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Outros

Entre tantas coisas, o passado ainda retorna. Mas não tão impactante, quanto antes, talvez?

Olá. Como estão? Bem, eu espero. Tive um pensamento interessante, em ter notado que me libertei de certa coisa do passado. É tão interessante! Carreguei esse sentimento por anos, e estava atrapalhando? Estava, porque já tinha virado um devaneio, de certo modo. Enfim. Não existe mais! Talvez seja um dos presentes da maturidade. Não sei.
É estranho pensar no passado agora, com os meus olhos (metaforicamente falando) de agora. Porque eu acabo lembrando que eu dei uma enfeitada em muita coisa. Mas também não é motivo para eu desprezar, principalmente com as lições que foram aprendidas. Ah! E também não é para criar ranço. Melhor não.

De qualquer modo, eu realmente não entendo muita coisa, mesmo com os vinte e seis anos nas costas. No final, eu me decepciono porque a ideia, é algo simbólico. Você pode ter certa idade, mas a sua mente estar presa em conceitos que você tinha há cinco anos atrás. Nesse caso, não adianta muito envelhecer. Deveria ser como passar de nível, ter experiência é o que faria você acrescentar mais um ano na sua vida. Mas isso poderia complicar as coisas. Tudo acaba complicado, em menor ou maior grau.
Não consigo compreender o motivo de certas coisas. Fica até engraçado, de certo modo, porque parece-me ter caído um véu que me faz entender algumas impressões que eu tinha, um pouco melhor. Mas o porquê, a vontade divina é realmente misteriosa. Não falo em um sentido religioso. A vida tem uma linha de planejamento, traçada para nós, mesmo que não percebamos isso.
É curioso pois há cismas que eu tive, apenas para arrumar novidades para ocupar a minha cabeça, que depois tiveram sentido. Como se dissessem para mim, naquele tom um tanto bíblico “nada é impossível para Deus”. Excelente, eu acho. Mas isso não deixa de ser um pouco assustador. No sentido de que, enquanto vivemos nossa vida, há acontecimentos que vão ligar-se depois, que farão sentido. Uma coisa que pensei que fosse altamente improvável, mas na realidade nunca foi. Só está esperando o momento correto.

Acho que nunca pensei também que me ocuparia tanto do que chamo de “obrigações religiosas”. Não que eu tivesse nascido em uma família que não houvesse algum tipo de exemplo, nesse tipo. Mas não sei, eu acho que foi algo até mesmo inspirado por meu avô, que já partiu desse mundo, que teve criação católica. Mesmo que no meio do caminho ele tenha deixado as “obrigações religiosas” de lado, no final da vida ele reencontrou-se com isso.
E devo deixar registrado de que, eu devo o meu diploma (que ainda não tenho) a Santa Terezinha. Mas, apesar de eu não ter me formado propriamente dito, fora ela, a minha querida amiga Santa Terezinha que me deu a força necessária para manter-me até o final.

Por último, devo citar a minha querida madrinha espiritual, Santa Rita de Cássia. Foi por causa dela que estou aqui, pois não deixou a minha mãe desamparada, mesmo em circunstâncias tão complicadas que foi o meu nascimento.
Finalizo dizendo que, não acho que é necessário obrigatoriamente ter uma religião a se seguir. Se você, como um ser humano, saber que o importante é respeitar e amar o próximo, já é algo muito bom. Sem religião ou não.

Que todos nós tenhamos uma crença a seguir, mesmo que seja um simples ato de saber como e quando ajudar o seu próximo.

24/05/2020

Outros

O mês de junho chegou, em um ano tão complicado. Esperaremos o melhor, e rezaremos para que tudo termine…

Olá. Eu já estou acostumada a ter uma vida de cabeça para baixo, talvez uma vida complicada seria melhor dizer. Mas nunca esperei que acontecesse tudo que está, no mundo! Fico impressionada e muito triste, em ver quantas pessoas já partiram. E escrevo isso ainda em maio, temo que os números já terão crescido. É muito triste.

