Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
P-san: Você sabia que eu fazia sapateado, Moon?
Moon: Wow, sério? Até consigo imaginar você sapateando.
P-san: Sim, é muito sério. Eu era um ótimo sapateador…
Moon: E não é mais?
P-san: Nem tudo na vida é simples.
Moon: Oh. De fato…
P-san: Mas existe uma coisa boa nisso tudo!
Moon: Imagino que exista.
P-san: Eu agora sou bom em kickboxing.
Moon: Fascinante.
P-san: É mentira. Eu não sou bom em nada ultimamente.
Moon: Nem para fazer cupcakes?
P-san: E desde quando cupcake é um esporte?
Moon: Se você jogar nas pessoas, pode ser considerado um-
P-san: Que coisa horrível! Por que eu jogaria cupcake nas pessoas?
Moon: Hm. Essa ideia parecia mais plausível na minha cabeça.
P-san: Você tem umas ideias bem estranhas.
Moon: Ah! Mas e se fosse para jogar cupcakes em zumbis?
P-san: Cupcakes em zumbis?
Moon: Cupcakes em zumbis.
P-san: Está falando sério?
Moon: Cupcakes em dragões.
P-san: Isso faz menos sentido ainda.
Moon: Faz mais sentido jogar cupcakes em zumbis que em dragões?
P-san: Zumbis são mais populares que dragões ultimamente.
Moon: O que é um grande absurdo! Desde quando eles são mais legais que dragões? Dragões são muito mais legais.
P-san: Já te contei que eu fazia sapateado?
Moon: Você já disse isso.
P-san: Ah.
Moon: Está tentando desconversar?
P-san: Eu? Imagine.
Moon: A conversa sobre cucpakes não está fazendo muito sentido para você.
P-san: E nem para você.
Moon: Certo, certo. Vamos falar de outra coisa!
P-san: Ótima ideia.
Moon: E panquecas zumbis?
P-san: Panquecas? Panquecas zumbis?
Moon: Não me olhe com essa cara. Qualquer coisa pode virar zumbi de uma hora para a outra!
P-san: Isso é loucura.
Moon: Teorias da conspiração são bem loucas. Além do mais…
P-san: Sim?
Moon: Sabia que eu fazia sapateado?
P-san: Não! Não é você que fazia sapateado.
Moon: Então quem fazia sapateado? Meu clone de uma dimensão invertida?
P-san: Eu… Eu não sei. Sei lá, talvez?
Moon: Não, sapateado não. Ela deve ser garota mágica.
P-san: Quem?
Moon: A bolacha.
P-san: E a clone de uma dimensão invertida?
Moon: Ela é uma bolacha…
P-san: Não seria biscoito?
Moon: Nós não vamos brincar de “Civil Wars”, senhor Pinguim.
P-san: Mas o correto é biscoito…
Moon: E na dimensão da dimensão invertida, as bolachas e os biscoitos brigam entre si por ser diferentes, mas no fundo são iguais!
P-san: Isso foi profundo e completamente confuso.
Moon: Agradecida.
Sim, existem assuntos mais interessantes que o calor mas infelizmente eles foram fritos!
Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Moon: P-san! O que significa tudo isso?
P-san: *lendo uma revista* Do que está falando, Moon?
Moon: A “Winter Wonderland” desapareceu.
P-san: Gastava muita energia elétrica.
Moon: Sério?
P-san: O meu gerador acabou quebrando.
Moon: Oh. E esses ventiladores todos?
P-san: Os meus cinquenta e cinco ventiladores?
Moon: Cinquenta e cinco ventiladores!
P-san: Exato! Eu comprei cada um em um planeta diferente.
Moon: Minha nossa. Isso é bem… Impressionante.
P-san: Não é? Eu adoro esses ventiladores.
Moon: Quem diria que teriam tantos ventiladores diferentes pela galáxia.
P-san: Bem, não é só nesse planeta que tem muito calor.
Moon: Imagino. Se não, para quê vender ventiladores
P-san: Para funcionar moinhos de vento!
Moon: Estranho.
P-san: Muito estranho.
Moon: Os planetas tem costumes diferentes. Isso não deveria ser tão surpreendente assim, não acha?
P-san: Verdade.
Moon: Mas cinquenta e cinco ventiladores ligados…
P-san: Acha um exagero? Eu trouxe até um gerador de energia diferente para eles.
