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Green House Stories

E quando você quer algo, os seus personagens conseguem… Sabe, isso é meio triste.

[Abrindo a porta da frente da Casa Verde]
Olliver: Finalmente! Finalmente! Finalmente! O Bicho da Seda, de Robert Galbraith! Pseudônimo de J. K. Rowling!
Moon: Aaaaah!
Olliver: Autora? Por que correu e me atropelou??
Moon: Eu estou louca! Louca por esse livro! Como? Como um personagem consegue comprar, e eu não? ISSO É UM CRIME! UM ABSURDO!
Olliver: Acalme-se, acalme-se! Eu tenho certeza que você vai conseguir comprar, mais cedo ou mais tarde.
Moon: Eu não quero comprar mais tarde, bendito Henry Olliver. Eu quero… AGORA! EXATAMENTE!
Olliver: Ei! Você não vai levar o meu livro, não.
Moon: É? Você acha mesmo que eu quero o SEU livro? QUERO A VERSÃO CAPA DURA!
Olliver: É, você é muita exigente. Me contento com a versão brochura mesmo.
Moon: Eu menti! Serve a versão brochura, eu preciso ler outro livro do detetive Cormoran Strike!
Olliver: Compre, ué.
Moon: Gah! Eu… não posso.
Olliver: Pena. Tenho pena de você.
Moon: Por que está me desprezando??
Olliver: Estou brincando, Moon. Acalme-se, por favor!
Moon: Tem razão, Olliver. Já me sinto mais calma!
Olliver: Então…?
Moon: Então o quê?
Olliver: Respire fundo.
Moon: Eu não preciso respirar fundo quando já estou respirando!
Olliver: Você é mesmo muito esquisita, autora!
Moon: Eu não sou esquisita… Sou apenas a autora!
Olliver: Isso são sinônimos?
Moon: Pare de zombar da minha cara!
Olliver: Justo hoje, que acordei me sentindo engraçado? Eu não posso perder o meu modo engraçado. É um desperdício!
Moon: Desperdício é um simples jardineiro como você ter o livro que eu quero.
Olliver: Acho justo, eu paguei por ele!
Moon: Não é justo, não!
Olliver: Não seja invejosa! Você tem o segundo livro do Guerra dos Tronos que ainda nem leu.
Moon: Guerra dos Tronos é… Chato para caramba!
Olliver: Você leu o primeiro livro.
Moon: Não importa! Aquilo foi por um milagre. Agora prefiro Senhor Dos Anéis!
Olliver: É?
Moon: Estou mentindo, na verdade.
Olliver: Imaginei…
Moon: Escute, Olliver…
Olliver: Sim?
Moon: Cuide bem desse livro.
Olliver: Claro.
Moon: Cuide dele como se fosse meu!
Olliver: Vou cuidar como se fosse meu, não seu!
Moon: Entendo. É assim que as coisas funcionam.
Olliver: Ahn?
Moon: Maldição do capitalismo!
Olliver: É?
Moon: Bem, não sei. Podia ser da múmia, entende? Elas nunca saem de moda.
Olliver: Autora, eu não estou entendendo nada que você está falando.
Moon: Não tem importância, não tem importância.
Olliver: Certo…
Moon: Vou-me embora! Para o Sailor Móvel!
Olliver: Não seria o Moon Móvel?
Moon: Eu não quero andar em um carro no formato de lua, jardineiro.
Olliver: Está bem, então.
Moon: Se bem que, um carro vestido de marinheira é muito esquisito também.
Olliver: Você é mesmo muito esquisita, Moon.

Green House Stories

Nós estamos do lado de fora, pegando chuva… Incluindo as roupas no varal!

