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Locutor-sama Adventures

Um narrador tem direito de entrar em crise, e também poder se divertir.

Barman: Entrei no apartamento do Locutor-sama. (Tinha uma cópia das chaves para emergências) Encontro-o vestindo seu terno! Nada de incomum até aí, se não fosse pelo fato que estava com uma combinação estranha de bermuda florida e meias. Além de chinelos!
Locutor-sama: Oh! Olá, Barman.
Barman: Olá. Ficamos em silêncio por alguns minutos…
Locutor-sama: Não fico ofendido em vê-lo narrar ao invés de mim, mas temos que admitir que deveria deixar esse serviço para mim.
Barman: Devo confessar, eu não tenho muito jeito para essa coisa. E aí? Você vai se manter nessa crise?
Locutor-sama: Crise? Ela já passou… Mas estou aproveitando.
Barman: Sério! Aproveitar de uma crise… Que coisa curiosa!
Locutor-sama: Quando se é tempo livre que temos a ganhar…
Barman: E o que está fazendo?
Locutor-sama: Maratona.
Barman: Imagino que seja uma corrida e tanto.
Locutor-sama: Muito engraçado! Mas é de filmes.
Barman: Filmes!
Locutor-sama: Maratona de Jane Austen. Razão e Sensibilidade.
Barman: Oh! Mas eu pensei que já tivesse visto todos.
Locutor-sama: Não. Trabalho demais, e não tive tempo.
Barman: A autora só voltou com posts diários esse mês!
Locutor-sama: Não estava me referindo à esse trabalho.
Barman: Ah.
Locutor-sama: Já que você está aqui…
Barman: Fale.
Locutor-sama: Pipocas, por favor?
Barman: Você podia pausar e fazer.
Locutor-sama: Mas seria uma honra comer suas pipocas!
Barman: Locutor.
Locutor-sama: Estourar pipoca é a sua área…
Barman: Locutor!
Locutor-sama: Ou seria fazer bolo de paçoca?
Barman: *bate com a mão na testa* Tá.
[Na cozinha]
Barman: *abre o armário* Hello! *surpreso*
Hello: Ah, valeu! *clica em um botão no relógio de pulso, e diminui de tamanho*
Barman: Não precisa de ajuda…?
Hello: Oh, não! *pula do armário para o chão, e cresce* Sabe, eu posso fazer muitas coisas. Exceto abrir armários por dentro, e bolo de paçoca.
Barman: Não queria ter que fazer essa pergunta, mas o que faz aqui?
Hello: Eu? Bem… Não pude comprar o estoque de paçoquinha no supermercado, discuti com um coelho bigodudo, e aí a Rosalina queria tomar chá gelado ouvindo barulho de chuva…
Barman: E então?
Hello: Para encurtar, ouvi que você veio visitar o Locutor e aqui estou eu.
Barman: Ah.
Hello: E o que você está fazendo?
Barman: Pipoca.
Hello: Está vendo filme com o Locutor?
Barman: Não, vim visitá-lo pois soube que ele estava em crise. Aí ele pediu para fazer…
Hello: Você não pode deixar as pessoas se aproveitar de você!
Barman: Mas o quê-
Hello: Sempre muito bonzinho, sabe. E sempre faz o que eu quero, também! Mas eu o pago para isso. Hm… Espera! Eu não pagou você para me aproveitar da sua boa vontade. Isso seria cruel.
Barman: Hello!
Locutor-sama: Quanta aventura para me fazer uma pipoca.
Hello: Você! Como ousa pedir para o Barman fazer uma pipoca?
Locutor-sama: Barman, você sentiu-se ofendido em relação a isso?
Hello: Não me ignore!
Barman: Bom, não.
Hello: Você deveria ficar ofendido!
Locutor-sama: O que importa é que ele não ficou.
Barman: Hello, acalme-se. Não precisa ficar brava com o Locutor!
Hello: Como posso me acalmar quando só pude comprar cinco pacotes de paçoca!
Locutor-sama: E pensar que esses dois vão se casar…
Barman e Hello: Quem?
Locutor-sama: Edward Ferrars e Elinor Dashwood.
Hello: Oh, está vendo Razão e Sensibilidade!
Barman: É, ele está.