Gostaria muito que houvesse uma certa melhoria e consciência de que, a saúde mundial, do país, essas coisas todas não são brincadeira. Vou limitar-me ao bairro, onde moro. O isolamento social, está acontecendo? Sim, e não. O pessoal de casa, minha família está fazendo a sua parte. E não acho que, apesar de estar vendo gente na rua, não vou dizer que é tudo mundo. Mas mesmo assim, a grande maioria parece sair para mim, em bandos, no final de semana. É muito triste, a falta de consciência das pessoas.

Mas qual é o problema, das pessoas saírem? Vou explicar. O isolamento social, quantas vezes for quebrado, só vai piorar o problema e retardar uma solução. Céus. Eu não me conformo, com a falta de noção das pessoas. Vi namorados saindo, inclusive. E óbvio, eles não moram na mesma casa. Isso deu para perceber, de muitos que observei.
O mais problemático disso, é que nós estamos aonde? No Brasil, onde nós andamos de meias molhadas todos os dias. Significa que ser brasileiro, e morando aqui ainda por cima, não está sendo fácil. E gente reclamando que tem que abrir o comércio! Lucros se recuperam, mas vidas não.

Estou querendo variar um pouco com o blog, então é possível que terei mais textos assim, porque ando com vontade de compartilhar umas reflexões. Elas estarão presentes na tag “diário da moon“. Talvez essas postagens tenham um tom mais sério, porque é difícil querer escrever algo para dar risada, se está pensando em como está uma coisa complicada, do lado de fora. Mas vou escrever historinhas ainda, é claro. Lembrando que eu escrevo adiantado, então a data real que escrevi ficará no final da publicação, em itálico.

Cuidem-se, e fiquem seguros.

24/05/2020.

Happy Green Things

Não há muitos dias sobrando em maio, mas mesmo assim eu vou com essa meta. Uau, esse título é motivacional!

Nota da autora: No dia que estou escrevendo essa história, faltam 11 dias para terminar o mês.

No estúdio Happy Green Things, no escritório da autora.
Moon: Mais um dia, começa! Caramba. Esse sentimento que carrego… seria fome?? Não, não. Nem tudo é fome. Controle-se! Você não é nenhuma Magali, dona Moon. Enfim… Sinto um pouco de vontade de mudar as coisas, não sei.
Random: Fantástico!
[A autora leva um susto, com a entrada do boneco de palito Random em seu escritório.]
Moon: Random! Você tem mesmo que entrar assim, de fininho?
Random: Ué! Um bom personagem seu, autora, entra de fininho. É questão de tradição!
Moon: Tem razão. Mas você está dizendo fantástico aleatoriamente, porque você tem assistido o nono doutor, ou…?
Random: Pode até ser! Mas sabe, eu queria só falar uma coisa.
Moon: Contanto que você não se esqueça, do que vai dizer.
Random: Se está sentido vontade de mudar as coisas, mude.
Moon: Ah! Você á a fada da inspiração.
Random: Deus me livre, ser uma fada! A dona Matilde me pega, se eu me intitular desa maneira.
Moon: Ela… te pega?
Random: Sim! Em um novo tipo de pega-pega. Quem fingir ser fada, sem a autorização dela, vai ser o próximo a…
Moon: Já entendi, já entendi. Vai estar com o próximo.
Random: Exato! Muito inteligente da sua parte, autora.
Moon: É?
Random: Sim! É bom sempre ter em mente, as regras das brincadeiras.
Moon: Sei. Mas tem alguma razão especial, para isso?
Random: Lógico que se tem, minha querida autora.
Moon: Manter a criança interior, viva…?
Random: Sim. Esse é o espírito!
Moon: Bonito.
Random: Sim, eu sei que é bonito. Por isso, estou te lembrando.
Moon: Entendi, entendi.
Random: Sempre é bom inovar, mas certos princípios não devem ser esquecidos.
Moon: Saudades de quando você falava, a primeira coisa que vem a cabeça…
Random: Meias!
Moon: Random! Está me ajudando a matar a saudades, dos velhos tempos…?
Random: Tem uma meia, ou melhor, duas meias aí na sua mesa.
Moon: Tem razão. Como é que isso veio parar aqui…?
Random: Vai saber.
Moon: Estranho.
Random: Não há nada de estranho, autora. Você é que deve ter colocado!
Moon: Tem razão, tem razão.
Random: Claro que tenho razão, eu sou seu personagem. E como sou seu personagem, sei que você é BASTANTE esquecida.
Moon: Esquecida ou distraída?
Random: Ambas as coisas, mas depende do dia e do jeito que você acorda.
Moon: Gentileza sua, dizer isso.

