Browse Tag by autora
Happy Green Things

Ninguém nunca realmente está sozinho, pois dizem que a consciência tem formato de grilo. Talvez eu esteja enganada, e simplesmente pensando na história do Pinóquio.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Depois de uma longa caminhada pelos corredores, finalmente estamos aqui!
Locutor-sama: Sim. Foi realmente motivacional, chegar até aqui. Principalmente a parte em que você riu da minha piada.
Moon: Não comece, narrador. Não estou com muita paciência.
Locutor-sama: Sei. Nada de bom acontece, quando você está tentando capturar uma ideia com uma rede de pesca.
Moon: Mas você viu, ao chegarmos aqui! Elas eram muitas, e estavam rindo da nossa cara.
Locutor-sama: Da sua cara, na verdade. As ideias apontavam para você e eu nada tinha a ver com isso.
Moon: Droga! Precisa mesmo me lembrar?
Locutor-sama: São coisas da vida. É difícil de se esquecer do que foi inconveniente.
Moon: Realmente! Quando é que vou ter outra oportunidade, para arranjar uma rede para pescar ideias?
Locutor-sama: Não sei. Em uma loja de artigos de pesca para escritores, eu presumo?
Moon: Muito engraçado.
Locutor-sama: Você diz isso, mas não riu.
Moon: Estou sendo sarcástica.
Locutor-sama: Deixe isso para aqueles que, realmente sabem serem sarcásticos.
Moon: Tipo você?
Locutor-sama: Oh! Claro que não. Existem pessoas que são melhores que eu, nisso. Faço isso apenas pois, faz parte do trabalho.
Moon: O seu trabalho é narrar histórias. As minhas histórias.
Locutor-sama: O meu trabalho é incentivá-la a trabalhar, também. Mesmo que isso me faça ter que andar por corredores.
Moon: Corredores de corredor, ou corredores de corrida?
Locutor-sama: Você e seus questionamentos estranhos. Realmente não dá para te entender, autora.
Moon: Talvez não dê. Estou eu um humor um tanto complicado.
Locutor-sama: Não se preocupe com isso. Você está apenas passando por outra fase.
Moon: Estou cansada de passa por fazes.
Locutor-sama: Mas o jogo tem que ir sendo concluído, ao longo do tempo. É assim a vida.
Moon: Essa história filosófica está me entendiando. Eu queria comédia.
Locutor-sama: Certo. Vou trazer o Random, com o aparelho das risadas gravadas.
Moon: Isso é forçar a barra.
Locutor-sama: Não tenho pé de cabra.
Moon: Alguém está inspirado, hoje.
Locutor-sama: Obrigado. Mas o crédito é todo seu.
Moon: Como gostaria que fosse! Quero dizer, é verdade. Ás vezes as nossas conversas são tão realistas, que esqueço estar sendo eu, a pessoa criadora.
Locutor-sama: Agradeço a sua consideração. Assim você leva o seu personagem a sério.
Moon: O meu personagem, a minha personalidade de autora?
Locutor-sama: Estava me referindo a mim, mas tudo bem. Isso também conta na minha área de concordâncias.
Moon: Essa frase nem fez sentido.
Locutor-sama: Deve ser porque hoje estou me sentindo um tanto…
Moon: Dramático!
Locutor-sama: Eu ia dizer faminto. E a hora do almoço está longe. Como vou sobreviver?
Moon: Faz um lanchinho, oras.

— Estava fazendo uma média de me manter com 10 histórias programadas. Tive que trabalhar no dia 08 para alcançar isso de novo, pois só tinham mais duas. Enfim. Não estava querendo repetir histórias de Happy Green Things, mas tudo bem.

Green House Stories

Sabe, chega uma hora que você não sabe qual título dar para uma história.

