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Green House Stories, Ruiva & Mafioso

♫ Pode fechar os olhos, mas não pode negar. ♫

[Barman tinha acabado de se arrumar, quando ouviu alguém arranhar a porta do quarto dele.]
Barman: Mas o que é isso? *abre a porta e encontra o Ramsés segurando uma bolsinha na boca* Ramsés!
Ramsés: *joga a bolsinha no chão* Bom dia. Abra a bolsinha, sim?
Barman: Bom dia… *se abaixa para pegar, abre a bolsinha em pé* Mas o que é isso?
Ramsés: Não está vendo? É um convite!
Barman: Para um restaurante chique.
Ramsés: Isso mesmo! Vá no horário, sim? E se vista de maneira formal.
Barman: Está bem, mas…
Ramsés: Só apareça lá e ponto final.
De noite, em um belo restaurante.
Recepcionista: Seu convite, senhor.
Barman: *entrega o convite*
Recepcionista: Tudo certo. A sua senhora já chegou…
Barman: Minha senhora? Mas o quê-
*O recepcionista aponta para a mesa que a Hello está*
Hello: O-oh! Você veio! *levanta da cadeira*
Barman: Si-sim, eu vim.
Hello: Vamos, vamos! Sente-se.
Barman: Obrigado. Por que você me convidou…?
Hello: Ora, quer algo melhor do que um jantar para ficar animado?
Barman: Bom… Pode ser.
Hello: Não precisa ficar desanimado! Como eu te convidei, eu pago! Então, pode pedir o que quiser.
Barman: Tem certeza? *olha para o menu do restaurante* Os preços não parecem muito…
Hello: Ora, claro que tenho certeza!
[Barman escolhe o que vai pedir e Hello também.]
Hello: O problema é esperar a comida chegar! Espero não morrer de fome até lá. *coloca a cabeça na mesa*
Barman: Eu tenho certeza que você sobrevive até lá.
Hello: Oh! *leva a cabeça* E então? Que história é essa de você estar chateado?
Barman: Hã? *surpreso* Não é… Nada de muito importante!
Hello: Mas é claro que é importante. Acha que eu vou simplesmente deixar você ficar assim, sem fazer nada para mudar isso?
Barman: Eu agradeço a sua preocupação, mas não precisa se preocupar comigo.
Hello: É claro que eu preciso! *soca a mesa*
[As pessoas em volta olham para os dois]
Hello: Opa! Exagerei. Hehehe…
Barman: Bom, eu não sei se devo falar.
Hello: Por que não deveria?
Barman: Porque é a Moon que está escrevendo essa história. E ela provavelmente não vai me deixar falar.
Hello: Absurdo!
Barman: Mas é a verdade!
Hello: Barman, essa injustiça não pode continuar acontecendo. *pega na mão dele* A ditadora deve ser vencida! Ou convencida. Você não-
Barman: *tira as mão da Hello rapidamente* Não se preocupe! Eu já estou melhor! Olhe só, a nossa comida chegou.
Os dois jantam em silêncio. Barman aparentemente parece mais animado, mas Hello continua observando-o desconfiada.
Barman: Muito obrigado, Hello. E desculpe por deixá-la preocupada.
Hello: Se tiver algum problema… Pode me dizer, ouviu?
Barman: Tudo bem, eu vou me lembrar disso.

Green House Stories

PÁ! Não, é PÁ! Pá? É apenas um telefonema, afinal as mães sabem de tudo.

