No telhado do estúdio de Happy Green Things.
Moon: Você não acha que certas coisas foram “inventadas” para serem utilizadas por pessoas com segundas intenções?
P-san: Do que está falando, Moon? Isso foi bastante repentino!
Moon: Se usasse a lógica, ia perceber que é óbvio sobre o que estou falando.
P-san: Sinto muito. Continuo sem compreender.
Moon: A probabilidade, P-san!
P-san: É a probabilidade de eu descobrir sobre o que está falando?
Moon: Não! Estou falando sobre a probabilidade, na matemática.
P-san: Está se sentindo bem? Nem gosta de matemática!
Moon: Isso até pode ser verdade, mas há algo na probabilidade que me intriga.
P-san: É?
Moon: Sim! Quero dizer, para quê ela foi inventada?
P-san: E você tem a resposta para isso, eu suponho?
Moon: Não sei se essa é a verdadeira resposta, mas tenho uma teoria!
P-san: Vamos ouvir a sua teoria.
Moon: A probabilidade foi criada para as pessoas que queriam ser melhores que as outras!
P-san: Não é mais fácil você fazer uma busca para descobrir a origem da probabilidade, do que criar uma teoria?
Moon: Mas você está tirando toda a graça de teorizar! Nem sempre existiu a “dona” internet para descobrirmos as coisas.
P-san: Sei disso, mas mesmo assim… Para descobrirem se são melhores umas que as outras, não seria mais fácil elas se interessarem sobre ler o futuro?
Moon: Hm, segundo a minha pesquisa…
P-san: E sobre aquela coisa de “a graça de teorizar”?
Moon: Uma coisa de cada vez! Acho que também haviam coisas sobre previsões de futuro.
P-san: “Acho”?
Moon: Se envolve probabilidade, sempre existe aquela possibilidade de não acontecer…
P-san: Essa discussão está me confundindo o cérebro.
Moon: Mas! Veja como isso faz sentido.
P-san: Faz?
Moon: Quando se trata de probabilidade, não tem que… Sei lá, seguir uma lógica?
P-san: Você está começando a soar um tanto vaga.
Moon: Quer dizer, você tem que seguir uma linha de pensamento para saber a probabilidade disso acontecer…
P-san: Acho que estou entendendo alguma coisa da sua estranha linha de pensamento.
Moon: Quero dizer, sabe…
P-san: O que foi?
Moon: Ainda quero saber sobre a probabilidade.
P-san: Mas se quiser saber mais sobre probabilidade, a questão não é só você pesquisar??
Moon: Não seja ridículo, P-san. Isso não é possível de se pesquisar!
P-san: Sobre o que você quer saber, então?
Moon: Qual é a probabilidade de eu terminar de escrever um livro?
P-san: A probabilidade de você ganhar uma carta de Hogwarts é muito maior.
Moon: Você está de brincadeira comigo, não está??
Uma hora a internet funciona, não é verdade? (provavelmente não)
Locutor-sama: Estou indo para um mais um bom dia de trabalho no Estúdio Happy Green Things, onde além de narrar as histórias, sirvo de auxílio para organizar ideias também (onde faço isso junto da autora e Lalali). De qualquer modo, estou na frente da porta do escritório da senhorita Moon. E então, paro minha mão na maçaneta sem abrir a porta, sobressaltado pelo grito que ouviria logo a seguir.
Moon: GAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!
Locutor-sama: Um grito realmente horroroso. Mas não há problema! Eu entrarei no escritório com a expressão mais corajosa que puder.
(o narrador finalmente abre a porta)
Locutor-sama: Mas o quê-? *olha para a autora estirada no chão* Não me diga que ouviu um crime no meu escritório de promotor?!
Moon: Muito engraçado! *levanta do chão, com certa dificuldade* Você não é promotor e muito menos Miles Edgeworth!
Locutor-sama: Era apenas uma piada, com todo o respeito da sua condição precária de se levantar do chão.
