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Happy Green Things

Hipóteses são sempre bem-vindas, porém elas tem que ter fundamento, caso contrário, não serão levadas a sério.

No escritório da autora, em Happy Green Things.

Moon: Kekekê! Que bom que você está aqui. Fico feliz em vê-lo!
Kekekê: Fico feliz em te ver também, Moonzinha. Como vai?
Moon: Estou indo, naquele jeito.
Kekekê: Pra frente?
Moon: Sim! Pra frente.
Kekekê: É pra frente que se anda!
Moon: Lógico. Pra frente não se dança.
Kekekê: A menos que você quiser dançar.
Moon: Não, eu não quero dançar.
Kekekê: Tá bom. Quer ouvir uma piada?
Moon: Que piada?
Kekekê: Puxa vida, diga sim ou não.
Moon: Sim.
Kekekê: DING-DONG.
Moon: Quem é?
Kekekê: Ding dong?
Moon: QUEM É?
Kekekê: Puxa vida, eu esqueci o resto da piada.
Moon: Kekekê! Francamente!
Kekekê: Calma, essas coisas acontecem.
Moon: Acontecem… Está bem, acontecem. Mas e agora, como eu vou saber o resto da piada?
Kekekê: Acho que tinha algo a ver com pastel.
Moon: Pastel! Pastel. Uma piada com pastel e campainha?
Kekekê: Sim. É um conceito!
Moon: Uma piada, com conceito?
Kekekê: Toda piada tem um conceito.
Moon: Um conceito engraçado, de preferência.
Kekekê: E um conceito que seja respeitoso!
Moon: Mas é claro.
Kekekê: Eu trouxe uma coisa interessante.
Moon: O que seria uma coisa interessante?
Kekekê: Pão de queijo.
Moon: Pão de queijo!
Kekekê: Não é uma coisa interessante?
Moon: É uma coisa interessantíssima!
Kekekê: Ainda bem que nós nos concordamos.
Moon: É lógico. Será que em outra dimensão, eu também gosto de pão de queijo?
Kekekê: Tomara que sim!
Moon: Ou será que em outra dimensão, não existe pão de queijo?
Kekekê: Que horror! Será??
Moon: É só uma hipótese.
Kekekê: Uma hipótese horrível.
Moon: Que dramático.
Kekekê: Dramático é o Locutor-sama!
Moon: Sim, é verdade. Sábias palavras!
Kekekê: Ainda bem que na nossa dimensão existe pão de queijo.
Moon: Existem coisas além do pão de queijo, sabia?
Kekekê: Sim. Eu sabia!
Moon: Não parece. Coma o pão de queijo, de uma vez.
Kekekê: Posso?
Moon: Pode!
Kekekê: Ufa, muito obrigado, Moonzinha!
Moon: Não me agradeça, divida o pão de queijo comigo, oras.
Kekekê: Estão aqui, os seus são maiores que o meu.
Moon: Ainda bem.

Happy Green Things

Tudo é muito bonito e emocionante, mas faltam as batatas fritas.