Na Casa Verde, em um corredor:
Moon: Você tem sonhos, K-chan?
K-chan: *olha para os lados e aponta para si mesmo*
Moon: Sim! Estou falando com você.
K-chan: Inacreditável!
Moon: Que foi? Você é um personagem secundário! Sinta-se grato por estar aparecendo novamente.
K-chan: Os shortinhos camuflados…
Moon: O que é isso? Ficou intrigado?
K-chan: Eram muitos shortinhos camuflados.
Moon: Caramba!
K-chan: Caramba.
Rika: Autora!
Moon: Esse corredor vai ficar movimentado.
Rika: Ahn? Só são nós três.
Moon: Olhem bem, meus jovens.
Rika: Estamos olhando.
Moon: Quando o corredor fica cheio de carrinhos de corrida, sabe o que significa?
K-chan: Que vamos ser atropelados por carrinhos?
Rika: Que horror!
Moon: Significa que alguém está soltando esses carrinhos!
K-chan: Eles estavam presos?
Rika: Um grito para a liberdade, ainda que tardia!
Moon: Alguém havia prendido esses pobres carrinhos. Mas eles estão livres! Livres! *pisa em um sem querer e quebra*
Rika: Autora…
K-chan: Ela é uma criminosa.
Rika: Uma criminosa!
Moon: Ah, qual é! Não é culpa minha se eu estou aqui, e ele estava na direção em baixo do meu pé!
K-chan: Entendo.
Moon: O que é essa expressão sarcástica? Você jamais faz caras diferentes!
K-chan: Talvez esteja na hora de uma mudança.
Rika: Como o sete de setembro no dia quatro?
K-chan: Não uma mudança desse gênero.
Moon: Do gênero impaciência!
Rika: Bem, se estamos falando de pessoas impacientes…
K-chan: Estamos falando da autora.
Rika: Exato!
Moon: Ei, ei. O que é tudo isso, agora?
Rika: Uma reflexão!
K-vhan: Exato.
Moon: Não, não, não! Vocês se uniram para zombar de mim. Quanta falta de respeito.
Rika: Não há zombaria na verdade, senhorita Moon.
Moon: De onde veio toda essa formalidade?
K-chan: Ela está imitando o Locutor.
Moon: Sério?
Rika: Sim!
Moon: Falando nisso, ainda não achei ele. Onde será que aquele narrador se meteu?
K-chan: Rika? Você sabe de algo?
Rika: E-eu? Não!
Moon: Desembucha, personagem secundário!
Rika: Que tratamento! Eu sou uma personagem antiga! *aponta para a Hello* Mais antiga do que ela.
Hello: Ooh! Barraco! Barraco!
Moon: Calada, ruiva!
Hello: Na verdade, eu acho que meu tom é mais puxado para o loiro…
Moon: Você não sabe ficar de boca fechada? O K-chan podia te ensinar!
Hello: E ele fica apenas no fundo da cena. Isso… É muito triste.
K-chan: Um personagem principal está zombando de mim. Estou subindo na vida!
Rika: Não fique contente por uma coisa dessas, K-chan.
Hello: Hmm? De onde veio todos esses carrinhos de corrida?
Moon: Sei lá.
Hello: A autora deveria saber dessas coisas! Sabe, porque tipo, ela é a autora. Não é?
Moon: Tem coisas que nem eu sei, Hello. Aprenda isso!

Happy Green Things

E quando você escreve, você escreve! Não, na verdade você dança. Tango. Com os Tacos. What?

