Locutor-sama: É verão, começo do ano, e não sei o porque estamos tendo uma história de começo do ano em abril. Não me façam perguntas complicadas: Sou apenas um simples narrador! A história é com a Senhorita Clarissa e o Vladmir
Clarissa: Não é uma beleza de vista? A Casa Verde pode ter uma praia na parte de trás, mas o horizonte desses é muito maior e melhor, não acha?
Vlad: Na praia atrás da Casa Verde, tem uma caverna misteriosa lá no fundo. Eu sinceramente não vejo o que tem de especial em um horizonte de praia….
Clarissa: *dá um soquinho no braço do Vlad* Deixa de ser bobo! Aqui é para nós temos um pouco de romance!
Vlad: Com todos os outros hóspedes presentes?
Clarissa: Como você é chato, preferia ter ficado em casa? Vendo filmes de zumbis? *dá um pequeno sorriso que faz o Vlad congelar*
Vlad: Desculpe, fofa. Vou demonstrar um pouco de boa vontade.
Clarissa: Ainda bem! Fiquei com medo de que não quisesse mais a minha companhia.
Vlad: Claro que não! Sabe que a sua companhia é de enorme valor para mim. Menos zumbis. Tudo menos zumbis!
Clarissa: Esqueça disso, e vamos nos divertir! Se não, você vai virar um velho chato.
Vladmir: Certo! *monta todas as coisas que trouxe para os dois ficarem* Você passou protetor solar?
Clarissa: É claro que eu passei-!
Vlad: Não, você não passou. Vamos, você quer ficar parecendo um camarão?
Clarissa: Mas é sol de manhã!
Vlad: Não seja irresponsável. *passa o protetor solar na Clarissa*
Clarissa: *faz beicinho* Está bem, obrigada. Agora, é a sua vez!
Vlad: Não precisa fazer essa expressão assustadora… *Clarissa termina de passar o protetor solar nele*
Clarissa: Agora é hora de se divertir! *sai correndo*
Vlad: Não vá muito para o fundo!
Clarissa: Eu não sou criança! *vai para o mar*
Vlad: Correndo desse jeito, parece. *senta na cadeira de praia* Hã?
[Um garoto aparece do lado dele]
Vlad: Quer alguma coisa?
???: *não diz nada, e parece emburrado*
Vlad: Você se perdeu dos seus pais?
???: *olha feio para o Vlad*
Vladmir: O que foi que fiz para você, garoto?
???: Vou declarar meu amor para ela!
Vlad: Boa sorte… Hã? PARA QUEM?
[O garoto vai em direção da Clarissa: Vlad vai até os dois. Ela sai do mar]
???: Seja minha namorada!
Clarissa: Ah, que gracinha! *sorri, encantada*
Vlad: *chocado*
Clarissa: Ele não é uma gracinha, Vlad?
Vlad: Você quer que eu, como seu namorado, diga que isso é uma gracinha?
???: Eu sou muito melhor para ela do que você!
Vlad: *irritado*
Clarissa: Vlad, ele é só uma criança…
Vlad: Me prove isso, em uma competição de construir castelos de areia! *aponta para o garoto*
???: Aceito!
Clarissa: Bom, se ninguém for se machucar… *dá de ombros*
[Clarissa foi mais uma vez para o mar]
Vlad: Pronto! Faz muito tempo que não faço castelo de areia, mas isso é uma bela arte!
???: *ameaçando a chorar, o não conseguiu terminar o castelo*
Vlad: Eei, não chore! Vamos, o tio ajuda você.
???: Hã? Mas…
Vlad: Esqueça a briga. Qual é o seu nome?
???: Bernardo.
Vlad: Vamos lá, Bernardo!
[Os dois constroem um castelo de areia juntos]
[Clarissa sai do mar, vê os dois juntos e dá um sorriso]
Vlad: Pronto!
Bernardo: Legal! Você é maneiro, tio!
Vlad: Modéstia à parte, eu ganhei muitos concursos quando era criança.
Bernardo: Incrível! Eu quero chamá-lo de mestre!
Vlad: Não é para tanto, mas “Mestre Vlad” soa muito bem.
Bernardo: Mestre Vlad!
Clarissa: Vocês ficaram amigos?
Vlad: De certa forma…
Bernardo: Ele me ajudou a construir um castelo! *animado*
Clarissa: Ei, isso não é legal? Você é muito talentoso! *acaricia a cabeça do Bernardo*
Vlad: *faz beicinho*
Clarissa: Hã? Você quer ser acariciado também? Certo, certo. *acaricia a cabeça do Vlad com a outra mão*
????: Bernardo! Vamos, é hora de entrar!