Moon: Acho fascinante pelo fato que está conseguindo ler uma revista calmamente, apesar dessa ventania toda.
P-san: Eu tenho talentos. E todos eles estão no mínimo.
Moon: Tem certeza?
P-san: Bem, uns cinco deles devem estar no máximo.
Moon: Na verdade você não tem nenhuma noção, não é verdade?
P-san: Não. Mas são detalhes!
Moon: Pensei que já tinha visto de tudo. Você tem uma coleção de ar condicionado?
P-san: Lógico que não! Isso seria ridículo.
Moon: Mas uma coleção de ventiladores não é ridícula?
P-san: Claro que não, Moon. Você tem que entender que existem alguns planetas que ventiladores são considerados sagrados.
Moon: As coisas pela galáxia são bem… Legais, acho?
P-san: Bem, acho que sim. As diferenças são boas, é o que dizem. Exceto…
Moon: Exceto o quê?
P-san: Eu não consigo entender como tem gente que conseguem comer passas.
Moon: Essas são pessoas que devemos respeitar, P-san.
P-san: Imagino que sim! Mas mesmo assim, não consigo entender.
Moon: Não dá para se entender tudo. Se não, qual seria a graça?
P-san: Eu imagino que teria graça, sim. Em algum lugar. A graça não pode ser extinta!
Moon: Nunca havia pensado por esse lado.
P-san: Bem, devemos pensar em tudo por todos os lados!
Moon: Agora estou ficando confusa…
P-san: E lápis de cor! Muitos lápis de cor.
Moon: Agora estou MAIS CONFUSA AINDA!
P-san: Calma, calma. É melhor não nos preocuparmos com isso.
Moon: Ah! Tudo bem, então.
P-san: Certo…
Moon: Vou te deixar aqui, com os seus cinquenta e cinco ventiladores.
P-san: Beleza. *volta a ler a revista*
Frio, eu quero você de volta. Era o único para mim, frio!
Moon: Faz já algum tempinho que eu não vejo o P-san. Será que ele vai estar na varanda agora…?
Na Varanda do Estúdio Happy Green Things.
P-san: Oh, olá Moon!
Moon: Minha nossa senhora! *tremendo de frio* O que houve aqui na varanda?
P-san: Hehehe. Gostou da minha “Winter Wonderland”?
Moon: Eu adorei! É praticamente um Oásis no deserto.
P-san: Era essa a minha intenção. Mas todo mundo sabe que neve é mil vezes melhor nessas horas!
Moon: Claro que sim! Minha nossa. Você fez esse Olaf? Ficou perfeito!
P-san: Na verdade, foi uma questão de treino.
Moon: Deixa eu adivinhar. Cantou “Let it go”?
P-san: Sim! Como pode ver, eu trouxe até a peruca da Elsa!
Moon: Vejo que veio preparadíssimo.
P-san: Mas é claro que sim! Eu sou um pinguim bastante organizado.
Moon: Tenho certeza que sim.
P-san: Minha nossa! Você está quase virando um bloco de gelo.
Moon: Oh, é verdade.
P-san: Tome! Roupas apropriadas.
Moon: Obrigada. Nunca pensei que estaria usando roupas tão quentes nessa época do ano.
P-san: Pois é. A vida não é surpreendente?
Moon: Sim, bastante. Mas não seria mais fácil ir para o Pólo Sul?
P-san: Nah, para quer ir até lá se posso trazer ele até aqui?
Moon: Acho que faz sentido.
P-san: Lógico que faz!
Moon: Sim, sim… Mas me diga, P-san.
P-san: O que foi?
Moon: Esse cactus nessa neve toda não combina nada.
P-san: Ah, o Cactus. Estava junto das minhas coisas.
Moon: Para quê você tem um cactus?
P-san: É de brinquedo.
Moon: Para quê você tem um cactus de brinquedo?
P-san: Para… Nada em particular, eu acho.
Moon: “Eu acho”?
P-san: Talvez fosse para ser uma companhia enquanto eu viajava para o deserto ou algo do gênero.
Moon: Para quê você irá ao deserto?
P-san: Você faz cada pergunta…
Moon: É só por curiosidade.
P-san: Sei lá para quê eu iria ao deserto. Mas é sempre bom estar preparado para tudo!
Moon: Até mesmo ter luvas de boxe?
P-san: Sim, luvas de boxe. Nunca viu?
Moon: Er, não. Mas para quê?