Happy Green Things

Coloque os seus sapatos vermelhos e vamos dançar.

Estúdio Happy Green Things, um dos corredores.
Kekekê: Moon! MOON!
[Ninguém responde. O duende olha para cima, mas não vê ninguém em seu tamanho pequenino. Até que, depois de gritar novamente o nome da autora, alguém aparece.]
Kekekê: Moonzinha! Que bom que eu te encontrei.
Moon: Ah! Olá, Kekekê. O que foi? Por que me procurava?
Kekekê: Bom. Na verdade, é por um montão de coisas.
Moon: Imagino que seja, por um montão de coisas.
Kekekê: Diga-me…
[A autora se abaixa, e pega o duende na mão e coloca no ombro.]
Kekekê: Ah! Assim é bem melhor.
Moon: Mas é claro que é melhor! E então, o que tem a dizer?
[O duende fica pensativo antes de dizer alguma coisa.]
Moon: Você esqueceu, não é verdade?
Kekekê: Quê? Não, eu não me esqueci.
Moon: Está tudo bem, Kekekê. Não é vergonhoso, essas coisas acontecem…
Kekekê: Tá, mas eu não me-
Moon: Uma vez, eu me esqueci de uma ideia super legal que eu tive. Dormi e esqueci. Espero que não aconteça isso, no dia em que sair esse post.
Kekekê: Não vai acontecer nada disso. Tenho certeza!
Moon: Eu te agradeço, Kekekê.
Kekekê: Imagine! Estou aqui para sempre dar o apoio possível.
Moon: Mas eu REALMENTE te agradeço.
Kekekê: Moonzinha…
Moon: Ah, desculpe. Pode falar aí, o quê é que você queria mesmo?
Kekekê: Bom. Eu esqueci!
Moon: Ahá! Eu tinha razão. Viu, não é vergonhoso admitir que esqueceu o que veio fazer.
Kekekê: Mas eu esqueci agora.
Moon: Oh. Não esqueceu antes?
Kekekê: Não senhora, eu esqueci agora, enquanto tentava falar e fui interrompido.
Moon: Ah, é mesmo?
Kekekê: Sim.
Moon: Puxa vida.
Kekekê: Pois é, mas não tem problema.
Moon: Não?
Kekekê: Não, não tem problema nenhum.
Moon: Mas…
Kekekê: Se não é esse o momento para falar, então é que não é para eu falar.
Moon: Oh. Então, isso quer dizer que…?
Kekekê: O quê? Não quer dizer nada!
Moon: Você não esqueceu, então.
Kekekê: Eu esqueci, sim. Só foi uma tentativa de frase profunda.
Moon: Deixa disso, Kekekê.
Kekekê: Deixo nada. A senhora que é do contra, quando cisma.
Moon: *gasp* Eu? Não estou cismada, não.
Kekekê: Ai, ai, ai, Moonzinha…
Moon: Ai.
Kekekê: Dona Moon!
Moon: Caramba, Kekekê. Precisa mesmo pegar no meu pé?
Kekekê: Mas eu não peguei o seu pé. Eu estou no seu ombro direito. Literalmente!
Moon: É. Realmente, você está no meu ombro.

Silly Tales

As fadas tem uma visão diferente de mundo, assim como os guaxinins.

