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Silly Tales

Não é necessário explicar o que está acontecendo, apenas improvise na dança.

Locutor-sama: A Cidade dos Cinco Monumentos está em completo caos. As pessoas estão correndo de maneira desorganizada, fugindo apavoradas de algo que este narrador ainda desconhece.
Random: Minha nossa! Será que é alguma promoção que está causando pânico nas pessoas?
Locutor-sama: Não faço a menor ideia. E que tipo de promoção de mal gosto faria as pessoas terem tanto medo?
Hello: Hm… Talvez as lojas anunciaram que nunca mais iriam vender papéis higiênicos??
Locutor-sama: Que ideia absurda, senhorita Hello. Não acha um tanto exagerada?
Hello: Exagerada são essas pessoas fugindo…
Matilde: *aparece voando* Vocês não vão acreditar do que as pessoas estão fugindo!
Tuta-sama: Posso apostar em você?
Matilde: Não! E de onde tu veio??
Tuta-sama: Estou em todos os lugares, queridinha.
Tasketê: Eu não queria interromper a conversa, mas o Kekekê sumiu…
Hello: Sumiu? O que aconteceu com o duende adorável?
Random: Eu aposto que ele está no banheiro por causa dos tacos.
Matilde: ELE NÃO ESTÁ NO BANHEIRO!
Tasketê: *tremendo* Tá-tá bom! Não precisava gritar.
Locutor-sama: O que aconteceu, exatamente?
Matilde: O Kekekê está na torre mais alta da cidade.
Tuta-sama: Por Tio Patinhas! É a Tuta Tower!
Hello: Não seria mais fácil falar “Torre da Tuta”
Tuta-sama: Não vem que não tem que você também sabe ser fresca!
Locutor-sama: Nós todos fomos correndo em direção da Tuta Tower, a torre mais alta da cidade. E fomos surpreendido por uma…
Tasketê: Uma autora gigante!
Matilde: Ela está segurando um sanduíche gigante…
Random: E seguindo minha visão suprema de boneco de palito, o Kekekê está se segurando no sanduíche gigante.
Tasketê: Você tem uma visão suprema? Pensei que isso se chamava binóculos…
Random: *dá uma risadinha*
Matilde: Eu vou derrubar aquela autora gigante!
Hello: Espere, Matilde! Não vamos apelar para a violência.
Matilde: Pare de me segurar pelas asas!
Tuta-sama: Está pensando o mesmo que eu?
Hello: Pode crer que sim!
Locutor-sama: Apareceram dois robôs gigantes para cuidar da ameaça que é a autora gigante. Era um guaxinim gigante de metal, e um coelho de bigode de metal. Uma visão bem bizarra, se querem saber da minha humilde opinião.
Matilde: Eu não tenho um robô gigante.
Tuta&Hello: INVEJOSA!
Tasketê: Acalme-se! É melhor deixar isso para elas.
Matilde: Mas ele é meu marido! Não o delas!
Tasketê: Bem… Vamos dizer que elas são mais cuidadosas.
Matilde: Elas estão em robôs gigantes!
Tasketê: Tá-tá bom! Eu não digo mais nada.
Locutor-sama: Ouve uma batalha épica entre a autora gigante e os dois robôs gigantes. É lógico que antes das coisas ficarem mais sérias, a robô guaxinim devolveu o Kekekê para a sua esposa.
Matilde: Você está bem??
Kekekê: Sim! Tudo graças as heroínas de ferro!
Hello: Vamos comemorar?
Tuta-sama: Você com paçoca e eu com saquê.
Hello: Combinado!
Locutor-sama: E as duas em seus respectivos robôs gigantes foram embora em direção do horizonte.
Random: Sempre choro em finais felizes!

Happy Green Things

Não olhe para trás! Não olhe… Oh! O que é aquela coisa brilhante?