Na Casa Verde, quarto da Hello.
Hello: Vamos ver, deixa eu pensar um pouco! *senta em cima da cama* Qual é o número da minha mãe?
Ramsés: Agenda do celular.
Hello: Eu não consigo me lembrar…
Ramsés: Você ouviu o seu gato falar sobre A AGENDA DO CELULAR?
Hello: Agenda do celular? Mas…
Ramsés: Olhe o telefone da sua mãe na agenda do celular. Simples!
Hello: Oh! Meu gato é realmente muito esperto.
Ramsés: Não é questão de ser esperto, e sim de bom senso!
Hello: Quem tem bom senso não é automaticamente esperto?
Ramsés: Ligue para a sua mãe de uma vez!
Hello: Tá, tá, tá! Calma! *olha a agenda do celular e usa o telefone* Mãe? Cê tá aí?
Heloísa: Óbvio! Alô, Hellen. O que há de novo?
Hello: Bem, a sua filha tem um problema.
Heloísa: Um problema, hein? Pois bem! Diga para a mamãe qual o problema.
Hello: Tenho um amigo que está chateado-
Heloísa: Pobre Barman! E porque está chateado?
Hello: Como sabe que é o Barman?
Heloísa: Eu sei de tudo. E quer ajuda sobre o que fazer a respeito?
Hello: Fiquei pensando em levá-lo para jantar.
Heloísa: Oh, que os céus me levem! Leve o homem para jantar, filhe. Vá em um restaurante chique, e não se esqueça-
Hello: Sim, mãe, já sei. Quem convida, paga.
Heloísa: Muito bem! Fico contente que ainda lembre disso.
Hello: É praticamente a sua frase, mãe. E o que devo fazer?
Heloísa: Pense em romance, minha filha. Você sabia o quanto eu demorei para- *espirra* Ah, bolas! Maldição. Essa alergia acaba comigo.
Hello: O que você ia dizer? E saúde.
Heloísa: Romance é algo difícil, acho que deve ser algum problema no bom senso nas mulheres da família. Ah! Mas não se preocupe, filha. Somos todas muito cativantes, então vai dar tudo certo.
Hello: Tudo certo?
Heloísa: Exato! Ora, não é nada demais em arrumar um namorado.
Hello: Quem falou em arrumar um namorado?
Heloísa: *respira fundo* FRANCAMENTE! Faça como quiser, mas não se esqueça do que avisei. Um beijo para você e outro para a sua irmã;
Hello: Certo, tchau. *desliga o telefone*
Ramsés: E então? Vamos fazer isso, ou não?
Hello: Vamos fazer o quê? Não acho que o Barman queira que a sua chefe seja a sua namorada.
Ramsés: Eu poderia fazer um comentário sarcástico, mas vou evitar isso.
Hello: Quê? Ramsés! Eu não sei se…
Ramsés: Bah! É hora de dar um jeito nesse relacionamento.
Hello: Tá bem, tá bem.

Green House Stories

Quando há problemas, quem vamos chamar? SIR BIGODÓN!

