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Green House Stories

A vida é cheia de escolhas, inclusive você deve selecionar bem suas batatas.

Moon: A autora está na cozinha da Casa Verde, a cozinha do chef Barman, e ele está aqui com Alli e Óleo. Na verdade, hoje é dia de folga dos ajudantes de cozinha então sou eu que estou ajudando!
Barman: Quer parar de narrar, e continuar a cortar as batatas, por favor?
Moon: Está bem, está bem.
Barman: Cuidado com a faca, ela não é tão afiada, mas tome cuidado de qualquer modo.
Moon: Eu sou uma adulta responsável, não precisa me tratar como se eu tivesse quinze anos.
Barman: Se você diz.. *fritando um ovo*
Moon: Isso é tão chato de se fazer. Não é a toa que os piratas davam isso para os escravos.
Barman: Se preferir fritar os ovos, é só falar.
Moon: Não, não. Muito obrigada.
Barman: Foi o que pensei. De qualquer modo, faça com tranquilidade. Não é nenhuma desonra em descascar batatas.
Moon: Você diz como se fosse o trabalho mais digno do mundo!
Barman: O trabalho enobrece os seres humanos, e torna os alienígenas esnobes.
Moon: Isso é um ditado popular do planeta da Hello?
Barman: É sim. Ela me contou.
Moon: É a cara dela dizer isso.
Barman: Preciso bater o suco. Luis Pupu!
Luis Pupu: *sai de um dos armários da cozinha* Sim?/
Barman: Chame a Hello, pra mim. Preciso de mais um par de mãos, e nesse horário ela está desocupada.
Luis Pupu: *treme* Está bem, está bem.
[O personagem Luis Pupu desaparece. Hello logo chegará na cozinha.]
Moon: Tem certeza que é uma boa ideia chamar a Hello? *ainda descascando as batatas*
Barman: Fazer o suco é uma das poucas coisas que ela sabe fazer bem.
Moon: Na cozinha, você quis dizer.
Barman: Exato. Ah! Olha a bela ruiva, aqui.
Hello: Bela ruiva? Onde?
[Hello olha para os lados. Luis Pupu está no ombro dela.]
Moon: Como é que você atura isso? *com pano de prato no ombro*
Barman: Francamente, autora. Mas que pergunta!
Hello: De qualquer forma, que suco preciso fazer?
Barman: De mamão. Já cortei a fruta.
Hello: É por causa do que aconteceu da última vez?
Barman: Você usou uma das minhas facas de cozinha, para arrebentar um robô dançarino de forró. O clube de associação dos robôs dançarinos de forró veio reclamar!
Hello: Eles que entendam, aquele robô não estava funcionando bem. Suas intenções eram malignas.
Moon: Qual era a intenção dele?
Hello: Roubar ovo de codorna. Vê se pode!
Moon: Que absurdo!
Hello: E além do mais, o robô passa muito bem. A Alice concertou os circuitos!

Green House Stories

Nos dias de hoje, é possível ver muita tecnologia nova. Porém, os pensamentos continuam os mesmos. E tem quem não goste de pão de queijo! Absurdo.