Moon: Ao invés de fazer piadas, deveria ter me ajudado a levantar!
Locutor-sama: Sinto muito! Mas você deveria saber que, deitar no chão de barriga para cima não seria uma das suas melhores ideias.
Moon: Não importa!
Locutor-sama: Posso saber o que aconteceu?
Moon: O que houve? Vou te dizer o que houve, narrador! Eu estava indo de boa assistir Netflix quando- PÁ!
Locutor-sama: Alguém quebrou a vidraça do escritório com uma bola?
Moon: Não seja ridículo! A porcaria que aconteceu comigo é que, pelo visto a conexão de internet está LENTA para CARAMBA! Significando que, eu NÃO PUDE IR ASSISTIR MEU EVER AFTER HIGH!
Locutor-sama: Sinto muito. Mas isso significa que você pode escrever, e isso é uma coisa boa, correto?
Moon: Ah, claro! Eu estou escrevendo na semana de carnaval, onde ou as pessoas estão desfilando ou estão ASSISTINDO NETFLIX!
Locutor-sama: Oh, só podem estar fazendo uma coisa ou outra? Interessante.
Moon: Isso é modo de dizer! Mas eu sei o que tudo isso significa
Locutor-sama: O que isso significa…?
Moon: Que isso é coisa dela! DA TUTA! Guaxinim miserável…
Enquanto isso, na mansão da Tuta-sama, guaxinim milionária.
Barman: Não sabia que você tinha contatos até com o pessoal da internet.
Tuta-sama: Ora, é claro que sim, caro Barman! Se isso significa em fazer a Moon escrever, eu faço tudo o possível! Nós tínhamos combinado que ela só assistiria Netflix se colocasse as histórias em dia. E adiantadíssimas, se possível!
Barman: Isso foi cruelmente genial, Tuta-sama.
No escritório da autora, novamente.
Moon: Pronto, escrevi uma história.
Locutor-sama: E o que vai fazer?
Moon: Chorar no travesseiro por ter que sofrer pelo me infortúnio de não poder assistir Netflix.
Locutor-sama: Eu acharia melhor escrever… Existem coisas piores e pessoas mais infortunadas.
Moon: Ah! Claro! O que é um fim de história sem lição de moral??
– Enquanto escrevi essa história, tive que massacrar o teclado pois está querendo tirar uma da minha cara e certas teclas só querem saber sair NO MASSACRE DE DEDOS! ಠ▃ಠ ~kaomoji obrigatório para expressar minha raiva~
A parede é colorida… O que estou falando? Só é tinta caída aleatoriamente!
No telhado do Estúdio Happy Green Things.
P-san: Ah! Moon! Você está aqui.
Moon: Sim. Eu estou.
P-san: O que está olhando?
Moon: São cinquenta e cinco piscinas de plástico no telhado?
P-san: Cinquenta e cinco piscinas de plástico no telhado.
Moon: Você só pode estar brincando.
P-san: O calor está aí, e não dá tempo de brincadeira.s
Moon: P-san! Qual é a sua com o número cinquenta e cinco?
P-san: Ao invés de perguntar para mim, eu pergunto para você. Qual é a sua com o número cinquenta e cinco?
Moon: Eu… Não sei dizer.
P-san: O segredo é viver sem fazer muitas perguntas, autora. Afinal, quem quer ter todas as respostas?
Moon: Imagino que ter todas as respostas resolveria muitos problemas.
P-san: Ah! Pode até ser. Mas nada é para sempre, e assim a vida também não iria ter muita graça.
Moon: Life on easy mode.
P-san: Você quer saber como viver no modo fácil na vida?
Moon: Como?
P-san: Latas de atum
Moon: Latas… De atum?
P-san: Eu não disse que faria sentido.
Moon: Faz sentido. Quero dizer, sei lá.
P-san: Está pegando o espírito da coisa.
Moon: O… Espírito da coisa?
P-san: Não precisa ficar tão espantada. Relaxe, e escolhe uma piscina!