No estúdio Happy Green Things, escritório da autora.
Moon: Francamente, eu não sei. Shortinhos camuflados? Eu sou melhor do que isso. Mas… Shortinhos camuflados! Sir Bigodón! Talvez algo com… Oh, eu não sei! Locutor!
Locutor-sama: Sim?
Moon: Faça alguma coisa!
Locutor-sama: Está bem. *levanta da sua cadeira e empurra a sua mesa* Farei algo no próximo minuto.
Moon: Faça de uma vez!
Locutor-sama: *começa a dançar moonwalk*
Moon: Ma-mas porquê?
Locutor-sama: Você não especificou o que queria que eu fizesse.
Moon: Tem toda a razão.
Locutor-sama: *senta novamente*
Moon: Ei! Eu disse para você sentar?
Locutor-sama: Não existe melhor recompensa após dançar moonwalk perfeitamente do que sentar!
Moon: E o que você faz aí no seu notebook?
Locutor-sama: O que eu faço aqui?
Moon: Não me diga que… Está jogando Royal Story!
Locutor-sama: Não.
Moon: Então o que está fazendo de tão interessante?
Locutor-sama: Escrevendo?
Moon: As histórias para mim?
Locutor-sama: Não.
Moon: Não!
Locutor-sama: Autora, estou escrevendo frases de efeito. É para depois, entende? Ou acha que a minha narrativa é improvisada?
Moon: Quer dizer que não é natural??
Locutor-sama: Bom, eu não posso viver apenas de improvisos.
Moon: Quer dizer que você não diz essas coisas dramáticas naturalmente…
Locutor-sama: Eu preciso treinar em algum momento, senhorita Moon!
Moon: Treinar?
Locutor-sama: É claro!
Moon: Entendo… Na frente do espelho?
Locutor-sama: Como você sabe??
Moon: Eu tenho informantes!
Locutor-sama: Informantes… Não quer dizer fofoqueiros?
Moon: Falar informantes é muito mais legal!
Locutor-sama: Fofoqueiros.
Moon: Ma-mas o que é isso? Está querendo discutir?
Locutor-sama: Não, mas eu tenho um compromisso com a verdade.
Moon: Você não é jornalista.
Locutor-sama: Quer dizer que eu não posso ter compromisso com a verdade só porque não sou jornalista??
Moon: Por que está tão horrorizado?
Locutor-sama: É apenas para dar um toque cômico.
Moon: Você é tão estranho, Locutor-sama.
Locutor-sama: Eu não sou estranho.
Moon: Você tem medo de cantores de ópera!
Locutor-sama: E o que há de errado nisso?
Moon: É muito esquisito. E estranho.
Locutor-sama: Já entendi, senhorita Moon.
Moon: Não! Você não me entendeu.
Locutor-sama: Como não?
Moon: Se você me entendesse, teria superado seu medo de cantores de ópera há muito tempo!
Locutor-sama: Isso e isso são duas coisas completamente diferentes.
Moon: Como são diferentes?
Locutor-sama: Autora, agora é a senhorita que não está me entendendo.
Moon: Você não se explica direito!
Locutor-sama: Autora… Você é você. E eu, sou eu!
Moon: É assim que essa história vai terminar?
Locutor-sama: É sim!

Green House Stories

Não lute com sapatos sujos… Sério. Você quer deixar eles ainda mais sujos? Co-como assim, é estilo?

Moon: O local é a Casa Verde, como sempre. Algo de estranho acontecia. Cara! O que ia acontecer mesmo? Eu não trouxe o roteiro. E nem o Locutor-sama! Pombas! O que irei fazer? Oh, não importa! Observarei os personagens e…
Rika: Autora!
Moon: E ignorarei personagens secundários.
Rika: A-ah! Que rude… A autora é tão rude…
Moon: Certo, o que você quer?
Rika: Eu quero entregar para você essa propina! *mostra uma mala*
Moon: Propina? Para quê você quer me subornar?
Rika: Porque eu quero aparecer mais nas histórias!
Moon: HA-HA-HA-HA! Boa piada.
Rika: Está rindo? Mas estou falando sério.
Moon: Escute, Rika. Você não é a Hello. Também não é a Tuta, nem o Locutor-sama.
Rika: E daí? Isso vai me impedir de aparecer mais?
Moon: Não é isso, Rika. Eu apenas economizo nos personagens que eu uso.
Rika: Então… Para quê tem tantos personagens?
Moon: É divertido criar personagens!
Rika: Tenho certeza que vai mudar de ideia assim que eu abrir essa mala… *abre e está cheia de dinheiro*
Moon: Isso é dinheiro do banco imobiliário.
Rika: Oh. Agora que você falou… Não tinha reparado.
Moon: Bom, esquece. Você não ia aparecer mais de qualquer forma.
Rika: Eu não acho justo!
Moon: Não há motivo para se ficar assim. Se você quer aparecer, apenas torne-se par romântico de um personagem principal!
Rika: Que horror! Está achando mesmo que eu seria interesseira a esse ponto?
Moon: Não, claro que não. E isso aqui não é Once Upon a Time… Seria um problema se fosse. Ainda bem! Isso aqui não é Once! Pombas, meus personagens são sortudos.
Rika: Isso não ficará assim, autora. Eu vou criar uma revolta!
Moon: Fique à vontade! Isso vai me dar roteiro!
Rika: Está dizendo que ainda estou a ajudando…? AAAAH!
Moon: Saiu correndo! Eles sempre saem correndo. Não, isso não é verdade. Mas deveriam fazer com mais frequência!
Rika: Voltei!
Moon: Mas já?
Rika: Sim! Olhe para mim, Moon. O que há de diferente?
Moon: Você está vestindo uma bermuda camuflada?
Rika: Sabe o que significa?
Moon: Não faço a mínima ideia.
Rika: Significa guerra!
Moon: É? Que horror, Rika. Não vai ter guerra nenhuma.
Rika: Sim, isso vai significar guerra!
Moon: Escute, eu pensei bem e vou deixar você aparecer mais.
Rika: Sério?
Moon: Sério! Guerra não é legal, Rika.
Rika: Tem razão.
Moon: E vou te subornar com esse saquinho de pipoca doce.
Rika: Oba! Pipoca doce! *sai andando, comendo pipoca alegremente*
Moon: Há! Pipoca doce nunca falha.