No jardim de trás da Casa Verde.
Hello: Eu tenho um problema, Sir Bigodón. Será que você pode me ajudar?
Sir Bigodón: *fazendo Yoga* Deixa adivinhar, o Barman está chateado e você não sabe o que fazer.
Hello: Como você sabe?
Sir Bigodón: Eu sei das coisas. Mas você sabia que é mais simples do que parece?
Hello: O problema do Barman?
Sir Bigodón: Sim, Hello. É algo muito básico.
Hello: O que é? O que é? Pode dizer para mim?
Sir Bigodón: Eu não sei, Hello. Se eu falar para você, vai resolver alguma coisa?
Hello: Claro que vai!
Sir Bigodón: Eu não acho. Se fosse pudesse descobrir por si mesma…
Hello: Para quê isso, céus? Se você sabe, basta dizer para mim e pronto!
Sir Bigodón: É muito difícil eu dizer isso, mas tudo bem. Escute esse coelho com toda atenção.
Hello: Sim! Sim! Sim!
Sir Bigodón: Leve o Barman para algum lugar.
Hello: Algum lugar?
Sir Bigodón: Sim. Algum lugar! E pense em romance.
Hello: Romance? Quer dizer José de Alencar?
Sir Bigodón: Que José de Alencar o quê! Fala sério, sua palhaça. Resolva isso e pronto.
Hello: Com… Oh! Você quis dizer o outro tipo de romance.
Sir Bigodón: Estou orgulhoso! Você está usando a sua cabecinha. Há algo aí, afinal!
Hello: Tudo bem! Não vai me custar nada, mesmo! Tudo por um amigo.
Sir Bigodón: E mais uma coisa.
Hello: O que é?
Sir Bigodón: Se usar a palavra “amigo” para o Barman…
Hello: O que vai acontecer?
Sir Bigodón: Não use a palavra amigo.
Hello: Mas eu não consigo entender…
Sir Bigodón: Consegue entender muito bem! Não se faça de idiota, ou eu desapareço da Casa Verde para sempre.
Hello: Que horror! Não vamos ser tão extremos.
Sir Bigodón: Então você entende! Entende? NÃO ENTENDE?
Hello: Sinto que você está bravo por interromper sua Yoga.
Sir Bigodón: Estou indignado com a sua ignorância, sua humana tola!
Hello: Está bem, está bem. Romance, não é? Eu sei tudo sobre romance!
Sir Bigodón: Você não sabe NADA sobre romance.
Hello: É, talvez eu não saiba muita coisa sobre romance.
Sir Bigodón: Na dúvida, ligue para a sua mãe.
Hello: Minha mãe? Boa ideia! As mães sabem sobre tudo.
Sir Bigodón: Faça isso de uma vez.
Hello: Valeu, Sir Bigodón! *vai embora*
Fábio: *estava escondido atrás de uma moita* Muito obrigado, Sir Bigodón! Ajudou muito!
Sir Bigodón: Se precisar convencer a Hello para mais alguma coisa, me chame.
Fábio: Você é um coelhinho muito prestativo.
Sir Bigodón: Faço o que posso.

Green House Stories

Se você andar três casas, pode ganhar um prêmio! Só que isso não é jogo de tabuleiro.

No jardim da frente na Casa Verde.
Hello: Olhe só, que dia bonito! É nessas horas em que você sente um orgulho danado da vida.
Rosalina: E agora que você vê, que eu tinha razão quanto a convencê-la de terminar logo o seu trabalho.
Hello: Sim, caríssima. Tinha toda a razão! Estou com sono, mas posso dizer que foi proveitoso e valeu a pena acordar cedo.
Rosalina: *boceja* Ainda bem que pensa assim, Hello. Pois eu vou voltar para a minha cama.
Hello: Tudo bem, pode ir! Valeu pela sua ajuda.
Rosalina: Não há de quê. *entra na Casa Verde*
Hello: Muito bem. Ei! Olliver!
Olliver: O que há, chefe?
Hello: Viu o Barman? Ele não tomou café da manhã com a gente.
Olliver: Não o vi, não.
Hello: Será que aconteceu alguma coisa com ele?
Olliver: Não sei dizer, chefe. Quer ajuda para procurá-lo?
Hello: Não, não precisa. Continue a regar as flores.
Olliver: Está bem, se você mudar de ideia, estarei aqui.
Hello: Beleza! Mas onde estará você, Barman?
Fábio: Caramba! *entra no jardim* Hoje está um dia daqueles.
Hello: Olá, Fábio. Viu o Barman?
Fábio: O Barman? O Barman… Não, eu não vi ninguém hoje.
Hello: Como assim, ninguém?
Fábio: Bem, pode-se dizer que se uma celebridade atravessou a rua comigo hoje, eu não reparei.
Hello: Ah, entendo o que quer dizer! Mas mesmo assim, estou preocupada. O Barman não é de ficar sumido.
Fábio: Ele não aparece sempre nas histórias.
Hello: O que é um absurdo! Pobre coitado.
Fábio: Deve estar chateado.
Hello: Chateado? Com o quê?
Fábio: Com as coisas, Hello.
Hello: As coisas?
Fábio: Ora! Você sabe, as coisas!
Hello: Não, eu não sei. Posso ficar aqui com cara de idiota?
Fábio: Fique a vontade. Quem sou eu para julgar os outros?
Hello: Francamente… *observa o Fábio entrar na Casa Verde* Onde está você, Barman? Não suma, as coisas ficam chatas sem você por perto. Hã?
[Hello olha para cima e encontra o Barman dormindo pendurado em uma árvore]
Hello: Barman! Barman? Ô Barman!
Barman: Hã?
Hello: Esteve aí a manhã toda?
Barman: Ah, eu só estava querendo variar um pouco.
Hello: Você está mesmo chateado? O Fábio me contou agora pouco.
Barman: Sabe como as coisas são. Tem dias que você quer desistir das coisas.
Hello: Como assim? Não vou permitir que você desista dos seus sonhos!
Barman: Eu não estou desistindo de nada! Me deixe sozinho, por favor.
[Hello vai embora, pensando no que fazer com o Barman.]