Moon: Nós estamos no escritório da Hello na Casa Verde. E por algum motivo, eu estou narrando no mesmo tom do Locutor-sama!
Hello: O vírus Locutor-sama é muito perigoso!
Doutor Q.: Faz você falar de maneira dramática, devagar e andar com um boneco de palito atrás de você fazendo o plano de fundo musical?
Hello: Faz sim!
Random: OOOOH!
Doutor Q.: O seu “oh” é realmente musical!
Random: Muito obrigado.
Hello: E o que você faz por aqui?
Doutor Q.: Bom, além das coisas que foram ditas no post anterior…
Random: Ele veio comprar queijo!
Doutor Q.: Ah, não! Não se fazem mais queijo como antigamente.
Random: Que queijo?
Doutor Q.: O queijo!
Hello: Tio, eu estou falando sério.
Doutor Q.: Eu também.
Hello: Está mesmo?
Doutor Q.: O nosso parentesco está se revelando!
Hello: Está.
Doutor Q.: A história já está tão estranha que você está se perguntando “Por que meu tio é tão esquisito”?
Hello: Eu só estou achando que a Moon não faz a menor ideia do que vai fazer…
Moon: Claro que sei o que vou fazer!
Hello: Não sabe não!
Doutor Q.: Céus…
Moon: Eu queria tanto uma paçoquinha.
Doutor Q.: *bate no ombro da autora gentilmente* Não vale a pena chorar pela paçoquinha que você nunca viu…
Moon: Eu já nem me lembro do seu gosto!
Hello: Moon, você só está roubando a cena!
Moon: Desculpe.
Doutor Q.: É incrível como agora tem tanta gente na Casa Verde!
Hello: Sim, de fato.
Doutor Q.: Você sabe quem está atualmente por aqui, não sabe?
Hello: Deixa eu ver… Tirando eu, começando pelos funcionários… Barman, Rosalina, Olliver, Fábio, Katsu, Alice, Rika, Sabrina, Zaltana, Boon, Malvino, Clarissa, i, Samuel, Pascoal, Balinha, Capitão Yay e Sir Bigodón!
Moon: Não está esquecendo de ninguém?
Hello: Você não mora aqui, mora?
Moon: Hm, não.
Doutor Q.: Caramba! De memória?
Hello: Tem uma cola grudada na minha mesa.
Doutor Q.: Inteligente.
Hello: É de família!
Doutor Q.: Dezenove… A Casa Verde é mesmo popular.
Moon: Podia ser mais popular! Eu tinha que criar mais personagens.
Hello: Autora, não! É uma armadilha!
Moon: Mas é irresistível…
Hello: A Tuta não vai querer pagar mais ninguém.
Moon: Bah! Aquela guaxinim só pensa em dinheiro.
Hello: É melhor pensar em dinheiro, do que…
Doutor Q.: Paçoquinha?
Hello: Claro! Se a Tuta pensasse em paçoca ela seria eu, não Tuta!
Doutor Q.: Isso foi muito profundo.
Hello: Eu sou uma pessoa muito profunda!

Happy Green Things

Autores tem hábitos, e quando estão fora do seu habitat é pior ainda!

Estúdio Happy Green Things, em um corredor.
Moon: Locutor! Locutor-sama! Cadê o homem…?
Random: Oi autora!
Moon: Random! Cadê o narrador?
Random: Tá por aí.
Moon: Por aí, onde?
Random: Oi?
Moon: Quero saber onde ele está!
Random: Você quer que eu seja específico?
Moon: Quero!
Random: Ele está na lua plantando batatas.
Moon: Plantando batatas!
Random: Plantando batatas.
Moon: Isso é impossível.
Random: Nada é impossível, contanto que seu coração saiba disso!
Moon: Você está me enrolando.
Random: Não estou. Olha o homem vindo aí…
Moon: Que homem?
Random: O Locutor.
Moon: O Locutor! Estou vendo apenas um astronauta.
Random: Exato!
Moon: Como pode garantir que tem alguém dentro?
Random: Bem… Tire o capacete, Locutor.
[O astronauta não se mexe]
Locutor-sama: Olá, pessoal.
Moon: Locutor!
Random: Se você está aí, quem é o astronauta…
[O astronauta continua parado]
Moon: Estou ficando com medo.
Random: Eu também!
Locutor-sama: Esse é apenas o astronauta que conheci quando estava plantando batatas na lua.
Moon: Por que você está suando frio?
Locutor-sama: Bom, eu não plantei batatas na lua…
Moon: Então para quê está mentindo?
Random: Mentira ter perna curta!
Locutor-sama: Eu pensei que seria interessante falar que foi plantar batas na lua…
Moon: Plantar batatas na lua é impossível.
Random: O astronauta continua parado, olhando para gente!
Locutor-sama: O que quer, criatura de uma terra distante?
Astronauta: ….
Random: Medo.
Moon: É alguma brincadeira?
Locutor-sama: Não. Eu saberia se fosse!
Moon: Eu também saberia se fosse!
Random: Será que é…
Moon: O que será que é?
Locutor-sama: Pode ser qualquer coisa.
Random: O quê é o quê?
Moon: O astronauta.
Random: Ah.
Moon: Quem é o astronauta!
Locutor-sama: O astronauta não tinha identidade. Ele é apenas… o astronauta.
Moon: E o que ele está fazendo dentro do estúdio?!
Locutor-sama: Esta é outra pergunta sem resposta.
Moon: Quantas perguntas vão ficar sem resposta?
Random: Ah.
Locutor-sama: O que há com você, amigo?
Random: Não sei…
Locutor-sama: Oh! O astronauta…
Moon: Desapareceu!
Locutor-sama: Muito misterioso.
Random: E medonho!
Moon: Muito medonho!
Locutor-sama: De fato, é assustador.
Moon: Nós vamos ficar assim mesmo?
Locutor-sama: Assim como?
Moon: Sem saber nada sobre o astronauta!
Random: O astronauta… não é ninguém.
Locutor-sama: Ele é apenas um andarilho.
Moon: Suposições!
Random: É melhor teorizar do que não pensar.
Locutor-sama: Não vai ficar maluco?
Random: Eu prefiro não pensar mais sobre o assunto!
Moon: Sim! É melhor nós não pensarmos mais no assunto.
Locutor-sama: E todos nós ficamos com a impressão que aquele astronauta ainda voltaria.