Moon: Eu não tenho roupa de banho.
P-san: Roupa de banho? Ninguém usa esse temo atualmente. Como você é antiquada!
Moon: Considero falar roupa de banho o jeito mais adequado.
P-san: Está parecendo o Locutor-sama.
Moon: O que você queria? Sou eu que escrevo tudo o que ele fala?
P-san: Quer dizer que você não está sendo assombrada pelo Locutor?
Moon: Que coisa absurda. Ele não é um fantasma.
P-san: Ele aparece em lugares em momentos absurdos.
Moon: Isso não quer dizer nada.
P-san: Não quer dizer nada? Está bem, está bem.
Moon: Você foi muito fácil de convencer.
P-san: isso é porque está calor, autora. Você quer discutir com alguém nesse calor?
Moon: Acho que não.
P-san: É lógico que não! O calor é um tempo de paz e tranquilidade onde a família se reúne na frente do ventilador.
Moon: De onde você tira essas coisas?
P-san: Do meu cérebro.
Moon: Não poderia simplesmente dizer “da minha cabecinha”? Ficaria muito mais bonitinho.
P-san: Sou um pinguim. Isso significa que sou naturalmente bonitinho!
Moon: Céus. A arrogância do Wolf pega!
P-san: O Wolf não é bonitinho como eu.
Moon: Já entendi, P-san. Agora, se me der licença ir de sair de fininho pois você está me assustando.
Águas de Março… É, de repente eu lembrei dessa música.
Locutor-sama: No mundo real, ainda é dois de fevereiro de dois mil e dezesseis. Essa história se passa em primeiro de março, e devido ao “espírito” da senhorita Moon, está um calor insuportável nesse escritório. Eu vou trabalhar na geladeira.
Moon: Ninguém vai trabalhar na geladeira enquanto eu estiver aqui, Ice Bear! *soca a mesa* Meu olho! O Luigi no carrinho caiu no meu olho!
Locutor-sama: Isso não teria acontecido se não tivesse socado a mesa.
Moon: Não me venha com lição de moral, narrador.
Locutor-sama: A questão não é de ser lição de moral… É apenas o óbvio, autora.
Moon: O óbvio! O que é o óbvio?
Locutor-sama: É o inevitável, a morte. Nós todos vamos morrer um dia.
Moon: O tempo ficou escuro de repente. Fez isso de propósito?
Locutor-sama: Eu estava tentando baixar a temperatura do ambiente.
Moon: Não funcionou. Ficou quente, novamente!
Locutor-sama: Valeu a tentativa.
Moon: E porquê o senhor veio trabalhar de calção de banho?
Locutor-sama: Experimente vir trabalhar de terno e gravata e nós conversamos sobre o assunto.
Moon: Não está tão quente, assim.
Locutor-sama: Não minta, autora. O motivo do seu mal humor é justamente esse calor dos infernos.
Moon: E o calor, no inverno?
Locutor-sama: O calor no inverno é o que aquece os corações… Não precisa aquecer o resto, também.
Moon: Você diz cada coisa.
Locutor-sama: É o calor, senhorita Moon. Um teste infinito de paciência para o ser humano… E não há bons resultados.
Moon: Céus, Locutor-sama. Pare de ser tão dramático.
Locutor-sama: Me dizer para parar de ser dramático, é como me ordenar a não respirar mais.
Moon: Deixa de ser exagerado.
Locutor-sama: A verdade nunca é exagerada.
Moon: Locutor, você me dá nos nervos, sabia?
Locutor-sama: Não é incrível como você teve a capacidade de criar um personagem que é capaz de irritá-la?
Moon: Ok, agora você está de brincadeira.
Locutor-sama: Perdoe-me meu atrevimento com minhas brincadeiras insensatas.
Moon: Insensatas? Essa palavra existe?
Locutor-sama: Eu não digo palavras inexistentes. Não é a minha praia.