P-san: É sempre bom estar preparado. Não ouviu o que eu disse?
Moon: Sim, acho que eu ouvi. Você é um pinguim bem excêntrico…
P-san: Eu vou aceitar isso como um elogio.
Moon: Pelo amor de deus, P-san. Pombas!
P-san: O que você está implicando agora, autora
Moon: Esse coqueiro… Esse coqueiro!
P-san: É proibido ter um coqueiro na minha “Winter Wonderland”?
Moon: Não, mas…
P-san: Então, pronto!
Pinguins, pinguins… Pinguins! Muitos pinguins. Na verdade, eu estou exagerando um pouquinho.
Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Locutor-sama: Era um dia tranquilo, tão tranquilo que estávamos entediados jogando cartas e conversa fora.
P-san: *segurando um leque de cartas* Escolha uma carta, qualquer carta.
Moon: *escolhe uma carta*
P-san: A carta que você escolheu tem um pinguim!
Moon: É CLARO QUE TEM UM PINGUIM! É UM BARALHO DE PINGUINS!
P-san: Acalme-se, Moon. Não precisa gritar…
Moon: Hmph. Você não sabe brincar.
P-san: Sei, sim!
Moon: Sabe, não!
P-san: Tudo bem, tudo bem. Escolha outra carta!
Moon: *escolhe outra carta*
P-san: A carta que você tem aí… Tem cinquenta e cinco pinguins!
Moon: VOCÊ NÃO SABE BRINCAR MESMO!! *vira uma mesa*
P-san: Ora, Moon! De onde você tirou essa mesa que você acabou de virar?
Moon: Detalhes não importam! *em pé, aponta para o P-san* É a sua vez de escolher uma carta. *abre um leque de cartas*
P-san: Certo, certo. *escolhe uma carta*
Moon: É um dois de ouros?
P-san: É uma carta com 102 pinguins.
Moon: *irritada* Não acredito nisso! Deixa eu ver essa carta!
P-san: Não!
Moon: *arranca a carta do P-san* É um seis de ouros!
P-san: Tsk. Você é muito sem graça!
Moon: Você que é sem graça! O que custa brincar da maneira certa?
P-san: Da maneira certa, como aqueles dois patetas ali? *aponta para o Locutor-sama e o Random*
Locutor-sama: É um Ás de Paus?
Random: Não. Está errando todas.
Locutor-sama: Que pena.
P-san: Não parece uma partida entediante para você?!
Moon: É. De fato, tem razão.
P-san: Então vamos, Moon. Vamos fazer do meu jeito!
Moon: Sim, vamos!
P-san: Então vamos, escolha uma carta.
Moon: *escolhe uma carta*
P-san: É um pinguim abraçando uma chinchila?
Moon: *em silêncio*
P-san: O quê há, Moon?
Moon: Isso não faz sentido.
P-san: Claro que faz sentido!
Moon: Na sua cabeça.
P-san: É, na minha cabeça.
Moon: Está vendo! Até você admite.
P-san: Então você não está convencida que meu método de diversão é mais divertido?
Moon: Não.
P-san: Isso é um problema!
Moon: É um problema para mim, não para você.
P-san: Claro que é um problema para mim também.
Moon: Ah, é?
P-san: Se você não se divertir, como eu vou me divertir?
Moon: P-san… Eu julguei você mal.
P-san: Todo mundo sabe que além das loiras, os pinguins se divertem mais! *dá uma risada de maluco*
Moon: Que saber de uma coisa? Desisto! Se divirta sozinho!
P-san: Ei! Mas… Mas!
(A Autora vai embora)
P-san: Sou um pinguim incompreendido.
Qual o problema de ter confiança na peruca que está usando?
Na varanda, do estúdio Happy Green Things.
Moon: P-san.
P-san: Fala.
Moon: O que estou fazendo com essa peruca em cima da minha cabeça?
P-san: Shh! Ainda estamos no exercício. Você é a peruca. Seja a peruca.
Moon: Eu não quero fazer esse exercício bobo.
P-san: Ora, vamos. Onde está seu senso de humor?
Moon: Ele foi viajar e não me convidou.
P-san: Não precisa ficar deprimida por isso.
Moon: Não estou deprimida. É só uma piada.
P-san: Sei que é só uma piada. Mas! Um bom amigo acompanha o outro na piada.
Moon: É mesmo…?
P-san: Sim! Agora me acompanhe na minha piada.
