notícias do jornal*
Televisão: Hoje nós vamos mostrar uma reportagem sobre a reunião anual, que aconteceu no final do ano passado. É o clube dos bigodes! Vários personagens se reúnem para discutir as maravilhas do bigode, e coisas relacionadas a isto.
Capitão Yay: Que motivo estranho para se reunir. Eu não acredito que tem pessoa que se diverte com isso!
Televisão: *toca música animada*
Capitão Yay: Que tipo de música é essa?
Televisão: *continua a tocar música animada*
Capitão Yay: Não acredito nisso! Estou indignado. Essa reportagem é apenas cheia de gravações das reuniões, tocando essa música no fundo! Vou ligar para o Random. *pega o celular na mesinha do lado dele* Random!
Pompom: *no celular* Aqui não tem nenhum Random.
Random: Como assim? Esse é o número de celular dele.
Pompom: Bem, eu Pompom, encontrei esse celular caído próximo a um banco da praça. E atendi por pura educação.
Capitão Yay: E por pura educação você está se identificando com um estranho?
Pompom: Lógico. Você não me conhece. É para facilitar a hora do diálogo!
Capitão Yay: Sei, sei. Ótimo! Que coisa interessantíssima. E agora, com quem vou reclamar?
Pompom: Você pode reclamar comigo!
Capitão Yay: Eu nem te conheço, cara.
Pompom: Bem. Então venha até aqui para recuperar o celular…
Capitão Yay: Não vou. Estou com preguiça. E quero reclamar sobre a reportagem sobre bigodes para o Random!
Pompom: É uma reportagem sobre o clube dos bigodes?
Capitão Yay: Essa mesma. Parece programação para tapa-buraco na televisão!
Pompom: Se você não gostou, desligue a televisão.
Capitão Yay: Mas eu quero assistir televisão!
Pompom: Se é assim, então mude de canal. E assista outro canal! Simples.
Capitão Yay: Simples nada! Eu gosto desse canal. Adeus! *encerra a ligação*
[Mal ele fez isso, alguém toca o a campainha*
Capitão Yay: Hoje é um dia daqueles… *levanta e vai até a porta* QUÊ É?
Wolf: Estou aqui, a pedido do boneco de palito Random!
Capitão Yay: *olha no olho mágico da porta* Um lobo verde…? *abre a porta*
Wolf: Olá Capitão! O Random quer falar com você. *entrega o celular para o outro*
Random: *no celular* Capitão!! Eu perdi meu celular.
Capitão Yay: Já tentou ligou para o número dele?
Random: Eu esqueci o número. Quantas vezes tem que ligar para si mesmo?
Capitão Yay: Tem razão. Eu já liguei para o seu número, hoje.
Random: Sério?? E eu, de uma dimensão paralela atendeu?
Capitão Yay: Claro que não!
Random: Ah. Que entediante!
Capitão Yay: Mas alguém chamado Pompom atendeu. Ele disse que seu celular estava perdido, perto de um banco da praça.
Random: Ah! Então ainda deve dar tempo de encontrá-lo. Devolva o celular para o detetive Wolf!
Capitão Yay: Detetive Wolf…? *dá o celular para o lobo verde*
Wolf: Detetive Wolf em ação, em uma missão de tirar o fôlego! *vai embora*
Capitão Yay: Então tá. *fecha a porta*

— Essa é uma daquelas histórias que, em questão de dias, ou meses vou esquecer completamente que a escrevi.

Random Adventures

Eu não estou dizendo que estou sem ideia para um título. Mas eu preciso escrever uma coisa inspiradora e natalina ao mesmo tempo. Ho ho ho! Feliz Natal!

Há referências da história que saiu no dia 14/12/2019.