Happy Green Things

Existem momentos de reflexão em que um pinguim é a melhor companhia que pode-se pedir.

Na varanda do estúdio Happy Green Things.
Moon: *em pé* Oh, olá P-san!
P-san: Olá, autora.
Moon: Quais são as novidades?
P-san: Não há novidades. Apenas… A rotina.
Moon: Ah, a rotina! Essa fanfarrona.
P-san: Não, ela é séria. Muito séria!
Moon: Tanta seriedade que até irrita!
P-san: Exatamente.
Moon: P-san…
P-san: O que foi agora?
Moon: Para que serve a rotina?
P-san: Para aprendermos a valorizar os bons momentos.
Moon: Então o segredo para a felicidade seria transformar a rotina em bons momentos?
P-san: Existem pessoas que conseguem fazer isso?
Moon: Não sei.
P-san: Quem consegue fazer algo assim é uma pessoa de sorte! Muita sorte.
Moon: Muita sorte, de fato. Acha isso possível?
P-san: O impossível é só questão de opinião…
Moon: Charlie Brown Jr?
P-san: Eu escuto de tudo.
Moon: Até Marina and The Diamonds?
P-san: Sim!
Moon: Caramba.
P-san: Bem, tem coisas que eu não escuto.
Moon: Por exemplo.
P-san: Parabéns para você.
Moon: Ma-mas é um clássico!
P-san: Não, não é um clássico.
Moon: Me enganei. Você é um personagem misterioso.
P-san: Ainda bem! Eu esperava ouvir isso de você.
Moon: Eu caí em uma armadilha?
P-san: Sim. Uma armadilha para elogiar esse maravilhoso pinguim de dois metros e meio.
Moon: Você só tem dois metros!
P-san: Mas eu tenho uma peruca que é meio metro!
Moon: Mentiroso.
P-san: É, é mentira de fato. Eu gosto de contar vantagem.
Moon: Você deveria tentar contar grão de arroz.
P-san: Ninguém faz isso atualmente.
Moon: É… De fato.
P-san: Autora.
Moon: O que há?
P-san: Cuidado. Está programando a história sem ter terminado de escrevê-la…
Moon: É mesmo.
P-san: Pode ser perigoso.
Moon: De fato.
P-san: A história pode ser publicada incompleta.
Moon: Aí vai se tornar um mistério!
P-san: Ninguém gosta de histórias inacabadas, autora.
Moon: Isso é alguma dica?
P-san: Eu sou a voz da sua consciência.
Moon: Você é o grilo do Pinóquio??
P-san: Entenda. Alguém tem que te convencer…
Moon: Você veio aqui porque a Tuta te mandou.
P-san: A Tuta não manda em mim.
Moon: Mentira! A Tuta manda em todo mundo.
P-san: Tem razão. Ela manda em todo mundo, mesmo.
Moon: Sim, sim.
P-san: Lembre-se do som da minha voz…
Moon: Vai cantar?
P-san: Marina and the Diamonds.
Moon: Não, me poupe disso.
P-san: Quer dizer que não quer me ouvir cantando “Girls”?
Moon: Não. Não tem nada a ver você cantando essa música!
P-san: Só porque não sou uma garota?
Moon: Você é um pinguim, pelo amor de deus!]
P-san: Entendo. E então, eu irei embora.
Moon: De onde saiu essa capa?
P-san: É para dar um efeito misterioso.
Moon: Não seria dramático?
P-san: Eu não sou o Locutor-sama.
Moon: Faltou uma peruca.
P-san: De fato… Uma peruca. Uma peruca!
Moon: Vá embora de uma vez por todas!
P-san: Eu voltarei.
Moon: Ah, mas é claro que sim.