Bernardo: Mamãe, mamãe! Fiz um castelo de areia!
????: Ora, é muito bonito. *dá um sorriso para ele* Obrigada por cuidar do meu menino.
Vlad: Hã? Não há de quê.
Clarissa: Ele é adorável.
???: Vocês são…
Clarissa: Eu sou a Clarissa e o nome dele é Vladmir.
???: Muito obrigada mesmo, vocês dois. O meu nome é Mariana. Venham, eu quero pagar algo em agradecimento a vocês dois. *sorri*
Clarissa: Certo, tudo bem. *retribui o sorriso*
Vlad: E as nossas coisas?
Clarissa: Você tira elas, lógico.
Vlad: Ah, claro. Por que fui perguntar?
Mariana: Haroldo!
Haroldo: Estou chegando! Deixa que ajudo você, amigo.
Vlad: Puxa vida, obrigado!
Haroldo: Não há porquê agradecer! Não há muitas pessoas que tem paciência com o pequeno Bernardo, sabe? Ele é um garoto bastante enérgico.
Vlad: Sim, eu percebi…
O melhor das referências é quando você não precisa seguir normas para ela ficar organizada de maneira correta.
ANTES
Locutor-sama: Barman estava procurando a Senhorita Hello na Casa Verde, depois de procurá-la em todos os lugares possíveis, finalmente foi parar no escritório dela.
Barman: *encontra uma folha em cima da mesa com algo escrito* “Miles Edgeworth escolhe a morte” *vira a folha* “Tá, isso é exagero, mas sério, não me procurem”.
Rosalina: *no corredor* Como é? A Hello deixou uma mensagem assim?
Barman: Eu nem imagino o que aconteceu…
Rosalina: Oh, talvez ela tenha escutado nós dois conversando?
Barman: Sobre o quê?
Rosalina: Ah, você sabe. Sobre os seus sentimentos por ela?
Barman: *expressão de pânico*
Rosalina: Mas onde será que ela foi…
Olliver: *aparece por trás dos dois* A Hello sumiu? Deve estar na livraria “Através do Espelho”, lendo mangá shoujo.
Rosalina: Mangá. Shoujo.
Olliver: Exatamente.
Barman: *sai correndo, desce as escadas*
Rosalina: Ele vai ir a pé, com guarda chuva.
Olliver: Não podia sair de carro?
Rosalina: O Barman não está pensando direito, no momento.
Olliver: Você está se divertindo com isso, não está…
DEPOIS
Na frente da livraria “Através do Espelho”
Hello: Barman!
Amanda e Tatiana: Boa sorte!~
Hello: Tá bom, tá bom!
*As duas se despedem da Hello e entram na livraria*
Barman: “Miles Edgeworth escolhe a morte”
Hello: A-ah! Eu admito que exagerei, mas… Foi engraçado, não é? *risada nervosa*
*Silêncio. Os dois começaram a andar, lado a lado embaixo do guarda chuva*
Hello: Diga alguma coisa, por favor.
Barman: Você… Ouviu o que eu disse para a Rosalina, não é?
Hello: Si-sim! Eu estava realmente surpresa, ahn… Quanto tempo isso já faz?
Barman: Uma eternidade. AH, eu não estou bravo! Quero dizer, isso já faz um tempo…
Hello: Entendo. Então é verdade mesmo.
Barman: Si-sim… *desvia o olhar da Hello*
Hello: Sabe, demorei para processar a informação, mas…
Barman: Mas?
Hello: Eu fiquei muito contente. *sorri e olha para o Barman*
Barman: *olha para a Hello e fica vermelho*
Hello: Afinal, eu também gosto de você, Barman.
Barman: *olha para frente, com vergonha*
Hello: Não sabia exatamente como dizer, mas ser direta ainda é a melhor estratégia… *vai andando com intenção de atravessar a rua, mas Barman a segura pelo braço e a puxa*
*Uma moto passa logo em seguida.*
Barman: Cuidado!
*Os dois ficam bem perto do outro e ficam com os rostos próximos*
Hello: Ah, obrigada…
*Os dois se afastam rapidamente e ficam olhando para frente*
Barman: Então… Você está bem com isso?
Hello: Cla-claro.
Barman: E seria… *fala baixo* minha namorada?
Hello: Sim! *quase ia atravessar a rua novamente*
Barman: Olhe para os dois lados, primeiro!
Hello: Eu… Vou ficar segurando no seu braço, en-então.
Barman: Sim, é melhor…
Não é necessário simpatia, ou coisa parecida. A resposta está no mangá shoujo! Não, isso também soa errado.