No apartamento do Random, em mais específico no computador do boneco de palito. Em um jogo. Que precisa de acesso a internet!
Random: Bem-vindo a minha humildade casa virtual! O que achou do lugar, meu caro Capitão?
Capitão Yay: É um bonito lugar. Muitos itens. Tudo no lugar certinho. Boa decoração. Nem imaginava que teria sentido a sua casa virtual!
Random: Como assim? Do que está falando?
Capitão Yay: Ora! Espera um local mais… aleatório. Você é o Random, afinal de contas! Estou surpreso.
Random: Não seja ridículo. Eu tenho orgulho do meu gosto em móveis e toda estética! Além do mais, não faria sentido, eu ter uma casa com itens não funcionais para a vida diária!
Capitão Yay: Ah.
Random: Ué. Eu tenho pena do meu bonequinho! Ele tem direito de dormir em uma cama. Não iria fazê-lo dormir dentro de uma piscina, por exemplo! A não ser que ele fosse um golfinho. Espere. Golfinhos não andam em piscinas!
Capitão Yay: Aqueles brinquedos de piscina, sim.
Random: Tem em forma de golfinho?
Capitão Yay: Já vi em forma de dinossauro.
Random: Dinossauro aquático?
Capitão Yay: Ainda bem que você ainda é aleatório, Random. Isso mostra que a vida ainda faz sentido! Mas e o item que ganhou, no amigo secreto?
Random: Bem! O Próprio Papai Noel me tirou. E eu ganhei esse lindo pacote de biscoitos de Natal. O meu bonequinho no jogo, estará bem alimentado!
Capitão Yay: Ainda bem. Mas esses itens são parados! Não dá para interagir com nenhum deles.
Random: ORA! Capitão, estou desapontado com você. Cadê sua imaginação? Os bonequinhos virtuais tem vida, quando estamos deslogados!
Capitão Yay: Vidas emocionantes?
Random: Vidas emocionantes! Eles vivem grandes aventuras. Assim como… Como…
Capitão Yay: A sua escova de dentes?
Random: Deixa de ser bobo, Capitão. A minha escova de dentes não vive aventuras.
Capitão Yay: Claro que vive! Ela até canta.
Random: Tá bom. Quer ver o item de Natal que dei para a rena Rodolfo?
Capitão Yay: Se você deu para a rena, como é que vai me mostrar?
Random: Tem no meu álbum de memórias. Eu não estou fazendo você de bobo! Acha que te convidaria no jogo, sem mais nem menos?
Capitão Yay: E aquela vez, que nós dois fomos para a pizzaria?
Random: Aquela vez não conta!
Capitão Yay: Você me convidou para ver o pizzaiolo fazendo pizza.
Random: Ele estava usando gorrinho de Natal! Foi extraordinário. Você que é um chato, Capitão. Foi divertido!
Capitão Yay: Está bem, está bem. E cadê o álbum de fotos?
Random: No ícone de álbum de fotos, ué.
Capitão Yay: ACHEI! Você deu para ele… uma meia gigante, cheia de presentes?
Random: Estava na lista de desejos dele.
Capitão Yay: Ah.
Random: Renas não usam meias!
Capitão Yay: E como elas usariam, se essa meia é gigante e TÁ CHEIA DE PRESENTES?
Random: Deixa de fazer essas perguntas tolas! O negócio é a intenção de presentear.
Capitão Yay: É o que todos dizem. Principalmente o comércio!
Random: Nós não vamos discutir isso em um jogo virtual, vamos?
Capitão Yay: Não.

— Estou escrevendo essa história, há dez dias atrás! UAU! QUE VIAGEM!

Random Adventures

Segredo é segredo, mas os amigos secretos nada tem de segredo. É uma tradição chata de final de ano. Ou divertida. Depende do ponto de vista de quem participa. Ou deixa de participar.