Silly Tales

É difícil escrever um título quando não quer dar spoiler. Chuva… Chuva! É, assim está bom.

Rosalina: (na fila do supermercado) *pensando* Esse carrinho na minha frente, cheio de paçoca… CHEIO DE PAÇOCA!
Sir Bigodón: Francamente, Hello! Não faça a pobre moça repetir novamente.
Hello: Cinco caixas por cliente? Você só pode estar brincando!
Rosalina: Hello!
Hello: Rosalina! Que bom que você chegou. Diga para essa mocinha que é um absurdo o fato de só permitirem cinco caixas de paçoca…
Rosalina: Hello. (olha para ela muito séria) Não me diga que está falando sério!
Hello: Claro que estou. Quando se trata de paçoca, o assunto é sempre sério!
Sir Bigodón: Você não está sendo legal. Acha que isso é uma atitude de uma pessoa honesta?
Hello: Claro que é uma atitude honesta! Eu tenho dinheiro para pagar toda a paçoca que eu peguei!
Sir Bigodón: Hello! Você está sendo egoísta.
Hello: Egoísta? Não há nada de errado em querer se previnir! E se de repente acontece tempo das vacas magras?
Sir Bigodón: Isso é um tanto ofensivo para vacas… chamá-las de magras!
Hello: Ora, nós não estamos falando de vacas! E sim de paçocas! Paçoquinhas!
Sir Bigodón: Você era capaz de trocar seus amigos por paçoca.
Hello: O quê? Meus amigos, por paçoca? Você está achando que eu não tenho princípios!
Sir Bigodón: Se tivesse princípios, não estaria querendo comprar toda paçoquinha que tem no estoque desse supermercado!
Hello: Eu tenho capacidade de fazer isso, então farei!
Sir Bigodón: Você não tem o mínimo do bom senso!
Hello: Claro que tenho bom senso! E dinheiro!
Sir Bigodón: Ah, é? E o que você vai fazer, com todo o seu dinheiro?
Hello: Comprar esse supermercado, oras!
Sir Bigodón: Você não pode comprar esse supermercado, é da Tuta-sama.
Hello: Ótimo! Ela é minha amiga… tenho certeza que ela pode dar um desconto.
Rosalina: Hello, chega! Olha quanta gente está olhando e querendo ir embora. Não me diga que quer ficar aqui o dia todo, discutindo por causa de paçoca!
Hello: Oh, caramba! Tem mesmo uma fila atrás de nós… Foi mal.
Rosalina: E eu estou doida para sentar confortavelmente no sofá, aproveitando esse delicioso chá gelado enquanto escuto o barulho da chuva.
Hello: Certo, certo! Cinco pacotes por pessoa, não é?
[Finalmente tudo resolvido, os três saíram do supermercado]
Sir Bigodón: Espero que você perceba o quanto foi perda de tempo, tudo aquilo!
Hello: Bem, foi. Eu estava fora de mim, desculpem.
Rosalina: *suspira*
Hello: Caramba, Rosa! Eu queria surpreender todo mundo com a minha volta. Uma pessoa a menos para ficar surpresa!
Rosalina: Eu fiquei bastante surpresa…
Hello: Oh, é? Ainda bem! Espero que o Barman também fique.
Rosalina: Ele não está…
Hello: Não?
Rosalina: O Barman foi visitar o Locutor-sama.
Hello: Locutor-sama! (faz uma expressão de ofendida)

Green House Stories

Alguém aí se lembra do Vlad? Namorado da Clarissa? Que é amiga da Sabrina? Como assim, um casal é oficializado!