Moon: Mas eu não quero ser uma peruca!
P-san: *suspira chateado*
Moon: Não precisa ficar tão chateado!
P-san: *suspira super chateado*
Moon: Pare com isso, P-san!!
P-san: Certo, eu paro. Vai me acompanhar na piada, agora?
Moon: Tá, eu já vi que não tenho outra escolha…
P-san: Oba! Certo, então seja a peruca.
Moon: Eu tenho mesmo que ser a peruca?
P-san: Sim! Dessa forma, eu posso testar minha Escovainator!
Moon: Não mesmo! E quem é você, o Doutor Doofenshmirtz?
P-san: Deveria ter dito isso depois. Agora que não vou ter outra oportunidade de testar essa… essa… tralha!
Moon: Não precisa surtar, meu amigo pinguim. Você vai encontrar outras oportunidades de usá-lo!
P-san: Mas eu não encontrei nenhuma oportunidade até agora.
Moon: Tenho certeza que esse momento vai chegar.
P-san: A questão é, quando esse momento vai chegar??
Moon: Logo, eu tenho certeza!
P-san: Ok, então. Vou ficar aqui, esperando “esse momento” chegar!
Moon: P-san, você não precisa sentar no chão.
P-san: Pode demorar muito.
Moon: Então você vai ter que deitar em uma cama.
P-san: Isso não é problema! *tira uma folha do bolso que vira uma cama* Pronto. Problema resolvido!
Moon: P-san… Essa não é a questão do problema!
P-san: *deitado na cama* Não é a questão do problema? Então qual é a questão?
Moon: Se você quer que alguém use essa tralha que inventou, vai ter que arranjar um público alvo!
P-san: Estamos falando de arco e flecha ou de dardos?
Moon: P-san!
P-san: Desculpe. Muitas vezes eu perco o alvo muito fácil.
Moon: Vamos, P-san. Eu tenho uma boa ideia!
P-san: Sou todo ouvidos.
Moon: Venda essa máquina para gigantes!
P-san: Oh! Estou indo fazer isso agora mesmo.
Moon: Hehehe! Ainda bem que tive essa ideia.
Dia seguinte.
P-san: Não deu muito certo.
Moon: O que houve?
P-san: Um ornitorrinco destruiu meu invento.
Moon: Na próxima vez, dê um nome para a sua invenção que não termine com “inator”!
O sono dá mais sono ainda, e o Animal Crossing dá fome.
Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Moon: P-san, P-san! Onde está você, P-san?
P-san: Estou aqui. Mas não me chame de P-san… Me chame de Pixie!
Moon: Tira essa peruca roxa, P-san. Está ridículo e não combina com seus olhos.
P-san: Não combina com meus olhos? Você acha? Que coisa… E pensava que combinava perfeitamente comigo.
Moon: P-san, diga algo para me divertir!
P-san: Não sei. E você não devia estar dormindo? Escrevendo para o seu blog onze horas da noite…
Moon: Estou atrasada com o blog e daqui a pouco vem dezembro!
P-san: Atrasada no cronograma, hein? E você quer que eu a divirta? *coloca óculos escuros* Está sem ideias para piadas genias? *tira os óculos escuros* Bloqueio criativo? P-san ajuda.
Moon: Nah, eu só queria dar umas risadas mesmo.
P-san: Eu tenho cara de palhaço? *coloca nariz e a peruca de palhaço que tirou do bolso* Diga para mim, eu tenho cara de palhaço?
Moon: Pfft- *começa a rir* Está na cara que você não pode colocar um nariz de palhaço, seu pinguim maluco!
P-san: *tira a peruca, e pega o nariz de palhaço que caiu* É, você tem razão. Então? Satisfeita?
Moon: De certa forma, P-san. Mas fico imaginando uma coisa…
P-san: Hm? O quê?
Moon: Por que Animal Crossing dá fome?
P-san: Porque é um jogo que inspira a tranquilidade, e consequentemente dá fome.
Moon: É uma boa explicação.
P-san: Está com uma cara de sono, hein? Sem falar nos bocejos… Vá dormir, é bom para a sua beleza.
Moon: Sono de beleza não resolve nada para quem está atrasada em um cronograma- HAHAHAHA! Pepinos na sua cara!
P-san: Eles são úteis para máscaras de beleza.
Moon: Eu nunca vou entender essas coisas.
P-san: Não se preocupe muito com isso.