No Escritório da autora, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Senhorita Moon?
Moon: O que foi?
Locutor-sama: Você sabia que não irá produzir nada enquanto estiver olhando pela janela?
Moon: Estou procurando inspiração.
Locutor-sama: Com olhos tão distantes, assim? Arrisco dizer que está preocupada com alguma coisa.
Moon: A minha única preocupação é quando Steven Universe volta do hiato.
Locutor-sama: É?
Moon: É.
Locutor-sama: E os posts do blog?
Moon: Eu estou escrevendo um agora, não estou?
Locutor-sama: Você está, mas…
Moon: Mas?
Locutor-sama: Não parece que está contente com isso.
Moon: A minha única reclamação é que não consigo pensar em nenhuma piada realmente engraçada!
Locutor-sama: Eu tenho certeza de que existem coisas maiores do que uma piada.
Moon: Qual é a graça das coisas sem uma piada?
Locutor-sama: Nem sempre uma piada dá certo. E tente não “forçar a barra”.
Moon: Se eu fosse “forçar a barra” eu teria uma ideia para uma piada. E a questão é: Não tenho ideia nenhuma para uma piada.
Locutor-sama: Entendo.
Moon: Você vai ficar só no “entendo”? Não vai fazer coisa alguma?
Locutor-sama: Não sou eu que escrevo as histórias aqui.
Moon: Em outras palavras, o problema é apenas meu.
Locutor-sama: Em outras palavras, a decisão é inteiramente sua.
Moon: Você tem toda a razão, narrador.
Locutor-sama: Fico feliz que eu tenha ajudado.
Moon: Não! Você não me ajudou em nada. Vamos pensar em uma piada.
Locutor-sama: Um pinguim atravessou a rua…
Moon: Não! Nada de pinguins.
Locutor-sama: Um sapo atravessou a rua…
Moon: Não! Nada de sapos.
Locutor-sama: Senhorita Moon, não estou vendo-a pensar seriamente no assunto. Está realmente tentando fazer uma piada?
Moon: Estou! E quanto as suas piadas? Elas tem que realmente ser sobre alguém atravessando a rua?
Locutor-sama: O pijama ambulante atravessou a rua.
Moon: Não! Isso é horrível! Eu não quero pijama nenhum atravessando a rua.
Locutor-sama: Quanta complicação, autora! Nada de pijama, então. Vamos escolher a boa e velha clássica galinha.
Moon: Eu não quero nenhuma piada de atravessar a rua!
Locutor-sama: O que você tem contra atravessar a rua?
Moon: Eu não tenho nada contra atravessar a rua. Só que eu…
Locutor-sama: Você sabe o porquê de atravessar a rua, senhorita Moon?
Moon: É para chegar ao outro lado, oras.
Locutor-sama: É muito mais sobre chegar ao outro lado!
Moon: É?
Locutor-sama: É sobre encontrar o seu objetivo do lado da rua.
Moon: Para mim, continua significando a mesma coisa.
Locutor-sama: Você não entende dessas coisas. É complexo demais, autora.
Moon: Nota mental: Não discutir sobre piadas com o Locutor-sama.

Happy Green Things

Sim, existem assuntos mais interessantes que o calor mas infelizmente eles foram fritos!

Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Moon: P-san! O que significa tudo isso?
P-san: *lendo uma revista* Do que está falando, Moon?
Moon: A “Winter Wonderland” desapareceu.
P-san: Gastava muita energia elétrica.
Moon: Sério?
P-san: O meu gerador acabou quebrando.
Moon: Oh. E esses ventiladores todos?
P-san: Os meus cinquenta e cinco ventiladores?
Moon: Cinquenta e cinco ventiladores!
P-san: Exato! Eu comprei cada um em um planeta diferente.
Moon: Minha nossa. Isso é bem… Impressionante.
P-san: Não é? Eu adoro esses ventiladores.
Moon: Quem diria que teriam tantos ventiladores diferentes pela galáxia.
P-san: Bem, não é só nesse planeta que tem muito calor.
Moon: Imagino. Se não, para quê vender ventiladores
P-san: Para funcionar moinhos de vento!
Moon: Estranho.
P-san: Muito estranho.
Moon: Os planetas tem costumes diferentes. Isso não deveria ser tão surpreendente assim, não acha?
P-san: Verdade.
Moon: Mas cinquenta e cinco ventiladores ligados…
P-san: Acha um exagero? Eu trouxe até um gerador de energia diferente para eles.
Moon: Acho fascinante pelo fato que está conseguindo ler uma revista calmamente, apesar dessa ventania toda.
P-san: Eu tenho talentos. E todos eles estão no mínimo.
Moon: Tem certeza?
P-san: Bem, uns cinco deles devem estar no máximo.
Moon: Na verdade você não tem nenhuma noção, não é verdade?
P-san: Não. Mas são detalhes!
Moon: Pensei que já tinha visto de tudo. Você tem uma coleção de ar condicionado?
P-san: Lógico que não! Isso seria ridículo.
Moon: Mas uma coleção de ventiladores não é ridícula?
P-san: Claro que não, Moon. Você tem que entender que existem alguns planetas que ventiladores são considerados sagrados.
Moon: As coisas pela galáxia são bem… Legais, acho?
P-san: Bem, acho que sim. As diferenças são boas, é o que dizem. Exceto…
Moon: Exceto o quê?
P-san: Eu não consigo entender como tem gente que conseguem comer passas.
Moon: Essas são pessoas que devemos respeitar, P-san.
P-san: Imagino que sim! Mas mesmo assim, não consigo entender.
Moon: Não dá para se entender tudo. Se não, qual seria a graça?
P-san: Eu imagino que teria graça, sim. Em algum lugar. A graça não pode ser extinta!
Moon: Nunca havia pensado por esse lado.
P-san: Bem, devemos pensar em tudo por todos os lados!
Moon: Agora estou ficando confusa…
P-san: E lápis de cor! Muitos lápis de cor.
Moon: Agora estou MAIS CONFUSA AINDA!
P-san: Calma, calma. É melhor não nos preocuparmos com isso.
Moon: Ah! Tudo bem, então.
P-san: Certo…
Moon: Vou te deixar aqui, com os seus cinquenta e cinco ventiladores.
P-san: Beleza. *volta a ler a revista*

Happy Green Things

A história ensina e o calor nunca termina.

No escritório da autora, no Estúdio Happy Green Things.
Moon: Continua calor, Locutor-sama.
Locutor-sama: Bom, isso não é nada para se surpreender.
Moon: Mas o que tinha já deu!
Locutor-sama: Temo que ele está longe de acabar, senhorita Moon.
Moon: Nunca uma boa notícia.
Locutor-sama: As boas notícias estão nas pequenas coisas.
Moon: Não era a alegria?
Locutor-sama: É a mesma coisa.
Moon: Sei, sei.
Locutor-sama: Você vai superar o calor, autora. O segredo é não se preocupar muito com isso!
Moon: Não! Não! O segredo é ter ar condicionado.
Locutor-sama: Coitadinha. Está querendo coisas que são impossíveis de manter.
Moon: Tem razão. Acho que o calor não está me deixando pensar direito.
Locutor-sama: É bem provável.
Moon: Mas as coisas estão difíceis.
Locutor-sama: Estão?
Moon: Sim! Elas nunca estão fáceis.
Locutor-sama: Imagino que quando passamos de nível, a dificuldade vai aumentando.
Moon: Você gosta de ser filosófico, não é?
Locutor-sama: Eu apenas estava fazendo uma observação.
Moon: Uma observação bastante filosófica.
Locutor-sama: Que seja.
Moon: Sabe de uma coisa, Locutor-sama
Locutor-sama: O quê?
Moon: Está nevando nos nossos corações.
Locutor-sama: Está aí uma visão bastante bizarra, autora.
Moon: Hmph. O calor realmente não quer me deixar pensar em algo mais engraçado.
Locutor-sama: É normal nesse época do ano.
Moon: Eu só não estou me esforçando o bastante!
Locutor-sama: Não precisa se preocupar tanto. Tenho certeza que você vai conseguir escrever, independente da temperatura.
Moon: Você me anima, narrador. Pena que você não pode mudar a temperatura para vir um pouquinho mais de vento, não é
Locutor-sama: Eu sou um narrador, isso não quer dizer que posso fazer milagres.
Moon: É, mas eu nunca vou perder a esperança.
Locutor-sama: Esse é o espírito!
Moon: Fico aqui, pensando… E no final não chego a lugar nenhum.
Locutor-sama: É mesmo?
Moon: Você não parece muito interessado.
Locutor-sama: É difícil se interessar em conversar. A garganta acaba ficando muito seca e não há água que sustente.
Moon: Então…
Locutor-sama: Então?
Moon: Se não vamos conversar, faremos o quê?
Locutor-sama: Vamos cultuar o deus ventilador em silêncio.
Moon: Isso é exagero.
Locutor-sama: Espere! Tenho certeza que ele está passando uma mensagem para nós.
Moon: O calor deve ter mexido com os seus miolos.
Locutor-sama: Não. Eu apenas estava fazendo graça.
Moon: Ah! Mas que gracinha a sua graça graciosa.
Locutor-sama: Não seja irônica, não combina com você.
Moon: Bah!
Locutor-sama: O calor a deixa de maior humor.