Happy Green Things

Existem tarefas tão complicadas, que nem te recompensam com moedas celestiais! Que absurdo.

Moon: ESCREVA, escreva, ESCREVA. ESCRE-VA!
Locutor-sama: Senhorita Moon, sei que esse é o seu escritório e o seu digníssimo estúdio, mas não grite. Vai espantar os passarinhos!
Moon: Tsc. Eu estou me motivando para escrever mais histórias emocionantes! Engraçadas! Motivacionais! Mas tudo o que faço é escrever sobre mim em um estúdio imaginário. Deprimente.
Locutor-sama: Oh, você está tendo uma das suas crises novamente.
Moon: Que crise?? *soca a mesa* Eu sou melhor que isso. Não tenho crises. Já basta a crise econômica que encarece paçoquinhas!
Locutor-sama: Eu não sei bem se é culpada dela o preço das-
Moon: Escrever. Escrever. Escrever.
Locutor-sama: Você está repetindo isso, mas não escreve nada.
Moon: Nossa! Como você é atento, meu caro. Será possível que você é… O narrador?
Locutor-sama: Não vou tentar entender o porquê de você estar sendo irônica com seu adorável narrador, mas tudo bem.
Moon: Locutor-sama, preste atenção no que vou dizer.
Locutor-sama: Estou ouvindo, diga logo.
Moon: Você não é adorável!
Locutor-sama: Pare de socar a mesa. Quer machucar sua mão?
Moon: Bobinho, eu não vou machucar minha mão. Isso é só um alívio cômico!
Locutor-sama: Particularmente não vejo graça nesse seu alívio cômico.
Moon: E não vai dizer nada?
Locutor-sama: Sobre você dizer que não sou adorável…? NÃO.
Moon: Como não??
Locutor-sama: Senhorita Moon. Você está apenas me jogando palavras aleatórias que soam como insultos… Não são pedras. Não podem me machucar.
Moon: Não fique adaptando frases de efeito.
Locutor-sama: As frases de efeito devem ser renovadas de tempos em tempos.
Moon: Como um contrato?
Locutor-sama: Como um contrato.
Moon: Interessante.
Locutor-sama: Você está muito irônica, hoje.
Moon: Só hoje?
Locutor-sama: Bem, a sua especialidade não é exatamente a ironia.
Moon: Nã-não?
Locutor-sama: Não.
Moon: Devo trabalhar na minha ironia?
Locutor-sama: Deve trabalhar nas suas histórias inacabadas!
Moon: Tsc. Por que não me manda comer bolo de chocolate? É muito mais legal!
Locutor-sama: Existe algo na vida além do chocolate.
Moon: Sei disso. Mas eu devo comer chocolate!
Locutor-sama: Assim como você como chocolate com amendoim mesmo que não devia?
Moon: Tsc. O bombom com amendoim é gostoso! E tem chocolate. Ah, eu estou confundido tudo, mas você entendeu. *dá de ombros*
Locutor-sama: Autora… Você gosta de viver perigosamente.
Moon: Eu não vivo perigosamente! Sabe, eu não tenho amigos…
Locutor-sama: Oh?
Moon: Onde estão os amigos para me darem um bilhão em dinheiro??
Locutor-sama: Por favor, não repita piadas que vê em rede social, autora.
Moon: Tsc. Você não achou engraçado?
Locutor-sama: Não.
Moon: ESCREVA, escreva, ESCREVA. ESCRE-VA!
Locutor-sama: Não termine a história me ignorando!

Happy Green Things

“Pelo menos eu acho que sim!” Quê? Ahn…?