Na cabeça da autora, um lugar inusitado para se ter um escritório.
Locutor-sama: Estamos de volta, para mais uma interessantíssima história, dentro da cabeça da senhorita Moon. E eu estou aqui, na minha versão miniatura, tomando café. Enquanto isso, acompanhem os fatos que estão acontecendo!
Matilde: Em um momento como esse, quando se tem tanto trabalho pra fazer, estou sentido-me entediada. Acha que isso é possível?
Kekekê: Troque “entediada” por “cansada” e faz mais sentido.
Matilde: Ah! Realmente, estou me sentindo sem forças. Estou precisando descansar um pouco.
Kekekê: É melhor mesmo, Matilde. Deixe as coisas comigo.
Matilde: Tem certeza?
Kekekê: É claro que eu tenho certeza! Está tudo sob controle.
[Matilde sai, mesmo com certa incerteza. A guaxinim entra em cena, com sua clone.
Kekekê: Alô, Tuta. Olá, as duas. Como é que estão as coisas?
Tuta-sama: Péssimas.
Tuta-sama²: Sumiu o meu cortador de unha.
Kekekê: Caramba!
Tuta-sama: Caramba.
Tuta-sama²: Você viu?
Kekekê: Não, eu não vi.
Tuta-sama: Se você ver o meu cortador de unha, avise sim?
Kekekê: Claro!
Tuta-sama²: Obrigada, meu bom amigo.
Kekekê: Fique tranquila, eu aviso se ver o cortador de unhas saindo correndo.
[As duas guaxinins olham uma para a outra, mas nada dizem. Elas saem do escritório do Kekekê.]
Kekekê: Onde é que eu estava? Ah sim. Eu ia pesquisar sobre yoga. Ou é ioga? Não sei como se escreve!
[O duende joga uma pequisa no site de busca.]
Kekekê: Ah! O certo é ioga, ao menos na língua de portuguesa.
[A fada retorna ao escritório.]
Matilde: Kekekê! Você não vai acreditar no que vi. Estava na sala de descanso, quando vi…
Kekekê: O cortador de unhas da Tuta correndo?
Matilde: Cortadores de unha não saem correndo, Kekekê. Você pirou?
Kekekê: Não. Mas você não devia estar descansando?
Matilde: Também iria parar de descansar, se visse um cortador de unhas correndo!
Kekekê: Ah! Então eu estava certo. Por que disse que eu pirei?
Matilde: Simples. Porque, meu caro, eu tenho dificuldade de aceitar as coisas absurdas.
Kekekê: Mas você trabalha com a Moon!
Matilde: Mesmo assim, mesmo assim. Os absurdos da Moon tem um certo limite.
Kekekê: Eu não contaria com isso…
Matilde: Com o quê?
Kekekê: Que a Moon tem limite, para as coisas absurdas que ela escreve em suas histórias.
Matilde: Deixe-me com a minha ingenuidade, meu caro. É o meu elo a sanidade.
Kekekê: Se você diz, tudo bem. Eu respeito as suas decisões!
Matilde: Deixe eu pegar esse cortador de unha. Caso contrário, eu terei meu momento de descanso interrompido.
Kekekê: É, talvez seja melhor.

Happy Green Things

As coisas são realmente engraçadas, quando um mico é visto tempos depois. Mas essa história não é sobre isso.