Locutor-sama: A história se passa em uma livraria chamada “Através do Espelho”. Livros de todos os tipos e gêneros estão a venda lá, incluindo mangás. E uma figura conhecida está lendo um mangá shoujo, em pé, frente a estante.
???: Hello, você está bem?
Hello: Oh, Amanda! Estou bem sim, qual é o problema?
Amanda: Bom, você está lendo. Mangá Shoujo. Em uma livraria. Num dia de chuva!
Hello: Esse é um país livre, minha cara. Posso ter minhas maneiras excêntricas de ser, qualquer clima, qualquer hora!
Amanda: Está certo, está certo. Eu vou ligar para o Olliver. *pega o celular no bolso*
Hello: Não! *segura o braço da Amanda* Não precisa.
Amanda: Então, será que podia dizer para mim o que aconteceu?
Hello: Oh… Bem… *com as bochechas vermelhas*
Amanda: Vem, vamos para a sala de descanso dos funcionários. E guarde esse mangá!
Hello: Está bem, está bem. *guarda o mangá na estante*
Na sala de descanso dos funcionários.
Tatiana: *sentada em frente de uma mesa* Francamente… *pensativa* Não acredito que chove lá fora… No meu raro dia de folga. Da cafeteria. Os meus planos foram varridos pela chuva. *olhar distante*
Amanda: Tatiana! Ei!
Tatina: Hã? *olha em direção da porta* O que a Hello faz por aqui?
Amanda: Não sei. Mas é isso que ela vai explicar.
*as duas sentam em volta da mesa junto da Tatiana*
Tatiana: Então? O que aconteceu?
Amanda: Ela estava lendo mangá shoujo. Em pé.
Tatiana: Que coisa divertida para se fazer em uma dia de chuva.
Amanda: Algo relacionado com… Romance?
Hello: Nã-não! Não tem nada a ver…
Tatiana: Sim. Romance.
Amanda: Tem alguma coisa a ver, sim. *começa a mexer no celular*
Tatiana: Não acho que tem a ver, ler shoujo para resolver seu problema.
Amanda: Nessas horas, é necessário escutar o coração!
Tatiana: É clichê, mas concordo.
Hello: Está certo, eu vou contar o que aconteceu.
Tatiana: Estamos ouvindo.
Hello: Ouvi uma conversa… Vocês duas sabem que eu sou dona da Casa Verde.
Amanda: Sim, é claro! O meu irmão trabalha lá, afinal de contas. *termina de digitar no celular e envia uma mensagem*
Hello: Um dos meus funcionários.. o Barman…
Tatiana: Disse para alguém que gostava de você?
Hello: Sim…
Tatiana: GAH! Esse suspense! Esse suspense está me matando!
Amanda: Acalme-se. Nós não podemos assustar a Hello com ataques de ansiedade.
Tatiana: Eu sei disso, mas…
Amanda: Tem certeza que você não sabe o que fazer, Hello?
Hello: Não tenho certeza…
Tatiana: Então tem que vasculhar as informações deixadas no seu coração! Encontrar uma resposta!
Amanda: Ainda está vermelha, Hello. Tenho certeza que o que acontece é que, ainda não conseguiu processar a informação…
Tatiana: Exatamente! *levanta da cadeira* É hora da ação! Não deixe isso para tarde demais!
Hello: Si-sim! Tem toda a razão, vocês duas! *levanta da cadeira também*
Funcionário da livraria: Chefe, tem um rapaz aqui na porta procurando por alguém.
Amanda: Hã? É melhor eu ir lá ver. *levanta da cadeira, e sai da sala*
Tatiana: Deve ser ele! O Barman!
Hello: Hã? Ma-mas! Eu não estou pronta!
Tatiana: Ninguém nunca está. E além do mais… Você não deve ficar presa ao passado. *coloca as mãos nos ombros da Hello* Entendeu?
Hello: Engraçada ouvir isso de alguém com cabelo colorido.
Tatiana: Sim! Eu tenho um pensamento futurista! Agora vamos. *empurra a Hello para fora da sala*
No futuro, haverá carros voadores. Era isso que me prometiam! Os desenhos animados dão sonhos impossíveis para as crianças.
Na casa do Random.
Random: No futuro, haverão profissões que serão substituídas por robôs.
Capitão Yay: Sim. O quê que tem isso?
Random: Isso me preocupa.
Capitão Yay: Bom, isso vai causar desemprego nessas áreas. É um motivo nobre para se preocupar.
Random: Isso quer dizer que… Vão substituir o Papai Noel?
Capitão Yay: Não acho que iriam fazer isso.
Random: Já pensou? Um robô maligno enviando presentes para crianças!
Capitão Yay: Um robô seria eficiente, acho. Mas tiraria a magia da história… Peraí! Papai Noel não é emprego! E nem todos os robôs são malignos.