No escritório da Moon, em Happy Green Things.
Moon: A autora novamente está aqui. Ao invés de continuar a escrever sobre a briga do Locutor e Barman, pensa sobre o que vai fazer amanhã para o almoço.
Random: Mas você não cozinha!
Moon: Calado, Random. Estou me fazendo parecer importante!
Random: Você é importante. É a protagonista da história da sua vida!
Moon: Profundo! Mas Random, eu não sou uma protagonista interessante.
Random: Claro que você é interessante! Afinal, conversa com um boneco de palito.
Moon: Não entendo como ISSO me faz parecer mais interessante.
Random: Apenas reflita!
Moon: Sim, eu irei refletir. O que faço a seguir?
Random: Na sua vida?
Moon: Não, não! Estou falando da briga do Locutor e do Barman.
Random: Você tem que decidir isso por si mesma.
Moon: Mas eu não sei o que fazer!
Random: Se eu te dar um conselho, não é como estivesse dando um conselho para si mesmo?
Moon: É diferente! Se der errado, posso culpar alguém. Mesmo que esse alguém seja um personagem.
Random: Essa é a sua verdadeira intenção?
Moon: Não sei. Talvez eu precise conversar e tenho apenas um boneco de palito imaginário para conversar.
Random: Não está fugindo da realidade?
Moon: Sim, eu estou fugindo da realidade. E da minha obrigação de dar um fim para a briga do Locutor e do Barman! A questão é… como?
Random: Barman salva o Locutor de cair em uma casca de banana!
Moon: Ou o contrário?
Random: Ou o contrário.
Moon: Uma casca de banana, é… Inusitado.
Random: Inusitado não é uma coisa boa?
Moon: É, bem. Nem sempre!
Random: Oh. Sei.
Moon: Não fique triste, Random. E não vai ser inusitado se estou dizendo isso agora… Vai estragar a surpresa!
Random: As pessoas tem que preparar seus corações para as surpresas da vida!
Moon: Nem sempre isso pode dar certo.
Random: Tem razão!
Moon: Uma casca de banana… Hm. Tem jogado Mario Kart?
Random: Não! Eu apenas acredito na casca de banana como o melhor item aleatório que existe!
Moon: Não é uma piada clichê, caro boneco de palito Random?
Random: Claro que não. Clichê é jogar torta na cara do amiguinho!
Moon: Entendo. Mas se você joga na cara de alguém, essa pessoa provavelmente não vai querer ser mais sua amiga.
Random: É verdade! Mas não tem problema.
Moon: Como, não tem problema…?
Random: Ora, Moon! Escute-me bem… Quem não tem senso de humor para levar uma torta na cara, não é bom o suficiente para ser um amigo!
Moon: Eu não iria querer levar uma torta na cara.
Random: Você não é amigável, autora!
Moon: Diz o boneco de palito.

Happy Green Things

“Escrevem histórias tão boas…” Mas terminam?

Moon: Novamente, a autora das histórias aqui. Estou sentada no sofá, que fica na varanda do estúdio Happy Green Things. É um local elegante… Existe apenas na minha imaginação, MAS quando você acredita com todas as suas forças, se torna real no seu coração.
???: Belas palavras.
Moon: P-san!
P-san: Soube que está com problemas para escrever.
Moon: Bem, estou sempre com problemas para escrever.
P-san: Sei. Você tem uma forte convicção, não é? *senta no outro sofá*
Moon: Você está querendo dizer que sou preguiçosa, mas de maneira elegante?
P-san: É impressão sua, garanto!
Moon: O que acha o que devo fazer, meu amigo?
P-san: Faça o que achar melhor.
Moon: Como voltar a publicar uma vez por semana…?
P-san: Se você fazer isso, vai escrever cada vez menos.
Moon: Te-tem razão, P-san… Eu devo manter a minha disciplina!
P-san: Exato. Autora… Nunca se esqueça.
Moon: De quê?
P-san: Devemos sempre estar polindo nossas habilidades.
Moon: E quanto aos meus animes?
P-san: Eles podem esperar.
Moon: Entendo…
P-san: Você deveria escrever mais sobre mim.
Moon: Foi esse o motivo que te fez vir até aqui, não é mesmo?
P-san: Talvez.
Moon: E você ainda responde “talvez”? Que coisa mais insatisfatória!
P-san: Dar uma ideia de dúvida deixa tudo mais misterioso, não acha?
Moon: Você não é um personagem misterioso. É um pinguim de dois metros!
P-san: Eu posso ser misterioso!
Moon: Colocar uma peruca roxa não faz você automaticamente misterioso.
P-san: Pode até ser. Mas eu fico bonitão, não acha?
Moon: É um pinguim muito exibido, P-san.
P-san: Você acha?
Moon: Acho.
P-san: Sei…
Moon: Por que escrever é tão difícil?
P-san: Mudando de assunto, é? Bem. *pensa um pouco* Se fosse como usar uma peruca-
Moon: Eu não me importo com perucas!
P-san: Como você é insensível…
Moon: Quando eu ter uma peruca, eu me importarei com ela. Quem se importa com a peruca dos outros?
P-san: Oh. Acho que você tem razão.
Moon: É claro que eu tenho razão. Enquanto eu estiver escrevendo, sempre terei razão!
P-san: A sua vida é triste.
Moon: Como é que é??
P-san: Deixa para lá. *levanta do sofá*
Moon: Vai embora?
P-san: Ainda não.
Moon: Está querendo fazer suspense, não é?
P-san: Moon… Eu sou um personagem misterioso.
Moon: É não!
P-san: Sou sim!
Moon: Não, não, não!
P-san: Sim, sim, sim!
Moon: NÃO!
P-san: NÃO!
Moon: Sim!
P-san: Está vendo?
Moon: Droga… pega no truque mais velho do mundo.