No escritório da autora, em Happy Green Things.
Locutor-sama: Bom dia, bom dia. Autora, como estão as coisas?
Moon: Estão bem. Só pensando em que história eu vou escrever, hoje.
Locutor-sama: Estou vendo. Bloqueio criativo? Não decide sobre o que deve escrever?
Moon: Estou indecisa. Mas no momento, eu irei me satisfazer com uma história daqui, mesmo. Algo interessante pra dizer?
Locutor-sama: Bom… No caminho eu vi, um casal de passarinhos cantando.
Moon: Ah! Isso é bem interessante.
Locutor-sama: Não pensei que fosse gostar.
Moon: Ué, mas eu gostei. Que coisa! Parece que fostes surpreendido.
Locutor-sama: Sim, de certa forma. Mas fico feliz que tenha achado interessante.
Moon: Lógico. É uma cena poética, ver um casal de passarinhos cantando.
Locutor-sama: Concordo. Ainda bem que eu tirei uma foto. Vou desenhar depois.
Moon: Legal. É bom manter a cabeça ocupada, com uma atividade artística.
Locutor-sama: Está fazendo algo de artístico, ultimamente?
Moon: Só escrevendo para o blog.
Locutor-sama: Então você não tem desenhado.
Moon: Não.
Locutor-sama: Mas deveria.
Moon: Verdade. As palavras andam junto com o desenhar.
Locutor-sama: Esse é o espírito, senhorita Moon.
Moon: Mas andei atrapalhada com as minhas leituras. Não andei com um planejamento de tempo muito bom.
Locutor-sama: Acontece. Tem vezes que é melhor, apenas seguir o fluxo dos acontecimentos.
Moon: Alguém está compreensivo, hoje.
Locutor-sama: Você está com uma cara, de quem está precisando de um apoio.
Moon: Mas esse seu excesso de compreensão sua, é suspeito.
Locutor-sama: Que mania de desconfiar do seu narrador, autora.
Moon: Você sempre tem um comentário sarcástico para compartilhar comigo.
Locutor-sama: Mas hoje, eu não tenho. Aceite apenas que estou bem humorado, senhorita Moon. Não precisa ficar de pé atrás.
Moon: Não é uma expressão engraçada “de pé atrás”?
Locutor-sama: Como sempre, a cisma em coisas pequenas.
Moon: AHÁ! Está vendo? Está VENDO? Um comentário sarcástico!
Locutor-sama: Não foi um comentário sarcástico. Céus, a minha reputação é tão ruim assim?
Moon: Talvez. Mas eu também estou sendo um pouco…
Locutor-sama: Desconfiada?
Moon: A palavra que eu queria, não era desconfiada.
Locutor-sama: A palavra não importa. Vamos deixar isso pra lá.
Moon: É. Vamos deixar isso pra lá.
Locutor-sama: Ainda bem que nós concordamos.
Moon: Sim. Estamos de acordo, meu caro.
Locutor-sama: Ótimo.
Moon: Diga-me, narrador…
Locutor-sama: O que é, agora, autora?
Moon: Está com vontade de comer pastel?
Locutor-sama: Aceito.
Moon: Ótimo. Vou sair para comprar! Um pra você, e outro pra mim.
[A autora sai do escritório, deixando o narrador sozinho. Entra a Cola-sama, minutos depois.]
Cola-sama: Alguém está virando coração mole.
Locutor-sama: Eu, não.
Cola-sama: Não mime demais a autora.
Locutor-sama: Eu nunca faria uma coisa dessas.

– Um fato interessante: Escrevi essa história, o começo dela, no celular.

Happy Green Things

Hoje é uma palavra interessante, porque você só pode usá-la uma vez por dia. Já pensou nisso???

Nos corredores do Estúdio de Happy Green Things.
Lalali: Oh! Olá, fada Matilde! Como vai você?
Matilde: Bem, obrigada. Como vai a família, Lalali?
Lalali: Vai bem. Vovó terminou o cachecol, que fez pra você.
Matilde: Ah! Agradeça sua vó por mim. Mamãe mandou lembranças.
Lalali: Gentileza dela.
Matilde: Vou lá, falar com a Moon.
Lalali: Ah! Fique a vontade.