Green House Stories, Jean Paul Adventures

A amizade é mágica, mas garanto que não há nenhum pônei estrelando essa história.

No quarto do Barman, na Casa Verde.
Barman: Eu deveria desistir, Fábio.
Fábio: Desistir? Desistir do quê? Eu não sei do que está falando, meu caro amigo.
Barman: Se usar a sua imaginação um pouquinho, tenho certeza que vai entender do que estou falando.
Fábio: Não estou com vontade de usar minha imaginação no momento, cara. Não dá para dizer o que há de uma vez por todas?
Barman: Vou desistir da Hello.
Fábio: Você… O quê? Ficou maluco?
Barman: Não, meu amigo. Eu estou falando sério.
Fábio: Eu não posso acreditar nisso.
Barman: É hora de mudar, Fábio. As coisas não precisam ficar assim, dessa forma.
Fábio: É… Mas eu não acho que isso vá funcionar.
Barman: Por que diz isso? Acha que não tem convicção?
Fábio: Posso pular essa pergunta?
Barman: Vamos, diga logo.
Fábio: Eu acho que… Ora bolas, quer mesmo saber o que acho? Você está desistindo seu ao menos tentar!
Barman: Não é questão de tentar. É de focar em coisas mais importantes! Como a música, por exemplo.
Fábio: Lá vem você com as suas ideias… Eu sou seu amigo, e devo dizer que ainda é mais sensato-
Barman: O que é mais sensato, Fábio? Eu não quero mais saber desse amor impossível. Vou ser cantor de sertanejo.
Fábio: Sertanejo! Você só pode estar brincando.
Barman: Me parece ser mais realista do que esperar algo acontecer entre mim e a Hello.
Fábio: Mas eu pensei que tinha acontecido.
Barman: Histórias atrás.
Fábio: Ai, ai. Eu vou tirar você dessa crise!
Barman: O que vai fazer?
Fábio: Confesso que não sei, exatamente. Mas eu sou seu amigo! É praticamente a minha obrigação fazer alguma coisa sobre o assunto.
Barman: Puxa vida, Fábio. Muito obrigado!
Fábio: Não me agradeça, ainda! Prometa que não vai virar um cantor de sertanejo.
Barman: Sobre isso, não posso prometer nada.
Fábio: Ora, vamos! A situação não pode ser tão grave.
Barman: É grave sim, Fábio. Você não está levando a sério o que estou dizendo?
Fábio: Não é que eu não queira levar a sério o que está dizendo…
Barman: Você só não quer me ver chateado, só isso.
Fábio: Exato! Eu me preocupo com você. Somos amigos, não somos?
Barman: Acho que somos.
Fábio: Acho! Nós somos amigos. Não precisa ficar mais na dúvida. Vamos fazer algo sobre essa história toda.
Barman: Você não precisa ir tão longe por minha casa.
Fábio: Eu vou longe, sim. Acha mesmo que quero ver você cantando sertanejo? Nada contra, mas você não combina com o estilo.
Barman: Acho que-
Fábio: Sh! Você está delirando. Relaxe, eu dou um jeito nisso.