Moon: AH! Não é sua praia, não é?
Locutor-sama: Não, autora.
Moon: Mas fico imaginando, que você quer ir para a praia.
Locutor-sama: Eu posso?
Moon: Primeiro queria ir para a geladeira. Agora a praia?
Locutor-sama: Vivo de momentos. Se no próximo momento eu querer ver golfinhos, eu vou lá vê-los.
Moon: Quanta atitude.
Locutor-sama: Posso ir para a praia ou não?
Moon: Vá para a praia… E beba água de coco.
Locutor-sama: Oh! Obrigado, obrigado.
Você deve acreditar em alguma coisa.
No telhado do Estúdio Happy Green Things.
Moon: P-san! O que está fazendo?
P-san: Não consegue entender o que estou fazendo?
Moon: Não. Tem um pano gigante cobrindo! Pode me dize? Não faça suspense, seu pinguim.
P-san: Certo, certo. Vou falar.
Moon: Então diga!
P-san: Lembra dos meus cinquenta e cinco ventiladores?
Moon: Lembro deles, sim.
P-san: Esses são os cinquenta e cinco ventiladores… Reservas!
Moon: Em outras palavras, você tem cento e dez ventiladores.
P-san: Em outras palavras. Mas!
Moon: Mas! Mas o quê?
P-san: Estou utilizando os meus reservas.
Moon: Para quê, exatamente?
P-san: Para construir um robô gigante! *tira o pano e joga para o lado*
Moon: Um robô gigante.
P-san: Sim, um robô gigante.
Moon: Não estou surpresa. Se um personagem está ocupado, provavelmente está montando um robô gigante nesse exato momento.
P-san: Está querendo dizer que minha ideia não é original?
Moon: Algo do gênero.
P-san: Caramba! *joga uma chave inglesa no chão* E eu quero ser original.
Moon: Não se preocupe muito com essas coisas.
P-san: Como não?
Moon: Está tudo bem em criar um robô gigante, P-san.
P-san: Está?
Moon: Apesar de que fazer a sua própria imagem o robô é um tanto narcisista da sua parte.
P-san: Mas não há nada mais belo que um pinguim!
Moon: E não vejo como isso foi construído com ventiladores.
P-san: Eu os desmontei, obviamente.
Moon: Mesmo assim, não vejo como fazer um robô gigante com peças de ventilador.
P-san: Oras! Moon, cadê a sua imaginação?
Moon: Mesmo na imaginação, temos que encontrar um pouco de lógica.
P-san: Se há lógica, então não existe mais imaginação.
Moon: Esses personagens gostam mesmo de falar palavras bonitas?
P-san: E qual é o problema com isso?
Moon: Fica parecendo que estou cercada de cópias do Locutor-sama.
P-san: Que absurdo! O Locutor-sama nem ao menos é profundo.
Moon: Nesse ponto eu devo concordar.
P-san: Está vendo? Até você percebe isso! Ele é um poser.
Moon: Que coisa engraçada.
P-san: O que é engraçado?
Moon: Sei lá. Mas acho que todo mundo finge ser o que não é.
P-san: Sério?
Moon: Sério.
P-san: Bom, eu por exemplo sou cem por cento autêntico. Um pinguim!
Moon: Isso eu já notei.
P-san: Ainda bem. Já pensou se você nunca tivesse notado que eu sou um pinguim?
Moon: Isso é meio impossível. Como eu não ia perceber que você é um pinguim?
P-san: Nunca se sabe. A gente nunca realmente conhece as pessoas.
Moon: Céus! Diga “Nós nunca realmente conhecemos as pessoas”.
P-san: Não precisa corrigir meu português.
Moon: Precisa sim, pombas!
É, mas não é. Dá para entender? Não.
No escritório da autora, em Happy Green Things.
Moon: Estou feliz que tenha finalmente terminado a Saga do Ogro, Locutor. Uma satisfação!
Locutor-sama: Parabéns, senhorita Moon.