No estúdio de Happy Green Things, escritório da Cola-sama.
[Cola-sama está dublando a música “Dancing Queen” do grupo ABBA, usando um cabo de vassoura como microfone. Lalali está ali, desde que a música começou, porém Cola-sama só a percebe depois termina de dublar.]
Lalali: Oi, Cola-sama!
Cola-sama: *com vergonha, larga o cabo de vassoura no chão* Já devia ter avisado que estava aí!
Lalali: Eu não quis interromper. Faz parte da minha política, não interromper o lazer das pessoas, sabia?
Cola-sama: Que ótimo! O que você quer.
Lalali: E o meu “Oi”? Estou esperando ele!
Cola-sama: Oi, Lalali.
Lalali: Melhor assim! Vem, peciso te mostrar uma coisa.
[Lalali entra no escritório, pega o braço da Cola-sama e sai correndo, enquanto segura a contra-regra.]
Lalali: Chegamos! Estamos do lado de fora.
Cola-sama: Isso dá para ver. Mas pra quê você me puxou até aqui? Eu sei andar, sabe.
Lalali: Sei, mas você é muito lerda.
Cola-sama: Muito obrigada pela sua honestidade.
Lalali: Não há de quê. Olhe lá, Cola-sama!
[Lalali aponta para longe.]
Cola-sama: O quê é que tem demais?
Lalali: Nós estamos todos aqui, sendo observados.
Cola-sama: Por aquilo ali?
Lalali: Sim. Você consegue identificar?
Cola-sama: Até onde sei, é uma vaca.
Lalali: Sim, uma vaca. Ela está nos espionando! Não é uma coisa emocionante?
Cola-sama: É muito interessante, a sua definição de emocionante.
Lalali: Sim, eu sei. Qual será a intenção dela?
Cola-sama: Nos espionar, oras. Você mesma disse!
Lalali: Sim! Mas quem deve tê-la enviado, para nos espionar?
Cola-sama: Deve ser coisa do Luis Pupu.
Lalali: Luis Pupu? Aquele pato que todo mundo fala dele, mas eu nunca vi?
Cola-sama: Ele mesmo. Todo mundo fala dele?
Lalali: Sim! Existe um modo de dizer, que é: “Não fale comigo, estou sendo observada pelo Luis Pupu.”
Cola-sama: Nunca ouvi falar.
Lalali: Você nunca pesta atenção no que as pessoas falam! Como pode trabalhar como contra-regra?
Cola-sama: Pois é, pois é. E o Hércules também é contra-regra.
Lalali: É verdade.
Cola-sama: Isto é, se a autora ainda se lembra desse detalhe.
Lalali: Olha lá! A vaca se mexeu!
Cola-sama: Lalali. Aquilo lá é apenas uma vaca.
Lalali: Mas não é qualquer vaca. É uma vaca espiã!
Cola-sama: Você está hiperativa demais. Tem certeza que você não é a Hello, disfarçada?
Lalali: Quer que eu prove, usando as minhas duas espadas?
[Cola-sama fica intimidada com as duas espadas de Lalali, que magicamente aparecem nas mãos dela.]
Cola-sama: Esquece. Só a verdadeira Lalali, poderia segurar as espadas dessa forma.
Lalali: Sim! *desaparece com as espadas, elas somem no ar*
Cola-sama: De qualquer modo, é melhor deixar a vaca em paz.
Cola-sama: De vacas.
Lalali: É uma vaca espiã?
Moon: Ah, vocês já conhecem a Mimosa.
Cola-sama: Mimosa!
Moon: É importante saber o nome de uma vaca.
Lalali: É verdade!
Cola-sama: Vocês duas só poder ser doidas, não é possível…

Green House Stories, Ruiva & Mafioso

Muitas perguntas são feitas diariamente, porém nem todas são respondidas.