Moon: Talvez seja melhor eu descobrir os mistérios da vida.
P-san: Essa hora da noite acho difícil. Quem sabe não encontra as respostas que quer nos seus sonhos?
Moon: Impossível! E eu quero terminar isso até o dia dez.
P-san: Em que dia esta?
Moon: No quarto de dezembro.
P-san: Não vale o esforço. Está com sono, e está ficando tarde. Quer saber de uma coisa? Termine essa historinha amanhã.
Moon: O.K.
No dia seguinte (do mundo real)
Moon: P-san! P-san!
P-san: Olá, autora. Dormiu bem?
Moon: Sim, eu dormi. Sonhei até que estava usando uma peruca colorida estilosa… Mas isso não vem ao caso!
P-san: Então, o que aconteceu?
Moon: Esqueci a piada que ia terminar esse post!
P-san: Acontece. *bate de leve no ombro da autora*
Moon: De onde veio essa peruca de Lady Gaga??
Foi alguma coisa que eu disse? Nem falei nada sobre pinguins que usam perucas!
Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Moon: Olá, P-san. Como está você no dia de hoje?
P-san: Estava pensando em viajar.
Moon: Viajar! O meu amigo pinguim, pensando em viajar. O que tem na sua mente, exatamente, para ter essa ideiazinha tão interessante?
P-san: Queria mudar de ares, só isso.
Moon: Mudar de ares? Mudar de ares! Quem precisa mudar de ares? Eu preciso mudar de ares, mas não faço nada além de escrever historinhas bobas para meu blog também bobo.
P-san: Está querendo dizer alguma coisa?
Moon: Não, na verdade. Eu só estava dizendo por dizer, apenas isso!
P-san: Se você diz…
Moon: Faz muito tempo desde a última vez eu que tomei sopa, sabia?
P-san: Que mudança de assunto tão repentina!
Moon: Sopa, P-san. O que tem de tão repentino em sopa?
P-san: Não tem nada a ver com viagens.
Moon: Você pode tomar sopas na viagem! Mas responde a minha pergunta de maneira mais adequada.
P-san: Bom, as sopas com letrinhas são surpreendentes.
Moon: Eu nunca entendi as sopas de letrinhas. Tipo, o que elas querem dizer com isso?
P-san: Acha que elas tentam passar uma mensagem?
Moon: Eu acho. Você acredita que é uma ideia louca, não é verdade?
P-san: Eu sou um pinguim falante e gigante. Nada me surpreende nessa vida! Nenhuma ideia é tão louca demais quanto a minha própria existência.
Moon: Eu, hein. Você sabe dizer umas coisas bem estranhas de vez em quando!
P-san: Só estava falando uma verdade.
Moon: O que é verdade? É um fato que conhecemos como verdadeiro?
P-san: Não sei dizer, ao certo. Não trouxe um dicionário comigo!
Moon: Pois deveria. Nunca se sabe quando podemos usar um dicionário!
P-san: Um dicionário usado de repente seria estranho.
Moon: Mas iria ser bem surpreendente, você tem que admitir!
P-san: É, acho que sim.
Moon: Dicionários, o item mais surpreendente para você carregar! Fala sério, seria uma grande ideia.
P-san: Ia ser uma boa ideia até que alguém tivesse outra, a de jogar na cabeça do amiguinho.
Moon: Céus! Que horror.
P-san: É a realidade. Essas coisas simplesmente acontecem.
Moon: Quanta injustiça com os dicionários. Eles não merecem um absurdo desses!
P-san: Sobre viajar…
Moon: Nós vamos mudar de assunto novamente?
P-san: Só você pode mudar de assunto, por aqui?
Moon: Bem, eu acho que você pode sugerir outro assunto. Mas não vamos falar de viajar, por favor.
P-san: Está bem. Não vamos falar sobre nada. Vamos apenas ficar aqui, olhando para o céu.
Moon: *dá de ombros* Por mim, tudo bem.
Posso mudar, posso mudar para VOCÊ! Mas pode tornar-se sábado em um passe de mágica.
Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
P-san: É um belo dia para feriado! Oh, você chegou primeiro.
Moon: Hoje o feriado cai no domingo.
P-san: Nem tudo pode ser perfeito, como diz a música.
Moon: Vejo que está de bom humor.
P-san: Como não estar de bom humor? Os pássaros cantam, o sol brilha e tudo mais.