Casa Verde, na sala-cafeteria.
Clarissa: Sabe, Vlad… Estou muito preocupada.
Vlad: Com a crise econômica sobre o país?
Clarissa: Nós não estamos com nenhuma crise econômica aqui.
Vlad: Sorte a nossa! Mas você dizia…
Clarissa: Hello ainda não voltou para Casa Verde.
Vlad: E a crise do Locutor-sama, pior que uma econômica.
Clarissa: Não é algo preocupante?
Vlad: Lógico que é! Mas minha cara Clarissa, nós somos personagens que não são considerados secundários. Não temos que nos importar com essas coisas!
Clarissa: Mas nós deveríamos.
Vlad: O que poderíamos fazer? Isso significaria ir contra o regime autoritário de uma autora criativa.
Clarissa: Não acredito que elogiou a autora e a chamou de autoritária.
Vlad: E se ela considerar autoritária como um elogio?
Clarissa: Ninguém se sente lisonjeado por chamado de autoritário.
Vlad: Uma pena. Isso significa que uma pessoa tem presença o bastante para ser chamada assim!
Clarissa: Bem, essa é uma visão positiva da coisa.
Vlad: Estou tentando ser um cara com boas vibrações.
Clarissa: Ah! Pena que nem todo mundo faz isso.
Vlad: E o que mais aconteceu?
Clarissa: A Sabrina não anda comendo chocolate.
Vlad: Oh! Está fazendo uma dieta.
Clarissa: Uma dieta forçada.
Vlad: Céus! Quem a forçou e porquê?
Sabrina: O Biscoito!
Clarissa: Sabrina. Olá!
Sabrina: Ele aparece todas as vezes que eu vou tentar pegar um chocolate. Com aquela cara de gula. É assustador!
Vlad: Não ligue muito para ele.
Sabrina: Eu queria dar uma vassourada nele, mas aí o Barman apareceu e disse que não tínhamos mais vassouras.
Vlad: Não tem vassouras…
Clarissa: Não tem Mickey Mouse por aqui, Vlad.
Vlad: Ah, Clara! Não estrague a minha piada.
Sabrina: Eu quero comer um chocolate! É uma necessidade!
Clarissa: E onde você quer chegar com tudo isso?
Sabrina: No chocolate, se não for incômodo.
Clarissa: Quer que eu pegue um chocolate para você?
Sabrina: Sim. Por favor.
(Clarissa sai da sala)
Sabrina: Então…
Vlad: O quê? Vai falar comigo?
Sabrina: Eu não posso falar com você?
Vlad: Sou apenas o namorado da sua amiga. Por favor, não se importe comigo.
Sabrina: Como não vou me importar! Como isso aconteceu, exatamente?
Vlad: Como isso aconteceu? Bem, eu a pedi para ser a minha namorada e ela aceitou alegramente. Algo de errado?
Sabrina: Como a autora oficializou um casal! Quando foi isso?
Vlad: Hm… Não me lembro da data. Nem a Clarissa deve lembrar, mas a cena é mais importante.
Sabrina: Eu não acredito nisso.
Vlad: Bem… Acredite se quiser.
Clarissa: Voltei com o chocolate!
Sabrina: E o Biscoito? Apareceu?
Clarissa: Apareceu. Eu deu uma vassourada nele.
Vlad: Não precisa fazer essa cara de má.
Sabrina: Pensei que não tinha vassoura!
Clarissa: Oh! Isso. Bom, eu achei uma vassoura.
Sabrina: Ah! Sorte a sua.
Clarissa: Pode comer o seu chocolate.
Sabrina: Obrigada.
Clarissa: Amigas servem para isso! Para dar vassourada em um Biscoito vivo e guloso, e trazer um chocolate.
Sabrina: Não sabia que amizade tinha essa utilidade…
Clarissa: Pois é!

Raccoon Tales

Uma visita tem que ser educada. E a anfitriã, também?

