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Happy Green Things

Não há muitos dias sobrando em maio, mas mesmo assim eu vou com essa meta. Uau, esse título é motivacional!

Nota da autora: No dia que estou escrevendo essa história, faltam 11 dias para terminar o mês.

No estúdio Happy Green Things, no escritório da autora.
Moon: Mais um dia, começa! Caramba. Esse sentimento que carrego… seria fome?? Não, não. Nem tudo é fome. Controle-se! Você não é nenhuma Magali, dona Moon. Enfim… Sinto um pouco de vontade de mudar as coisas, não sei.
Random: Fantástico!
[A autora leva um susto, com a entrada do boneco de palito Random em seu escritório.]
Moon: Random! Você tem mesmo que entrar assim, de fininho?
Random: Ué! Um bom personagem seu, autora, entra de fininho. É questão de tradição!
Moon: Tem razão. Mas você está dizendo fantástico aleatoriamente, porque você tem assistido o nono doutor, ou…?
Random: Pode até ser! Mas sabe, eu queria só falar uma coisa.
Moon: Contanto que você não se esqueça, do que vai dizer.
Random: Se está sentido vontade de mudar as coisas, mude.
Moon: Ah! Você á a fada da inspiração.
Random: Deus me livre, ser uma fada! A dona Matilde me pega, se eu me intitular desa maneira.
Moon: Ela… te pega?
Random: Sim! Em um novo tipo de pega-pega. Quem fingir ser fada, sem a autorização dela, vai ser o próximo a…
Moon: Já entendi, já entendi. Vai estar com o próximo.
Random: Exato! Muito inteligente da sua parte, autora.
Moon: É?
Random: Sim! É bom sempre ter em mente, as regras das brincadeiras.
Moon: Sei. Mas tem alguma razão especial, para isso?
Random: Lógico que se tem, minha querida autora.
Moon: Manter a criança interior, viva…?
Random: Sim. Esse é o espírito!
Moon: Bonito.
Random: Sim, eu sei que é bonito. Por isso, estou te lembrando.
Moon: Entendi, entendi.
Random: Sempre é bom inovar, mas certos princípios não devem ser esquecidos.
Moon: Saudades de quando você falava, a primeira coisa que vem a cabeça…
Random: Meias!
Moon: Random! Está me ajudando a matar a saudades, dos velhos tempos…?
Random: Tem uma meia, ou melhor, duas meias aí na sua mesa.
Moon: Tem razão. Como é que isso veio parar aqui…?
Random: Vai saber.
Moon: Estranho.
Random: Não há nada de estranho, autora. Você é que deve ter colocado!
Moon: Tem razão, tem razão.
Random: Claro que tenho razão, eu sou seu personagem. E como sou seu personagem, sei que você é BASTANTE esquecida.
Moon: Esquecida ou distraída?
Random: Ambas as coisas, mas depende do dia e do jeito que você acorda.
Moon: Gentileza sua, dizer isso.

Random Adventures

Tem momentos que, nem padronizar resolve para resolver um problema.