Na Casa Verde, quarto do Barman.
[Hello está sentada na cama do Barman, enquanto ele está sentando em uma cadeira, desenhando no seu caderno, que está em cima da sua mesa, enquanto escuta música.]
Hello: Você acha que Pandas podem dirigir naves espaciais?
Barman: *tira o lado esquerdo do fone de ouvido* Não sabia que tínhamos trocado de lugar, agora sou eu o entendedor de coisias alienígenas… Pior que não me lembro o momento em que me tornei o extraterrestre.
Hello: Como você é bobo! É apenas uma pergunta retórica.
Barman: Sei. *coloca o fone de ouvido de volta no lugar*
Hello: Francamente, Barman! Você não vai me dar atenção?
Barman: Fica difícil te dar atenção, quando você quer as explicações mais absurdas.
Hello: É apenas um exercício criativo. Você também escreve, afinal de contas.
Barman: Isso é verdade. *tira os dois fones de ouvido* Eu só pensei que, como em grande parte das vezes, você só estava viajando na maionese.
Hello: Eu nem gosto de maionese.
Barman: Eu sei, mas é modo de dizer.
[Barman senta na cama, ao lado da Hello.]
Barman: A pergunta foi… sobre pandas dirigirem naves espaciais.
Hello: Isso! Você estava prestando atenção.
Barman: Normalmente eu presto atenção no que você fala.
Hello: Ótimo! Qual sua teoria, então? Estou pronta para ouvir!
Barman: Minha teoria que sim, se pinguins andam em naves espaciais, os pandas também. Fim da história.
Hello: Só isso? Tinha que meter pinguim no meio?
Barman: Qual é o problema, de colocar pinguim no meio?
Hello: Nada. Pinguins são excêntricos demais!
Barman:Falou a pessoa excêntrica, que se fantasia de sanduíche.
Hello: Era um ato promocional.
Barman: E nos dias que não tem ato promocional?
Hello: Este é um país livre, meu caro.
Barman: Sei. Bom argumento!
Hello: Obrigada. Como chefe da Casa Verde, eu tenho que saber argumentar.
Barman: Claro. Sabe, eu sinto que estou esquecendo de alguma coisa.
Hello: Você está?
Barman: Essa é a grande pergunta! O que eu esqueci?
Hello: E como eu vou saber, sabidão?
Barman: De sabidão eu não tenho nada.
Hello: Verdade. Você saberia, do que esqueceu, por exemplo.
Barman: Exato! Esse é o espírito da coisa.
Hello: Por falar em espírito da coisa, quero fazer ruma festa de Dia das Bruxas.
Barman: Ah! Quer homenagear a vizinha da Tuta-sama?
Hello: A Maricota não é uma bruxa. Ela é só um bicho preguiça.
Barman: Isso não é o que a Tuta-sama diz.
Hello: Ela é sempre uma exagerada.
Barman: Vai envolver se fantasiar de sanduíche?
Hello:: Mas você cismou, com a minha fantasia de sanduíche!
Barman: Ela é uma coisa difícil de se esquecer, quando vejo você vestida com ela por uma semana, direto.
Hello: Talvez eu tenha exagerado um pouquinho.
Barman: Talvez? Fico feliz que você reconhece, ao menos.
[Colombo aparece, pedindo para passear.]
Colombo: Vamos lá! Você me prometeu.
Barman: Ah, foi isso que eu esqueci. *levanta da cama* Tranque a porta do quarto quando sair, por favor.
Hello: Ah, tudo bem!

Pixie Tales

Duendes são muito sociáveis, e gostam de passear por diversos lugares. Exceto em reuniões de terraplanistas…

[Kekekê está no shopping. Ele tranquilamente olha as vitrines, sem pressa para nada. Ele está no seu dia de folga. Nada parece pertubá-lo. Exceto o fato de estar terrivelmente entediado. Até que encontra uma cara conhecida, em uma das cafeteria do shopping.]
Kekekê: Amigo Low!! Como é bom te ver!
Low: Kekekê! Como está você?
Kekekê: Estou bem. Como estão as coisas?
Low: Um minuto, acabei de terminar meu sanduíche e preciso beber meu suco de uva.
[Low toma seu suco de uva, com tranquilidade. Kekekê puxa a cadeira para a mesa de seu amigo, para melhor conversarem.]
Kekekê: Você foi embora de repente, da última vez que conversamos.
Low: Você ficou bravo, porque eu não gosto de pão de queijo. Queria mais era sair correndo.
Kekekê: Nossa! Que exagero.
Low: Diz isso porque não viu, o quão furioso e decepcionado ficou.
Kekekê: Pode ser que eu tenha exagerado um pouco.
Low: Um pouco? UM POUCO? Não sei que diferença faz, os meus gostos.
Kekekê: Talvez você tenha razão.
Low: Talvez…?
Kekekê: Amigos continuam amigos, apesar das diferenças.
Low: Esse é o espírito! Pois afinal de contas, pão de queijo é pão de queijo.
Kekekê: Ainda bem que ao menos, você não é terraplanista.
Low: Lá vêm você, com essa história de novo.
Kekekê: E pastel? Você gosta?
Low: Meu amigo, acabei de comer um pastel de vento. Isso responde sua pergunta?
Kekekê: Ainda bem. *respira, muito mais aliviado*
Low: Nossa! Precisa de tudo isso?
Kekekê: Lógico. E lembre-se, foi você quem sumiu misteriosamente.
Low: Foi minha inspiração do momento.
Kekekê: Está certo. Mais alguma novidade?
Low: Andei a procura da minha namorada.
Kekekê: Ah! E como vai sua busca?
Low: No momento, bastante infrutífera.
Kekekê: Tenho certeza que você encontrá respostas.
Low: Obrigado pelo apoio. Sempre é muito importante, ter suas boas palavras, Kekekê.
Kekekê: Não precisa me agradecer. Sempre fico feliz em ajudar.
Low: De qualquer modo, eu estou paciente. Estou muito bem, sozinho!
Kekekê: Se você diz…
Low: E como estão as coisas, com a Matilde?
Kekekê: Estão ótimas!
Low: Mesmo cada um morando na sua casa?
Kekekê: A Matilde precisa do espaço dela. Ela tem muita tralha, e eu também!
Low: Entendo, meu amigo. Qualquer dia desses, espero ver os dois juntos.
Kekekê: Mas é claro! Me passe o seu contato, e a gente marca qualquer dia.
Low: Ah, é verdade. Não tenho o seu contato, sem você tem o meu.
[Os dois trocam os números.]
Low: Pronto.
Kekekê: O pastel de vento daqui é bom?
Low: Já, apesar de já ter comido melhores.
Kekekê: Sei.
Low: De qualquer modo, tento não ser tão exigente.
Kekekê: Apesar de você não gostar de pão de queijo.
Low: Kekekê! Isso novamente?
Kekekê: Está bem, desculpa. Prometo não fazer de novo!
Low: Sei.
Kekekê: Aquele ali, não é o Paulo Freire vestido de Batman?
Low: Onde?
[Low vira para o outro lado. Kekekê misteriosamente desaparece.]
Low: Está bem, Kekekê, nós estamos quites!!