Random: Claro que é emprego! O que você me diz dos Papais Noéis no shopping?
Capitão Yay: *bate com a mão na testa*
Random: E é lógico que robôs são malignos!
Capitão Yay: Explique a sua lógica.
Random: A minha certeza já não é explicação o suficiente?
Capitão Yay: Depende. Existem aqueles que acreditam que o Planeta Terra é plano.
Random: Um piano?
Capitão Yay: PLANO!
Random: O Planeta Terra é um plano? De quem?
Capitão Yay: Francamente… Você tira qualquer um do sério.
Random: Ah! A forma do planeta. Uma forma plana!
Capitão Yay: Finalmente você entendeu.
Random: Mas você diria Terra Plano…
Capitão Yay: Bem. De qualquer modo, entendeu o que eu queria dizer!
Random: Tem que ser específico, de qualquer forma! E tomar cuidado para não errar.
Capitão Yay: Errar as palavras? Sim, pode causar uma confusão…
Random: As pessoas podem pensar que a Terra é um plano, mas com “P” maiúsculo!
Capitão: “P” maiúsculo? Que diferença faz?
Random: Oras! Faz ficar mais importante.
Capitão Yay: Ah, claro. Daqui a pouco vai dizer que a Terra é um Plano dos Alienígenas!
Random: Talvez! A Terra é um Plano dos Alienígenas que tocam Piano!
Capitão Yay: Que interessante.
Random: Você está sendo sarcástico?
Capitão Yay: Não, estou sendo afetuoso.
Random: Pare com isso.
Capitão Yay: De ser sarcástico ou afetuoso?
Random: Ambos?
Capitão Yay: Está bem, então.
Random: Não esperava que fosse ceder tão falso…
Capitão Yay: Você quis dizer “ceder fácil”.
Random: Não, não! Quis dizer ceder de modo falso.
Capitão Yay: Modo… Falso?
Random: Sim! Sim! Afinal, você é um robô!
Capitão Yay: Só porque eu disse que nem todos os robôs são malignos, quer dizer que eu seja um também.
Random: Tem razão. Nunca vi você carregando parafusos!
Capitão Yay: Ainda bem que entendeu.
Random: E sabe que tipo de reviravolta seria interessante?
Capitão Yay: Nem imagino.
Random: Se o Papai Noel não fosse nada além de uma mentira de primeiro de abril!
*música de suspense no fundo*
Capitão Yay: É, seria uma reviravolta e tanto.
Random: Você nem está levando a sério essa possibilidade!
Capitão Yay: *fica parado de forma estranha*
Random: Capitão?
Capitão Yay: Você tem razão. Eu sou um robô! E maligno, ainda por cima.
Random: Pensa que percebi que só agora você notou, que hoje é primeiro de abril?
Capitão Yay: Eu nem queria fazer uma brincadeira mesmo.
Lady Bow Warriors #02
LADYBOW WARRIORS – As personagens agora são um time formado por Rika, Bonnibel, Larissa e a nova integrante: Bianca! Duas personagens começam com a letra B. Seria coincidência? Há algum significado oculto e misterioso nessa história toda das mágicas heroínas do blog Consequence? Detalhes. É muito cedo para falar em batalhas, portanto vamos continuar de onde a história parou na parte um.
No apartamento da Bianca.
Bianca: Então… O que as duas criaturas adoráveis tem a dizer sobre esses chaveiros?
Senhor Trufas: Não tenho nada a dizer.
Senhor Farinha: O coelho é bonitão, isso eu tenho que admitir.
Bianca: Vamos ver… Relembrando da vez que nós nos encontramos. Eram dois pequenos alienígenas em um disco voador que mais parecia um brinquedo. Vocês dois não tinham abrigo.
Senhor Trufas: E nem emprego!
Bianca: E alguma coisa mudou nesse meio tempo?
Senhor Trufas: Nós viramos seus amigos.
Bianca: Eu quero a verdade. Senhor Farinha?
Senhor Farinha: A verdade? Está certo. Nós arrumamos um emprego.
Bianca: Um emprego. Para bichinhos de pelúcia.
Senhor Trufas: O mercado de trabalho para nós não é muito grande, como você deve imaginar.
Bianca: Como mascotes de garotas mágicas?
Senhor Trufas: Exatamente!
Senhor Farinha: E é finalmente o momento que nós, mascotes fofinhos iremos explicar exatamente o que nós fazemos!
Bianca: Sou toda ouvidos. E olhos. E expressão de espanto, de onde está vindo essas purpurinas?
Senhor Trufas e Senhor Farinha: MÁGICA!
Bianca: Não me enrolem, por favor.