Moon: Ah, é? Os pássaros cantam, que coisa mais fascinante!
P-san: Está rabugenta, e eu nada surpreso com isso.
Moon: A vida cansa, P-san. De onde tirar motivação?
P-san: De um cronograma atrasado.
Moon: Você é muito engraçado.
P-san: Sim, eu sou hilário. O que aconteceu com a sua motivação?
Moon: Ela deve ter fugido.
P-san: Sempre dá para resgatá-la, pequena autora. Nós vamos consertar isso!
Moon: O que quis dizer com “pequena”?
P-san: Não faça perguntas difíceis. Apenas se concentre, é muito importante! Feche os olhos.
Moon: Tá, eu estou com os olhos fechados. Mas o que isso vai fazer de diferença?
P-san: Imagine que está voando entre as nuvens.
Moon: Estou voando entre as nuvens… Ei! Está funcionando. E é divertido!
P-san: Continue voando pelas nuvens…
Moon: Se continuar assim, vou encontrar o Homem de Ferro!
P-san: Está tranquila, voando pelo céu. Encontra os pássaros voando para o sul.
Moon: Já está nessa época do ano?
P-san: E então você continua voando.
Moon: Bem que podia acontecer algo emocionante.
P-san: Que exigente! Certo, nada de imaginação para você.
Moon: Não! Eu irei continuar voando pelos céus!
P-san: Está bem, está bem. Nós vamos continuar com o exercício.
Moon: Minha nossa. O que é aquilo?
P-san: Diga-me, o que está vendo?
Moon: Eu estou vendo uma nave… Não! É um avião!
P-san: Um avião?
Moon: Ela está vindo em minha direção… Minha nossa! Ele tem olhos e uma boca. Essa imaginação não é criativa e está começando a ficar bastante bizarra.
P-san: Está bizarra, mesmo.
Moon: Chega! *abre os olhos* Não quero mais saber desse exercício.
P-san: É uma pena, estávamos chegando em algum lugar.
Moon: Estava começando a parecer um filme comercial.
P-san: É uma porcaria quando isso acontece.
Moon: Chega, P-san: Vou fazer algo útil!
P-san: Duvido.
Moon: Não duvide de mim!
P-san: Está bem, eu não vou duvidar da corajosa autora.
Moon: Está me ironizando?
P-san: Não.
Moon: Ainda bem! É hora de tirar uma soneca.
P-san: Sério? Uma soneca?
Moon: Eu posso tirar uma boa soneca, sabe. É uma habilidade e tanto!
P-san: Se você diz…
Moon: Até a próxima, meu amigo pinguim!
P-san: Até mais. *a Moon vai embora* A autora é tão esquisita…
É questão de rotina, a formalidade! Ou é formalidade a questão de rotina?
Na varanda do estúdio em Happy Green Things.
Moon: Preciso perguntar-te algo, P-san.
P-san: Quanta formalidade.
Moon: Você não está morando aqui, está?
P-san: Para ser honesto, não. O Locutor-sama colocou isso na sua cabeça?
Moon: Talvez. Então, porque você está sempre aqui quando eu venho??
P-san: Eu tenho um detector que me avisa quando você está com problemas. Vê?
Moon: Isso aí é um relógio.
P-san: Apenas parece um relógio! E também pode virar uma abóbora.
Moon: Para quê você vai precisar de uma abóbora?
P-san: Estou surpreso com você, autora. Escreve sobre coisas absurdas, e não entender o porquê de precisar de uma abóbora.
Moon: Bem, desculpe a minha ignorância.
P-san: Para ser honesto, nem eu sei para que serve a função da abóbora. *boceja* Talvez contrabando com a fada da Cinderela.
Moon: Você está dizendo besteiras.
P-san: É, talvez. Quer ouvir uma frase de Sócrates?
Moon: Não.
P-san: Poxa vida, Moon. O que eu fiz para você?
Moon: Nada. Estou apenas me sentindo rabugenta hoje.
P-san: Você é rabugenta todos os dias.
Moon: Aprecio sua honestidade, meu amigo pinguim.
P-san: É, eu sei disso. Tenho uma honestidade especial.
Moon: Pena que não serve para prato do dia.
P-san: Agora é você que está dizendo besteiras.
Moon: Eu tenho esse direito.
P-san: Não é um direito muito bom.
Moon: Eu trocaria pelo direito de voar de vassouras, mas infelizmente isso não é possível.