Moon: A autora está em seu escritório, muito pensativa sobre o que irá fazer. Qual será seu objetivo do dia? Sua meta para escrever? Hoje, quando essa história está sendo escrita é 11 de novembro. SIM! O mês onze. Dizem que abre um portal. O Et Bilu desce para vir aqui, fazer compras de Black Friday, pois em seu planeta, as promoções são inexistentes. Coitado do Et Bilu!
Hello: Autora, poderia me dar licença para dizer uma coisa?
Moon: Mas é claro, minha cara Hello. Perguntas devem ser perguntadas, e isso é provavelmente um pleonasmo. Droga! Como fica a minha reputação, perante a língua portuguesa?
Hello: Pois bem. Este escritório é o meu. Você está na Casa Verde, não no seu estúdio, onde as histórias são escritas e pensadas.
Moon: *olha para os lados* Isso é embaraçoso.
Hello: Bastante.
Moon: Não é questão de me enganar de lugar, que é embaraçosa.
Hello: O quê é, então? Diga. Agora estou preocupada.
Moon: A questão é que, a Cola-sama me expulsou do escritório. Falou para eu escrever dez histórias direto, sem ser uma que se passe por lá!
Hello: Caramba. Que dureza.
Moon: A Cola-sama é tão má pra mim!
Hello: Certo. Pode sair da minha cadeira?
Moon: Oh. *levanta da cadeira e dá lugar a Hello* A Cola-sama é muito insensível. Eu faço o que quiser, as histórias são minhas! Quem ela pensa que é?
Hello: *senta na cadeira, satisfeita por tomar seu lugar no escritório de volta* Provavelmente a sua contra regra, não acha?
Moon: Ela é contra tudo, isso sim. Aquela criatura!
Hello: Sim, sim.
Moon: Você não está nem interessada no que estou falando, não é?
Hello: Eu estou muito interessada no que está dizendo, não se preocupe.
Moon: Não! Você não está.
Hello: Que coisa, pare de reclamar. Cadê o Locutor, pra vir te tirar daqui?
Moon: Cadê a solidariedade?
Hello: Está bem, está bem. Mas pare de reclamar. *pega o celular do bolso da jaqueta, toca um número*
Hello: *no celular* Barman! Traga um suco de maracujá pra duas pessoas, por favor.
Barman: *do outro lado, na sua cozinha* Mas sé claro! Você está aí com quem? Preciso saber a quantidade de açúcar que a outra pessoa quer.
Hello: Três colheres. É a autora.
Barman: Ah! Tudo bem. Colocarei três colheres pra ela, logo levo para aí, para vocês duas beberem.
Hello: Obrigada! *desliga a chamada*
Moon: Suco de maracujá?
Hello: Tome os dois copos, se quiser. Mas não encha a minha paciência, com suas lamúrias de autora.
Moon: Poxa vida.
Hello: Não fique nesse astral de reclamação, começa a ficar chato, entende?
Moon: Está bem, está bem. Vou t tentar. Só não preciso de suco de maracujá.
Hello: Meu escritório, minhas regras. Precisa de suco de maracujá e fim da história.

Happy Green Things

Temos que fingir trabalhar, mesmo no mundo imaginário das histórias pois… Temos que ser úteis a sociedade, mesmo sendo de ficção!

No estúdio de Happy Green Things.
Cola-sama: *na porta* Bom dia, autora.
Moon: Bom dia. Como vai a vida?
Cola-sama: Vai indo. E você, pelo visto, está apenas preenchendo o tempo, escrevendo histórias aqui.
[A autora faz cara feia.]
Cola-sama: Ah, não faça essa cara.
Moon: Lá vem a personagem chata, que vem mandar em mim.
Cola-sama: Alguém tem que fazer isso, não concorda?
Moon: Não concordo.
Cola-sama: Foi o que pensei.
Moon: Tô cansada.
Cola-sama: Do que, exatamente?
Moon: Eu não tenho pão de queijo, e na minha mesa tem um copo de groselha!
Cola-sama: Como sua vida é triste.
Moon: Não chega a tanto. Mas a questão é, quem colocou esta groselha aqui??
Cola-sama: Não foi você que fez, e está fazendo drama?
Moon: Não!! Que absurdo da sua parte, pensar assim.
Cola-sama: Não vejo nada de absurdo nos meus pensamentos.
Moon: Ah claro que não, você é a personagem mais lógica que conheço.
Cola-sama: Também não é pra tanto.
Moon: Como não?
Cola-sama: Você não é inteligente o bastante pra perceber isso.
Moon: Que baboseira.
Cola-sama: Quer dizer que você se considera inteligente?
Moon: Até certo ponto, sim.
Cola-sama: Muito humilde da sua parte.
Moon: Obrigada!
Cola-sama: Foi sincero.
Moon: Surpreendente.
Cola-sama: De qualquer forma, não há nada que você deveria escrever?
Moon: Não sei do que você está falando.
Cola-sama: Sabe sim. Seu projeto de escrita de novembro.
Moon: Não sei do que está falando.
Cola-sama: Autora! Vai desistir? Você estava empolgada. Eu vi!
Moon: Hoje não estou empolgada. É cinquenta mil palavras!
Cola-sama: E não dá?
Moon: Nem atingi 60 mil.
Cola-sama: O desafio não é cinquenta mil?
Moon: Sou pretensiosa. mas nem 10 mil eu alcancei.
Cola-sama: É. Vai ser difícil.
Moon: São quase seis horas da tarde, e eu estou desmotivada.
Cola-sama: E está escrevendo para cá, pra reclamar?
Moon: Não, é pra você reclamar, não eu.
Cola-sama: Mas você está reclamando.
Moon: Não estou. É figura de linguagem.
Cola-sama: Isso não é figura de linguagem.
Moon: Não importa.
Cola-sama: Não sabe como funciona as coisas de português?
Moon: Sei. Mas não lembro.
Cola-sama: Quanta honestidade.
Moon: Eu tento.
Cola-sama: Bom. Não esqueça do seu projeto de novembro.
Moon: Mas não quero mais escrever.
Cola-sama: Você já enjoou?
Moon: A vida de escritor é assim, ser volúvel com a empolgação.
Cola-sama: Isso é ruim, sabe.
Moon: Sei, mas não te perguntei.
Cola-sama: Que grosseria de sua parte!
Moon: Eu estou com fome.
Cola-sama: Ah. Então tudo bem, estou compreensiva hoje.
Moon: Quanta sorte a minha!