Na mansão da guaxinim milionária, Tuta-sama:
Beta: Tuta-sama, a senhorita Moon está aí.
Tuta-sama: Diga para ela que não estou!
Moon: HÁ! Eu já te vi.
Tuta-sama: Por Tio Patinhas! O que faz aqui?
Moon: Estou sempre aqui.
Tuta-sama: Que nem o Locutor-sama.
Moon: O Locutor! Sim, que nem o Locutor.
Tuta-sama: Que está em crise.
Moon: O que uma autora pode fazer quando seu narrador está em crise?
Tuta-sama: Escrever mais histórias sobre sua guaxinim favorita.
Moon: Hm… Não.
Tuta-sama: Pô!
Moon: Não me leve a mal!
Tuta-sama: Eu não disse nada lém de “Pô”.
Moon: Ainda bem.
Tuta-sama: Então, veio aqui para quê?
Moon: Eu já disse!
Tuta-sama: Não vou resolver o problema do Locutor-sama! Eu já não disse isso em outra história?
Moon: Bem… Não essas palavras, exatamente!
Tuta-sama: Palavras! Não importa. Vá embora, eu tenho mais o que fazer.
Moon: Coisas de gente rica e importante?
Tuta-sama: Coisas de gente rica e importante!
Moon: Ninguém nunca quer me dar atenção.
Tuta-sama: Não comece com sentimentalismo.
Moon: Eu estou aqui, deitada no sofá e muito deprimida.
Tuta-sama: Francamente! Qual é a próxima coisa?
Moon: Tirar os sapatos!
Tuta-sama: Você é muito folgada.
Moon: Eu não entendo o porquê de um narrador entrar em crise.
Tuta-sama: Olha, não há nada de errado com isso. Os outros personagens poderão aparecer mais!
Moon: Mas e a narração?
Tuta-sama: Você nunca se importa com narração.
Moon: Claro que me importo!
Tuta-sama: Ah, sim. Você se importa tanto com narrativa que criou um personagem para isso.
Moon: Ora, você não precisa ficar com ciúmes.
Tuta-sama: Ciúmes, eu?
Moon: Cíumes!
Tuta-sama: Eu não tenho ciúmes do Locutor-sama.
Moon: Não?
Tuta-sama: Não! Mas você tem que admitir que ele aparece com frequência.
Moon: Ele é o narrador!
Tuta-sama: Ah, sim. Ele é! Como é maravilhoso o Locutor-sama.
Moon: Não seja sarcástica.
Tuta-sama: Eu serei sarcástica o quanto eu quiser!
Moon: Ótimo! Que seja.
Tuta-sama: Sim, sim.
Moon: E…?
Tuta-sama: Tire as patas do meu sofá!
Moon: Nunca! E eu tenho pés, não patas.
Tuta-sama: Estão no meu sofá, de qualquer forma.
Moon: Eles continuarão aqui. Estão muito confortáveis.
Tuta-sama: Você perguntou para eles?
Moon: Sim. Não fala com seus pés?
Tuta-sama: Eu não tenho pés, tenho patinhas.
Moon: Não tem patas?
Tuta-sama: É tudo a mesma coisa! E você vai fazer piada com patas.
Moon: Quack! Não, desculpe. Vou-me embora. (sai da mansão)
Tuta-sama: Ah! Finalmente. Tire esse chapéu de abajur da cabeça, Locutor-sama. Está ridículo! E não se esqueça de ir para casa.
Beta: Ele está tristinho, Tuta-sama. Não creio que ele vai querer ir para casa.
Tuta-sama: Só faltava essa!

Random Adventures

A amizade significa… Eu não sei. Depende do dicionário que você usar!