Happy Green Things

Frio, eu quero você de volta. Era o único para mim, frio!

Moon: Faz já algum tempinho que eu não vejo o P-san. Será que ele vai estar na varanda agora…?
Na Varanda do Estúdio Happy Green Things.
P-san: Oh, olá Moon!
Moon: Minha nossa senhora! *tremendo de frio* O que houve aqui na varanda?
P-san: Hehehe. Gostou da minha “Winter Wonderland”?
Moon: Eu adorei! É praticamente um Oásis no deserto.
P-san: Era essa a minha intenção. Mas todo mundo sabe que neve é mil vezes melhor nessas horas!
Moon: Claro que sim! Minha nossa. Você fez esse Olaf? Ficou perfeito!
P-san: Na verdade, foi uma questão de treino.
Moon: Deixa eu adivinhar. Cantou “Let it go”?
P-san: Sim! Como pode ver, eu trouxe até a peruca da Elsa!
Moon: Vejo que veio preparadíssimo.
P-san: Mas é claro que sim! Eu sou um pinguim bastante organizado.
Moon: Tenho certeza que sim.
P-san: Minha nossa! Você está quase virando um bloco de gelo.
Moon: Oh, é verdade.
P-san: Tome! Roupas apropriadas.
Moon: Obrigada. Nunca pensei que estaria usando roupas tão quentes nessa época do ano.
P-san: Pois é. A vida não é surpreendente?
Moon: Sim, bastante. Mas não seria mais fácil ir para o Pólo Sul?
P-san: Nah, para quer ir até lá se posso trazer ele até aqui?
Moon: Acho que faz sentido.
P-san: Lógico que faz!
Moon: Sim, sim… Mas me diga, P-san.
P-san: O que foi?
Moon: Esse cactus nessa neve toda não combina nada.
P-san: Ah, o Cactus. Estava junto das minhas coisas.
Moon: Para quê você tem um cactus?
P-san: É de brinquedo.
Moon: Para quê você tem um cactus de brinquedo?
P-san: Para… Nada em particular, eu acho.
Moon: “Eu acho”?
P-san: Talvez fosse para ser uma companhia enquanto eu viajava para o deserto ou algo do gênero.
Moon: Para quê você irá ao deserto?
P-san: Você faz cada pergunta…
Moon: É só por curiosidade.
P-san: Sei lá para quê eu iria ao deserto. Mas é sempre bom estar preparado para tudo!
Moon: Até mesmo ter luvas de boxe?
P-san: Sim, luvas de boxe. Nunca viu?
Moon: Er, não. Mas para quê?
P-san: É sempre bom estar preparado. Não ouviu o que eu disse?
Moon: Sim, acho que eu ouvi. Você é um pinguim bem excêntrico…
P-san: Eu vou aceitar isso como um elogio.
Moon: Pelo amor de deus, P-san. Pombas!
P-san: O que você está implicando agora, autora
Moon: Esse coqueiro… Esse coqueiro!
P-san: É proibido ter um coqueiro na minha “Winter Wonderland”?
Moon: Não, mas…
P-san: Então, pronto!