Happy Green Things

A vida é assim, te surpreende sempre.

Locutor-sama: Estamos no estúdio Happy Green Things. A autora decidiu que era mais uma história aqui, porque ela não quer pensar em nada muito difícil. Palavras dela. Apenas leio o roteiro!
Moon: *dormindo, segurando a cabeça com a mão*
Locutor-sama: A autora dorme, como já foi dito entre asteriscos. E eu estou aqui me perguntando, do que adianta tentar irritar a autora se ela não está prestando atenção?
Moon: *acorda* TÉCNICA SECRETA… FINGIR QUE ESTÁ DORMINDO!
Locutor-sama: *tapa os ouvidos* técnica um tanto barulhenta, não? Pra ser uma técnica de sono.
Moon: Você está com inveja!
Locutor-sama: Não seja ridícula.
Moon: Você está com inveja sim, por eu ser uma pessoa de bom gosto para inventar novas modas.
Locutor-sama: Eu não te invejo, não.
Moon: Pois deveria.
Locutor-sama: Francamente, autora. Para quê te invejaria?
Moon: Sei lá.
Locutor-sama: Sei lá não é resposta.
Moon: Como você está chata, hoje.
Locutor-sama: De qualquer modo, o que temos pra hoje?
Moon: Eu que devia perguntar. E estou com sensação que já vivi isso antes.
Locutor-sama: Você trocou a sua fala com a minha?
Moon: Não?
Locutor-sama: Pobres leitores, eles não entenderão nada.
Moon: Um pouco de confusão não faz mal a ninguém, é só uma historinha ficcional mesmo.
Locutor-sama: Não é ficcional pra mim.
Moon: Verdade. A ficção de alguns é a realidade de outros.
Locutor-sama: Bonito, isso.
Moon: Bonito é pão de queijo.
Locutor-sama: Você só pensa em comer?
Moon: Nnão, também penso no c rush que nem sabe que eu existo.
Locutor-sama: Que triste. Não está falando sério, está?
Moon: Não estou falando sério, hahahaha.
Locutor-sama: É triste, de qualquer modo.
Moon: Esqueça de coisas tristes. Já teve muita coisa triste esse ano, vamos para o que interessa. Tome os roteiros.
Locutor-sama: Ah! Agora finalmente você vai decidir trabalhar?
Moon: Não.
Locutor-sama: Autora!
Moon: Ué, mas muita gente não considera escrita como trabalho.
Locutor-sama: Ah não autora, ah não…
[A Moon dá os roteiros pro narrador, os papéis estão na pasta que fora entre pro personagem.]
Moon: Vá logo, vá logo. Já dei os roteiros.
Locutor-sama: Mas já? Ainda não deu 400 palavras.
Moon: Não importa. Quero ficar sozinha aqui, não encha a minha paciência.
Locutor-sama: *olha pra lata de lixo*
Moon: Adiós. Volte sempre.
Locutor-sama: Com um humor assim, acho difícil.
Moon: Você trabalha aqui. Não há escolha. Quer deixar de receber salário??
Locutor-sama: Lógico que não.
Moon: Deu quatrocentas palavras. Tchau.
Locutor-sama: Até logo.