Na Casa do Random
Random: Capitão Yay! Alôu! (no telefone)
Capitão Yay: Precisa mesmo usar a letra U no final?
Random: Sim! Precisava.
Capitão Yay: Certo, certo. Para quê você me ligou?
Random: Bem…
Capitão Yay: Bem? Espero que não seja outra das suas aleatoriedades filosóficas.
Random: Oh! Não, não é sobre isso.
Capitão Yay: Uma ótima notícia! Pois eu ainda estou batendo a cabeça pensando sobre paçoca.
Random: Eu falei sobre paçoca? Ah, sim.
Capitão Yay: Falou. E estou me perguntando até hoje o que você quis dizer coisa.
Random: Não deve ser nada de muito importante. Só vontade de comer paçoca.
Capitão Yay: Vai ficar aí, fazendo suspense de boneco de palito?
Random: Sempre soube que bonecos de palito faziam suspense.
Capitão Yay: Random!
Random: Ah! Isso não é momento de ser aleatório.
Capitão Yay: Como não? Para você todo momento é para cumprir o seu papel.
Random: É que estou preocupado.
Capitão Yay: Com o quê?
Random: Com o Locutor!
Capitão Yay: Ah, ele.
Random: Ele está em crise. Não está conseguindo ser dramático.
Capitão Yay: Sério?
Random: Sério, muito sério!
Capitão Yay: Sério. É mesmo? Olha, ele supera.
Random: Será?
Capitão Yay: Eu acredito nele.
Random: Eu também acredito nele.
Capitão Yay: Se acredita, ótimo! Já disse isso para ele?
Random: Disse. Falei para ele que não vou permitir manchar a reputação dele sem ser dramático na narrativa!
Capitão Yay: Que emocionante.
Random: Está sendo sarcástico? Oh, ou eu deixei meu detector de sarcasmo ligado ao lado do meu urso sarcástico?
Capitão Yay: Para quê você tem uma coisa dessas?
Random: Está mesmo me perguntando isso?
Capitão Yay: Ah, esqueci que com você as coisas não tem lógica.
Random: Voltando ao Locutor-sama…
Capitão Yay: É uma crise de narrador. Vai passar.
Random: Eu não sei. Estou preocupado!
Capitão Yay: Quando começou isso, exatamente?
Random: Foi no dia em que ele ficou limpando o banheiro.
Capitão Yay: Céus! Tanta frescura por causa de um banheiro.
Random: Não foi frescura!
Capitão Yay: Então foi aquele momento egoísta que a autora achou que escrever uma história assim ia ser interessante.
Random: Exato! Mas acho que não dá para definir a autora como egoísta.
Capitão Yay: Algo pior, então.
Random: Capitão!
Capitão Yay: Sabemos como a autora é. E se tudo isso foi uma crise da autora por falta de ideias melhor?
Random: Não acho que ela está com bloqueio criativo.
Capitão Yay: Então a autora estava zombando do seu narrador.
Random: Ah! Talvez. Valeu! Tchau!
Capitão Yay: De nada…? Tchau.

– Por que nunca escrevi sobre personagens falando no telefone? O resultado fica tão fascinante.

Happy Green Things

Sim, outra história em Happy Green Things. Reuniões são interessantíssimas, principalmente com guaxinim falante.

No escritório da autora.
Moon: Tuta, minha querida Tuta. Você já deve saber que estou com um grande problema ultimamente.
Tuta-sama: Se for dinheiro, peça para a Hello.
Moon: Mas não é dinheiro! É sobre o Locutor.
Tuta-sama: Sim, eu já sei. O Random me mandou um bilhete dizendo que não vai permitir o seu amigo narrador, manchar sua reputação no trabalho e não ser dramático.
Moon: Caramba!
Tuta-sama: Estou com um abacaxi nas mãos e você diz caramba.
Moon: Eu poderia dizer pombas.
Tuta-sama: Você sabe muito bem o que quero dizer.
Moon: Não sei… De repente, podia aparecer um abacaxi nas suas patinhas adoráveis.
Tuta-sama: Não fale besteiras.
Moon: Bem! Se não tem Hello, tem Locutor. Se não tem nenhum dos dois! Tem… a Tuta!
Tuta-sama: Não acredito que sou terceira opção.
Moon: Bem… É melhor ser terceira do que quarta.
Tuta-sama: Está esperando que eu resolva a sua situação sobre ficar sem narrador por uns dias?
Moon: Sim!
Tuta-sama: Sabe, o caminho da vida adulta é difícil. Você começa a ter que tomar decisões importantes!
Moon: Não estamos falando da vida adulta. E sim, sobre um narrador que resolveu surtar!
Tuta-sama: Ora, você pode muito bem se virar.
Moon: Quer dizer que vou ter que resolver isso sozinha?
Tuta-sama: Não sei do que está reclamando. Existem problemas maiores do que o seu!
Moon: Ah, existem?
Tuta-sama: Existem! E você sabe disso.
Moon: Sim, existem. Os dinossauros!
Tuta-sama: Dinossauros não existem.
Moon: Mas já existiram. Isso conta!
Tuta-sama: Não, não conta.
Moon: Agora virou competição?
Tuta-sama: Do que está falando? Estou dizendo algo, que está certo e você… discorda.
Moon: Virou mesmo uma competição!
Tuta-sama: Não foi isso que eu disse. Está mesmo prestando atenção no que eu estou falando?
Moon: Hm… Não.
Tuta-sama: Sabe que deveria estar.
Moon: Não me venha com lição de moral.
Tuta-sama: Pedir que você preste atenção no que estou falando é dar lição de moral?
Moon: Hm… Sei lá.
Tuta-sama: Seim lá? Você só pode estar de brincadeira. Que falta de respeito!
Moon: Oh sim, é muita falta de respeito da minha parte.
Tuta-sama: Primeiro diz que sou sua terceira opção!
Moon: Aposto que isso ofendeu mais do que eu não estar prestando atenção no que está dizendo.
Tuta-sama: Não sei o que me ofendeu mais, mas posso garantir: Estou ofendida, e esse é o ponto da coisa toda.
Moon: Minha nossa!
Tuta-sama: Essa conversa não vai chegar a lugar nenhum.
Moon: Não mesmo! É melhor ela acabar por aqui.