Happy Green Things

Não importa se o ventilador está ligado ou não, continua quente do mesmo jeito.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Está calor, Locutor-sama.
Locutor-sama: Sim. E sabe o que resolveria isso?
Moon: Um ar condicionado?
Locutor-sama: Não.
Moon: Uma passagem só de ida para qualquer lugar frio?
Locutor-sama: Não.
Moon: O que resolveria o nosso problema, então?
Locutor-sama: Ligar o bendito do ventilador!
Moon: Sabe que não podemos, narrador.
Locutor-sama: Senhorita Moon, não sei se está pagando promessa ou coisa do gênero, mas é um absurdo ficarmos de ventilador desligado!
Moon: O ventilador tem que esfriar alguma hora, ué.
Locutor-sama: Ele esfria de noite! De noite!
Moon: Certo, eu já entendi que ele esfria de noite. Precisava mesmo repetir?
Locutor-sama: Sim, precisava.
Moon: Narrador! Nós devemos ser fortes.
Locutor-sama: Fortes?
Moon: Sim! Temos que mostrar para o ventilador que nós não precisamos dele.
Locutor-sama: Você pode não precisar dele, mas eu preciso!
Moon: Locutor, Locutor. Cadê a sua força de vontade??
Locutor-sama: Provavelmente em um lugar que tenha ar condicionado. Ela tem mais bom senso do que eu!
Moon: Ora Locutor, está sendo um tanto ridículo.
Locutor-sama: Senhorita Moon, eu não sou pago para passar calor dentro do seu escritório.
Moon: Bah! Bah!
Locutor-sama: Eu vou ligar o ventilador e ponto final.
Moon: Nã-não faça isso!
Locutor-sama: O que há com esse ventilador de teto?
Moon: Ele… Bem…
Locutor-sama: Por que ele está tocando música ao invés de esfriar nossas cabeças?
Moon: Não é engraçado?
Locutor-sama: Não, autora. Eu não acho isso nada engraçado.
Moon: Volta aqui, Locutor! Eu só estava brincando.
Locutor-sama: Então faça o favor de fazer esse ventilador…
Moon: Pronto! Está satisfeito, agora?
Locutor-sama: Sim, satisfeitíssimo.
Moon: Bah. Pronto! Agora não encha mais minha paciência.
Locutor-sama: Só você mesma para pensar que era uma boa ideia nós ficarmos aqui sem vento!
Moon: Nós temos que testar nossa força de vontade de algum modo.
Locutor-sama: Não acho um teste muito recomendável.
Moon: Oras! Oras. Oras! Pombas.
Locutor-sama: O que há, senhorita Moon?
Moon: O ventilador não toca música ao mesmo tempo que está distribuindo vento!
Locutor-sama: Não diga.
Moon: Mas é uma coisa absurda!
Locutor-sama: O que importa é que ele esteja ventilando, minha cara senhorita Moon.
Moon: Talvez você tenha razão.
Locutor-sama: Mas um ar condicionado ia bem.
Moon: Minha nossa! Você nunca está satisfeito?
Locutor-sama: Creio que seja uma grande falha no ser humano, essa insatisfação eterna sobre tudo e todos.
Moon: Não me venha com frases complexas e filosóficas…
Locutor-sama: Ninguém tem paciência comigo.
Moon: É, Chaves. Ninguém tem paciência contigo.

Happy Green Things

Dizem muitas coisas por aqui. Quero dizer, por aí. Hm, do que eu estava falando mesmo?