No escritório da autora, ainda em Happy Green Things.
Moon: Hoje não é um dia como os outros, com certeza. É um bom dia! Quero dizer, tenho certeza que há sempre algo de bom, acontecendo. Em algum lugar. Mas estou de bom humor! Isso não é incrível, Locutor-sama?
Matilde: Não há nenhum Locutor por aqui, hoje.
Moon: Ufa! Ainda bem. Mantenho meu bom humor por mais tempo. Como vai você, minha boa Matilde?
Matilde: Ótima, ótima.
Moon: E que devo a alegria da sua presença?
Matilde: Pare de falar assim, bem humorada. Está me assustando!
Moon: Oh! Isso significa que, você não está o suficientemente ótima.
Matilde: Não é isso. Quando você fica assim, alegre, só pode significar uma coisa.
Moon: Estou de bom humor, mas não a ponto de me chamar “pessoa alegre”. Talvez eu chegue próxima a “pessoa com um certo nível de contentamento” mas alegre?
Matilde: Não, você está alegre. Conheço esses olhos.
Moon: Bem, seria estranho se você não conhecesse os meus dois olhos azuis.
Matilde: Que seja. Mas deixa pra lá, eu prefiro não dizer nada.
Moon: Mas fique a vontade pra dizer o que quiser, Matilde. Não me lembro de ter escrito uma historinha ainda, em que está presente no meu escritório.
Matilde: Bom, eu não acredito que haja muita diferença, pra falar a verdade. Eu já fico no escritório, na sua cabeça!
[A fada aponta para a cabeça da autora.]
Matilde: E eu estou farta de escritórios.
Moon: Está bem, está bem. Já vi que veio fazer reclamação…
Matilde: Talvez sim, talvez não.
Moon: Não me deixe nesse suspense!
Matilde: Mas não sou eu que estou escrevendo a historinha, é você. Então está deixando a si mesma no suspense!
Moon: Verdade.
Matilde: Escute, tem vindo um indivíduo (não vou citar nomes) que tem aparecido, ao lado da máquina de café.
Moon: Ele está, é? Não me surpreende. Estou 0% surpreendida.
Matilde: Estou vendo. Não vai fazer alguma coisa?
Moon: Bom, a única coisa que eu posso fazer é terminar o projeto, que inclui esse fantástico indivíduo.
Matilde: Isso seria ótimo!
Moon: Sim, seria. Enquanto isso não acontece, finjam que ele é apenas uma alucinação coletiva.
Matilde: Ele não é uma alucinação coletiva, dona Moon.
Moon: Mas é exatamente por isso que eu disse, finjam.
Matilde: Está bem. Vamos tentar. Quero dizer, melhor não prometer nada. Eu não sou os outros!

Silly Tales

Coisas são coisas, você sabe, aquela coisa! Você não sabe? Nem eu sei. O vocabulário da coisa é extremamente complexo.

Na cabeça da Moon, na sala principal.
Matilde: Alô, Kekekê. Está tudo bem, aqui com você?
Kekekê: Estou bem, mas não entendo, pra quê está fazendo essa pergunta?
Matilde: Talvez seja porque, você continue usando esse gorrinho. Com purpurina.
Kekekê: Ah! Meu gorrinho com purpurina te incomoda? Mas já estou usando ele, pela segunda vez. Na primeira vez, você não reclamou.
Matilde: Eu tenho ser uma esposa e companheira que te apoia nas suas, excentricidades. Apesar de que a Tuta, é muito mais…
Tuta-sama: Ei!
Kekekê: Matilde, eu estou vendo duplicado!
Tuta-sama²: Não é duplicado, é clonado.
Matilde: Essa é boa! Não via você fazendo isso fazia um tempo, e creio que deve ser a primeira vez que faz isso nas histórias do blog.
Tuta-sama: Tem uma primeira vez, para tudo. E se posso ter mais de uma “eu”, porquê não?
Tuta-sama²: Afinal, eu preciso conversar com alguém inteligente, às vezes.
Matilde: Ah! Agora, ela está sendo arrogante. Não concorda, Kekekê.
Kekekê: Bom, em minha opinião, tem momentos que só podemos conversar com nós, mesmos. Afinal, quem melhor que nós para entendermos nossas próprias ideias?
Matilde: *pensando* Isso, passa pano pra ela!
Tuta-sama: Ah, Kekekê! Sabia que você iria me entender…
Tuta-sama²: A Matilde também me entende, mas ela não admite.
Matilde: Não coloque palavras na minha boca, guaxinim número 2.
Tuta-sama: Mais respeito! Ela ainda continua sendo eu.
Matilde: Que seja. Pode me resolver um dilema?
Tuta-sama: Qual de nós duas?
Matilde: A original.
Tuta-sama²: Nunca ouvi maior bobagem! Ela é tão eu, quanto eu.
Matilde: Tá. Façam o Kekekê usar um gorrinho normal, por favor.
Tuta-sama: Não vejo nada de errado, nesse.
Locutor-sama: Talvez deveria usar um, com um degradê na cor.
Kekekê: Boa ideia!
Matilde: Eu não te chamei aqui, narrador.
Locutor-sama: Ah, claro que não! Ninguém me chama. A própria autora usa a sua própria narrativa, ao invés de me usar…
Tuta-sama: Estamos cortando gastos.
Tuta-sama²: Não reclame, ou levamos o seu microfone!
Locutor-sama: Céus! Não precisam se exaltar. E nem vou dizer mais nada. Vou ficar no cantinho, talvez no máximo vá até a máquina de café.
Matilde: Isso, vá lá.
Tuta-sama: Aproveite e tire o indivíduo que pode estar lá, ou não.
Locutor-sama: Pronto. Já virei o personagem dos serviços aleatórios…
Tuta-sama²: Não se preocupe, isso ainda é do Random.
Tuta-sama: Ao menos ele reclama menos, e também consome menos coisas.
Tuta-sama: O funcionário perfeito! Deveria ter mais de um, funcionário boneco de palito…. Pensando bem, melhor não.
Tuta-sama²: Não esqueça, o barato sai caro.