– Sim, eu acho o narrador folgado.

Happy Green Things

Não que faça diferença, mas agora é uma questão de pura estética. Eu queria saber sobre o que estou falando! Mas dificilmente alguém irá saber, se nem eu mesma sei.

Locutor-sama: Estamos aqui novamente, no escritório da autora. O estúdio está muito silencioso, começo a desconfiar que a autora não está aqui. *olha para os lados*
Moon: Eu estou aqui, sim!
Locutor-sama: Ah! Não tinha te visto.
Moon: Eu sou um ninja, escondida na escuridão.
Locutor-sama: É só acender a luz!
[O narrador liga o interruptor.]
Locutor-sama: Pronto. Não é uma coisa melhor assim?
Moon: Não. *está usando óculos escuros*
Locutor-sama: Belos óculos escuros, senhorita Moon.
Moon: Gentil da sua parte notar. Muito obrigada!
Locutor-sama: De qualquer modo, o que fazia no escuro aqui no escritório?
Moon: Bom. Na verdade estava claro, quando eu entrei aqui. Só fiquei com preguiça de acender a luz.
Locutor-sama: Entendi. Que história interessante.
Moon: Não estou aqui para te entreter.
Locutor-sama: De fato. Não está com fome?
Moon: No momento, não. Talvez um pouco.
Locutor-sama: Ah! Sempre.
Moon: Sim. Não me julgue.
Locutor-sama: Não estou te julgando.
Moon: Que chatice.
Locutor-sama: O que há, agora?
Moon: Estou tentando ter ideias interessantes.
Locutor-sama: E não está conseguindo?
Moon: Não. No momento, estou tentando manter o meu ritmo de escrita, e as ideias interessantes aparentemente estão fugindo de mim!
Locutor-sama: Talvez seja você, a pessoa exigente.
Moon: Ah! Realmente eu sou exigente. Mas as ideias realmente não aparecem.
Locutor-sama: Elas aparecem, sim.
Moon: Aparecem onde?
Locutor-sama: No seu coração.
Moon: Que meigo!
Locutor-sama: Na verdade, eu ia dizer que você está com preguiça, mas resolvi dizer algo meigo.
Moon: Quanta consideração de sua parte.
Locutor-sama: Faço que posso, para não te deixar irritada.
Moon: Não parece.
Locutor-sama: Estou tentando melhorar.
Moon: Ah! Te agradeço.
Locutor-sama: Fique tranquila, autora. As ideias interessantes aparecerão!
Moon: Obrigada pelo apoio.
Locutor-sama: Não está me achando convincente o bastante, não é?
Moon: É para falar a verdade ou eu dou uma maquiada um pouco pra não te chatear?
Locutor-sama: Prefiro que não diga nada.
Moon: Foi o que pensei.
Locutor-sama: E qual é a do óculos escuros?
Moon: Uma autora não pode querer ficar estilosa?
Locutor-sama: Você estava com os óculos escuros, de luz apagada?
Moon: Você não respondeu a minha pergunta.
Locutor-sama: *suspira* Sim, você tem direito de ficar estilosa. Agora, responda a minha pergunta, por favor.
Moon: Ah! Eu coloquei quando você acendeu a luz.
Locutor-sama: Menos mal.
Moon: E eu acendi a luz de uma luminária, não estava o tempo todo no escuro.
Locutor-sama: Ainda bem. Caso estivesse, estaria te julgando.
Moon: Você sempre me julga.
Locutor-sama: É que sou chato.
Moon: Ainda bem que admite!