Happy Green Things

Dizem que a autora faz coisas estranhas… MUITO ESTRANHAS! Na verdade é mentira. Ou será que é mentira que é verdade? Não, espera… Isso não faz sentido.

No estúdio Happy Green Things, em alguma sala qualquer.
Lalali: Estão ouvindo esse barulho?
Hércules: Que barulho?
Cola-sama: Deve ser a autora surtando.
Lalali: Oh! Não sei não…
Hércules: Pode ser uma ideia perdida.
Cola-sama: Não pode ser tão perigoso quanto uma balinha de café perdida.
Lalali: Uma balinha de café perdida!
Hércules: Sério mesmo?
Cola-sama: Balinhas de café perdida são cruéis.
Hércules: Entendo.
Cola-sama: Não, você não entende!
Hércules: Acho que a Cola-sama tem algum tipo de trauma.
Lalali: Quer falar sobre isso?
Cola-sama: Por que vocês estão me olhando com essa cara?
Hércules: É muito importante falar sobre traumas.
Cola-sama: Vocês estão apenas zombando da minha cara!
Lalali: Nós não estamos zombando de você, Cola-sama.
Hércules: Eu estaria zombando você se dissesse…
Cola-sama: O quê?
Hércules: Que quando comecei a trabalhar aqui eu quase a chamei de “Coala-sama” vária vezes.
Lalali: Coala-sama!
[Lalali e Hércules começam a dar risadas]
Cola-sama: Eu sabia que vocês estavam zombando da minha cara.
Lalali: Não, não. Coala-sama soa muito engraçado!
Cola-sama: Sei.
Lalali: Olha, o mesmo barulho de novo.
Hércules: Caramba! Agora eu escutei.
Cola-sama: A autora deve estar mesmo surtando.
Lalali: Acha mesmo?
Hércules: Ainda acho que pode ser uma ideia perdida…
Cola-sama: Ela pode estar surtando por causa de uma ideia perdida.
Hércules: Será que ela se engasgou com balinha de café?
Lalali: Não, a autora não gosta de balinha de café.
Cola-sama: Ela pode estar querendo ser original…
Lalali: Com balinha de café?
Cola-sama: Não, surtando com uma ideia.
Hércules: Talvez seja melhor nós checarmos.
Lalali: Eu estou no meu horário de folga.
Cola-sama: Eu também.
Hércules: Hm… E quanto a mim? (olha no relógio) É, eu não estou no meu horário de folga. Deixa eu checar…
[Hércules vai até a porta do escritório da autora]
Hércules: Autora!
Moon: Quem é?
Hércules: Sou eu, Hércules.
Moon: Ah! Eu não tenho doze trabalhos para você. Não agora, pelo menos.
Hércules: Está tudo bem aí?
Moon: Está.
Hércules: Que barulho é esse todo, então?
Moon: Ah! Eu estou jogando xadrez contra um Blastoise
Hércules: Você não joga xadrez!
Moon: Pensei que você ia dizer que eu não tenho um Blastoise.
Hércules: Bom, isso também.
Moon: Ah. Mas é verdade!
Hércules: Sério mesmo?
Moon: Abre a porta, aí!
[Hércules faz o que a autora pede]
Moon: Dá oi para o Hércules, Blastoise!
Blastoise: Blastoise!
Hércules: *fecha a porta*
[Hércules volta para a sala onde ele estava com Lalali e Cola-sama]
Lalali: E então? O que houve?
Cola-sama: Algo relacionado com balinhas de café?
Hércules: Blastoise.
Lalali: Blastoise?
Hércules: Blastoise!
Cola-sama: Caramba.
Lalali: Quem diria?