Moon: Me lembre de não fazer histórias com continuação por um tempo.
Locutor-sama: Pode deixar.
Moon: *levanta da cadeira* Muito bem! Agora nós vamos para o nosso próximo passo.
Locutor-sama: E qual seria o nosso próximo passo?
Moon: O nosso próximo passo… Qual é o nosso próximo passo?
Locutor-sama: Eu posso ser um personagem que saiu da sua cabeça, mas não sei como você pensa, autora.
Moon: Tem razão, Locutor. *começa a andar em círculos pela sala*
Locutor-sama: Está sem ideias?
Moon: Não exatamente. Dizem por aí que, você nunca está sem ideias. Apenas bloqueada por uma ideia muito grande.
Locutor-sama: Uma ideia muito grande.
Moon: Prefere uma ideia gigante, narrador? Pois que seja. Uma ideia gigante!
Locutor-sama: Fico me perguntando se é um robô gigante, ou um dinossauro. Talvez um gorila?
Moon: Temos que pensar muito maior que isso.
Locutor-sama: Maior? Um planeta?
Moon: Um planeta.
Locutor-sama: Um planeta!
Moon: Você está fazendo aquela cara.
Locutor-sama: Que cara?
Moon: Aquela cara de quando eu estou dizendo coisas absurdas.
Locutor-sama: Tenho certeza que estou com a minha expressão impassível de sempre, senhorita Moon.
Moon: Ah! Sei,
Locutor-sama: Estou falando sério.
Moon: Sim, é claro. Está sempre falando tão sério, não é?
Locutor-sama: O que quer de mim? Sou apenas um sério narrador.
(Os dois começam a dar risada)
Moon: Por que estamos rindo?
Locutor-sama: Eu não sei, mas a risada é para alegrar o ambiente.
Moon: Ah! Você sempre sabe o que dizer, não é verdade?
Locutor-sama: Não estaria fazendo um bom trabalho como narrador se me faltassem palavras.
Moon: Sempre tão profundo.
Locutor-sama: Oh. Não precisa de tantos elogios, eles podem soar um tanto irônicos.
Moon: Nós estamos perdendo o rumo da conversa!
Locutor-sama: Estamos?
Moon: Sim! Principalmente uma coisa.
Locutor-sama: E qual seria essa… Coisa?
Moon: Vinte e nove de fevereiro, Locutor-sama.
Locutor-sama: Tem algum compromisso nesse dia?
Moon: Não, não. Mas não é fascinante?
Locutor-sama: Nem tudo pode ser fascinante.
Moon: Não é fascinante um dia que não está presente em todos os anos? Um dia que podemos valorizar de verdade?
Locutor-sama: Pensei que todos os dias deveriam ser valorizados igualmente.
Moon: Mas 29 de fevereiro só existe em ano bissexto! Isso é algo realmente fascinante.
Locutor-sama: Eu não vejo nada demais.
Moon: Você não entender de nada, narrador bobo.
Nós não precisamos de luzes, somos vaga-lumes!
No Escritório da autora em Happy Green Things.
Moon: O mundo dos videogames é realmente incrível, não concorda comigo?
Locutor-sama: Acredito que sim. Mas! Depende do videogame.
Moon: Está dizendo que videogames de zumbi não são incríveis, por exemplo?
Locutor-sama: Estava me referindo aos de cantores de ópera.
Moon: Céus! Você e o seu medo sem sentido de cantores de ópera.
Locutor-sama: É tudo por causa do Fantasma da Ópera…
Moon: E ele canta, o Fantasma da Ópera?
Locutor-sama: Em um musical, sim.
Moon: É realmente um medo sem sentido…
Locutor-sama: Mas o que estava falando sobre mundos incríveis dos videogames?
Moon: Ah! Esse jogo no qual a heroína pode reclamar e fazer beicinho que as coisas mudam assim como ela quer!
Locutor-sama: É um jogo que combina bastante com você, ouso dizer.