Happy Green Things

Os dias nunca se repetem, pois as datas podem ser as mesmas, mas os anos não se repetem!

Locutor-sama: Estou no escritório da senhorita Moon, no Estúdio Happy Green Things. A autora parece insatisfeita. Será fome? Será a famosa impaciência por querer que as coisas aconteçam? Mas pelo visto, o almoço ainda anão está pronto. Esta cara de fome é inconfundível.
Moon: Hãaan? *olha feio para o Locutor-sama*
Locutor-sama: É realmente fome! Que expressão assustadora.
Moon: Realmente, estou com fome. Mas enquanto este post está sendo escrito, eu teoricamente já almocei.
Locutor-sama: Caramba!
Moon: Brincadeiras do espaço-tempo.
Locutor-sama: De fato. Deve ser um playground estranho.
Moon: Do que você está falando…?
Locutor-sama: Esqueça. Um narrador não tem permissão de divagar?
Moon: Não sei o que está dizendo, você normalmente faz o que bem entender.
Locutor-sama: Mas quem escreve minhas falas não sou eu!
Moon: Humildade sua dizer isso. Você diz as suas com sentimento! Então elas se tornam suas.
Locutor-sama: Que isso, autora. Você está me deixando sem graça.
Moon: Calado.
Locutor-sama: Está bem. Diga-me, há algum motivo escondido para a sua expressão de insatisfeita?
Moon: Lógico que há um motivo.
Locutor-sama: Então compartilhe aqui, comigo, e com seus leitores.
Moon: Eu estou com fome. Sim, eu sei, nada surpreendente.
Locutor-sama: Você está com fome!
Moon: Sim. Eu já disse! Que parte disse você não entendeu?
Locutor-sama: Entendi muito bem o que quis dizer. Mas de qualquer modo, eu estava certo!
Moon: O que você disse? Estar certo por eu estar com fome não te dá nenhum crédito.
Locutor-sama: Poxa vida, autora. Você não é legal comigo.
Moon: Difícil ser legal com você, quando estou com fome.
Locutor-sama: Mas a senhorita já é brava comigo normalmente.
Moon: Não sei o que esperava. Sou uma pessoa ranzinza.
Locutor-sama: O P-san diz que você é uma pessoa fofinha.
Moon: O P-san é um pinguim. O que ele sabe sobre pessoas fofinhas?
Locutor-sama: Francamente, autora. Ele choraria se ouvisse uma coisa dessas.
Moon: Pode ser que choraria. Mas ele não está aqui, então não há nada o que temer ou se preocupar. Nenhum pinguim foi ferido, nem em sentimentos nessa história.
Locutor-sama: Mas ele pode ficar ofendido. Mesmo sem saber!
Moon: Não diga coisas tão absurdas! Francamente, narrador. Você tem cada uma!
Locutor-sama: Pinguins tem um sexto sentido muito bom.
Moon: Pare de inventar coisas. Você é um pinguim para saber desses detalhes?
Locutor-sama: É verdade, não tenho a honra de ser um pinguim, mas sou um cara bem informado.
Moon: Francamente, Locutor. Você só fala besteiras.
Locutor-sama: Volto em uma outra hora, que você estiver melhor disposta para conversar. E vê se resolve a sua fomem!
Moon: Tá.

Random Adventures

Em dias complicados, nós precisamos de um guarda-chuva. Talvez de força, fé, coragem e garras de urso. É um título motivacional!

História anterior, a parte um.