Green House Stories

Dizem muitas coisas sobre amizade, mas também dizem coisas demais sobre tudo! Esses falsos entendidos…

Na Casa Verde, escritório da Hello.
[Rosalina entra no escritório da Hello, esta concentrada trabalhando em seu computador. Mas na verdade, ela está jogando paciência. Paciência Spider! Quem joga esse tipo de paciência? Eu não sei jogar isso, é verdade.]
Rosalina: Hello, tenho um assunto sério a tratar com você.
Hello: Espero que não seja uma revelação bombástica. Já tive emoções demais hoje, quase caí da cama.
Rosalina: Credo, você está bem?
Hello: Apenas traumatizada. Talvez eu colque uma escadinha ao lado da cama. Ou almofadas no chão. É, a segunda opção é melhor.
Rosalina: Posso falar agora, antes que comece as suas viagens na maionese?
Hello: Pode, peço desculpas.
Rosalina: Cansei de fazer ioga.
Hello: Como assim!! Você é a verdade Rosalina??
Rosalina: A questão não é essa.
Hello: Quer dizer que há uma remota possibilidade de você não ser você!
Rosalina: Francamente, Hello.
Hello: Sou precavida. É melhor você responder as perguntas de segurança…
Rosalina: Hello, eu só cansei de fazer ioga!!
Hello: Tem certeza que o Ramsés não tem te atrapalhado, fazendo ioga?
Rosalina: Tem essa questão, também.
Hello: AHÁ! Sabia que tinha alguma coisa errada.
Rosalina: Mas eu também CANSEI de argumentar com o SEU gato.
Hello: Também canso de discutir com ele.
Rosalina: Não é discutir, é argumentar.
Hello: E não é a mesma coisa?
Rosalina: Não, porque ele me pede ARGUMENTOS e ele nunca aceita nada.
Hello: Céus! Que gato chato! Darei um jeito nele.
Rosalina: Não precisa. Tenho pena dele.
Hello: Ah. Então veio falar comigo, para…?
Rosalina: Quero pedir uma coisa.
Hello: Não é demissão, é?
Rosalina: Claro que não! É a sua máquina de dança emprestada.
Hello: Ufa! Mas é claro, minha amiga. Eu te empresto.
Rosalina: Ótimo! E se eu não estiver pedindo demais, peço mais uma coisa.
Hello: Claro, pode falar. O que mais está precisando?
Rosalina: Não sou eu que está precisando. O seu gato precisa de atenção!
Hello: Está bem, eu vou paparicar o Ramsés. Cadê ele, afinal?
Rosalina: Dormindo, no meu tapete de ioga.
Hello: Vou até lá. Gato difícil de se lidar…

Locutor-sama Adventures

Ninguém sabe de nada, na verdade. A sabedoria é algo que depende do seu ponto de vista!