Moon: Como é que é??
Locutor-sama: Deixa para lá. Mas fico contente que tenha encontrado um jogo no qual a heroína parece com você…
Moon: Pombas, Locutor! Pare de brincadeiras infames.
Locutor-sama: Desculpe. Foi difícil de resistir…
Moon: Hm… Me pergunto quem faz todas aquelas coisas?
Locutor-sama: Que coisas você se refere?
Moon: As coisas que ela quer que façam para ela!
Locutor-sama: Os duendes?
Moon: Ela comenta qualquer coisa de um anjo guardião…
Locutor-sama: Não seria anjo da guarda?
Moon: Que guarda?
Locutor-sama: De guarda nenhuma.
Moon: Mas se você diz “da guarda” não parece que quer dizer que é… De alguma guarda?
Locutor-sama: Agora é a senhorita que está de brincadeira comigo.
Moon: Bem, sim. Há algo de ruim nisso?
Locutor-sama: É, eu já deveria estar acostumado. Um personagem seu sempre será vítima de… Brincadeiras!
Moon: Não precisa ficar tão indignado.
Locutor-sama: Estou apenas brincando.
Moon: “Estou brincando” é apenas um artifício para dizer as verdades.
Locutor-sama: Ah! Suponho que as coisas funcionam assim para você.
Moon: Hm… Talvez não. Existem momentos que as pessoas realmente estão brincando, não concorda?
Locutor-sama: É melhor ser otimista.
Moon: Otimismo! Será isso mesmo?
Locutor-sama: Se não é otimismo, será o quê?
Moon: Teimosia! E forçar que as coisas ocorram como nós queremos… Usando a nossa reclamação!
Locutor-sama: Sinto muito de ser aquele que deve dizer isso, mas – As coisas não funcionam como esse jogo, autora.
Moon: Bah! *cruza os braços* É, é! Tem toda a razão.
Locutor-sama: Não há necessidade de ficar aborrecida.
Moon: É que a vida tem sido tão aborrecida ultimamente…
Locutor-sama: Veja as coisas por um outro ângulo.
Moon: Vou precisar comprar um transferidor?
Locutor-sama: Você é sempre tão cheia das piadinhas…
Sapateado, pinguins e… Caramba, sabe quantas vezes eu arrumei esse título?
Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
P-san: Você sabia que eu fazia sapateado, Moon?
Moon: Wow, sério? Até consigo imaginar você sapateando.
P-san: Sim, é muito sério. Eu era um ótimo sapateador…
Moon: E não é mais?
P-san: Nem tudo na vida é simples.
Moon: Oh. De fato…
P-san: Mas existe uma coisa boa nisso tudo!
Moon: Imagino que exista.
P-san: Eu agora sou bom em kickboxing.
Moon: Fascinante.
P-san: É mentira. Eu não sou bom em nada ultimamente.
Moon: Nem para fazer cupcakes?
P-san: E desde quando cupcake é um esporte?
Moon: Se você jogar nas pessoas, pode ser considerado um-
P-san: Que coisa horrível! Por que eu jogaria cupcake nas pessoas?
Moon: Hm. Essa ideia parecia mais plausível na minha cabeça.
P-san: Você tem umas ideias bem estranhas.
Moon: Ah! Mas e se fosse para jogar cupcakes em zumbis?
P-san: Cupcakes em zumbis?
Moon: Cupcakes em zumbis.
P-san: Está falando sério?
Moon: Cupcakes em dragões.
P-san: Isso faz menos sentido ainda.
Moon: Faz mais sentido jogar cupcakes em zumbis que em dragões?
P-san: Zumbis são mais populares que dragões ultimamente.
Moon: O que é um grande absurdo! Desde quando eles são mais legais que dragões? Dragões são muito mais legais.
P-san: Já te contei que eu fazia sapateado?
Moon: Você já disse isso.
P-san: Ah.
Moon: Está tentando desconversar?
P-san: Eu? Imagine.