Happy Green Things

“Então deixa eu te dizer…” Você tem histórias ATRASADAS.

Cola-sama: Estúdio Happy Green Things. Escritório da autora, e ela não está escrevendo. E você se chama de autora??? *soca a mesa*
Moon: Não faça isso. Pobre computador! E a mesa, também.
Cola-sama: Escute bem. O que pensa que está fazendo?
Moon: Indo assistir outro episódio de anime?
Cola-sama: Não!
Moon: Como não? O anime é muito bom. O nome é…
Cola-sama: Pouco me importa! Olhe o cronograma!
Moon: Que cronograma?
Cola-sama: Esse post-it cor de rosa com as datas das histórias do blog!
Moon: Ah. Isso se chama cronograma?
Cola-sama: É claro! Que nome você achou que isso tinha?
Lalali: Cola-sama, acalme-se. *coloca a mão no ombro dela*
Cola-sama: Eu não vou me acalmar! Ela está atrasada. *aponta para a autora*
Lalali: Oh, ela está mesmo. É por isso que eu tive que chamar a Matilde para acalmar as ideias!
Hércules: Você não precisava fazer algo tão sinistro…
Moon: Dá para falarem mais baixo? Estou tentando ver um anime aqui!
Cola-sama: Já falei para você não assistir!
Moon: Ora, Cola-sama… Você deveria saber.
Cola-sama: Saber o quê?
Moon: Que eu sou uma rebelde!
Hércules: A autora parece confiante.
Lalali: É mesmo.
Cola-sama: Daquela novela? Nem sabia que você gostava.
Moon: É claro que eu não gosto! Devia usar a palavra… Revolucionária?
Cola-sama: Você não é revolucionária.
Moon: Francamente, como você é rude.
Cola-sama: Deveria voltar a escrever!
Moon: Não se preocupe! Irei transcrever essa situação em uma historinha.
Cola-sama: Está apenas fugindo da responsabilidade.
Moon: Não é questão de fuga! Hahaha… Estou de fato em cima da hora. Amanhã é primeiro de setembro é esse é apenas o post do dia 09.
Cola-sama: Você devia ter sido mais adiantada!
Moon: Bem, eu faço isso para ser mais emocionante, entende? *dá de ombros*
Lalali: Entendo. Nada como fazer as coisas em cima da hora!
Moon: Lalali…. Você na verdade está com raiva de mim, não é?
Lalali: Não, imagina!
Hércules: Que sorriso sinistro. Se eu fosse você, escrevia para o blog.
Moon: Mas você não sou eu! E isso quer dizer… Mais anime!
Cola-sama: Não.
Moon: Como você é repetitiva!
Cola-sama: A questão não é de ser repetitiva ou não. Quando acabar os posts programados, você entrará em pânico!
Lalali: Assim como as ideias!
Hércules: Escreva, autora. Por favor.
Moon: Está bem, está bem… Portanto! Eu deixarei a briga do Locutor e do Barman parada por um tempo.
Lalali: Ahn? Mas essa é a ponte que está usando agora!
Moon: Sei disso. Sabe, eu queria recordar-me do tempo em que eu não fazia histórias com continuação…
Cola-sama: Que tal lembrar-se do tempo dos 50+ posts programados?
Moon: Estou começando a pensar que isso nunca aconteceu… *cara de desânimo*
Lalali: Nós acreditamos em você! Vamos sair daqui, para deixá-la escrever.
Moon: Ótimo!
Cola-sama: Lalali empurrou a mim e ao Hércules. Fechou a porta do escritório da Moon, mas abriu novamente e disse…
Lalali: Escreva. *fecha a porta novamente*
Hércules: Bom, vamos esperar que Lalali tenha conseguido intimidá-la o suficiente.