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Existe outra coisa me incomodando, narrador…
Locutor-sama: Pode dizer. Estou ouvindo.
Moon: A bola não quica!
Locutor-sama: *observa a bola azul* Existem problemas maiores que esse, senhorita Moon.
Moon: Não seja absurdo.
Locutor-sama: Estou falando sério.
Moon: Mas ela… A bola não quica!
Locutor-sama: Ela não é daquelas bolas de apertar?
Moon: Bem… Ela é.
Locutor-sama: Aí está sua explicação.
Moon: Sabe, eu me lembro de uma bola vermelha.
Locutor-sama: Já vi que só vamos falar de bolas.
Moon: Era uma bola e tanto! Ela, tipo, quicava. NÃO COMO ESSA BOLA FALSA!
Locutor-sama: O que aconteceu com a bola vermelha?
Moon: É muito simples. Ela caiu outro lado do muro! Depois começaram a construir um prédio… POBRE BOLA VERMELHA!
Locutor-sama: Eu disse lá em cima, existem problemas maiores que esse.
Moon: É o que VOCÊ diz! Não importa. A bola não quica, e a bola vermelha é apenas uma memória do passado.
Locutor-sama: Isso foi bastante dramático.
Moon: Ninguém se importa com isso.
Locutor-sama: Eu me importo com isso.
Moon: Ah! Você se importa. Lógico que você se importa!
Locutor-sama: Sempre me importo com as coisas dramáticas.
Moon: E as coisas sonoras?
Locutor-sama: Nunca se esqueça, autora. Nem tudo é sonoro o bastante para ser considerado dramático!
Moon: Isso… Isso é óbvio!
Locutor-sama: Não é óbvio para todo mundo e sempre é bom lembrar, de qualquer forma.
Moon: Paciência, autora. Paciência! Esse narrador bobo diz coisas bobas.
Locutor-sama: Está tudo bem, senhorita Moon?
Moon: Nada. Só queria o impossível.
Locutor-sama: A bola vermelha.
Moon: A bola vermelha!
Locutor-sama: Deixe o passado para lá. E eu tenho certeza que vai superar isso.
Moon: Sim… Muitas vezes temos que superar pois não temos opção!
Locutor-sama: Não veja as coisas por esse lado.
Moon: E de que lado eu devo ver?
Locutor-sama: Hm… Por um ângulo diferente?
Moon: *suspira*
Locutor-sama: Ângulos são coisas interessantes.
Moon: Interessantíssimas.
Locutor-sama: Estou tentando ajudá-la.
Moon: Agradeço a sua honestidade.
Locutor-sama: Narradores devem ser honestos.
Moon: Isso está escrito em algum lugar?
Locutor-sama: É uma questão de princípios.
Moon: Princípios?
Locutor-sama: Princípios.
Moon: Interessantíssimo.
Locutor-sama: Você é uma pessoa difícil de dialogar, às vezes.
Moon: Às vezes?
Locutor-sama: MUITAS vezes.
Moon: Você e a sua honestidade.
Locutor-sama: Existem momentos em que a verdade deve ser dita.
Moon: Isso é uma história para colecionar suas frases de efeito?
Locutor-sama: Eu não vejo nada de errado com isso.
Moon: É claro que você não vê nada de errado! Seu narrador exibido.
Locutor-sama: Eu não sou exibido.
Moon: E eu sou a rena do nariz vermelho!

Happy Green Things

Sim, detalhes são importantes. Mas a importância são detalhes!