Moon: O narrador está meditando tranquilamente, no seu apartamento. A sua sala de estar está cheia de incesos, e está sentado no chão, em cima de um tapete. Mas uma história não é feita de eventos tranquilos… A campainha toca! E a expressão calma do Locutor some do seu rosto.
Locutor-sama: *levanta do chão* Quando a autora está de narradora, lá vem coisa boa…
Moon: Pare de reclamar. Você não pode narrar sua própria história, não teria cabimento!
Locutor-sama: Tá bom, tá bom! *anda em direção da porta, olha pelo olho mágico* Oh não. Ele não.
[A porta é aberta. O Locutor está com má vontade de colaborar.]
Locutor-sama: Quem é você mesmo?
Patrick: Como assim, sou eu, seu amigo Pa-
Locutor-sama: Ah, é você Patrício. Não reconheci você, estava MUITO ocupado.
Patrick: Está sempre ocupado demais para me atender. E na maioria das vezes, você nem está!
Locutor-sama: A vida de um narrador é dura. Não posso relaxar em serviço.
Patrick: Não vejo como sua vida pode ser dura…
Locutor-sama: Um personagem esquecido como você, não entenderia a profundidade do meu trabalho.
Patrick: Como você é rude! A autora tinha outros planos pra mim.
Locutor-sama: Lógico. É bom ter esperança no seu futuro, ninguém quer que você perca seu emprego.
Patrick: Vai ser ruim comigo aqui na sua porta, ou vai me convidar para entrar?
Moon: *aparece atrás do Locutor* Lógico que você pode entrar, Patrício! Deixa ele passar, narrador, ou mandarei a Tuta pegar o seu microfone.
Patrick: Há há! Tomou da chefe!
Locutor-sama: Calado, Patrick do Bob Esponja.
Patrick: Se eu sou o Patrick, você é o Bob Esponja?
Locutor-sama: Prefiro o Lula Molusco.
Moon: Não, você não prefere. E deixe de ser chato!
Locutor-sama: Ei! Está sentando no sofá??
Patrick: Sim, ué. Como é que você quer tratar as visitas??
Locutor-sama: Você vive na minha casa, se eu deixar.
Patrick: Aqui não é casa, é apartamento.
Locutor-sama: Muito engraçado.
Patrick: Eu tenho meus talentos.
Moon: Seja educado com a visita!
Locutor-sama: Autora, você não tem outras histórias para escrever?
Moon: Tens razão, meu caro. Irei embora. Se comportem, rapazes!
[A autora desaparece. Só sobram os deus.]
Patrick: Não vai me servir um café?
Locutor-sama: Se eu te servir um café, você vai embora logo?
Patrick: Quanto mais grosso você ser comigo, mais devagar será minha visita.
Locutor-sama: Já vi que vou ter que tomar medidas drásticas.
Patrick: Quais?
Locutor-sama: Você prefere uma vassoura, ou um esfregão na sua cara??
Patrick: Que horror! Leonard, você é terrível. Irei embora. Mais eu voltarei!
[Locutor fica sozinho, após Patrick sair pela porta.]
Locutor-sama: Deve ser porque fico enchendo a paciência da Tuta-sama. É melhor eu tomar mais cuidado.

Random Adventures

Entre outras coisas significa Etc, ou é ao contrário? Por favor, finja que entendeu.