Happy Green Things

“Você nunca deve me deixar sozinha em casa… Pois eu esvaziarei o seu pote de biscoitos!” *musiquinha de filme de terror ao fundo*

Moon: Eu andava pelo estúdio de Happy Green Things, procurando algo e alguém. O “algo” seria inspiração para uma historinha (a porcaria havia fugido horas atrás) e “alguém” seria o narrador. Cadê aquele bendito narrador? Some quando mais preciso dele!
Capitão Yay: Ele deve estar no banheiro.
Moon: No banheiro, Capitão?
Capitão Yay: No banheiro!
Moon: Eu não vou procurá-lo no banheiro.
Capitão Yay: Pensei que a busca pelo Locutor-sama era urgente.
Moon: Não é tão urgente como eu imaginava.
Capitão Yay: Você desistiu muito rápido.
Moon: É simples, meu amiguinho.
Capitão Yay: Não use diminutivo para alguém que tem apenas dez centímetros de altura!
Moon: Oh! Desculpe. Enfim, Cap… Achar a inspiração é mais importante que encontrar o narrador!
Capitão Yay: AH! Então você sabe bem o que é a sua prioridade.
Moon: É claro! Inspiração! Venha para a Moonzinha!
Capitão Yay: Chamá-la vai dar certo…?
Moon: Horas se passaram, e uma boa notícia. Encontrei o Locutor-sama! A má notícia é que ele estava com uma expressão de quem tomou café demais, e eu preferia encontrar a minha inspiração querida do que meu narrador nesse estado lastimável.
Locutor-sama: Senhorita Moon….
Moon: O que há com você, homem?
Locutor-sama: Os bodes devem ser livres.
Moon: É, eles devem! E….?
Locutor-sama: Não tem “e”, autora. Eles devem ser livres, e ponto final!
Moon: Estou vendo um “e” aí na sua frase. Tá querendo enganar a quem?
Locutor-sama: Não estou querendo enganar ninguém?
Moon: Oh, não…?
Capitão Yay: Talvez a si mesmo?
Moon: Concordo com você, Cap!
Locutor-sama: Por que o bode não questiona as ordens que ele recebe…?
Moon: Porque o bode é preguiçoso, Locutor.
Locutor-sama: Preguiçoso?
Moon: Sim! Agora, pare de ficar com essa cara de perturbado por causa de um bode. Quem liga para os bodes? Eu nem sabia que eles tinham telefone!
Locutor-sama: Sim, eles tem telefone. E celulares!
Moon: Aposto que sabem usar celular melhor que eu.
Capitão Yay: Qualquer um sabe usar celular melhor que você.
Moon: Obrigada pela parte que me toca, amiguinho!
Locutor-sama: O bode não quis ser salvo. Não acha isso triste?
Moon: De repente, ele ia ser salvo em um área de trabalho lotada! Ninguém quer ser mais um arquivo salvo em uma pasta bagunçada.
Capitão Yay: A área de trabalho NÃO é uma pasta.
Moon: Isso é o que “eles” querem que você pense.
Capitão Yay: E quem são “eles”…?
Moon: Não sei, mas é legal falar assim, não concorda? Fica misterioso!
Capitão Yay: Oh, o mistério!
Locutor-sama: Ninguém está levando o problema dos bodes a sério.
Moon: Esqueça dos bodes e vá trabalhar!
Locutor-sama: Me recuso!
Moon: Então fica aí mesmo, nesse cantinho escuro!