Senhor Trufas: Está bem. Eu sou seu designer de roupas e acessórios úteis na sua jornada como garota mágica.
Senhor Farinha: E eu ensino feitiços para você usar com a sua varinha! Além de manter sua magia no limite da sua sanidade humana.
Bianca: Parece interessante. E quanto a esses chaveiros?
Senhor Trufas: Ah, os chaveiros.
Senhor Farinha: É mais fácil mostrar do que explicar! Dá para descer nós dois da prateleira?
Bianca: Está bem. *coloca os dois no chão* Sejam rápidos, nada me deixar no suspense!
(Os bichinhos de pelúcia dão as patinhas um para o outro e vão para o quarto da Bianca*
Bianca: *não entendeu exatamente o que os dois planejavam fazer* Senhor Farinha! Senhor Trufas!
(Os chaveiros brilharam e começaram a se mexer)
Bianca: Mas o quê… *derruba os dois no chão*
Chaveiro Coelhinho: Chamada de…
Chaveiro Porquinho: Longa Distância!
*Os dois fazem um pose de triunfantes*
Bianca: In-incrível!
Chaveiro Porquinho: Com isso, você pode nós chamar sem problemas!
Chaveiro Coelhinho: É mais fácil do que se fingir de bichinho de pelúcia!
Bianca: O pior que faz sentido. *cruza os braços*
Chaveiro Porquinho: Os chaveiros são indestrutíveis, diferente das nossas formas originais.
Chaveiro Coelhinho: Mas nós sentimos dor nas nossas formas originais, então tome cuidado.
Bianca: Desculpem. E tem como desligar?
Chaveiro Porquinho: Aparte o botão atrás da cabeça de qual você vai desligar o contato.
Bianca: *senta no chão e desliga os dois*
(Os bichinhos de pelúcia voltam do quarto da Bianca)
Senhor Trufas e Senhor Farinha: TÁ-DÁ!
Bianca: Mesmo achando isso realmente impressionante, eu não irei bater palmas.
Lady Bow Warriors #01.05
O problema de você ter uma ideia, e não seguir adiante como planejou anteriormente acaba causando buracos no roteiro mental que acaba-se criando na cabeça.
E não é apenas a impressão que existem buracos no roteiro, pois eles irão voltar para assombrar…
Mas não a autora. Mas que criaturas são essas? São as inconsistências!
Bonnibel: São muitos monstros como nossos inimigos, Lalali.
Lalali: As inconsistências são perigosas, em maior número é praticamente uma missão sem volta!
Bonnibel: Maravilha! Eu vou perder a promoção no supermercado.
Lalali: Isso poderá esperar, não há nada mais importante do que derrotar essas criaturas…
Bonnibel: Mas e as minhas almôndegas??
Lalali: Não é momento de pensar em comida! *tira as duas espadas do suporte nas costas*
Bonnibel: Falando nisso, queria saber sobre essa história que você é a superintendente geral das Ladybow Warriors.
Lalali: *cortou os monstros com sucessos e estes viram fumaças* Ah, a autora disse que precisava de alguém como responsável. Apesar de eu preferir mil vezes fazer um time com rapazes, ao invés de garotas.
Bonnibel: *olha firme para a Lalali*
Lalali: Não, não! Você não conta. É especial, Bonnibel. Extremamente necessário que leve sua vida dupla. *guarda as espadas de forma estilosa*
Bonnibel: Tanto você quanto a senhorita Moon acham isso engraçado, tenho certeza.
Lalali: Vamos, vamos… Não é nenhuma maldade!
Bonnibel: *soca um inimigo que estava chegando bem próximo a ela, outro que vira fumaça* Francamente… Não sei o porquê de ter concordado com isso.
Lalali: Bom, nenhuma de nós sabemos exatamente o que se passa na cabeça dela. *aponta para a autora*
Bonnibel: Senhorita Moon!
Moon: *conversando com um dos monstros* O que foi?
Lalali: O que você está fazendo, afinal de contas? Não me diga que está inventando algo que dificulte nossas vidas.
Moon: Eu sou a autora, Lalali. Posso dificultar a vida de vocês, personagens, em questão de segundos. *risada maligna*
Bonnibel: Nunca me surpreendo com esse seu mau hábito.
Moon: Como vocês podem ver, há uma barra de status em cima do monstro, aqui.
Bonnibel e Lalali: NÍVEL DOIS?
Moon: Sim, sim! Vou aumentar a dificuldade, para vocês se divertirem. E as armas que vocês tem são nível um! Elas também vão precisar de…
Lalali: Nós não podemos aceitar isso. *tira as espadas*
Bonnibel: Vamos nos rebelar. *soca a mão direita com a esquerda*
Moon: O que vocês estão fazendo… EU SOU UMA NPC, NÃO APONTEM ESSAS ARMAS PARA MIM!