Locutor-sama Adventures

Essa é uma história estranha. Eu nunca escrevi algo assim antes! Deveria fazer isso mais vezes.

No apartamento do Locutor-sama.
Locutor-sama: Esta é uma história emocionante sobre o narrador das histórias da senhorita Moon, que sou eu, lavando o banheiro.
Random: Uma história fascinante!
Locutor-sama: Isso foi culpa sua, você sabe.
Random: Não sei do que está reclamando. Olhe só! Quantas oportunidades você tem de colocar um lencinho na cabeça?
Locutor-sama: Francamente! Só você para achar isso fascinante. E a autora.
Random: Não precisa ser tão resmungão.
Locutor-sama: Não estou sendo resmungão! E então, autora? Sabe os nomes de produto de limpeza? Não! Você não sabe. Então estarei aqui, utilizando várias coisas que você não faz ideia do nome, e sua narrativa será pobre!
Random: Céus. O narrador pirou!
Locutor-sama: Eu não pirei. E bem que poderia ajudar-me um pouquinho!
Random: Só se tiver um lencinho para colocar na minha cabeça.
Locutor-sama: Nada disso. Vai ajudar sem lencinho!
Random: Ma-mas… Agora eu tive uma ideia! Você não pode usar seus poderes de narrador para limpar o banheiro?
Locutor-sama: Não é assim que as coisas funcionam, caro Random.
Random: Não?
Locutor-sama: Se a autora quer escrever uma história sobre seu narrador lavando o banheiro, ela vai escrever.
Random: Caramba!
Locutor-sama: Quando seus “poderes” estão sendo “controlados” por alguém uma hora pode acreditar, você se dará mal.
Random: Que vida difícil.
Locutor-sama: Muito!
Random: Eu não queria ter poderes limitados.
Locutor-sama: Mas meus poderes são limitados. Eu nem posso fazer uma torta aparecer do nada no momento!
Random: Oh! Uma torta. Seria uma ótima ideia!
Locutor-sama: Espero que não esteja pensando em jogar uma torta na minha cara.
Random: Bobagem! Nem tenho tamanho e força o suficiente para fazer isso.
Locutor-sama: Quando você estava brincando de paintball…
Random: Oh, mas estar dentro de um robô gigante é bem diferente de segurar uma torta!
Locutor-sama: Que pensamento aleatório digno de você.
Random: Estou fazendo meu papel! E você está mais mal humorado do que dramático.
Locutor-sama: Experimente limpar um banheiro e manter o bom humor enquanto fazer isso.
Random: Tem razão! Mas talvez você precise de um dias de folga.
Locutor-sama: Eu não preciso de nada! Nada além de terminar o meu banheiro.
Random: Hm…
Locutor-sama: O que foi?
Random: Você precisa mesmo de uma folga!
Locutor-sama: Talvez eu precise.
Moon: Horas depois, Locutor finalmente terminou de limpar o banheiro!
Locutor-sama: E é assim que vai terminar a história?
Moon: Não seja tão crítico. Pelo menos você terminou o serviço!
Locutor-sama: Eu nunca mais quero participar de uma história sobre lavar o banheiro!
Moon: Está bem, revoltado.