Moon: Deixa eu ver se entendi. Você quer que eu escreva uma música de político?
Random: Isso mesmo! Eu as acho tão divertidas.
Moon: Céus, para quê? Isso é completamente irrelevante, e também já passou das épocas das eleições!
Random: Mas pense bem, elas colam na cabeça das pessoas! É praticamente um plano de dominação mundial.
Moon: Dominar o mundo? Não seja ridículo.
Random: Mas autora…
Moon: O que tem a ver, escrever uma letra de música de político com dominação global? Eu me recuso a participar de mensagem subliminar!
Random: E para retirar todos os problemas de dramas existentes no planeta?
Moon: Isso é impossível!
Random: Nada é impossível! Basta acreditar.
Moon: Dificilmente confiaria em um boneco de palito, principalmente pelo fato de estar com ideias malignas. E se não haver o drama, a história não anda! O mundo é como uma grande história… cheia de reviravoltas, umas necessárias, outras desnecessárias. Claro, isso depende do ponto de vista!
Random: Está tentando ser otimista?
Moon: Vê problema com isso?
Random: Negativo! Está bem, deixe esse assunto todo para lá.
Moon: Sério mesmo? Então quer fazer o favor de parar de repetir o número de político na minha cabeça?
Random: Mas é engraçado.
Moon: Imagino se seria engraçado, CASO fosse uma coisa desagradável que acontecesse contigo.
Random: Está bem, calma! Sabe, é difícil de lidar com o fato da autora ser onipotente, onipresente e ornitorrinco.
Moon: Ornitorrinco?
Random: Ornitorrinco são deuses!
Moon: Não consigo acreditar na história que eu mesma estou escrevendo… O que farei com esse boneco de palito? Talvez seja melhor desenhar um rosto nele, para ficar irreconhecível. As causas jeans com correntinha, te deixam presunçoso demais para o meu gosto.
Random: Não! Eu não preciso de rosto! Não posso sentir meu rosto enquanto estou com você…
Moon: Isso é porque seu rosto não é desenhado. E tem mais, não use música de referência para convencer-me de alguma coisa.
Random: Tá falando tão certinho, isso é entediante.
Moon: Só queria saber se isso pode ser realmente considerado uma aventura! Uma simples conversa sem pé nem cabeça não é muito emocionante na minha opinião.
Random: Será mesmo? Mas é uma aventura sim, autora!
Moon: Ah, é?
Random: Estou enchendo a sua paciência, mesmo com o risco de ter o meu rosto desenhado por… expressões faciais! Já pensou, que horror? E quanto ao meu visual minimalista? A simplicidade que pode ser desenhada por uma criança?
Moon: Posso descer da montanha agora?
Random: Claro! Afinal de contas, a fé move montanhas!
Moon: Nota mental. Pensar muito bem antes de subir uma montanha ou estar em uma história com o Random.

Autora X Ideias

Testar uma ideia por tanto tempo faz que ela acabe deixando de funcionar!

Locutor-sama: A autora corria em uma floresta encantada, onde eram possíveis as fadas que estavam presentes iluminando a escuridão. As árvores faziam um barulho assustador, pois estava ventando, mas não tanto como o rugido que ouvia-se por todo o lugar.
Moon: Não acredito! Não acredito nisso!
Ideia-Ogro: GROFAAAA!
Moon: Que tipo de rugido é “Grofa”? Francamente!
Random: Não subestime uma ideia-ogro!
Moon: É, eu já percebi isso.
Locutor-sama: Ela se escondeu atrás de uma árvore na esperança de esconder-se do ogro, que já havia quase alcançado o passo.
Moon: Como algo tão grande pode ser tão rápido??
Random: A resposta é hoverboard!
Moon: Hoverboard? Onde já se viu um ogro usando hoverboard?
Random: Não seja tão preconceituosa.
Locutor-sama: O ogro encontrou-a, tirando a árvore que ela estava se escondendo do chão.
Ideia-Ogro: GROFA! GROFA!
Moon: Gah! Pombas!
Locutor-sama: A autora voltou a correr, porém logo levou um tombo por causa de um galho que estava no chão.
Moon: Um galho! Que clichê. *soca o chão* E ainda por cima estou presa nele… Mais clichê ainda!
Random: Minha nossa! O que faremos?
Moon: Não sei, mas ele está quase aqui! Vá embora sem mim, Random!
Random: Ok. *sai andando*
Moon: Não era para sair mesmo andando!
Locutor-sama: O ogro pegou-a, e começou a gritar no ouvido dela.
Moon: Pombas! Vou ficar temporariamente surda!
Ideia-Ogro: GROFA! GROFA!
Moon: Talvez por mais tempo do que eu pensava…
Random: Eu tenho que fazer algo. Mas o quê?
Moon: Bah! Se for depender dos outros, eu vou ficar aqui por horas ouvindo essa ideia reclamar no meu ouvido.
Ideia-Ogro: GROFA?
Moon: Isso mesmo! GROFA PARA VOCÊ TAMBÉM!
Locutor-sama: Ela pressionou um botão no relógio que estava no seu braço.
Moon: Robô RANT ATIVAR!
Locutor-sama: Um robô gigante veio dos céus veio ao socorro da autora.
Moon: Robô Rant, faça-me essa favor…
Robô Rant: RANT RANT RANT?
Moon: Sim, Robô.
Robô Rant: RANT!
Ideia-Ogro: Grofa. Grofa! *entrega a autora para o robô*
Moon: Obrigada! Posso descer agora, robô Rant?
Robô Rant: Rant! *coloca a autora cuidadosamente no chão*
Moon: Agradecida.
Random: Moon! Cê tá legal!
Moon: Sim, Random. Não se preocupe comigo.
Random: Não devia me preocupar, já que você não iria deixar-se propositalmente em um problema difícil de resolver.
Moon: O que está insinuando?
Random: Nadinha de nada!
Moon: Agora vamos para fevereiro!
Random: Mas…
Moon: Mas o quê? O próximo é o mês de fevereiro, correto?
Random: Na verdade tem mais um dia.
Moon: Oh! E eu podia jurar que eu já estava no dia 31… Sou uma perdida!
Random: Essas coisas acontecem!