Mais tarde, quando o Locutor vai andando pelo caminho de volta para a casa.
Rika: Como foram as coisas, Bonnibel? *dá uma cotovelada de leve no narrador*
Locutor-sama: Minhas almôndegas… *deprimido*
Rika: *dá uma sacola para ele* Toma.
Locutor-sama: Isso aqui é…?
Rika: São almôndegas! O K-chan foi na promoção do supermercado para a Casa Verde e separou algumas para você. Me ofereci para te entregar, pois ele estava ocupado ajudando o Barman.
Locutor-sama: Rika… Muito obrigado. E agradeça o Katsu por mim. *emocionado*
Rika: Precisava mesmo escorrer uma lágrima do seu olho??
Existem aqueles dias que te dá uma vontade de andar por aí vestida de noiva pelo mundo a fora
Locutor-sama: Muitas histórias não são narradas, nem publicadas aqui no blog. Mas ainda assim, elas aconteceram! Está é quando Barman esteve na mansão de Tuta-sama.
Barman: *preparando o almoço da Tuta-sama*
Tuta-sama: BARMAN!
Barman: Devo perguntar o porquê de estar usando um vestido de noiva ou tenho que ignorar mais de uma das suas esquisitices?
Tuta-sama: Como sabe que estou vestida de noiva… Não me diga que tem olhos nas costas!
Barman: Você está com aquele tom de voz, que vai chamar os bombeiros para casar-se com eles.
Tuta-sama: Caramba! Não sabia que tinha tom de voz para isso!
Barman: Impressionante, não?
Tuta-sama: Mas não importa! Vou chamar um, pelo menos! Para o casamento.
Barman: E você quer se casar com os cinco?
Tuta-sama: Bem, tem o sexto bombeiro, ele tinha se casado mas tomei providências para que… Esse casamento não durassse. *risada maligna*
Barman: Já estou vendo que hoje não é um dia para minhas perguntas serem respondidas. As questões apenas aumentam!
Tuta-sama: Ora, pare de falar bobagens! Eu só tenho um coração largo demais e sou uma dama solitária precisando de companhia.
Barman: Uma das duas é mentira, certo?
Tuta-sama: Vou fingir que não ouvi.
Barman: Já vi que é melhor eu ficar de boca fechada…
[a campainha toca]
Tuta-sama: Eu atendo! Eu atendo!
[Tuta cai no vestido de noiva]
Milla: Mamãe, já está se preparando para a festa junina?
Tuta-sama: Claro que não! *levanta do chão*
[Tuta chega até a porta e abre]
Tuta-sama: Alan!
Alan: Olá, Tuta-sama. Espero que seu dia tenha sido iluminado pelos belos sonhos que teve na sua juventude. [dá um buquê de flores para ela]
Tuta-sama: Ora, seu! Está realmente radiante vestido de terno e gravata.
Alan: Estava indo ajudar um amigo segurança de shopping, mas aí não era mais necessário. *dá de ombros*
Milla: Acho melhor você correr, meu amigo.
Alan: Hein? Vai haver uma festa junina?
Tuta-sama: Não, mas bem que gostaria que fosse o dia do meu casamento.
Alan: Oh! Compreendo perfeitamente. Aceito participar.
Milla: Está entendendo que é como noivo, não é?
Alan: Perfeitamente.
Tuta-sama: BARMAN! VENHA SER MEU PADRE!
[Tempos depois]
Barman: Você aceita a Tuta-sama como sua digníssima esposa?
Alan: *segurando o riso* Claro.
Barman: Tuta-sama?
Tuta-sama: OBVIAMENTE!
[Mais um tempo depois]
Alan: É um belo casamento de mentira.
Barman: A Tuta-sama é muito requintada.
BÔNUS: Na Casa Verde.
Fábio: Como é? Você foi padre de um casamento?
Barman: São coisas da vida.
Fábio: Entendo que está difícil com a Hello, mas não acho que deve chegar a esse ponto.
Barman: Foi um casamento de mentira.
Fábio: Bem, mande meus parabéns para a Tuta-sama.
Barman: *suspiro*
Fábio: Não se preocupe, chegará a sua vez, meu amigo.
Barman: A se casar com um bombeiro bonitão?
Fábio: Lógico que não foi isso que quis dizer!
Barman: Pelo visto ainda vai haver mais quatro casamentos..
Fábio: Então vai ser padre novamente?
Barman: Um interessante serviço extra, não acha?
Fábio: Tenho certeza que a Hello ficaria contente em saber disso.