No apartamento do Capitão Yay.
Random: *na parte da frente, toca a campainha*
Capitão Yay: O que foi, Random? Você está bem?
Random: Estou ótimo!
Capitão Yay: Então porque continua a tocar a campainha, sendo que estou fora de casa?
Random: Mas você mora em apartamento!
Capitão Yay: Sim, eu moro em apartamento. Se eu morasse em casa, eu cismaria em que colocar um navio no quintal. Não, não. É mais seguro para mim, para a sociedade e para a vizinhança em morar em apartamento.
Random: Capitão, você está legal?
Capitão Yay: Estou ótimo. Mas você tem cara de que está precisando de alguma coisa.
Random: Sim! Estou precisando de um presente de Natal.
Capitão Yay: Devia ter imaginado. Você adora participar de amigo secreto. Quem você tirou?
Random: A Rena do nariz vermelho.
Capitão Yay: Que amigo secreto é esse que o Rodolfo participou??
Random: Bem…
Capitão Yay: Não adianta pedir para você me explicar, não é mesmo?
Random: Não! Ainda bem que posso pular essa parte. E aí, você tem alguma ideia? Eu soube pelos duendes do Papai Noel que o Rodolfo é bem exigente. E se ele não gostar do presente, ele dança até você ficar maluco!
Capitão Yay: Nossa. Parece sério. Mas não é mais fácil ir pelo caminho mais seguro?
Random: Ah! Como discutir esse assunto lá dentro?
Capitão Yay: Claro! *destranca a porta* Entre aí. Vou te servir um chá.
Random: Legal! Mas continuando, você disse caminho mais seguro. São as coordenadas para a loja?
Capitão Yay: Não, não. O que estou querendo dizer é um presente que não vá falhar.
[Capitão Yay procura o chá na geladeira, enquanto o Random está na sala]
Random: Tipo comida?
Capitão Yay: Tipo comida. Comida não falha.
Random: Isso é pensamento da autora.
Capitão Yay: É. Mas eu concordo com ela.
Random: Mas não é uma coisa segura não!
Capitão Yay: *encontra o chá na geladeira*
Random: O Rodolfo tem alergia de um monte de coisas.
Capitão Yay: Imagino que deve ser porque, ele quer comer coisas que renas normalmente não comem. *dá o copo com chá para o Random*
Random: Ué? Você andou conversando com os duendes do Noel? *começa a beber o chá*
Capitão Yay: Não. É que eu sou um cara perspicaz.
Random: É nome de salgadinho?
Capitão Yay: Não. Sabe eu vou ser honesto contigo, Random. Deverias ter ficado em casa ao invés de ir para esse amigo secreto.
Random: Eu sou um boneco de palito social. E amigo dos duendes!
Capitão Yay: Se ainda fosse o Kekekê, tudo bem. Quem foi que te convidou para esse amigo secreto, afinal de contas?
Random: O Papai Noel!
Capitão Yay: O Papai Noel??
Random: Sim meu caro. Eu sou famoso, sabia?
Capitão Yay: O Papai Noel. Tem alguma coisa muito estranha nessa história toda. Mais estranha do que as frutas quadradas!
Random: Mas as frutas quadradas são uma técnica de plantação nas fazendas, para facilitar na hora do transporte.
Capitão Yay: Não comece a dizer essas coisas assim, repentinamente. Você acaba me assustando!
Random: Ué? Pensei que já tinha se acostumado.
Capitão Yay: Eu nunca me acostumo. Pode me dar um contexto para esse amigo secreto, fazendo o favor?
Random: Mas é claro! Você devia ter dito antes.
Capitão Yay: É claro, é claro.
Random: Então. Eu estava de boas no meu computador…
Capitão Yay: Ah não! Você se enrola para contar longas histórias. Não pode ir direto ao ponto?
Random: Eu não me enrolo contando longas histórias coisa nenhuma. Não sou novelo! E novelos são naturalmente enrolados. Devia ter dito antes uma coisa.
Capitão Yay: Que coisa?
Random: O amigo secreto é no jogo on-line em que participo.
Capitão Yay: Mas é claro que você deveria ter me dito isso antes! Francamente, Random. Se é um jogo que você participa, não tem algum sistema de lista de desejos?
Random: Ter, tem. Mas acho lista de desejos algo tão materialista…
Capitão Yay: Mas facilita o trabalho.
Random: Tá bom! Tá bom! Vou fazer isso.
Capitão Yay: Ótimo. Você pode me devolver o copo, ao invés de segurar?
Random: Oh! Sim. Eu já terminei o chá. Tome. Muito obrigado pelo chá e pelos bons conselhos. Vou-me embora, e não te perturbarei mais. Até mais, meu caro!
[Random sai porta a fora]
Capitão Yay: Esse Random não tem jeito, mesmo.