Random: Estou dentro de um no momento, e a rua está com um problema grave de estar super propensa a alagamentos. As pessoas estão implorado por um milagre, talvez por causa de ter visto que vão chegar atrasadas em seus respectivos compromissos.
Pessoa 1: Minha novela! Minha novela!
Pessoa 2: Olhem só, acho que vi um pokémon aquático.
Pessoa 3: Mentira! E eu vi um unicórnio.
Pessoa 4: Eu vi o Aquaman.
Random: Fizemos um grupo de oração aqui, e rezamos terço para acalmar o coração das pessoas. Talvez seja um tanto estranho pensar que um boneco de palito possa ser católico, mas acreditem. Existem coisas mais estranhas!
Senhora 1: Como aquele pokémon aquático?
Random: Sim! Isso é muito estranho. Portais estão sendo abertos, trazendo coisas que não são desse mundo.
Senhora 2: Meu neto adora esses monstrinhos estranhos. E eu também! Não acredito que queiram fazer mal.
Random: Mas as pessoas estão com medo, de qualquer forma. Estamos sendo vítimas da natureza e vítimas de uma imaginação desenfreada da autora!
Senhora 1: Autora? Você está se referindo a Deus, autor de todas as coisas?
Senhora 2: Não seja boba, é lógico que esse boneco de palito muito engraçado está apenas contando histórias.
Random: A autora é uma pessoa real! No mundo dela, é claro. Aquela estranha criatura no nosso mundo é apenas uma figura de linguagem. Sempre quis chamar alguém assim!
Senhora 2: Você realmente é muito engraçado, Random.
Senhora 1: Você está vendo graça em todos.
Random: Não vamos brigar! Acabamos de fazer um terço, aqui.
Senhora 1: Está bem, está bem. Mas as pessoas estão viajando na maionese, ali na frente.
Senhora 2: Isso eu tenho que concordar, que é bastante preocupante.
Senhora 1: De qualquer forma, eles estão mais calmos do que antes.
Random: De fato! Antes estavam implorando por suas vidas.
Senhora 1: Que horror!
Senhora 2: Isso deveria ser um blog de família. Jesus do Céu!
Random: Mas nós vamos mostrar que a união faz a força.
[Um personagem que estava do lado da frente se reúne ao grupo de Random.]
Pessoa 4: A união faz a força, de fato! E sabem o que ia a calhar agora? Uma solução deus ex machina.
Random: Eu ia dizer milagre. Está dizendo que nós precisamos de uma solução inverosímel??
[As senhoras concordaram com a pessoa número quatro.]
Random: Fico me pergunto o que seria uma solução bizarra e repentina o suficiente a ponto de ser considerada um Deus Ex Machina! Será que a autora simplesmente vai cansar da história…?
[E no final desta historinha, tudo magicamente se resolve. Porque a autora não está com vontade de dar um final decente a esta aventura.]
Random: Poxa vida, autora!!

Random Adventures

Em dias inusitados, precisamos de groselha. Na verdade, nós precisamos de groselha todos os dias!