P-san: Você nem tem carteira de motorista para vassouras.
Moon: Uma coisa dessas existe?
P-san: Claro! Não pensou que é tudo questão de magia e talento apenas, não é?
Moon: Na verdade, eu pensei.
P-san: A realidade não funciona assim.
Moon: A realidade é uma bela porcaria.
P-san: Mas ainda assim, a vida é bela.
Moon: Tem mesmo que falar frases estilosas?
P-san: Tenho de compensar o fato que não deu tempo…
Moon: De trazer a peruca?
P-san: Eu ia dizer o roteiro, não ando de peruca todos os dias!
Moon: Não é isso o que dizem por aí.
P-san: Você não deveria ouvir fofocas.
Moon: Fofocas são muito interessantes. E nem vem! Eu sei que você gosta de fofoca.
P-san: É o meu único ponto fraco. Quer fazer o favor de não falar isso tão alto? Meus inimigos podem ouvir.
Moon: Você é tão importante, que tem inimigos!
P-san: Está com inveja?
Moon: Não. Na verdade tenho sorte de não ser você.
P-san: Não precisa sorrir dessa maneira tão esquisita.
Moon: P-san…
P-san: O que foi, Moon?
Moon: Por que macarrão instantâneo não é de imediato?
P-san: Eu não respondo perguntas difíceis.
Não existe sentido para nada, se você for pensar bem.
Na varanda do Estúdio Happy Green Things.
Moon: P-san, qual é o sentido da vida?
P-san: Então agora você resolveu fazer perguntas profundas e filosóficas.
Moon: Exatamente! Essas perguntas devem ser feitas.
P-san: Você realmente não espera que eu tenha uma resposta para isso, espera?
Moon: Estou decepcionada com você, P-san. Como ousa não satisfazer as minhas expectativas??
P-san: Sinto muito.
Moon: Deixe para lá. Sabe, eu estive pensando…
P-san: No quê?
Moon: Para que existem cupons de desconto?
P-san: Acho… Que é para dar esperança.
Moon: A esperança de comprar algo que elas não podem pagar?
P-san: Eu não acredito na existência de cupons.
Moon: Essa é a sua verdadeira opinião??
P-san: Chega sobre cupons.
Moon: Sim, chega! Cupons não são tão interessantes assim.
P-san: Uma vez, usei cupons para…
Moon: Pensei que íamos parar de falar sobre cupons!
P-san: Não eram acumulativos.
Moon: Oh, eu entendo a sua decepção.
P-san: Como eles ousam fazer isso comigo, um pobre pinguim??
Moon: Certo, certo…. Não precisa chorar.
P-san: Tem razão! Alegria! Alegria! Alegria!
Moon: Vo-você está fazendo algum tipo de encantamento?
P-san: É para nós sermos encantados pela alegria, Moon!
Moon: Que tipo de encantamento estranho é esse?
P-san: As pessoas precisam de alegria para preencher o vazio das suas vidas.
Moon: As pessoas são vazias?
P-san: Sim! Comprando celulares de última geração…
Moon: Não me diga que foi isso que você tentou comprar com os cupons?
P-san: *olha para a sua própria sombra*
Moon: P-san… Desculpe por fazer uma pergunta tão rude. Oh! Você não acha legal quando as pessoas dizem, por exemplo… “Três minutos para as quatro horas!”
P-san: Sim, é legal.
Moon: Elas parecem, de repente, mil vezes por cento mais legais! Como é incrível o poder da matemática…
P-san: A matemática é mesmo uma coisa incrível!
Moon: E os cupons?
P-san: Nós não vamos mais falar sobre cupons…
Moon: Está bem, está bem. Desculpe.
P-san: E as geleias?
Moon: O que tem as geleias?
P-san: Geleias… Por que elas tem esse nome?
Moon: Não sei. A origem das palavras não é bem a minha especialidade.
P-san: Será que tem… origem alienígena?
Moon: P-san, volte para o planeta! Você está vagando sem destino pelas estrelas no espaço sideral!
P-san: Tem razão, tem razão. E qual seria o sentido da vida?
Moon: Fiz essa pergunta para você no começo da história!!
P-san: De fato, você fez. Será que um dia, a humanidade terá resposta para essa pergunta?
Moon: Não sei.
P-san: Sim, ou não. A resposta irá depender de cada ser humano que vive nesse planeta!
Moon: Eu acho melhor deixar você sozinho…