Random Adventures

Nunca paramos para pensar muitas coisas, mas há coisas que não deveriam ser feitas, sem antes terem sido bem pensadas!

Na casa do Random.
Locutor-sama: Na história de hoje, temos presentes os personagens Random, um boneco de palito. E seu companheiro de aventuras, Capitão Yay. Que talvez seja um boneco de palito, porém com mais acessórios. Nunca parei para pensar nisso…
Random: Bom dia, bom dia. Como vai você, Capitão?
Capitão Yay: Péssimo. Talvez você possa me ajudar…
[Random está chocado, ao vê-lo nesse estado de humor. Então ele apenas espera ele completar, para saber o que está o deixando desse jeito.]
Capitão Yay: A Transilvânia existe, meu caro. Sabia disso, Random. Sabia disso?
Random: *respira, mais tranquilizado* Sim. Sabia, teoricamente só existe no mundo real, onde a Moon vive. Mas existe! Pensou que fosse apenas um cenário para Drácula?
Capitão Yay: Sim, eu pensei. Isso que me deixa tão mal humorado! Chocado.
Random: Já entendi, já entendi. Mas o que fez você pensar, que o lugar não fosse real…?
Capitão Yay: É um nome um tanto esquisito.
Random: Só por isso? Coitado do pessoal da Transilvânia.
Capitão Yay: O pessoal da Transilvânia que me desculpe, mas parece-me que Deus apenas selecionou um nome no gerador aleatório!
Random: Ah. Mas eu pensei que fossem os homens que escolhessem.
Capitão Yay: Que seja! Estou falando mais no sentido de escritor = Deus.
Random: Eu acho muito prepotência, não?
Capitão Yay: O quê? O fato que estou falando…
Random: Me refiro ao fato de, o escritor se considerar um deus.
Capitão Yay: Pra mim, faz sentido. Isso é sobre o quanto um escritor é um maluco por poder.
Random: Ah. Você está sendo duro demais com os escritores…
Capitão Yay: Que nada. Os escritores são todos uns molengas!
Random: Capitão! Vamos lá, não pode ficar com esse humor o dia todo.
[Capitão Yay, que estava em pé todo esse tempo, resolve ficar sentado na poltrona confortável da casa, e de braços cruzados.]
Random: Isso são modos para se ter, dentro da minha casa?
Capitão Yay: Está bem, está bem. Sinto muitíssimo, meu caro. Vou me comportar.
Random: Então tire essa expressão mal humorada, e também pare de cruzar esses braços! Fica parecendo que você… está mal humorado.
Capitão Yay: Mas eu…
Random: Nada de mas! É momento de paz. Vamos, vou ligar uma música tranquila e você vai relaxar. Enquanto isso, faço um chá.
Capitão Yay: Mas eu estou calmo!
Random: Já falei… Nada de mais, pare de falar isso. Você está calmo coisíssima nenhuma, isso era como falar que o Locutor não é nem pouquinho chato. E isso que eu sou amigo dele!
Capitão Yay: Está bem. Faça como quiser… Afinal de contas, aqui é a SUA casa.
Random: Ainda bem, que você reconhece.