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Sabe, Locutor-sama. Há uma coisa que está me incomodando.
Locutor-sama: É mesmo, senhorita Moon?
Moon: Pode me dizer o porquê que tem um divã no meu escritório, e eu ainda por cima estou deitada nele?
Locutor-sama: Acredito que de vez em quando, precisa conversar sobre os seus problemas.
Moon: Problemas? Não sei do que está falando.
Locutor-sama: Sei, sei. Você está em fase de negação!
Moon: Eu não sei sobre o que está falando.
Locutor-sama: Hm… Tudo bem. Eu só queria dizer essas coisas. Não tinha oportunidade para isso, sabe?
Moon: Sei, sei. *levanta do divã* Agora, tire essa tralha daqui.
Locutor-sama: Não vejo o porquê. Ele não está atrapalhando, está?
Moon: Sim, ele está. Tinha um perfeito espaço vazio, onde ele estava!
Locutor-sama: Você gosta tanto assim, daquele espaço vazio??
Moon: Sim, espaços vazios são legais! Significa que não tem tanta tralha nesta sala.
Locutor-sama: Eu pensei que as “tralhas” desta sala estavam no armário. Quem abre-o, cai em uma tremenda armadilha.
Moon: Isso é só um detalhe! O que importa é que essa sala está arrumada.
Locutor-sama: Pobre armário. Não tem direito a ter um espaço vazio…
Moon: Você está fugindo do objetivo!
Locutor-sama: Estou?
Moon: Está.
Locutor-sama: De qual objetivo?
Moon: Desta sala estar arrumada!
Locutor-sama: Ah.
Moon: “Ah” o quê?
Locutor-sama: Eu pensei que já tivesse dito isso. Talvez eu esteja imaginando coisas…
Moon: Sim! Eu já disse isso. Mas! Você parece que não entende.
Locutor-sama: Eu entendo perfeitamente.
Moon: Entende perfeitamente mesmo?
Locutor-sama: Sim. Acredite em mim, senhorita Moon.
Moon: Não sei…
Locutor-sama: Desse jeito, essa discussão não vai chegar em lugar algum.
Moon: Normalmente não é isso que acontece?
Locutor-sama: Acho que sim. Mas tudo deveria ter uma conclusão. Como a “Saga do Ogro.”
Moon: Nã-não me olhe assim! Eu estou chegando lá.
Locutor-sama: Certo, certo. Não é bom fazer suspense por muito tempo!
Moon: Não é questão de suspense.
Locutor-sama: É a questão que você só volta a escrever, quando está atrasada de novo.
Moon: Não estou tão atrasada! É um post de 2016 e ainda estamos em 2015!
Locutor-sama: Senhorita Moon…
Moon: O quê?
Locutor-sama: Deixa para lá.
Moon: E o divã?
Locutor-sama: Eu não vejo o porquê de tirá-lo daí.
Moon: Mas eu quero o espaço vazio de volta!
Locutor-sama: Autora, tenha a santa paciência! É apenas um espaço vazio.
Moon: Não é um espaço vazio qualquer!
Locutor-sama: Não?
Moon: É o meu espaço vazio!

Happy Green Things

E quando dizem que as ficam estranhas, eles tem razão! Ficam mesmo, mas quem será que são os “eles”?

Moon: Aqui é a autora, no meu escritório em Happy Green Things. Estou falando do passado para o futuro! Não consigo escrever o que eu queria. E então, vim para cá escrever histórias do meu blog. Mas é inútil! Eu não consigo escrever algo decente. Será que meu destino é escrever histórias tolas e sem graça pelo resto da minha vida? E no futuro? Eu não vou escrever nada de decente? Passarei os restos dos meus dias jogando Royal Story???
(Locutor-sama desliga o gravador que a autora estava usando)
Locutor-sama: Senhorita Moon, já ouviu aquele ditado que diz “passos pequenos para algo grande?”
Moon: Eu tenho uma impressão que o ditado não é bem assim. Está inventando coisas mais dramáticas? Não importa. Você nunca será Iron Fist!
Locutor-sama: O que é uma grande pena, senhorita Moon. Mas não importa! O que há com você?
Moon: Ah, o de sempre. *cruza os braços enquanto sentada na cadeira*. Sabe, eu abandonei um documento de 68.000 palavras para escrever um novo. Não cheguei nem até 2.000! Me parece uma burrice ter feito isso, falando em voz alta.
Locutor-sama: Não tinha jeito, você não tinha polido a pedra o suficiente. Haviam coisas… Demasiadamente desnecessárias.
Moon: É, você pode ter razão! Mas é tudo porque eu mudei as coisas de lugar. Bah! *bate com a cabeça na mesa e depois levanta da cadeira* Mas não importa! Por hora, é melhor eu adiantar as histórias do blog antes que você pode dizer três trigos tristes… Esqueci o resto. Mas! Mas! Ah, quem é que estou enganado? Eu nunca vou conseguir escrever aquela porcaria.
Locutor-sama: Anime-se, senhorita Moon. Eu tenho certeza que você vai conseguir, mais cedo ou mais tarde.
Moon: Que tal “mais cedo”? Nunca se sabe, podemos ser invadidos por alienígenas ou ter um apocalipse zumbi de pizzas mutantes!
Locutor-sama: É zumbi, pizza ou mutante?
Moon: Todas essas coisas, cara! Todas elas. Então, o que farei para o mês de janeiro de 2016? Histórias. Muitas histórias.
Locutor-sama: Está piscando de maneira esquisita. Não precisa ficar tão nervosa.
Moon: Bah! Apenas entrou algo no meu olho. Será uma ideia fugitiva? Elas estão saindo pelos meus olhos! Assustador.
Locutor-sama: Não diga coisas tão sem sentido.
Moon: Mas é uma das minhas especialidades!
Locutor-sama: E quanto ao Random?
Moon: O Random ainda está pensando nas rabanadas. Quem diria que um boneco de palito podia gostar tanto disso?
Locutor-sama: Coisas da vida. Tente relaxar, senhorita Moon.
Moon: *respira fundo* Eu estou relaxa! Muito relaxada.
Locutor-sama: Se eu não a conhecesse, diria que tomou muito café.
Moon: Que absurdo! Eu não bebo café. Não diga asneiras, meu caro narrador.
Locutor-sama: Certo. Mas tente relaxar, de qualquer forma.