No apartamento do Capitão Yay.
Capitão Yay: Está tudo perfeito, aqui. Luzes das velas, mesa de jantar de forma bonita, com suas flores românticas. *barulho de trovoada* Tem tudo para dar certo! Exceto que tem uma tempestade lá fora. Nem tudo pode ser perfeito. E minha internet não funciona, para saber onde o Random está. E ele não está atendendo o telefone! Ninguém merece.
[O telefone toca. Capitão Yay vai correndo para atender.]
Capitão Yay: Alô, Capitão Yay que está falando.
?????: *voz misteriosa* Capitão Yay.
Capitão Yay: Quem é?
?????: Eu sou você.
Capitão Yay: Mentiroso!
?????: *volta para a voz normal* Mas que droga, Capitão. Eu vou chegar atrasado aí.
Capitão Yay: Random! Que ideia foi essa?
Random: A ideia foi ser diferentão, porque está uma baita tempestade e estou preso no ônibus, em uma porcaria de ENGARRAFAMENTO.
Capitão Yay: Que ótimo! E agora, o que fazemos?
Random: Você eu não sei, eu estou fazendo palavras cruzadas enquanto escuto gente rezando dentro do ônibus.
Capitão Yay: As pessoas estão rezando??
Random: Sim! Elas acham que o mundo vai acabar.
Capitão Yay: Minha nossa. Que horror!
Random: Só porque está alagado, aqui.
Capitão Yay: E vamos de reclamar para a prefeitura.
Random: A prefeitura não faz nada.
Capitão Yay: Mas tem obras próximo daí, não tem?
Random: Sim. A prefeitura tem uma lista de prioridades bem estranhas.
Capitão Yay: Mas nós devíamos reclamar para a prefeitura!
Random: Não adianta reclamar para a prefeitura, temos que fazer uma grande manifestação e distribuir pão de queijo gratuitamente!
Capitão Yay: Pão de queijo?
Random: Pão de queijo. De qualquer modo, o povo só vai para comer e ninguém vai querer se manifestar.
Capitão Yay: Bom. Todo mundo precisa comer.
Random: Mas todo mundo tem que lutar pelos seus direitos!
Capitão Yay: Manifestação é o tema da sua palavra cruzada?
Random: Sim! Nossa, Capitão. Como você sabe?
Capitão Yay: Eu sou um cara intuitivo.
Random: Mentira, você é o cara mais racional que eu conheço.
Capitão Yay: E uma pessoa racional não pode ser intuitiva?
Random: Gostei do seu argumento.
Capitão Yay: Que bom que gostou, assim como ia adorar o jantar que eu tinha preparado.
Random: Tenho certeza que sim. Não fique assim, meu querido.
Capitão Yay: Estou tentando, estou tentando.
Random: Continue tentando.
Capitão Yay: Como está a palavra cruzada?
Random: Quase terminando. Daqui a pouco vou rezar o terço para acalmar o pessoal.
Capitão Yay: Gentil da sua parte.
Random: Eu me importo.
Capitão Yay: Você chega ainda hoje?
Random: Espero que sim. Queria ter um helicóptero.
Capitão Yay: Também queria ter um helicóptero! Ou que você tivesse um.
Random: Que bom, é sempre bom ter torcida. Vou rezar com o pessoal.
Capitão Yay: Pode ir, tchau.
Random: Tchau! Calma, eu chego ainda hoje.

Green House Stories

No mundo de hoje, é necessário uma coisa chamada improviso!

No escritório da Hello.
Hello: Hoje estou com uma sensação estranha, uma sensação estranha no sentido de que irei provavelmente ver algo que não vejo há muito tempo! Bem específico.
[Barulho de carro de sorvete ao fundo.]
Hello: Minha nossa! Não, minha intuição diz algo que não é relacionado a sorvete, de forma alguma. O quê é essa sensação, então? O que meu sexto sentido quer dizer? Eu, uma mulher de ciência considerar sexto sentido… Sim! Eu tenho sentidos amplos. Não limitados! Como a internet, que não está funcionando muito bem. Talvez eu tenha puxado o fio, da tomada do modem.
[Barulho de escapamento de moto.]
Hello: Caramba! *levanta da cadeira* Como a rua está movimentada, hoje. Quanto barulho! *vai para a janela* Que rua movimentada… Eu já disse isso! Francamente, francamente. Nossa! Estão batendo a porta.
[Hello vai até a porta, para abri-la. Ela olha para um lado e para o outro. Não vê ninguém: Então olha para baixo.]
Hello: Bib e Bob!
Bib: Olá!
Bob: Quanto tempo, chefinha!
Hello: Nossa, eu não acredito. Então eram vocês que minha intuição dizia que iria ver!
Bib: Sua intuição?
Bob: Nossa! Que honra.
Hello: Que exagero. Entrem, por favor.
[Bib e Bob entram no escritório, Hello entra atrás, com cuidado para não pisar em nenhum dos dois. Ela ajuda os dois a subirem na mesa dela, então ela senta em sua cadeira.]
Hello: Bem vindos de volta! Como vocês estão? Por onde andaram?
Bib: No país dos Personagens Esquecidos!
Bob: Tuta-sama veio pessoalmente nos ver.
Bib: Ela disse que a Moon lembrou da gente. Aleatoriamente.
Hello: Caramba! Então a Moon lembrou de vocês dois aleatoriamente. E a Tuta-sama foi até lá para vê-los, isso sim que é uma grande honra. Fico muito feliz em ver vocês dois.
Bib: Sim! Andamos até de carro.
Bob: O carro da Tuta-sama é muito chique.
Bob: Nós dois nos sentimos muito importantes.
Bib: Verdadeiras estrelas!
Hello: Fico muito feliz por vocês dois, meus caros.
Bib: Sempre bom contar com sua honestidade, chefinha!
Hello: Se eu sou a chefinha, tem uma chefona?
Bob: Sim! A Tuta-sama é a nossa chefona.
Hello: Caramba, é perfeito. Principalmente na altura. Afinal de contas, todo mundo sabe que sou mais baixa que ela.
Bib: Não é não.
Bob: É modo de dizer, seu bobo.
Hello: Não o chame de bobo, Bob. Deixa pra lá, não tem importância se Bib interpretou as minhas palavras literalmente.