Silly Tales

Tenho o hábito de escrever sobre escritórios, talvez porque as palavras “escrever” e “escritório” combinem.

Locutor-sama: Estamos aqui novamente, com uma historinha que acontece dentro da cabeça da senhorita Moon. Se é metafórico, se é literal fica aberto a interpretação dos leitores. Muitas vezes, a autora é indecisa demais para decidir uma coisas…
Tuta-sama: Locutor! Precisamos da narração, e não da sua opinião.
Locutor-sama: Sim, Tuta-sama. Seguindo a narrativa, que na verdade eu não comecei, Tuta-sama está confusa. O duende Kekekê está com um gorrinho cheio de glitter, mas ninguém teve coragem de perguntar.
Tuta-sama: Eu tive coragem de perguntar sim! Mas ninguém me deixou perguntar.
Pompom: Tuta-sama, minha cara senhora, há perguntas que não devem ser feitas.
Random: Inspiração momentânea!
Pompom: O gorrinho do seu Kekekê? Concordo!
Tuta-sama: Francamente… E eu não consigo encontrar o Kekekê novamente, para perguntar pra ele. Para onde foi, o meu amigo?
[A chefe guaxinim começa a andar, de um lado para o outro. Ela vê um personagem ao lado da máquina de café e se surpreende zero por cento.]
Tuta-sama: Volta pra sua história, indivíduo!
[Locutor-sama poderia estar narrando os acontecimentos nesse momento, mas em sua versão miniatura, descobriu que estava sem o seu microfone. Então, está em seus três minutos de silêncio, porque ele é muito dramático.]
Matilde: Olá, Tuta. Como vai a vida?
Tuta-sama: Olá, minha amiga. Viu que indivíduo estava ao lado da máquina de café?
Matilde: Eu até vi, mas prefiro não comentar. E não estava procurando o Kekekê?
Tuta-sama: Realmente, eu estou a procura dele! Como adivinhou?
Matilde: Você está usando um gorrinho, na cabeça.
Tuta-sama: Coincidência! Está muito frio, hoje.
Matilde: De qualquer modo, o Kekekê tinha ido almoçar…
Tuta-sama: Ah! Então não devo importuná-lo, no horário de almoço.
Matilde: É. Acho melhor não.
[As duas conversam amenidades, até a Tuta resolve discutir sobre se é uma questão grave ou não, ter um personagem importunando e usando a máquina de café. Decidida, ela expulsa o indivíduo para ele retornar ao seu próprio local de origem.]
Matilde: Ele perguntou “em qual linha do tempo”! Mas que absurdo.
Tuta-sama: Típico de um engraçadinho, e desocupado que nem ele.
Matilde: Mas não deveria ser um desocupado, acontecem diversas coisas na história dele.
Matilde: Verdade. Para você ver, ele é um grande procrastinador…
Tuta-sama: Como a autora! Ah, olha só. O Kekekê voltou do almoço.
Kekekê: Olá, minha boa gente. O que há de novo?
Tuta-sama: Você está usando um gorrinho, cheio de purpurina.
Kekekê: *tira o gorrinho e olha pra ele* Ah, isso aqui? Ganhei da Marcy.
Tuta-sama: Ah. Devia ter imaginado…
Matilde: Sempre a resposta mais simples!