No apartamento do Capitão Yay.
[Random estava dançando alegremente. O motivo disso não é da conta de nós, meros mortais. Um boneco de palito faz o que bem entender!]
Capitão Yay: Random, você escutou as notícias?
Random: Sim. A autora voltou a escrever histórias para o blog!
Capitão Yay: Exato!
Random: Sou um boneco de palito, sempre muito bem informado.
Capitão Yay: Para isso, basta ler o jornal.
Random: Sim, sim. Pessoas com cultura como eu, leem o jornal.
Capitão Yay: Você está muito exibido, hoje.
Random: Talvez eu esteja, meu querido Capitão! Porém, estou bem humorado. A baixa autoestima não tem vez para a minha alegria.
Capitão Yay: Fico feliz por você.
Random: Ah! Muito educado da sua parte dizer isso.
Capitão Yay: Talvez eu também tenha cultura, e boa educação.
Random: Lógico que você tem. Já te chamaram de sem cultura, ou mal educado?
Capitão Yay: Infelizmente, já passei por situações que mereci ser chamado de mal educado.
Random: Essas coisas acontecem.
Capitão Yay: Pois é. Não era um personagem descontruído, naquela época.
Random: Ao menos, você já gostava de pão de tapioca.
Capitão Yay:: De fato. Você sempre sabe o que dizer…
Random: Nem sempre. Muitas vezes, falo a primeira coisa que me vem na cabeça.
Capitão Yay: Disso eu sei. Não é nada de surpreendente!
Random: Bem. Nem todo dia, é dia de novidade!
Capitão Yay: E dia de lavar a louça?
Random: Todo o dia, é dia de lavar a louça.
Capitão Yay: Ontem eu não lavei a louça. Nem hoje de manhã.
Random: Isso significa que o senhor está com louça de ontem, acumulada com a de hoje?
Capitão Yay: Sim.
Random: Não acredito nisso.
Capitão Yay: Mas é verdade!
Random: Não me casei com você, pro senhor deixar louça acumulada. Vá lá, lavar a louça de uma vez!
Capitão Yay: Tá, tá, tá. Devia ter mantido a minha boca fechada!
Random: A verdade sempre vem a tona, meu querido.
Capitão Yay: Droga. Já devia ter lavado a louça…
Random: Concordo!!
[Capitão Yay está na cozinha. Random está na porta, sem entrar na cozinha.]
Random: Pare de resmungar. Quanto mais você resmunga, mais vai demorar pra terminar.
Capitão Yay: Que coisa, não precisa me dar lição de moral!
Random: Não estou te dando lição de moral.
Capitão Yay: Ah, que bom.
Random: Estou te dando lição de bom senso!
Capitão Yay: Céus, não sei o que é pior!
Random: Deixa de exagero! Vai conseguir terminar essa louça rapidinho.
Random: Pare de resmungar. Quanto mais você resmunga, mais vai demorar pra terminar.
Capitão Yay: Que coisa, não precisa me dar lição de moral!
Random: Não estou te dando lição de moral.
Capitão Yay: Ah, que bom.
Random: Estou te dando lição de bom senso!
Capitão Yay: Céus, não sei o que é pior!
Random: Deixa de exagero! Vai conseguir terminar essa louça rapidinho.

Happy Green Things

Como será o futuro? Será que finalmente teremos carros voadores? Provavelmente, porém espero que um dia a civilização melhore seus valores éticos morais.

Locutor-sama: A autora olha distraída, pela janela, como se o seu pensamento estivesse longe demais dali. Ou eu estou imaginando coisas, e ela apenas está com fome. Normalmente é o caso. Será que estou me preocupando de forma exagerada?
[Locutor-sama está na parede, que é onde fica a entrada do escritório da Moon. Cola-sama e Lalali logo se juntam a ele, nessa interessante atividade de observação. ]
Cola-sama: É bem possível que sim, você esteja apenas exagerando.
Lalali: Ou ela pode estar apenas apaixonada!
Locutor-sama: Bobagem.
Cola-sama: Ela não pode estar assim por causa de homens feitos de 2d.
Locutor-sama: Quanto cinismo, Cola-sama.
Cola-sama: Prefiro chamar de ceticismo. É mais elegante.
Lalali: Ainda acho que minha teoria é mais plausível.
Locutor-sama: Não gosto de discordar, porém a autora é uma pessoa simples. Normalmente é apenas estar com fome. E quando digo isso, é porque provavelmente ela deve estar pensando em algum tipo de doce, ou pastel. Nada fora do habitual.
Lalali: Ah! Também gosto de pastel.
Cola-sama: Não conheço um indivíduo deste mundo, que não goste de pastel.
Lalali: Se houver algum, provavelmente a autora expulsaria.
Cola-sama: Concordo.
Locutor-sama: Pior é quem não gosta de pão de queijo.
Lalali: Credo! Existem pessoas assim?
Locutor-sama: Existem.
Lalali: Minha nossa. Preciso me recuperar do choque.
Locutor-sama: De qualquer modo, todos nós devemos estar errados nas nossas teorias.
Cola-sama: Acha mesmo? Tenho que concordar.
Lalali: A autora é mesmo complexa…
[O outro contrarregra aparece, segurando uma pasta embaixo do braço.]
Hércules: O que estão fazendo?
Lalali: Shh! Estamos espionando a autora.
Hércules: Parece divertido.
Cola-sama: Sim, é uma atividade muito supimpa.
Locutor-sama: Supimpa!
Hércules: Não sabia que você era brega, Cola-sama.
Cola-sama: Eu estou sendo irônica, meu caro Hércules.
Lalali: Sei não, parecia sincero.
Locutor-sama: É melhor que vocês dois não abusem da paciência da Cola-sama.
Hércules: É verdade. Tem limite pra tudo, até mesmo para a paciência dela.
Cola-sama: Francamente! Hoje estou até de bom humor.
Lalali: É sério? Você é realmente um mistério.
Hércules: Um mistério muito difícil de decifrar.
Cola-sama: Pensei que estávamos espionando a autora, e não tentando me entender!
Locutor-sama: Ela tem razão, pessoal. Vamos ter foco! A autora não será observada sozinha.
Cola-sama: Não faz diferença, normalmente você faz toda a fofoca sozinho.
Lalali: Cola-sama!
Locutor-sama: Não tem importância, eu não fiquei ofendido.
Cola-sama: Está vendo. Ele está tranquilo.
Hércules: Ainda bem. É melhor todos nós nos darmos bem.
Lalali: Mas é claro!
Moon: *pensando* Quando é que esses personagens vão embora…