Random Adventures

O universo está sempre caminhando para o caos, o da aleatoriedade!

Na Casa do Capitão Yay.
Capitão Yay: *Falando em frente a câmera* É um belo e tranquilo dia. Tão belo, e tremendamente desinteressante. Como um… Pavê. Não, espere um momento. Isso não é interessante o suficiente para falar em um vídeo! E não estou sendo nada coerente.
Random: *toca a campainha da casa do Capitão Yay*
Capitão Yay: Eu não acredito que esse paspalho está tocando a campainha. *desliga a câmera* Já vai! Já vai! *anda rapidamente ate a porta, e abre*
Random: *segurando uma mochila pesada, vestido com uma bermuda florida* Capitão!
Capitão Yay: Random.
Random: Vim convidá-lo para um evento divertidíssimo!
Capitão Yay: Sou todo ouvidos. Mas me diga, estou maluco, ou eu havia te dado uma chave para a minha casa?
Random: Sim, você deu.
Capitão Yay: E você não usou??
Random: Bem, eu podia muito bem colocar a minha enorme mochila no chão, e procurar a chave, lógico! Mas é tanta tralha aqui dentro que eu podia ser sugado para a dimensão paralela que carrego nela.
Capitão Yay: Sei que vou me arrepender de fazer outra pergunta, mas… Se está carregando a mochila com as suas duas mãos, como é que tocou a campainha?
Random: Eu não preciso usar minhas mãos para isso, oras. Instalei uma campainha que funciona por voz, não percebeu??
Capitão Yay: Não. Eu não costumo receber visitas, além de você.
Random: Meu amigo! *cai uma lágrima do rosto do Random* Não precisa ficar triste, esses convites para ir ao Parque Aquático vão te deixar mais animado.
Capitão Yay: *pensa um pouco* Parece mais interessante do que eu gravar vídeos para a posteridade.
Random: Vou te esperar no Automóvel Porco Voador, enquanto isso. Não esqueça de levar uma toalha!

Na garagem do Capitão Yay:

Capitão Yay: Trouxe minhas coisas! Vamos?
A.P.V: Motorista Capitão Yay, presente.
Capitão Yay: Sim, sim. Estou aqui! *coloca a mochila no porta-malas* Ei! As entradas para o parque caíram aqui dentro. *pega as duas entradas, fecha o porta-malas, e entra dentro do carro*
Random: Eita! Distração minha. Foi mal!
A.P.V: Diga o seu destino.
Random: Parque Aquático do Mundo Invertido!
Capitão Yay: De repente, isso me pareceu uma má ideia.
[O automóvel os transporta para o Parque Aquático]
Random: Vamos lá, Capitão! Temos que pegar as nossas mochila. *sai do carro*
Capitão Yay: Random!
Random: O quê? *tira a mochila do Capitão e coloca no chão, e depois tira a sua e começa a carregar nas costas*
Capitão Yay: Eu não vou entrar em um Parque Aquático que usam como fonte do logo Comic Sans!
Random: Ah, pensei que você tinha preconceito em estar no Mundo Invertido. Mas é tarde demais, bobinho.
Capitão Yay: É? *olha em volta e repara nos funcionários uniformizados* Nós já estamos aqui dentro, não é?
Random: Vai ser divertido! Vamos lá!
Capitão Yay: Está bem. Mas eu não vou participar das atrações!
(Um funcionário se aproxima, com presença intimidante, próximo aos dois)
Funcionário: Aqueles que não usarem as atrações, terão que pagar um valor adicional igual o da sua entrada.
Capitão Yay: Como é quê é?? Eu nem trouxe dinheiro para isso!
Funcionário: O senhor será obrigado então… *pausa dramática* A se divertir.
Capitão Yay: Tá bom, tá bom!
[Os dois passaram uma divertida tarde experimentando as piscinas, as hidromassagens e tudo mais, até encerrarem o dia na lanchonete.]
Random: Divertido, não??
Capitão Yay: Muito. Apesar de ter que engolir TODAS as atrações com o nome em Comic Sans.

– Não tem nada a ver com Stranger Things. Mundo Invertido foi o primeiro nome que veio na minha cabeça. Sério.