Moon: A conversa sobre cucpakes não está fazendo muito sentido para você.
P-san: E nem para você.
Moon: Certo, certo. Vamos falar de outra coisa!
P-san: Ótima ideia.
Moon: E panquecas zumbis?
P-san: Panquecas? Panquecas zumbis?
Moon: Não me olhe com essa cara. Qualquer coisa pode virar zumbi de uma hora para a outra!
P-san: Isso é loucura.
Moon: Teorias da conspiração são bem loucas. Além do mais…
P-san: Sim?
Moon: Sabia que eu fazia sapateado?
P-san: Não! Não é você que fazia sapateado.
Moon: Então quem fazia sapateado? Meu clone de uma dimensão invertida?
P-san: Eu… Eu não sei. Sei lá, talvez?
Moon: Não, sapateado não. Ela deve ser garota mágica.
P-san: Quem?
Moon: A bolacha.
P-san: E a clone de uma dimensão invertida?
Moon: Ela é uma bolacha…
P-san: Não seria biscoito?
Moon: Nós não vamos brincar de “Civil Wars”, senhor Pinguim.
P-san: Mas o correto é biscoito…
Moon: E na dimensão da dimensão invertida, as bolachas e os biscoitos brigam entre si por ser diferentes, mas no fundo são iguais!
P-san: Isso foi profundo e completamente confuso.
Moon: Agradecida.
Não são todos os anos que fevereiro tem vinte e nove dias… Entendeu? Pois é um ano bissexto, HA HA HA.
No escritório da autora.
Locutor-sama: A Senhorita Moon estava aproveitando um momento de tranquilidade, ela havia terminado de escrever as histórias do mês de Janeiro. Não existe nada melhor do que um merecido descanso após um árduo trabalho, não é mesmo? Mas ela ainda não podia começar a ficar relaxada, pois alguém aparece no escritório repentinamente.
Tuta-sama: Moon! MOON!
Moon: O que é isso? Escuta a voz da Tuta, mas não a vejo. Será que estou sonhando acordada?
Tuta-sama: Se você levantar o traseiro da cadeira, você vai me enxergar.
Moon: Oh! *levanta da cadeira rapidamente* É você, Tuta. O que deseja?
Tuta-sama: Sim, sou eu. E eu sou a sua consciência.
Moon: Sempre pensei que a consciência se apresentava na forma de gafanhoto.
Tuta-sama: Muito engraçadinha. Eu vim aqui para lembrá-la…
Moon: Espera! Espera! Já sei o que vai falar.
Tuta-sama: Sabe, é? Estou surpresa!
Moon: Eu vou ser visitada por três fantasmas de Natal…
Tuta-sama: Não acha um tanto cedo para pensarmos em Natal?
Moon: Você não aprecia uma boa piada? Fico triste com isso, minha amiga guaxinim.
Tuta-sama: Não sou sua amiga! Quero dizer… Por um minuto, pensei que estava falando com a Hello. Por favor, não se refira a mim como “amiga guaxinim” ou vou ter um troço do coração!
Moon: Tá bom, tá bom! Mas quanto drama. E o que veio fazer aqui? Você ainda não disse o que queria.
Tuta-sama: Quanta pressa! Ela é a inimiga da perfeição. Porém, se nos importarmos com tanta perfeição… BOOM! Você nunca terá nada.
Moon: Quanta filosofia.
Tuta-sama: Mas não vim aqui para filosofar.
Moon: Não? Pena, as suas reflexões são sempre inspiradoras.
Tuta-sama: Pare de me bajular e me escute.
Moon: Ok. Fala aí.
Tuta-sama: Vamos começar as histórias de fevereiro.
Moon: Mas eu terminei de escrever as histórias de janeiro ontem!
Tuta-sama: O tempo passa rápido demais, minha cara. E eu conheço você e a sua famosa procrastinação. Vê que tem mais de dez histórias programadas, dá bobeira e depois passam dias e você não tem história programada para o dia seguinte.