Pixie Tales

Encontros com os amigos podem ser divertidos, porém sempre temos as nossas diferenças, estas devem ser respeitadas!

[Kekekê está na sua casa. Lembrando que ele mora em uma Casa na Árvore. E então, uma silhueta aparece na sua janela.]
Kekekê: Aaaaaaah!
?????: Opa! Foi mal.
Kekekê: *se aproxima da janela* Que susto! Low, você deve ser maluco!
[Kekekê abre a janela. Low entra dentro da cozinha]
Low: Muito obrigado. Veja, eu realmente gosto de ser inusitado.
Kekekê: Sei. Mas você sabe que as portas existem, certo?
Low: Lógico que portas existem. Está achando que sou um completo pirado?
Kekekê: Aaaaaaah não, imagine só. Jamais pensaria em um absurdo desses!
Low: Ainda bem que você pensa assim. Mas de qualquer modo, pretendo entrar pela porta da próxima vez.
Kekekê: Que ótimo saber disso.
Low: Como vão as coisas, meu amigo?
Kekekê: Ah, nada de muito espetacular acontecendo.
Low: Existem abacaxis falantes nesse universo. E não há nada de espetacular acontecendo?
Kekekê: Não há nada de espetacular, fora do comum acontecendo. É uma resposta melhor par você?
Low: Muito melhor.
Kekekê: Você é tão exigente.
Low: É que eu espero grandes coisas de você.
Kekekê: Obrigado. E o que você conta de novo?
Low: Muita coisa, pra falar a verdade. É melhor eu me sentar.
Kekekê: Fique a vontade.
Low: *puxa uma cadeira* “Low entra em contato com a sua vida. E então, nada será como antes.”
Kekekê: Está escrevendo um livro?
Low: Quase. Por enquanto é um texto sem muita pretensão. Não sou um William Shakespeare.
Kekekê: Ah! Isso é verdade. Mas isso não quer dizer que tem menos valor.
Low: Obrigado. Você sabe como incentivar as pessoas.
Kekekê: É uma das minhas habilidades. Também trabalho com isso, então tenho prática.
Low: A prática leva a perfeição.
Kekekê: Esse é o espírito. Você parece triste, aconteceu alguma coisa?
Low: Eu? Triste? Estou ótimo! Nunca me senti melhor. Está fazendo pão de queijo?
Kekekê: Sim. Está quase pronto.
Low: Legal.
Kekekê: Você pode comer, se quiser.
Low: Não, obrigado. Eu não gosto de pão de queijo.
[Silêncio constrangedor entre os dois.]
Kekekê: Você é terraplanista, também?
Low: O quê? Lógico que não. E você disse “se o quiser”. Acalme-se.
Kekekê: Eu estou calmo.
Low: É só pão de queijo.
Kekekê: “Só pão de queijo” Não, meu amigo. Não é apenas pão de queijo. É UM ESTILO de vida.
Low: Certo, certo. Já entendi. Peço desculpas se o ofendi de algum modo.
Kekekê: Não. Está tudo bem.
Low: Já não é hora de você tirar eles do forno, Kekekê?
Kekekê: Oh. É mesmo.
[Kekekê se levanta e vai tirar os pães de queijo do forno. Quando ele se vira em direção do Low, ele já não está mais lá]
Kekekê: Esse Low não tem jeito, mesmo.