Green House Stories

Bônus: É quase ano-novo! E que 2016 seja um ano bissexto! Ei! 2016 é mesmo um ano bissexto.

Locutor-sama: Nós todos estamos na praia atrás da Casa Verde. É quase 2016! Trinta minutos. Trinta minutos! Algum arrependimento? É tarde demais, porque daqui a trinta minutos tudo irá mudar…
Random: E todos vão errar o ano que colocam nas datas por uns dois meses!
Locutor-sama: Tem gente que só se acostuma lá para o meio do ano.
Capitão Yay: Bastante problemático!
Random: Mas você é assim, Capitão.
Capitão Yay: Quieto, Random.
Boon: Um novo ano! Será que vamos aparecer mais?
Zatana: Eu duvido muito.
Malvino: Não tire as esperanças das pessoas, Zaltana.
Zaltana: Mas nós somos abacaxis!
Barman: Isso é um detalhe muito importante.
Olliver: Nunca entendi muito bem esses abacaxis.
Rosalina: Se você for notar, não dá para entender muito bem nada do que acontece por aqui.
Olliver: Isso é verdade.
Fábio: O tempo passa incrivelmente rápido.
Alice: É, mas o tempo não passa na verdade para nós, personagens.
Fábio: Ou será que passa?
Alice: É tudo muito complicado.
Moon: Eu tenho quase certeza que há personagens faltando.
Hello: Há MUITOS personagens faltando, na verdade.
Moon: Muitos?
Hello: Muitos! Céus, você não tem nenhum controle sobre quantos são?
Moon: Na verdade, não.
Hello: É, da para notar.
Balinha: A vida é realmente cheia de emoções.
Comofas: Onde você quer chegar com isso
Balinha: São muitos personagens. A Autora não os controla, e então… BAM! De repente, eles se tornam reais.
Moon: Não comece em dizer coisas assustadoras!
Tuta-sama: Eu que sei, quando vem a folha de pagamento. Quantos personagens são…
Zezé: O número exato? *jogando bola com o Tadeu*
Tadeu: Bem exato?
Tuta-sama: Eu não vou falar sobre coisas que me assustam.
Matilde: Sabe o que realmente assusta?
Tasketê: Ai! *a bola cai na cabeça do Tasketê*
Zezé e Tadeu: Desculpe!
Tasketê: Tudo bem! Vocês querem mais alguém na brincadeira?
Zezé e Tadeu: Sim!
Kekekê: O que te assusta?
Matilde: Um ogro nos observando em silêncio.
Kekekê: Ele está MUITO ansioso para os fogos.
Matilde: Como sabe disso?
Kekekê: Dá para ver nos olhos dele!
Ogro: GROFA!
Kekekê: Calma, Ogro! Já faltou mais.
Tasketê: É, já faltou o ano inteiro.
Zezé: Que observação inteligente!
Tadeu: Eu achei engraçada.
Matilde: Não dá para entender essas crianças…
Kekekê: Mas esse é o charme da infância, não concorda?
Matilde: Pode até ser.
Tasketê: Ai! *levou outra bola na cabeça*
Zezé e Tadeu: Desculpe!
Kekekê: Crianças! Tomem cuidado!
Tasketê: A culpa não é deles! Eu que sou um desastrado.
Hello: E que eu coma muito paçoca em 2016!
Tuta-sama: Será que você só pensa nisso?