Barman: Que estou atendendo os caprichos da Tuta-sama? Sim, com certeza.
Erga um punho fechado e para cima, e diga ANIVERSÁRI-O! Não esqueça de fazer a pausa dramática antes de dizer a última sílaba.
Querido Diário,
Hoje é o dia do meu aniversário. E por alguma razão, eu ganhei de presente da minha adorável sogra (dona Tildinha) um pacote de roupas de baixo. Então Matilde me disse que era isso ou uma arma. E fiquei tremendamente assustado! Não sou do tipo de duende que usa esse tipo de arma, prefiro coisas metafóricas! Do meu sogro ganhei um livro sobre Filosofia da Educação. Quem diria que, antes de entrar para máfia, ele foi professor? E quando digo “entrar” eu quero dizer “esbarrar acidentalmente com a máfia” óbvio. Sim, existe uma máfia no mundo mágico de fadas e duendes! Acredita nisso? Da Matilde, ganhei meu bolo de aniversário, de limão. As crianças não gostaram muito, disseram que prefeririam comer bolo de morango e – imagine só! – com calda de chocolate por cima. Bem, eles me deram de presente cada um deles um adorável desenho cada um! Irei colocar no mural lá de casa, onde já foram expostos desenhos dos meus dois filhos mais velhos (estão devidamente guardados em uma pasta). Uma graça! Crianças são as criaturas mais adoráveis do mundo e são tão artísticas!
Do pessoal da Casa Verde ganhei coisas estranhas. A Hello deu para mim um bichinho de pelúcia de alienígena. O Barman me deu um livro de receitas “Iguarias de outro planeta”. O título do livro não estava brincando. Acho que essa consequência era de esperar, sendo que ele está namorando uma alienígena… Da menina Rosalina ganhei um livro sobre contabilidade e outro sobre investimentos na bolsa de valores. O estranho é que era em estilo mangá. Mas tudo bem! É mais normal do que os presentes da Hello e do Barman – mas mesmo assim afetuosos! – de qualquer modo. Ganhei do Olliver uma planta que se alimenta de mosquitos – eu moro em uma árvore que acaba atraindo muitos mosquitos – e do Fábio ganhei um pequeno robô que serve como luminária. Uma verdadeira graça!
Do Tasketê ganhei um livro que se chama “Motive o seu escritor humano em dez lições” bastante útil. O Quichapá me deu uma escova de cabelo e o Memorildo me deu um relógio em forma de capacete de motoqueiro.
Ah, a Tuta me deu uma festa de aniversário na mansão dela! E com ela peguei a mania de falar criatura, aliás.
E a Moonzinha, espero, me dará um livro completo antes deste ano acabar.
– Kekekê, Três de Fevereiro.
Só fico arrumando desculpas para não escrever… E ainda assim, uso minha criatividade com isso! Em elaborar desculpas! Será que isso dá dinheiro?
No Estúdio Happy Green Things
Cola-sama: Detesto ser a portadora de más notícias, senhorita Moon.
Moon: Você detesta? Mas está com um sorrisinho maldoso no rosto!
Cola-sama: É imaginação sua. Enfim, encontrei um erro em uma história. Na de ontem.
Moon: Um erro, é? O que você quer dizer com isso? Todo mundo comete erros.
Cola-sama: Não existem times de tênis. Você esqueceu que só existem duplas?
Moon: Oh…
Cola-sama: Sabe, você devia ter colocado vôlei. Teria passado menos vergonha, mas não. Vamos colocar Tênis pois é um esporte requintado e dramático para o Locutor-sama! Não sei como você não colocou time de golfe, mas isso seria pior ainda.
Moon: Tenho uma explicação plausível para isso.
Cola-sama: É mesmo? Eu gostaria de ouvir.
Moon: É óbvio que existe times de tênis pois é um esporte que pode causar problemas sérios nos braços! Ou seja. As pessoas se revezam, e cada um tem um estilo de jogada diferente. Sabe, é uma questão de saúde e de estratégia! Nunca ouviu falar?
Cola-sama: Acho incrível a sua capacidade de tapar buraco no plot com uma explicação meia-boca ao invés de admitir que errou, falando besteira.
Moon: Estou tendo sentimentos conflitantes! Você começou me elogiando e depois me insultou para não interromper o seu bônus de críticas para comigo??
Cola-sama: Está imaginando coisas. Minha intenção foi de criticá-la desde o começo.
Moon: Oh, wow! Você sendo sincera assim, comigo, me sinto honrada para caramba.
Cola-sama: Sim, eu sei. Não é maravilhoso o fato que me importo o bastante para apontar o seus erros enquanto você olha para o lado e finge que nada aconteceu?