Green House Stories

Nós sempre vivemos sem saber das coisas, porém as coisas sabem de nós.

Locutor-sama: Estamos presentes hoje, na Casa Verde. Nada de interessante acontece, porém algo deverá ocorrer, por causa de que temos que ter conteúdo para a historinha.
Random: Locutor! Locutor!
Locutor-sama: Random! Cadê você?
Random: Aqui embaixo, lógico. Eu sou um boneco de palito pequenininho.
Locutor-sama: *se abaixa* Ah, é verdade. O que há, meu amigo? *abre a mão, Random sobe e o Locutor o deixa em seu ombro*
Random: Você não está sabendo? Estou indignado a fofoca que anda correndo por aqui.
Locutor-sama: E que fofoca seria essa?
Random: Que o Barman não gosta de pão de queijo.
Locutor-sama: Como??? Mas isso é um absurdo!
Random: Concordo. O pior que logo chega aos ouvidos da Hello. Ela não vai gostar nadinha disso.
Locutor-sama: Francamente, seria tolice da parte dela se acreditar nessa fofoca.
Random: Acha mesmo? Concordo. Mas sabe como é….

No escritório da Hello, na Casa Verde.
[Hello está sentada na sua cadeira, com as mãos segurando a cabeça.]
Hello: Eu espero que você não esteja de brincadeira comigo, Luis Pupu.
Luis Pupu: Lógico que não estou de brincadeira. Meu trabalho é sério!
Hello: Você é um pato que trabalha com fofoca. Seu trabalho não é sério.
Luis Pupu: Eu sou um espião, não um fofoqueiro.
Hello: É o que todos dizem. De onde você ouviu isso?
Luis Pupu: Essa informação veio de um dos abacaxis.
Hello: Eles são três. Qual deles?
Luis Pupu: O Boon ou o Malvino.
Hello: É, devia ter imaginado. Traga-os aqui!
[No escritório agora estavam presentes os abacaxis, como a Hello havia ordenado ao Luis Pupu para trazê-los.]
Hello: Olá, vocês dois. Como estão hoje?
Boon: E-ela está brava! *tremendo*
Malvino: Madame, nós estamos ótimos. Como tem passado?
Hello: Eu não passo roupa, vocês deveriam saber.
[Os abacaxis engolem em seco, ao mesmo tempo.]
Hello: De qualquer modo, que história é essa que o Barman não gosta de pão de queijo?
Boon: Nós não sabemos de nada!
Malvino: Foi só o que escutamos por aí…
Hello: Seus fofoqueiros covardes! Não podem dar uma informação correta?
Malvino: Mas nós não sabemos de onde veio!
Boon: Nós juramos!! Pelas nossas mãezinhas!!
Hello: Eu mesma vou checar isso.
[Hello bate as mãos na mesa, e levanta da sua cadeira.]

Na cozinha da Casa Verde.
Hello: Jean Paul!!
Barman: *vira em direção a porta* O que foi? Você está brava. Melhor fazer um lanchinho.
Hello: Não quero lanchinhos, quero respostas. E espero que você me responda!
Barman: Tudo bem, tudo bem. Mas primeiro, preciso saber qual é a pergunta.
Hello: É verdade. Muito esperto da sua parte… Você gosta de pão de queijo?
Barman: Que pergunta, Hello. Eu amo pão de queijo! Toda vez que o Kekekê vem aqui, eu faço pão de queijo e nós dois comemos.
[Hello respira mais tranquila. Ela abraça Barman e beija-o no rosto]
Hello: Oh querido, como pude duvidar da sua integridade?
Barman: E quanto ao profissionalismo, no horário de serviço?
Hello: Verdade, você tem razão. De qualquer modo, obrigada!
[Hello sai da cozinha, Barman fica sozinho com Alli e Óleo]
Alli: De onde veio isso?
Barman: Acho que deve ter sido algum mal entendido…
Óleo: Eu, hein. A chefe pode ser assustadora, ás vezes.