Moon: Gah! Eu detesto quando você tem razão…
Tuta-sama: É lógico que tenho razão! Sou a sua consciência, grilo ou não. Guaxinins são mil vezes melhores que grilos, aliás.
Moon: Certo, certo…
Tuta-sama: Vou-me embora. Mas não se esqueça do que eu disse!
Moon: Já entendi, pode ir embora…
Tuta-sama: E nem pense em ir assistir “We Bare Bears” sem antes ter adiantado histórias para o blog!
Moon: Droga. Ela leu a minha mente.
Testar uma ideia por tanto tempo faz que ela acabe deixando de funcionar!
Locutor-sama: A autora corria em uma floresta encantada, onde eram possíveis as fadas que estavam presentes iluminando a escuridão. As árvores faziam um barulho assustador, pois estava ventando, mas não tanto como o rugido que ouvia-se por todo o lugar.
Moon: Não acredito! Não acredito nisso!
Ideia-Ogro: GROFAAAA!
Moon: Que tipo de rugido é “Grofa”? Francamente!
Random: Não subestime uma ideia-ogro!
Moon: É, eu já percebi isso.
Locutor-sama: Ela se escondeu atrás de uma árvore na esperança de esconder-se do ogro, que já havia quase alcançado o passo.
Moon: Como algo tão grande pode ser tão rápido??
Random: A resposta é hoverboard!
Moon: Hoverboard? Onde já se viu um ogro usando hoverboard?
Random: Não seja tão preconceituosa.
Locutor-sama: O ogro encontrou-a, tirando a árvore que ela estava se escondendo do chão.
Ideia-Ogro: GROFA! GROFA!
Moon: Gah! Pombas!
Locutor-sama: A autora voltou a correr, porém logo levou um tombo por causa de um galho que estava no chão.
Moon: Um galho! Que clichê. *soca o chão* E ainda por cima estou presa nele… Mais clichê ainda!
Random: Minha nossa! O que faremos?
Moon: Não sei, mas ele está quase aqui! Vá embora sem mim, Random!
Random: Ok. *sai andando*
Moon: Não era para sair mesmo andando!
Locutor-sama: O ogro pegou-a, e começou a gritar no ouvido dela.
Moon: Pombas! Vou ficar temporariamente surda!
Ideia-Ogro: GROFA! GROFA!
Moon: Talvez por mais tempo do que eu pensava…
Random: Eu tenho que fazer algo. Mas o quê?
Moon: Bah! Se for depender dos outros, eu vou ficar aqui por horas ouvindo essa ideia reclamar no meu ouvido.
Ideia-Ogro: GROFA?
Moon: Isso mesmo! GROFA PARA VOCÊ TAMBÉM!
Locutor-sama: Ela pressionou um botão no relógio que estava no seu braço.
Moon: Robô RANT ATIVAR!
Locutor-sama: Um robô gigante veio dos céus veio ao socorro da autora.
Moon: Robô Rant, faça-me essa favor…
Robô Rant: RANT RANT RANT?
Moon: Sim, Robô.
Robô Rant: RANT!
Ideia-Ogro: Grofa. Grofa! *entrega a autora para o robô*
Moon: Obrigada! Posso descer agora, robô Rant?
Robô Rant: Rant! *coloca a autora cuidadosamente no chão*
Moon: Agradecida.
Random: Moon! Cê tá legal!
Moon: Sim, Random. Não se preocupe comigo.
Random: Não devia me preocupar, já que você não iria deixar-se propositalmente em um problema difícil de resolver.
Moon: O que está insinuando?
Random: Nadinha de nada!
Moon: Agora vamos para fevereiro!
Random: Mas…
Moon: Mas o quê? O próximo é o mês de fevereiro, correto?
Random: Na verdade tem mais um dia.
Moon: Oh! E eu podia jurar que eu já estava no dia 31… Sou uma perdida!
Random: Essas coisas acontecem!