Happy Green Things

“Pelo menos eu acho que sim!” Quê? Ahn…?

No escritório da Moon, em Happy Green Things.
Moon: A autora novamente está aqui. Ao invés de continuar a escrever sobre a briga do Locutor e Barman, pensa sobre o que vai fazer amanhã para o almoço.
Random: Mas você não cozinha!
Moon: Calado, Random. Estou me fazendo parecer importante!
Random: Você é importante. É a protagonista da história da sua vida!
Moon: Profundo! Mas Random, eu não sou uma protagonista interessante.
Random: Claro que você é interessante! Afinal, conversa com um boneco de palito.
Moon: Não entendo como ISSO me faz parecer mais interessante.
Random: Apenas reflita!
Moon: Sim, eu irei refletir. O que faço a seguir?
Random: Na sua vida?
Moon: Não, não! Estou falando da briga do Locutor e do Barman.
Random: Você tem que decidir isso por si mesma.
Moon: Mas eu não sei o que fazer!
Random: Se eu te dar um conselho, não é como estivesse dando um conselho para si mesmo?
Moon: É diferente! Se der errado, posso culpar alguém. Mesmo que esse alguém seja um personagem.
Random: Essa é a sua verdadeira intenção?
Moon: Não sei. Talvez eu precise conversar e tenho apenas um boneco de palito imaginário para conversar.
Random: Não está fugindo da realidade?
Moon: Sim, eu estou fugindo da realidade. E da minha obrigação de dar um fim para a briga do Locutor e do Barman! A questão é… como?
Random: Barman salva o Locutor de cair em uma casca de banana!
Moon: Ou o contrário?
Random: Ou o contrário.
Moon: Uma casca de banana, é… Inusitado.
Random: Inusitado não é uma coisa boa?
Moon: É, bem. Nem sempre!
Random: Oh. Sei.
Moon: Não fique triste, Random. E não vai ser inusitado se estou dizendo isso agora… Vai estragar a surpresa!
Random: As pessoas tem que preparar seus corações para as surpresas da vida!
Moon: Nem sempre isso pode dar certo.
Random: Tem razão!
Moon: Uma casca de banana… Hm. Tem jogado Mario Kart?
Random: Não! Eu apenas acredito na casca de banana como o melhor item aleatório que existe!
Moon: Não é uma piada clichê, caro boneco de palito Random?
Random: Claro que não. Clichê é jogar torta na cara do amiguinho!
Moon: Entendo. Mas se você joga na cara de alguém, essa pessoa provavelmente não vai querer ser mais sua amiga.
Random: É verdade! Mas não tem problema.
Moon: Como, não tem problema…?
Random: Ora, Moon! Escute-me bem… Quem não tem senso de humor para levar uma torta na cara, não é bom o suficiente para ser um amigo!
Moon: Eu não iria querer levar uma torta na cara.
Random: Você não é amigável, autora!
Moon: Diz o boneco de palito.