Happy Green Things

As fases aquáticas do Mário são difíceis, porque ele fica pensando que é um sereio… Mas o correto é tritão, gente. TRITÃO!

No escritório da autora, em Happy Green Things.
[A Moon está sentada no chão do seu escritório, em pose de meditação. Porém, logo levanta e começa a fazer umas danças esquisitas.]
Moon: INSPIRAÇÃO PARA ESCREVER! Venha! Venha até minha, lá do mundo das ideias de Platão!
Locutor-sama: *acaba de abrir a porta, mas fecha ao ver o que acabou de acontecer no escritório*
Moon: Narrador, seu miserável! Volte aqui!
Locutor-sama: *abre a porta novamente* Eu não quero atrapalhar.
Moon: Atrapalhar é fazer isso, ter essa atitude de pessoa debochada comigo!
Locutor-sama: Ok.
Moon: O que você está esperando? ENTRE NO ESCRITÓRIO.
Locutor-sama: *faz como a autora manda* Bom dia.
Moon: Bom dia. O que conta de novo?
Locutor-sama: Nada de muito interessante.
Moon: Impossível.
Locutor-sama: De fato, é impossível que eu não tenha nada interessante pra contar, já que eu sou um narrador que leva uma vida tão emocionante. Sou uma ambulância de histórias.
Moon: Ambulância de histórias??
Locutor-sama: Sim. Quero dizer, esqueça o que eu disse. Nem eu sei o que quero dizer com isso.
Moon: Percebi. Quem diria que até mesmo você, não faz sentido ás vezes.
Locutor-sama: Gentileza sua descobrir que eu sou um ser humano, como qualquer um.
Moon: Você com certeza não é qualquer um, Locutor-sama.
Locutor-sama: Estou admirado, em receber tantos elogios logo de manhã.
Moon: Não abuse de sua sorte nem da minha boa vontade, e então nós dois seremos felizes e ficaremos bem.
Locutor-sama: Eu normalmente evito abusar de sua boa vontade, senhorita Moon. Não sou idiota.
Moon: De fato. Você quer ter seu salário pago, no final do mês.
Locutor-sama: Mas não é você que me paga, e sim a Tuta-sama.
Moon: Tenho consciência da minha condição financeira, infelizmente.
[A autora vai sentar-se na sua poltrona.]
Moon: O que temos para hoje?
Locutor-sama: Sou eu que devo fazer essa pergunta. Qual é a ideia mirabolante do dia?
Moon: Você chegou muito cedo, eu ainda estava pensando.
Locutor-sama: Quer dizer que sempre faz esse ritual ridículo?
Moon: Lógico que não. Apenas faço isso quando pretendo começar uma historinha, passando vergonha.
Locutor-sama: Era isso que pretendia, senhorita Moon…? Admiro sua coragem para querer passar vergonha propositalmente.
Moon: É lógico que não foi proposital! Se for proposital, deixa de ser uma vergonha e passa ser uma esquisitice, daquelas que fazem as pessoas ao seu redor desconfiarei se você fugiu de um hospício.
Locutor-sama: Estou achando um tanto específica, a sua colocação.
Moon: Esqueça. Já vi que nós dois não chegaremos a lugar nenhum.
Locutor-sama: Principalmente porque nós dois não estamos dentro de um veículo.
Moon: Muito engraçado.
Locutor-sama: Obrigado. Reconhecimento dos meus talentos é sempre uma coisa maravilhosa de se ouvir.