Moon: Não sou uma adulta com maturidade o suficiente de admitir meus erros e ainda por cima dar o trabalho de consertá-los!
Cola-sama: Que frase reveladora. Então é esse o seu verdadeiro caráter…
Moon: Não! Mas… Será? Ou será apenas uma frase de efeito para representar meu papel como autora irresponsável?
Cola-sama: Está perdendo o seu tempo. Não pode manter essa vida para sempre, ou nunca chegará a lugar algum. E aquela sensação de satisfação pessoal, de uma história escrita e bem contada? Você nunca quer chegar a esse estágio?
Moon: Quer dizer que… Eu nunca escrevi uma história de modo bem contado?
Cola-sama: Estou querendo dizer em coisas que quer se desafiar! Em histórias maiores e melhores!
Moon: Não acredito que a minha situação está tão desesperadora a ponto de eu estar ouvindo bons conselhos da Carmen… O seu nome é muito grande. Vou apenas chamá-la de Carmen.
Cola-sama: Não seja fique tão intima comigo. Prefiro mil vezes que escute o meu conselho e aprenda a evoluir do estágio de tapar buracos em roteiros a autora que finge planejar as coisas.
Moon: Tinha que encerrar assim?? Com esse ‘tapa na cara’?
Cola-sama: Preciso manter a minha reputação. *sai do escritório e fecha a porta*
Baunilha triste. O sabor é triste. Você não deve esperar nada menos que uma fã de chocolate.
No estúdio de Happy Green Things.
Cola-sama: A autora continua empilhando as suas responsabilidades… Temos um monumento para a procrastinação dela, sabe. É um bando de caixas coloridas que vai até o teto!
Moon: Bom… Dia…
Cola-sama: Para você, não parece.
Moon: Eu não dormi! Eu não dormi! *dá um chacoalhão na Cola-sama*
Cola-sama: Problema seu.
Moon: *se joga no chão, de forma dramática* Entendo… A Cola-sama jamais iria me consolar, em toda sua existência.
Cola-sama: Como vou te consolar? O que você precisa é dormir.
Moon: Entendo. Meu problema não tem solução…
Cola-sama: Deite na cama, feche os olhos, e durma.
Moon: *levanta do chão* Não consegui fazer isso a noite toda! Pareço burra para você??
Cola-sama: Como disse antes, o problema é seu.
Locutor-sama: Olá, senhorita Moon. Como vai?
Moon: Você acabou de chegar, é?
Locutor-sama: Deixe-me observá-la por um minuto. Você não dormiu a noite toda!
Moon: Uau! Que inteligente.
Locutor-sama: Não é muito difícil de notar. A sua aura está assustadoramente intimidante.
Moon: Eu? Só porque meus olhos estão refletindo o fogo que está queimando na minha alma??
Locutor-sama: Sempre soube que era poeta, senhorita Moon!
Cola-sama: Tenho pena de quem vai ter que aturar o humor maravilhoso dela.
Locutor-sama: É o preço que temos que pagar, por ter uma autora tão adoravelmente rabugenta!
Moon: Locutor, eu sei que você está sendo irônico, sabia?
Locutor-sama: Entendo. Não posso escapar deste fato! O destino deste pobre narrador é não poder ter senso de humor! Oh, mundo cruel!
Cola-sama: Ele está mais dramático que o costume.
Moon: Ele só quer aparecer. Bobalhão.
Locutor-sama: Tenho culpa que minha responsabilidade é de estar no centro do palco, desta bela peça que se chama vida?
Moon: Que tal você viver minha vida e eu serei a narradora das histórias?
Locutor-sama: Não sou nenhum pobre tolo.
Moon: Você é um idiota presunçoso!
Locutor-sama: Ainda bem. Quero dizer, isso quer dizer que sou tão confiante, que sou tolo!
Cola-sama: Não adianta, autora. Ele andou lendo livros de autoajuda. O otimismo dele virou uma grande muralha.
Moon: Mas que pombas! Eu queria ter dormido essa noite…
Muitos mimis depois
Moon: Eu não dormi…
Cola-sama: *jogando cartas com o Locutor-sama* Nós já sabemos.
Locutor-sama: Não vale! A sua conta de luz é mais alta que a minha conta de gás de rua!
Cola-sama: A vida não é justa. Aprenda isso!
Locutor-sama: De fato. A partir do momento que a sociedade se organizou de modo em que temos que pagar por iluminação e um modo para cozinharmos nossa comida, nos mostra o como podemos perder o valor das coisas realmente importantes!
Cola-sama: Você só não é mais irritante que as reclamações da autora.
Locutor-sama: Muito obrigado. Isso significa muito, para mim.